Conheça as 10 Doenças Mais Comuns na Infância | Descubra!
A infância é aquela fase da vida marcada pelo crescimento, desenvolvimento e aprendizado. No entanto, as crianças também estão suscetíveis a diversas doenças comuns que podem afetar seu bem-estar, por isso, é fundamental que pais, responsáveis e cuidadores estejam cientes das condições mais comuns entre os pequenos, para poderem prevenir, identificar e tratar adequadamente.
Neste artigo, vamos explorar as 10 doenças mais comuns na infância para que você saiba como agir para garantir a saúde de seus filhos.
1. Resfriado Comum
O resfriado comum é uma das doenças mais recorrentes na infância. Os sintomas incluem congestão nasal, espirros, tosse e febre leve. Geralmente, é causado por vírus e pode ser transmitido facilmente de uma criança para outra. A boa notícia é que a maioria dos resfriados se resolve por conta própria, com repouso e hidratação adequada.
2. Gripe
Neste momento você deve estar se perguntando “Mas não é a mesma coisa que o resfriado?”, não é mesmo? A gripe é semelhante ao resfriado comum, mas seus sintomas são mais graves e podem incluir febre alta, dor de cabeça, dor muscular e fadiga. A vacinação anual contra a gripe é altamente recomendada para quadros graves da doença, especialmente nos grupos mais vulneráveis como imunossuprimidos, idoso e crianças.
3. Infecções de Ouvido
As infecções de ouvido são comuns em crianças, principalmente em bebês e crianças pequenas. É importante prestar atenção em alguns sinais que podem indicar a infecção, já que bebês e crianças pequenas não possuem ainda a habilidade de comunicar o que estão sentindo.
- Febre;
- Irritabilidade e dificuldade em dormir;
- Dificuldade em ouvir, identificada pela falta de atenção ao chamar;
- Às vezes, pus ou sangue escorre da orelha da criança caso ocorra o rompimento do tímpano.
Elas podem causar dor no ouvido, febre e irritabilidade. O tratamento geralmente envolve antibióticos prescritos por um médico.
4. Diarreia e Vômito
A diarreia e o vômito podem ser causados por vírus ou bactérias e são comuns na infância. A desidratação é a principal preocupação nesses casos, por isso, é crucial manter a criança hidratada com líquidos claros.
A consulta com um pediatra é fundamental, pois diarreia e vômito podem ser sintomas de doenças relacionadas, que necessitam de um diagnóstico preciso para um tratamento eficaz. Seguir as orientações médicas é fundamental.
5. Asma
A asma é uma condição respiratória crônica que afeta muitas crianças, e que pode ser identificado por alguns sintomas, como:
- Tosse;
- Aperto no peito;
- Falta de ar e dificuldade para respirar;
- Sibilos (sons ou ruídos respiratórios (ouvidos com auxílio do estetoscópio).
O tratamento geralmente envolve o uso de medicamentos para controlar os sintomas, entre eles, a famosinha bombinha, um inalador que dispara a medicação necessária para pacientes com doença respiratória de forma eficiente. A medicação fica armazenada dentro de um recipiente pressurizado que, quando acionado, libera uma dose do medicamento para ser inalado pelo paciente.
6. Conjuntivite
A conjuntivite é uma inflamação da membrana que reveste o globo ocular e a pálpebra, que pode ser causada por vírus, bactérias ou alergias. Na conjuntivite os olhos ficam vermelhos, lacrimejantes e com coceira.
O tratamento pode envolver colírios ou pomadas, mas depende da causa, o que torna fundamental ser prescrito por um médico especialista. Alguns medicamentos, como colírios, são altamente contra-indicados, podendo agravar o caso.
7. Catapora
A catapora é uma infecção viral altamente contagiosa, que causa erupções cutâneas com coceira e febre. A vacina contra a catapora é eficaz na prevenção da doença, e a primeira dose deve ser tomada aos 12 meses de idade e a segunda, entre 14 e 15 meses.
Durante o tratamento da catapora, normalmente, são utilizados:
- Analgésicos para aliviar as dores de cabeça;
- Antitérmicos para baixar a febre;
- Anti-histamínicos (antialérgicos) para aliviar a coceira.
Os cuidados de higiene também são essenciais, mas devem ser feitos apenas com água e sabão.
