Dor no coração? Veja quais as principais causas | AGORA
Quando o assunto é sobre ter “dor no coração“, normalmente quer dizer “dor no peito”, que pode se manifestar como qualquer coisa, desde uma pontada aguda até uma dor surda.
Ela pode ser ardente ou opressiva às vezes. Em alguns casos, essa dor irradia da área peitoral para a mandíbula, as costas, um ou ambos os braços.
O que, portanto, poderia ser “dor no coração”? Uma série de problemas diferentes são capazes de causar várias formas de dor no peito. As causas mais letais envolvem o coração ou os próprios pulmões.
Neste conteúdo, falaremos sobre alguns problemas que podem causar essa dor no peito. Caso tenha interesse em saber sobre o assunto, basta continuar com a leitura!
O que pode causar dor no coração?
A dor no peito na maioria das vezes é relacionada a um infarto. Essa dor é descrita como um aperto, pressão ou peso no coração que dura mais de 10 minutos e pode se expandir para os braços, costas ou outras partes do corpo. Está tipicamente relacionado com o formigamento dos braços.
Embora possa preocupar, uma dor no peito nem sempre é sinal de infarto do miocárdio. Existem outras condições em que a dor no tórax, ao redor do coração, é o principal sintoma. Confira logo abaixo algumas delas!
1. Ansiedade
A ansiedade costuma ser sentida em níveis mais elevados quando há um conflito no trabalho, um problema financeiro ou um desentendimento com um parceiro, por exemplo.
Os pensamentos de preocupação geralmente vêm antes dos sintomas físicos. Porém, se estiverem presentes o tempo todo na cabeça da pessoa, podem causar crises que incluem:
- Batimentos cardíacos acelerados;
- Respiração rápida;
- Suor frio;
- Dificuldades para respirar;
- Náusea;
- Tontura;
- Medo de morrer.
2. Pressão alta
O aumento da pressão arterial pode causar dor no peito, portanto, as pessoas com pressão alta devem buscar atendimento médico imediatamente ao primeiro sintoma.
3. Ataque cardíaco
Mesmo que um ataque cardíaco não seja a única opção quando há dor no peito, geralmente é a primeira opção quando se trata dessa condição. Ocorre com mais frequência em pessoas que têm pressão alta, mais de 45 anos, fumam ou têm colesterol alto.
O infarto, ou ataque cardíaco, é tipicamente sentido como um aperto, mas também pode ser sentido como uma furada, pontada ou queimação que pode se expandir para as costas, mandíbula e braços, provocando uma sensação de formigamento.
4. Doenças respiratórias e pulmonares
Doenças como pneumonia, bronquite e embolia pulmonar podem provocar dores próximas ao coração, e as pessoas que desconhecem as características desses problemas tendem a confundir com doenças cardiovasculares.
As dores pulmonares aparecem quando respiramos profundamente e são acompanhadas de outros sintomas como:
- Tosse;
- Febre;
- Alterações no ritmo e na qualidade da respiração.
5. Problemas digestivos
Problemas digestivos como refluxo gastroesofágico estão ligados ao desconforto no peito. Esse problema se desenvolve quando a válvula que separa o estômago do esôfago se abre de modo inadequado, o que faz com que o ácido estomacal chegue ao esôfago, que não está pronto para ter contato com a substância e acaba se lesionando.
Em resposta a isso, você pode sentir uma queimação e ardor, semelhantes a uma cólica na região do peito, que tende a ser confundida com um ataque cardíaco. Rara, essa dor só é descoberta depois que cada exame exclui a possibilidade de infarto.
O uso de medicamentos que impedem a secreção ácida é usado para tratar a doença do refluxo gastroesofágico. Além disso, é necessário ter algumas mudanças nos hábitos alimentares, bem como reduzir o uso de álcool e tabaco.
Em estágios mais avançados, torna-se necessária a cirurgia para a criação de uma válvula artificial, que impede que o conteúdo do estômago retorne ao esôfago e provoque a queimação novamente.
6. Síndrome do pânico
A Síndrome do Pânico é um transtorno na qual episódios repentinos de ansiedade e medo levam a sintomas como:
- Falta de oxigênio;
- Sudorese;
- Formigamento;
- Perda de autocontrole;
- Zumbido nos ouvidos;
- Palpitações;
- Dores no peito.
Essa síndrome afeta mais as mulheres no final da adolescência e no início da idade adulta. Em muitos casos, a dor sentida na síndrome do pânico é confundida com a dor de um infarto, no entanto, há certas características que as diferenciam.
A dor associada à síndrome do pânico é tipicamente constante, concentrada no peito, tórax e pescoço, e fortemente correlacionada com situações que envolvem ansiedade, tensão e medo.
7. Dores musculares
Depois de praticar uma atividade física mais extenuante, o corpo pode responder experimentando a conhecida dor pós-treino que todo mundo já experimentou em algum momento. O perigo surge quando uma pessoa acaba ultrapassando os seus limites ou experimenta um estresse extremo.
Se for esse o caso, é provável que seu corpo tenha problemas para “combater” a inflamação provocada pelo exercício, o que resultará em dor intensa na região do peito e em outras áreas do corpo.
Além disso, não é raro que muitos pacientes que procuram atendimento de emergência após sentirem dor no peito, realmente sintam dores musculares em vez de um ataque cardíaco, devido a problemas com seus sistemas de movimento.
8. Úlcera estomacal
O coração e os pulmões são os órgãos mais conhecidos por estarem localizados no peito, mas eles não são os únicos.
Outros órgãos importantes, como o estômago, estão abaixo deles e podem causar desconforto se forem afetados por uma doença ou lesão.
Uma delas é a úlcera, uma inflamação que pode levar a feridas estomacais e frequentemente causa dores ao redor do abdômen. Em alguns casos, a dor pode irradiar para cima, atingindo o centro do tórax.
Essa doença costuma vir acompanhada por sintomas mais incômodos do sistema digestivo, como náuseas, vômitos e estufamento.
9. Outras doenças cardiovasculares
Além do infarto, problemas com o fluxo das contrações cardíacas (arritmias) podem resultar em acúmulo de pressão na região torácica.
Do mesmo modo, uma breve obstrução do fluxo sanguíneo para o coração, conhecida como isquemia, pode causar dor no peito – chamada de angina.
10. Gases em excesso
O excesso de gases no intestino pode exercer pressão sobre outros órgãos, e essa pressão pode resultar em dor. Esse desconforto é caracterizado pelo fato de que normalmente se sente como fortes cãibras que vêm e vão rapidamente.
11. Episódios de tosse
Outra circunstância que pode sobrecarregar os músculos do tórax é uma sessão prolongada de tosse. O esforço por alguns minutos para tossir pode causar dores no peito.
A boa notícia é que a dor muscular melhora com o repouso, compressas mornas na área e, em certos casos, com relaxantes musculares prescritos.
12. Problemas na vesícula e fígado
A presença de pedras pode causar inflamação na vesícula biliar. O desconforto criado, na maioria dos casos insuportável, pode chegar até o peito.
A dor é caracterizada por um desconforto no peito direito que frequentemente irradia para o ombro direito e abdômen. Há também uma chance de que a dor no peito esteja relacionada a algum tipo de problema com o fígado.
Quando a dor no coração é preocupante?
Agora, vamos falar sobre a maior preocupação quando o assunto é dor no coração: o infarto. Como é essa dor? Sabe-se que a dor no peito que pode ser causada pelo infarto do miocárdio é bastante intensa, localizada no meio do peito e que vem junto com uma sensação de queimação.
A dor de alguns minutos se estende para o pescoço, mandíbula e braços. Na maioria dos casos, um formigamento atinge o braço esquerdo. Neste caso, é essencial procurar atendimento médico imediato.
Como você deve ter percebido, a dor no peito pode indicar qualquer coisa, desde nada sério até um infarto iminente. Por isso, é fundamental entender quando é preciso se preocupar com esse tipo específico de dor.
No geral, os sintomas mais frequentes de dor no peito que podem ser sinal de um ataque cardíaco.
Quando a dor no peito vem junto com falta de ar repentina
Qualquer dor no coração merece atenção. É aconselhável ir ao pronto-socorro imediatamente se sentir dor persistente e falta de ar sem causa ou que nunca tenha sentido antes.
O alerta é mais grave para quem possui fatores de risco para doenças cardíacas, incluindo:
- Diabetes;
- Pressão alta;
- Tabagismo;
- Colesterol alto;
- Síndrome metabólica;
- Histórico familiar de problemas cardíacos.
Quando a dor ocorre com frequência
Em circunstâncias em que os episódios de dor se tornam repetitivos, é imperativo procurar a ajuda de um clínico geral ou cardiologista. Em alguns casos, é possível determinar a causa dessa condição com apenas uma consulta, mas se tiver dúvidas, o médico pode solicitar mais exames para confirmar o diagnóstico.
Quando há dor intensa no tórax
Como o sintoma mais típico de um infarto, a dor intensa na região do tórax pode irradiar para os braços, ombros, abdômen e queixo.
O desconforto pode durar cerca de 20 minutos, o que mostra que a pessoa está realmente sendo atacada e que as artérias estão com problemas.
Além disso, é possível que surjam dores agudas que duram apenas alguns minutos e indicam que as artérias não estão totalmente entupidas, mas dão sinais de alerta de que não estão funcionando normalmente.
Fraqueza
Algumas doenças que afetam o coração, incluindo insuficiência cardíaca, reduzem a quantidade de sangue que flui pelo corpo.
Isso resulta em menos oxigênio para distribuir por todas as partes do nosso corpo. E quando isso ocorre, os músculos não são capazes de se contrair de forma adequada, resultando em extrema rigidez, o que dificulta o desenvolvimento de atividades do dia a dia como correr ou subir escadas.
Suor frio repentino
O corpo reage a situações de estresse e ansiedade produzindo suor frio, especialmente na testa, mãos, pés e axilas. O suor frio persistente é tido como um sinal comum de infarto, hipertensão, hipotensão e arritmia.
Inchaço
Inchaço nas pernas, pés e tornozelos podem indicar insuficiência cardíaca porque a doença pode levar à retenção de líquidos.
Isso ocorre porque o sangue passa a acumular quando o coração não o bombeia adequadamente. É como se houvesse um retenção do sangue, o que provoca inchaço generalizado no corpo. Torna-se mais evidente nas pernas devido a questões gravitacionais.
Tontura e desmaio
Tonturas e desmaios acontecem por causa da queda brusca de pressão e podem suceder um ataque cardíaco. Ambos também são sinais de origem cardíaca e recebem diversos nomes, por exemplo:
- Síndrome vasovagal;
- Síncope neurocardiogênica;
- Síncope reflexa.
O desmaio (síncope) é quando ocorre a perda de consciência de forma rápida e repentina. É comum sentir vertigem segundos antes do desmaio.
Tosse constante
Quando o coração é incapaz de bombear o sangue para o restante do corpo, os líquidos bombeador retornam para outras regiões, por exemplo:
- Pulmões;
- Fígado;
- Trato gastrointestinal;
- Braços;
- Pernas.
Como frequentemente há excesso de líquido nos pulmões, a tosse contínua também pode ser um sinal de problemas cardíacos.
Esse acúmulo de líquido pode resultar de uma insuficiência cardíaca congestiva, que também causa a tosse e chiado. Isso faz com que as pessoas confundam esse com asma ou outras doenças pulmonares.
O que devo fazer quando o coração dói?
Não importa a idade, qualquer dor no coração deve ser observada, suas características avaliadas e, se necessário, deve ser avaliada por um profissional, neste caso um cardiologista.
De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), os problemas cardiovasculares são atualmente a maior causa de mortes no mundo, sendo responsáveis por cerca de 200 mil mortes por ano só no Brasil.
Portanto, se você (ou alguém próximo a você) apresentar alguns dos sintomas listados neste artigo, consulte um cardiologista imediatamente e mantenha a calma.
Se for preciso, o médico solicitará os exames apropriados para o diagnóstico e não esqueça de compartilhar este conteúdo com os seus amigos e em suas redes sociais!
13 cuidados indispensáveis que todo homem precisa ter com a saúde!
Apesar do recente aumento de conscientização masculina, a maioria dos homens continuam colocando sua saúde e exames em segundo plano.
O estereótipo de que os homens são mais desorganizados no que diz respeito ao autocuidado é verdadeiro e, com isso, os homens vivem cerca de 7,2 anos a menos que as mulheres. Porém, colocando em prática alguns hábitos bons para a saúde masculina, é possível reverter isso.
Continue lendo este conteúdo para saber quais cuidados os homens devem ter com a saúde!
Quais são os cuidados que os homens devem ter com a saúde?