8. Sarampo, Caxumba e Rubéola
Essas são doenças virais que foram controladas com sucesso por meio da vacinação, mas ainda podem ocorrer em crianças não vacinadas, sendo capazes de causar sequelas graves e até mesmo levar à morte.
A vacina, conhecida como tetra viral ou tetravalente viral é indicada para a vacinação de crianças com 15 meses de idade que já tenham sido vacinadas com a primeira dose da vacina tríplice viral.
Entre os sintomas estão:
- Febre;
- Manchas na pele;
- Pneumonia;
- Infecções de ouvido;
- Encefalite aguda (inflamação no encéfalo).
9. Alergias Alimentares
As alergias alimentares, como alergia ao leite, ovo, amendoim e outros alimentos, afetam muitas crianças. É importante estar ciente das alergias da criança, pois o tratamento é realizado evitando alimentos que possam desencadear reações alérgicas.
Também é essencial ter o acompanhamento regular com um médico especialista, pois pode ser necessário suprir a possível ausência de nutrientes presentes em alimentos que a criança não pode ingerir.
10. Cáries Dentárias
As cáries dentárias são comuns em crianças devido ao consumo de açúcares e má higiene bucal, por isso, é importante incentivar a escovação regular, além de manter visitas regulares ao dentista. Essas duas ações são capazes de prevenir inúmeros problemas dentários.
A saúde das crianças é uma responsabilidade compartilhada
Lembre-se de que a prevenção é fundamental quando se trata da saúde das crianças. Manter a caderneta de vacinação em dia, boa higiene e uma dieta equilibrada desempenham um papel importante na proteção contra muitas dessas doenças. Além disso, é essencial buscar orientação médica sempre que uma criança apresentar sintomas preocupantes. A saúde infantil é preciosa, e a informação e a prevenção são as melhores aliadas para mantê-la em dia.
Conhecer as doenças mais comuns na infância é o primeiro passo para proteger as crianças e promover seu bem-estar. A saúde das crianças é uma responsabilidade compartilhada entre pais, cuidadores e profissionais de saúde. Juntos, podemos garantir um futuro saudável para nossas crianças.
Para mais informações sobre a saúde infantil e cuidados médicos, entre em contato com a Acesso Saúde. Estamos aqui para apoiar a saúde de suas crianças!
Sarampo: Descubra 4 principais causas | AGORA!
O sarampo é uma doença infecciosa de alta gravidade que é ocasionada por um vírus. Esse vírus, uma vez que esteja no organismo, pode ser fatal para o indivíduo.
Por essa razão, é fundamental que ainda quando criança, as pessoas sejam vacinadas contra a doença, pois a vacinação tem como propósito diminuir e impedir que mais pessoas sejam afetadas por essa infecção.
Se você já ouviu falar sobre a importância da vacinação, mas não sabe exatamente como a doença age no organismo e os efeitos que ela proporciona, então continue lendo este conteúdo.
O que é o sarampo?
O sarampo é uma infecção aguda que é viral, altamente transmissível e muito contagiosa. É muito comum que crianças peguem sarampo quando não são vacinadas.
Os principais sintomas da doença envolvem febre, tosse persistente, irritação nos olhos e corrimento no nariz. A princípio, pode ser confundida com uma gripe.
Mas depois desses sintomas, a doença costuma se agravar e com isso aparecem manchas vermelhas no rosto que vão se alastrando em direção aos pés. Isso pode durar cerca de 3 dias.
O sarampo também pode causar infecção no ouvido, pneumonia, ataques de convulsão, lesão cerebral e morte. Além disso, o vírus também pode chegar no sistema respiratório, pode causar diarréias e infecção no encéfalo.
Especialistas acreditam que tudo isso é desencadeado por conta do próprio sarampo, que pode atingir de forma grave pessoas desnutridas, recém-nascidos, gestantes e pessoas com imunodeficiência.
Como o sarampo é transmitido?
A transmissão da doença acontece de forma direta no contato de outra pessoa infectada. Em geral, por meio de:
- Tosse;
- Espirros;
- Fala ou;
- Respiração de pessoas infectadas.
Por isso, aconselha-se que os recém-nascidos não recebam visitas até que se tome algumas vacinas para reforçar o sistema imunológico. Por se tratar de uma doença muito fácil de pegar, as crianças e bebês acabam sendo os alvos mais fáceis.
A doença é transmitida quando a pessoa ainda está na fase febril, de mal estar e coriza. Esse período pode durar até 4 dias até o aparecimento de manchas vermelhas.