Não é incomum que alguns homens tenham medo de descobrir que têm alguma doença e, por isso, evitem procurar atendimento médico. Alguns, porém, continuam acreditando que “nunca irão ficar doentes”, portanto não se preocupam em adotar hábitos mais saudáveis.
Outra desculpa muito usada por muitos homens é a falta de tempo. No entanto, pequenos hábitos do dia a dia não tomam tempo e ainda podem gerar bem-estar e melhora da saúde.
Confira logo abaixo os principais cuidados que os homens precisam ter com a saúde!
1. Beber mais água
Como 74% do corpo humano é água, é importante beber as quantidades recomendadas de água. Cada uma das 70 trilhões de células do corpo humano requer água para funcionar adequadamente.
Para realizar as trocas gasosas da respiração, precisamos de água. Usamos água para permitir que o corpo elimine resíduos. Nosso corpo usa água para o trânsito intestinal. Todas as articulações e colunas vertebrais são preenchidas com água para protegê-las de atritos com outros ossos (líquido sinovial).
Basicamente todas as funções fisiológicas precisam da água para acontecer. Inúmeras doenças podem se manifestar quando consumimos quantidades entre 1,5 a 3 litros menos do que o corpo usa.
2. Ter uma alimentação adequada
No dia a dia, muitos homens consomem alimentos industrializados com poucos nutrientes, o que leva ao aumento do colesterol e favorece o desenvolvimento de diabetes, hipertensão e outras doenças. Mesmo na correria, tente sempre manter uma alimentação balanceada, priorizando alimentos naturais, saudáveis e não processados.
3. Praticar exercícios físicos
Praticar alguma atividade física regular é uma arma poderosa para proteger a saúde do homem, pois melhora a condição física, previne a obesidade e melhora a saúde do coração. Encontre um tempo disponível no seu dia para incluir atividades físicas, seja para uma hora de treino na academia ou uma caminhada de 30 minutos.
4. Controlar o estresse
O controle do nível de estresse é outro ponto fundamental para prevenir uma série de doenças. De acordo com um estudo apresentado por Kelly McGonigal (2013), entre as pessoas que acreditam que o estresse é perigoso para a saúde, a probabilidade de fatalidades aumenta em 43% quando altos níveis de estresse estão presentes.
Enquanto as pessoas que entendem que a resposta do corpo ao estresse é uma reação natural, têm as taxas de mortalidade mais baixas. A maneira como percebemos o estresse afeta a frequência com que as mortes ocorrem como resultado dele.
Por essa razão, é crucial saber como administrar o seu estresse, seja com:
- Música;
- Exercícios físicos;
- Leitura;
- Yoga;
- Meditação.
Todos têm atividades que os fazem sentir mais relaxados. Encontre o que te faça sentir bem e coloque em prática no dia a dia.
5. Consumir nutrientes bons para a saúde masculina
Uma dieta saudável não deve apenas excluir os alimentos que prejudicam o corpo, mas também conter nutrientes específicos para proteger os homens contra os problemas de saúde mais comuns e apoiar a manutenção da saúde masculina.
As doenças cardiovasculares são um bom exemplo, pois 60% das vítimas de infarto e AVC são homens. Para prevenir essas doenças, é necessário consumir:
- Ômega-3 (peixes, azeite de oliva e linhaça);
- Vitamina B12 (carnes e leguminosas);
- Beta-glucanas (farelo de aveia).
Em termos de saúde sexual, é preciso ter uma dieta rica em nutrientes que protegem o corpo do câncer de próstata e manter a quantidade e a qualidade dos espermatozoides, para manter intacta a fertilidade:
- Cromo (brócolis, nozes, cogumelos e peito de peru);
- Vitamina C (frutas cítricas);
- Betacaroteno (cenoura, pimentão vermelho, batata-doce e manga);
- Licopeno (tomate, pimentas e frutas vermelhas).
Quando se trata da saúde do cérebro e do sistema nervoso, é preciso consumir os nutrientes certos ajuda a manter a memória, regular o humor, aumentar a capacidade de concentração e combater doenças mentais como depressão, ansiedade e demência, por exemplo:
- Ferro (bife de fígado, frutos do mar e vegetais);
- Crucíferos (brócolis, couve-manteiga);
- Selênio (castanha-do-pará, fígado e rim);
- Triptofano (ovos, queijo, abacate e chocolate amargo);
- Vitaminas do complexo B (arroz integral, feijão, carnes e castanhas).
6. Evitar o cigarro e bebidas alcoólicas
Consumir qualquer quantidade de álcool, mesmo que pequenas, aumenta o risco de desenvolver vários tipos de câncer, incluindo câncer de próstata. Por isso, é aconselhável evitar consumir bebidas alcoólicas, deixando-as apenas para ocasiões especiais.
Já o cigarro, além de ser responsável por 30% de todos os tipos de tumores malignos, como o câncer de boca, garganta, estômago, esôfago, etc., o tabagismo provoca 90% dos casos de câncer de pulmão.
Além disso, fumar aumenta as chances de desenvolver outros problemas, tais como:
- Bronquite crônica;
- Enfisema pulmonar;
- Ataque cardíaco;
- Acidente vascular cerebral.
7. Dormir bem
Uma boa noite de sono é importante para uma variedade de fatores ligados à saúde física, mental e emocional, incluindo, entre outros:
- Previne a obesidade e sobrepeso;
- Previne a hipertensão (pressão alta);
- Ajuda a melhorar o desempenho físico e da resposta muscular ao esforço;
- Previne depressão, ansiedade e estresse;
- Auxilia na saúde cardiovascular;
- Controla e previne a diabetes;
- Melhora a capacidade de concentração e da produtividade.
Para obter todos esses benefícios, é preciso dormir cerca de 7 a 9 horas por noite. Além disso, é importante que o dono seja de boa qualidade, sem interrupções, para você poder restaurar o corpo e mente.
8. Cortar as unhas
Manter práticas higiênicas adequadas é crucial para prevenir sujeiras, mau cheiro e até mesmo o desenvolvimento de doenças. Fazemos todas as nossas atividades do dia a dia usando nossas mãos, portanto, mantê-las limpas e bem cuidadas é essencial.
O melhor jeito de conseguir isso é cortar as unhas com tesouras apropriadas para a tarefa, além de lavar as frequentemente as mãos com água e sabão.
9. Passar protetor solar
Outro dica crucial para manter a pele saudável é usar protetor solar todos os dias. A radiação ultravioleta pode deixar a pele mais ressecada, mas também pode promover o envelhecimento precoce e provocar doenças como o câncer de pele. Por isso, use o protetor solar mesmo quando o tempo estiver nublado.
10. Cuidar da saúde bucal
O cuidado com os dentes deve começar cedo para que fiquem fortes e saudáveis. Escovar os dentes é fundamental, no mínimo três vezes ao dia: após o café da manhã, após o almoço e logo antes de dormir.
Mas, se puder escovar os dentes após todas as refeições, mesmo após um lanchinho da tarde, melhor! Além disso, o uso do fio dental não deve ser deixado de lado, para evitar que partículas de alimentos fiquem presas entre os dentes, o que pode prejudicar a saúde e aumentar o risco de cáries e mau hálito.
E não esqueça de ir ao dentista, pelo menos uma vez a cada seis meses.
11. Prevenção nas práticas sexuais
Independente se você está em um relacionamento sério, você ainda deve tomar precauções para manter sua saúde sexual em dia. Sempre use camisinhas nas relações sexuais e não deixe de fazer exames preventivos para doenças sexualmente transmissíveis.
12. Procurar o médico mesmo não estando doente
Para quem é do tipo que só procura um médico quando algo está errado com a sua saúde, está na hora de reverter esse hábito. As consultas e exames de rotina são essenciais para a manutenção da saúde, pois permitem identificar precocemente possíveis doenças e iniciar o tratamento o mais rápido possível.
13. Dê ao corpo e mente um tempo para descansar
O autocuidado masculino traz uma série de vantagens tanto para a saúde física quanto para a mental. Para fazer isso, você deve ouvir seu corpo e sua mente, por exemplo, se você tiver alguma dor ou lesão, fique em casa até se recuperar ou consulte seu médico em vez de ir à academia.
Se precisar fazer uma pausa para não estressar a cabeça, desligue o computador e celular por algumas horas para recarregar as baterias. É crucial prestar atenção em como você se sente física e mentalmente.
Quais os principais problemas que afetam o homem?
Com base no levantamento mais recente do Centro de Referência da Saúde do Homem, 60% dos pacientes chegam ao hospital com doenças já em estado avançado. Este atraso no diagnóstico prejudica o curso do tratamento e pode levar a complicações.
As principais barreiras que os impedem de procurar atendimento médico antes, são tipicamente normas sociais que se aproximam do preconceito.
Sendo assim, muitos homens ainda são muito descuidados quando se trata de sua saúde. Esse é um dos fatores que contribui para que os brasileiros tenham expectativa de vida menor do que as mulheres.
Veja logo abaixo quais são as principais doenças que acometem o sexo masculino!
Câncer de pele
A doença que mais afeta homens e mulheres é o câncer de pele, que pode ser classificado em dois tipos: melanomas e não melanomas. A maior parte dos casos decorre do sol, pois os homens são os que menos utilizam o protetor solar, essencial para prevenir essa doença.
Câncer de próstata
Depois do câncer de pele, esse tipo de câncer afeta os homens com mais frequência do que qualquer outro. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estimou que houve 65.840 novos casos somente em 2020.
Normalmente, a progressão do câncer de próstata é lenta, tornando a detecção precoce crucial para aumentar as chances de cura. Como resultado, é importante realizar os exames de toque regulares a partir dos 40 anos.
Câncer de testículo
Embora afete menos os homens do que o câncer de próstata, o câncer de testículo é muito comum em homens entre 15 e 50 anos, ou seja, na fase reprodutiva. As chances de cura são maiores quando o tratamento é iniciado logo.
É crucial para sua detecção que os homens façam regularmente autoexame e consultem urologistas se notarem qualquer mudança.
Câncer de brônquios e pulmões
O hábito de fumar está ligado ao câncer de pulmão e brônquios. Segundo o Ministério da Saúde, durante os anos de 2000 e 2019, essa doença foi a principal causa da taxa de mortalidade prematura entre homens de 30 a 69 anos.
Doenças hepáticas
A saúde do fígado é fundamental, pois é ele que desempenha uma série de atividades como digestão de alimentos, absorção de nutrientes e até eliminação de agentes que podem causar prejuízos ao organismo.
Cirrose, hepatite alcoólica, câncer de estômago, hepatite viral e hepatite autoimune ou genética estão entre as doenças da hepatite mais comuns. O consumo de álcool e tabaco também pode contribuir para o desenvolvimento da hepatite.
Obesidade
A obesidade está relacionada a uma variedade de fatores, incluindo fatores:
- Sociais;
- Ambientais;
- Genéticos;
- Comportamentais;
- Psicológicos;
- Entre outros.
Um dos principais hábitos que podem contribuir para essa condição é adotar um estilo de vida pouco saudável.
Ou seja, uma rotina sedentária e uma alimentação rica em gorduras e açúcares podem aproximar cada vez mais uma pessoa do excesso de peso. Essa doença serve como porta de entrada para várias outras complicações cardiovasculares.
Doenças cardiovasculares
As doenças cardiovasculares são as principais causas de morte no Brasil, e os homens são mais propensos a contraí-las do que as mulheres. Exemplos incluem:
- Infarto do miocárdio;
- Insuficiência cardíaca;
- Acidente vascular cerebral.
A prevenção consiste em adotar hábitos de vida mais saudáveis, como os já citados neste conteúdo.
Como você pôde ver, a maior parte das doenças que afetam gravemente a saúde dos homens está ligada a escolhas de estilo de vida pouco saudáveis. Por isso, é fundamental que os homens cuidem de sua saúde, porque isso melhora não apenas sua qualidade de vida, mas também seus relacionamentos com suas famílias e amigos próximos.
Os cuidados com os homens que se aproximam ou já atingiram os 60 anos precisam ser dobrados. Por fim, o que você achou deste conteúdo? Foi útil para você? Conhece algum amigo que precisa cuidar melhor da saúde? Aproveite para compartilhar este conteúdo!
Sentido Dores no ciático? Descubra quais as causas e como tratar | AGORA!
A tensão diária, assim como os movimentos bruscos e frequentes que são feitos de forma repetitiva, prejudicam a estrutura da coluna vertebral. Então, causando dores limitantes, como as dores no ciático inflamado.
Essa é uma dor muito comum mas que, se não for tratada uma vez, pode piorar e necessitar de tratamento com remédios com efeitos colaterais. Ou até mesmo de cirurgias e internações hospitalares.
Neste artigo, abordaremos as causas desse tipo de inflamação, bem como os seus sintomas, tratamentos e medidas de prevenção. Caso tenha ficado interessado em saber mais, basta continuar com a leitura!
O que é nervo ciático?
Uma variedade de raízes nervosas que emergem da coluna vertebral constituem o ciático, o maior nervo do corpo humano. Ele começa da parte inferior da coluna, passa pelos glúteos, parte posterior da coxa, e vai até o joelho, se dividindo em nervo tibial e nervo fibular comum, estendendo-se até os pés.
Juntas, as vértebras cervicais (pescoço), torácicas (tronco), lombares (cintura), sacro (quadril) e cóccix (final da coluna) constituem a coluna vertebral. Os discos intervertebrais, que são cartilagens que funcionam para amortecer os impactos entre as estruturas dessas regiões, separam cada vértebra da coluna.
Há uma degeneração dos discos vertebrais com o tempo e esforço articular repetitivos. Se os discos saírem de sua posição natural, eles podem comprimir uma estrutura nervosa, resultando em uma hérnia de disco.
A ciatalgia afeta a região lombar e se estende para um dos lados do corpo, causando dor no quadril, nádega e perna.
Ela é causada especialmente por uma irritação ou inflamação do nervo ciático, também chamado como nervo isquiático. Embora possa ser uma condição que provoque dores intensas, grande parte dos casos não é grave e a dor pode sumir ao tratar em casa com medicamentos específicos.
É óbvio que existem casos mais graves, mas que envolvem um número bem menor de pessoas. Aqueles que apresentam dor intensa e crônica relacionada a fraquezas nas pernas, mudanças gastrointestinais ou bexiga, podem necessitar de cirurgia.
A dor pode afetar somente uma área do nervo ou pode se expandir por toda parte, descendo pela parte de trás das pernas. Além disso, é possível que ela até chegue aos dedos dos pés. Embora seja raro, é possível sentir uma inflamação que afeta os dois lados do corpo. Em outras palavras, a ciatalgia na maioria das vezes afeta apenas uma parte do corpo.
O que leva a pessoa a ter dor no nervo ciático?
A dor é causada quando o nervo é comprimido, normalmente devido a uma hérnia de disco na região lombar ou a um crescimento maior de osso (esporão ósseo) nas vértebras.
Em situações muito raras, pode aparecer como resultado de um tumor ou devido aos danos do nervo por uma doença, como diabetes, por exemplo.
Embora a dor no ciático possa afetar qualquer pessoa em qualquer momento de suas vidas, de um modo geral, alguns grupos são mais propensos a ter esse tipo de problema. Veja logo abaixo quais são os principais fatores de risco que leva a pessoa a ter dor no ciático:
1. Idade avançada
As principais causas de ciatalgia, são as hérnias de disco e crescimentos ósseos, e são mais prevalentes nesta fase da vida, portanto, as pessoas mais velhas são mais propensas a sentir dor no nervo ciático.
2. Obesidade
O excesso de peso aplicado na coluna e nas pernas contribui para desenvolver a dor no nervo ciático.
3. Sedentarismo
Este é mais um fator que aumenta a probabilidade de alguém sentir dor no nervo ciático. Danos a longo prazo a coluna são causados pela falta de exercícios.
4. Ficar sentado por muito tempo
Mesmo que a pessoa mantenha uma rotina regular de exercícios, passar um longo período de tempo sentado pode contribuir para o desenvolvimento da ciatalgia. As pessoas que têm empregos que exigem que permaneçam sentadas por muito tempo, o ideal é levantar um pouco a cada hora ou sempre que possível para reduzir essa chance.
5. Diabetes
A diabetes altera a forma como o corpo processa o açúcar no sangue, aumentando o risco de desenvolver danos nos nervos. Na verdade, a única forma de prevenir essas e outras complicações, é manter a doença sob controle e receber o tratamento adequado.
6. Gravidez
A gravidez também pode causar dor no nervo ciático, pois há um ganho de peso repentino, que faz com que os nervos sejam comprimidos.
O que a pessoa sente quando o nervo ciático está inflamado?
Como dito, a inflamação do nervo ciático ocorre quando ele é comprimido, causando sintomas na coluna, no glúteo ou na parte de trás da perna, por exemplo:
- Fortes dores em uma área ou que se estende ao longo do quadril ou perna, ao longo de todo trajeto do nervo;
- Pontadas ou sensação de choque elétrico;
- Dormência ou formigamento em uma das pernas e na planta do pé;
- Fraqueza em uma das pernas;
- Problemas para andar ou ficar na mesma posição por muito tempo;
- Piora da dor quando está descansando.
Esses sintomas estão ligados a alterações na coluna, como hérnia de disco, espondilolistese ou até mesmo artrose na coluna. Por isso é fundamental consultar um ortopedista ou um fisioterapeuta assim que os primeiros sintomas aparecem.
Os especialistas podem realizar exames na clínica e radiografias da coluna para determinar se existem alterações que possam estar comprimindo o nervo e causando os sintomas.
Outros sintomas como queimação, sensação de fisgada e de pernas pesadas ou cansadas não estão relacionados ao nervo ciático, mas são característicos da síndrome dolorosa miofascial, muito confundida com o nervo ciático.
Como tratar dor no nervo ciático?
O uso de analgésicos, anti-inflamatórios em comprimidos ou pomadas, o uso de compressas térmicas e exercícios específicos de fisioterapia são tratamentos possíveis para nervos ciáticos doloridos ou inflamados. Veja logo a seguir um pouco sobre cada uma:
1. Remédios
Os medicamentos recomendados para tratar a dor ciática podem incluir paracetamol, ibuprofeno ou versões mais potentes derivadas da morfina, como o tramadol. Embora um ortopedista também possa recomendar um relaxante muscular como o diazepam.
Porém, como o complexo de vitamina B ajuda a melhorar a saúde dos nervos do corpo, é uma maneira mais natural de controlar a dor.
2. Massagem
Um dos melhores métodos para tratar o nervo ciático inflamado é fazer massagem com creme hidratante ou óleos essenciais. Isso ajuda a diminuir a dor e melhorar os movimentos, relaxando os músculos das costas, pernas e glúteos, o que diminui a pressão sobre o nervo.
Mas, vale lembrar que a massagem deve ser feita por um profissional e isso não exclui a necessidade de tratamento em uma clínica.
3. Exercícios de alongamento
Os únicos exercícios recomendados enquanto a pessoa está com muita dor são os alongamentos de coluna lombar, coxas e glúteos. Veja abaixo um exemplo:
Deitar-se de barriga para cima, dobrar os joelhos e segurar uma perna de cada vez próxima do peito, sentindo a coluna lombar se alongando por 30 segundos. Em seguida, fazer o mesmo processo com a outra perna, mesmo que não sinta dor nesse lado e repetir esse movimento 3 vezes cada perna.
Ao notar que a dor está diminuindo e para evitar que aconteça uma outra crise, é importante fortalecer a musculatura do abdômen. Os fisioterapeutas costumam indicar exercícios de pilates para isso, como:
- Deite-se no chão de barriga para cima;
- Dobre os joelhos e encolha a barriga;
- Em seguida, traga o umbigo até as costas e mantenha essa contração abdominal enquanto respira normalmente;
- Eleve uma perna com o joelho dobrado e mantenha a posição por 5 segundos;
- Depois, desça a perna;
- Lembre-se sempre de expirar ao levantar a perna;
- Repita o movimento com cada perna, 5 vezes cada.
4. Fisioterapia
Geralmente, o tratamento da compressão ou inflamação do nervo requer sessões de fisioterapia com aparelhos que ajudam a diminuir a dor e a inflamação, exercícios de fortalecimento, alongamentos e técnicas manuais que mobiliza e estica a perna afetada. Isso melhora o fluxo sanguíneo para o nervo afetado e normaliza o tônus da musculatura do glúteo e perna.
Às vezes, quando esses problemas estão ligados a uma postura encurvada, o fisioterapeuta também pode aconselhar o paciente a realizar um procedimento conhecido como Reeducação Postural Global (RPG), que envolve a correção da postura e o alongamento dos músculos responsáveis pela mudança postural.
5. Usar uma compressa quente
Aplicar uma bolsa de água quente na coluna ou na zona da dor é outro bom tratamento para aliviar a dor e a inflamação do nervo ciático. Uma vez que relaxa os músculos e aumenta a libertação de endorfinas que promovem a sensação de bem-estar ao mesmo tempo reduzindo também a inflamação.
6. Alimentação
Quando se tem uma crise no nervo ciático, o ideal é consumir alimentos que são anti-inflamatórios naturais, tais como:
- Peixes (salmão, atum e sardinha);
- Alho;
- Cebola;
- Linhaça;
- Chia;
- Gergelim
- Tomates;
- Frutas (morango, laranja, limão e abacaxi);
- Nozes;
- Azeite de oliva extra virgem;
- Hortaliças (espinafre, couve, brócolis e alface).
Além disso, é importante evitar ou reduzir o consumo dos alimentos que ajudam a aumentar a inflamação no corpo, por exemplo:
- Doces e bebidas açucaradas;
- Carnes processadas (salsicha, presunto, linguiça e bacon);
- Laticínios;
- Frituras;
- Alimentos industrializados;
- Álcool;
- Carboidratos refinados (arroz branco, macarrão, etc.).
7. Tratamento alternativo
Além dos métodos citados acima, há outras opções que também podem ser usadas para completar o curso do tratamento. Essas opções incluem sessões de acupuntura e reflexologia para aliviar a dor e o desconforto.
Outra opção é a osteopatia, que envolve técnicas que esticam os músculos enquanto, puxando as articulações até estralar. Este é um bom jeito de tratar condições como escoliose, hiperlordose e hérnia de disco, que normalmente são responsáveis pela dor ciática.
Como prevenir a dor no nervo ciático?
A boa notícia é que você pode prevenir a dor no nervo ciático com alguns hábitos bem simples do dia a dia, confira logo abaixo!
1. Postura
Manter a postura correta ao longo do dia, seja levantando peso, abaixando-se para pegar objetos ou mesmo sentando e levantando, é fundamental para prevenir lombalgia, ciática e outras condições dolorosas. Já as mulheres o ideal é evitar usar sapatos com salto muito alto, pois podem mudar a postura.
2. Dieta
Quanto maior for o peso corporal, maior será o peso para a coluna sustentar e maior as chances de sofrer com dor na área. Por isso, manter um peso saudável reduz as chances de dor no ciático.
3. Evitar ficar com frio
Tenha cuidado com o frio. Sempre fique bem agasalhado, seja trabalhando, praticando exercícios ou mesmo em casa.
4. Praticar atividade física
Por uma variedade de razões, incluindo esta, a Organização Mundial da Saúde recomenda praticar cerca de 30 minutos de atividade todos os dias. O exercício não só ajuda no controle do peso, mas também fortalece os músculos da região lombar e da região posterior da coxa.
Se você não tem costume, comece aos poucos e aumente a intensidade gradualmente. Antes de continuar com suas atividades, procure a orientação de um médico se sentir dores nas coxas e/ou pernas, especialmente aquelas que descem abaixo do joelho.
Quais as complicações da dor no nervo ciático?
Na maioria das vezes, um paciente com ciatalgia se recupera 100%, sem quaisquer complicações ou desconfortos. Apesar disso, há uma chance de que a ciatalgia resulte em danos permanentes nos nervos se o tratamento adequado não for feito.
Os riscos permanentes podem ocorrer quando:
- A perna atingida perde a sensibilidade;
- Fraqueza muscular na perna;
- Perda de função intestinal ou da bexiga.
Vale ressaltar que é importante buscar atendimento médico com urgência se algum desses sintomas aparecer. Sem dúvida, quanto mais cedo iniciar o tratamento, maior a probabilidade de reversão de possíveis consequências de uma ciatalgia grave.
Lembre-se de procurar orientação médica se sentir desconforto ou dor, tanto no sistema nervoso central ou em qualquer outra parte do corpo.
Caso este conteúdo tenha sido útil para você, aproveite para compartilhar com os seus amigos que também sofrem com esse problema ou tenham interesse sobre o assunto!
Qual a importância da Triagem? Descubra aqui na Acesso Saúde!
A Triagem hospitalar, é uma ferramenta da Gestão Internacional da Saúde, é um critério objetivo muito usado para ordenar o atendimento de pacientes em serviços de emergência hospitalar.
Esse processo busca sistematizar a classificação dos pacientes com base em sua urgência médica. A avaliação do paciente começa quando o paciente chega à unidade de atendimento.
Essa avaliação define qual o seu o quadro clínico, que é indicado por pulseiras de identificação hospitalar em diversas cores. Há muitos sistemas em vigor hoje que regulam a classificação de risco, mas o Protocolo de Manchester é o mais popular.
Criamos um conteúdo exclusivo sobre triagem para explicar o que é, como funciona, quais são as principais categorias e por que é tão crucial para os pacientes. Boa leitura!
O que é triagem?
A triagem é o processo pelo qual a gravidade do estado de um paciente determina a prioridade de seu atendimento. Quando os recursos não são o suficiente para tratar todos os pacientes de imediato, essa estratégia raciona o cuidado.
A palavra é derivada da palavra francesa trier, que significa separar ou selecionar. Há dois tipos diferentes de triagem: simples e avançada.
O objetivo da triagem pode ser estabelecer a ordem e prioridade do atendimento de emergência, a ordem e prioridade do transporte de emergência, ou até mesmo o destino do transporte do paciente.
A triagem surgiu durante a Primeira Guerra Mundial, realizada por médicos franceses que prestavam atendimento de emergência em hospitais de campanha próximos às linhas de frente das batalhas.
Muito pode ser atribuído ao trabalho de Dominique Jean Larrey durante as Guerras Napoleônicas. As decisões de triagem, feitas por um paramédico ou outra pessoa, eram feitas com base na intuição, antes de se tornarem o produto de avaliações sistemáticas e baseadas em critérios.
As vítimas eram divididas em três categorias pelos responsáveis pelo tratamento dos feridos de um campo de batalha ou pela prestação de cuidados médicos:
- Aqueles com chance de sobreviver independente do tratamento que receberem;
- Aqueles com chance de morrer independente do tratamento que receberem;
- E aqueles que precisam de atenção médica imediata que poderá ter um impacto no prognóstico.
Ainda hoje, esse conceito simples pode ser usado em uma ampla variedade de situações de emergência. Ainda mais quando há apenas um ou dois paramédicos disponíveis para cada 15 ou mais pacientes.
No entanto, depois de ter acesso tanto a recursos materiais e humanos, os paramédicos podem optar pelo modelo de triagem adotado por sua unidade de saúde.
Qual é a importância da triagem?
De modo geral, o objetivo da triagem é organizar o atendimento ao paciente e, ao mesmo tempo, fornecer suporte eficaz, mesmo em ambientes caóticos ou de alto risco.
Com isso, os profissionais podem prestar uma assistência mais objetiva, uma vez que tenham avaliado a gravidade do estado de cada paciente. Isso auxilia a otimizar os processos para atender o maior número de pacientes e, ao mesmo tempo, prestar assistência em situações de emergências repentinas.
A triagem no ambiente de saúde é obrigatória em casos de grandes hospitais e atendimento rápido, por exemplo. Devido à escassez de profissionais e recursos, é fundamental que os pacientes recebam uma avaliação adequada.
Não apenas para agilizar o atendimento, mas também para melhorar suas chances de sobrevivência. Ainda mais quando se utiliza inteligência artificial.
Além disso, esse procedimento permite que a equipe gerencie a situação de forma eficaz, fazendo a alocação adequada de recursos e tomando decisões com mais segurança.
Quais são os modelos de triagem?
Com o passar do tempo, a triagem sofreu uma série de modificações para melhor atender às necessidades de cada área de saúde. Como resultado, surgiram vários modelos desse procedimento, com diferentes versões para cada cenário e circunstância em diversos campos da saúde.
Veja alguns dos mais conhecidos:
1. Triagem hospitalar
O tipo mais conhecido de triagem é o hospitalar, feito em ambientes como hospitais e pronto-socorro. O seu intuito é priorizar cada caso e encaminhá-los para os níveis de tratamento adequados com base na urgência médica.
Esse método é utilizado em sua plenitude em hospitais com maior movimentação ou com recursos escassos, a fim de maximizar os processos locais e otimizar o tempo dos profissionais.
2. Triagem clínica
Em contrapartida, uma triagem clínica é um tipo de processo que avalia o estado de saúde do paciente. Pode ir desde uma triagem consultiva até a análise de candidatos à doação, como órgãos, medula e sangue, etc.
Devido ao nome, muitas pessoas tendem a confundir a prática, porém, ela não acontece só em clínicas, como também em ambulatórios e outros ambientes.
Nesse caso, é feita uma seleção que analisa os hábitos e comportamentos de um paciente, mesmo que ele não esteja em situação de emergência. Dessa forma, a triagem poderá agilizar a avaliação de outros profissionais e o processo de doação.
3. Triagem psicológica
Como o nome sugere, essa triagem analisa os pacientes que procuram atendimento psicológico e psiquiátrico para avaliar seus sintomas, causas e outros fatores.
Além disso, esta prática pode ser feita em clínicas públicas, privadas ou individuais. Descobrir mais sobre o paciente e o motivo pelo qual ele procurou esse tratamento é o objetivo aqui.
4. Triagem ambulatorial
Os serviços médicos de baixa complexidade e de emergência são prestados por uma unidade de atendimento ambulatorial sem risco imediato à vida dos pacientes.
Porém, eles também podem fazer uma triagem para separar e categorizar cada caso, mesmo em consultas de rotina. Por mais que não haja situações de urgência, a prática é útil para identificar quais profissionais são mais adequados para cada tipo de tratamento, melhorando o atendimento no local.
Leia também sobre: Dor no coração? Veja as principais causas e como tratá-las.
Protocolo de Manchester
O Protocolo de Manchester é o sistema de classificação de risco adotado pelo Ministério da Saúde do Brasil, e utilizado pela primeira vez na cidade de Manchester, por volta de 1997.
O enfermeiro ou médico responsável classifica o arquivo do caso clínico com base no fluxograma padrão utilizado no protocolo, através da avaliação inicial do paciente, que inclui revisão de seus sintomas, verificação de sinais vitais e medição de sua dor e temperatura.
Os profissionais de saúde responsáveis devem avaliar o quadro clínico onde o paciente se encontra antes de colocar uma pulseira na cor que corresponda à gravidade do caso.
Ao invés de buscar um diagnóstico nesta fase, deve-se apenas identificar o risco associado a esse quadro. Essa triagem é realizada por um profissional de nível superior, como médico ou enfermeiro, que tenha boa comunicação, capacidade e conhecimento clínico.
Isso indica o tipo de atendimento e a especialidade médica pela qual o paciente será responsável. O Protocolo de Manchester humaniza o atendimento médico, além de auxiliar na triagem hospitalar com base na classificação das doenças em cinco cores:
VERMELHO: EMERGÊNCIA
A pulseira vermelha é destinada aos pacientes que estão em um estado muito grave, com risco de morte e que precisam de atendimento urgente. Confira logo abaixo alguns exemplos:
- Problemas respiratórios;
- Queimadura em mais de 25% do corpo;
- Trauma cranioencefálico;
- Dor no peito relacionada à falta de ar;
- Tentativa de suicídio;
- Hemorragias incontroláveis;
- Crises de convulsão;
- Parada cardiorrespiratória;
- Etc.
LARANJA: MUITO URGENTE
Já a pulseira laranja é para os casos que são urgentes e que há um risco considerável de morte, tendo um tempo de espera de, no máximo, 10 minutos. Entre os casos que se encaixam, é possível citar:
- Arritmia cardíaca sem sinais de instabilidade;
- Dores severas;
- Cefaleia intensa com rápida progressão;
- Entre outras.
AMARELO: URGENTE
Essa cor é destinada a casos urgentes com um grau moderado de gravidade, com necessidade de atendimento médico, porém sem riscos imediatos. O tempo de espera é por volta de 60 minutos e abrange casos como:
- Hemorragia moderada;
- Desmaios;
- Vômito intenso;
- Dor moderada;
- Crises de pânico;
- Alteração dos sinais vitais;
- Picos de hipertensão;
- Etc.
VERDE: POUCO URGENTE
A pulseira verde é para os pacientes com problemas menos graves, cujo tempo de espera pode ser até 2 horas. Alguns casos são:
- Enxaqueca;
- Dores leves;
- Estado febril sem a presença de alterações vitais;
- Torcicolo;
- Náuseas e tonturas;
- Resfriados e viroses;
- Asma não diagnosticada como quadro de crise;
- Hemorragia controlada;
- Entre outros.
AZUL: NÃO URGENTE
Por último, a pulseira azul é para os casos mais simples, onde o paciente pode esperar para ser atendido ou ser encaminhado para outra unidade. Em média, o tempo de espera é de 4 horas e abrange os seguintes casos:
- Queixas de dores crônicas;
- Troca de sondas;
- Aplicação de medicação com receita;
- Etc.
Tipos de classificação de risco
Além do Protocolo de Manchester, há outros tipos de classificação de risco que são utilizados nos hospitais. Veja:
Australasian Triage Scale
A classificação Australasian Triage Scale é com base em várias prioridades decididas na década de 1970. O processo de triagem é realizado baseado nos fatores clínicos e comportamentais do paciente. As categorias são:
- 1: imediata ameaça à vida;
- 2: iminente ameaça à vida;
- 3: potencial ameaça à vida;
- 4: casos potencialmente sérios;
- 5: casos menos urgentes.
Canadian Triage and Acuity Scale
Enquanto a Canadian Triage and Acuity Scale é utilizada por médicos para categorizar doenças, estabelece uma ligação entre sintomas e diagnósticos, ela é baseada na Classificação Internacional de Doenças. Suas categorias são em níveis:
- 1: azul – reanimação: atendimento imediato;
- 2: vermelho – emergente: 15 minutos;
- 3: amarelo – urgente: 30 minutos;
- 4: verde – menos urgente: 60 minutos;
- 5: branco – não urgente: 120 minutos.
Emergency Severity Index
Essa classificação de risco identifica os casos que precisam ser priorizados usando um fluxograma que não especifica um tempo de espera. Confira quais são suas categorias:
- Emergência;
- Urgência;
- Sintomas de doenças agudas, com possível risco a órgãos e sistemas;
- Queixas crônicas menos graves;
- Pacientes estáveis.
Leia também sobre: Prevenção do HIV: veja as diferenças entre PrEP e PEP.
Quais as vantagens da triagem?
Para sua equipe e pacientes, incentivar a triagem em seu hospital, clínica ou consultório oferece vários benefícios. Veja logo a seguir algumas dessas vantagens:
1. Atendimento mais ágil
A principal vantagem da triagem é que ela pode garantir atendimento rápido em qualquer circunstância, emergencial ou não. Isso para que os profissionais possam direcionar cada paciente para o tratamento mais adequado, maximizando os esforços de outras equipes.
Bem como reconhecer os casos de sua expertise com maior rapidez e eficácia. Dessa forma, todos os procedimentos locais são aprimorados, permitindo que os pacientes mais graves recebam os cuidados o mais rápido possível.
2. Foco na prioridade
Sem a triagem adequada, pode ser difícil identificar os casos prioritários em alguns ambientes muito agitados ou em situações de emergência.
Isso pode afetar o atendimento e o bem-estar dos pacientes mais doentes. No entanto, com a prática efetiva, é possível concentrar-se em situações de emergência e identificar aqueles que precisam de cuidados imediatos.
3. Otimização de tempo
Diagnósticos ainda mais rápidos no passado exigiam tempo e recursos dos profissionais. Hoje, a triagem permite tempos de tratamento mais curtos, tratamentos mais rápidos e menos tempo de espera do paciente.
Embora essa prática não forneça um diagnóstico completo, ela pode encaminhar o caso direto ao médico responsável sem esperar por avaliações adicionais.
Isso é crucial para melhorar as chances de sucesso dos tratamentos iniciais.
4. Processos organizados
As orientações de triagem são sistemáticas e organizadas, o que permite um controle maior da situação.
Além disso, existem cartilhas oficiais da ANS (Agência Nacional de Saúde), com instruções de como fazer esse procedimento. Além dos médicos, outros profissionais também podem se beneficiar de um atendimento mais organizado.
Por exemplo, conforme a avaliação da triagem, auxiliares e enfermeiros podem fazer os prontuários dos pacientes de forma mais organizada.
5. Chances de salvar mais vidas
Por último, a triagem é uma prática que surgiu em meio a guerra, com o objetivo de salvar mais vidas. Nos dias de hoje, esse sistema pode otimizar o tempo e o atendimento em ambientes de saúde.
O que permite que os pacientes mais graves recebam atendimento prioritário e mais rápido. Ao fazer isso, é possível aumentar a chance de sucesso e, assim, salvar mais vidas.
Conclusão
Neste artigo, você pôde entender melhor sobre o significado de triagem e os diversos protocolos utilizados para classificação de risco em serviços de emergência.
Conhecer essas ferramentas é essencial para diminuir a superlotação nos hospitais e otimizar a eficácia do atendimento ao paciente. Caso este conteúdo tenha sido útil para você, não deixe de compartilhá-lo com os seus amigos!