Como se prevenir da doença?
A suscetibilidade do vírus do sarampo é geral e o único meio de conseguir se prevenir é vacinando. Somente os bebês os quais as mães tiveram sarampo ou foram vacinadas têm de forma temporária anticorpos contra a doença.
Essa imunidade pode se prolongar até o primeiro ano de vida. O Brasil tem se esforçado para reforçar a importância da vacina e, por meio de estratégias de vigilância, o controle contra a doença tem se mantido desde o fim dos anos 90.
Hoje em dia, há alguns casos cujos registros são de pessoas de fora, que se não forem controlados de forma adequada, podem gerar princípios epidêmicos.
Dentre os principais grupos de risco, se enquadram:
- Pessoas de 6 meses à 39 anos de idade;
- Adultos que trabalham em porto e aeroportos, hotéis, e profissionais do sexo.
Para que se possa prevenir contra a contaminação da doença, é necessário que as crianças tomem duas doses da vacina. Elas se combinam contra a rubéola, sarampo e caxumba.
Essa é a tríplice viral, extremamente importante na infância. A primeira dose é tomada com um ano de idade e a segunda é tomada entre quatro e seis anos.
E os adultos?
Adolescentes e adultos que não foram vacinados ou que pertencem aos grupos de risco e querem reforçar a vacinação, devem tomar a tríplice viral ou a dupla viral que protege apenas do sarampo e da rubéola.
Em alguns estados que a doença tem aumentado, o sistema de saúde tem aplicado a chamada dose zero, que é dada nas crianças de 6 meses a 1 ano. Depois vem a primeira dose e a segunda dose.
Então, quem recebeu só a primeira dose, recomenda-se ir atrás da segunda para garantir a imunidade contra a doença. Quem tem as duas doses não precisa se vacinar novamente.
Até os 29 anos, as duas doses da vacina são necessárias. Depois disso, recomenda-se só uma única dose.
Grávidas podem se vacinar?
A vacina não é indicada depois que a mulher engravidou, justamente porque a vacina é um vírus do sarampo manipulado. A gestante no período de gravidez tende a diminuir a imunidade.
E isso faz com que ela fique mais vulnerável e, por essa razão, a vacina pode fazer com que complicações aconteçam. O Ministério da Saúde recomenda que se a mulher tem planos de engravidar e ainda não tomou a vacina, que a tome antes.
As recomendações são para que seja a tríplice ou a tetra viral. A mãe ainda deve manter toda a rotina prevista no calendário de vacinação para que possa se manter protegida, assim como seu bebê.
Quais vacinas protegem do sarampo e onde tomar?
A profilaxia do sarampo está disponível de diversos modos. Todas elas têm como objetivo prevenir a doença. Portanto, é função do profissional de saúde fazer a aplicação da vacina de forma adequada a cada pessoa.
Deve-se levar em consideração a idade e situação epidemiológica do momento. As vacinas podem ser tomadas em unidades públicas e privadas de vacinação.
Como essa é uma doença muito séria e que pode levar o indivíduo ao óbito, é fundamental que a prevenção aconteça o quanto antes, pois o tratamento pode ser complicado.
Aliás, não há um tipo de tratamento específico para combater o vírus e os remédios podem não ser tão eficientes para que se possa tratar a doença.
Por isso, fortalecer o sistema imune da criança e do adulto é crucial para manter longe a doença e suas complicações.
Conclusão
O sarampo é algo muito grave e que merece atenção. Por isso, não deixe de levar as crianças para realizar a vacinação e combater a doença.
Se você não tomou a vacina, vá até um posto de saúde solicitar sua dose. A vacinação é o único meio de proteger as pessoas contra o vírus por toda a vida.
Sendo assim, ela é a principal arma preventiva. em casos de suspeita, conte com a acesso saude.
Além disso, compartilhe este conteúdo para mais pessoas ficarem informadas.
Saúde das crianças: Saiba como se prevenir das principais doenças!
Mesmo com nossos melhores esforços para cuidar da saúde das crianças, elas acabam adoecendo, uma hora ou outra.
Como o sistema imunológico das crianças ainda está em desenvolvimento e não é totalmente capaz de lidar com vírus e bactérias, é normal que o corpo seja atacado por doenças infantis que causam uma série de sintomas.
Mas, existe uma maneira de manter esse o filho protegido contra esses sintomas? Quais doenças infantis são as mais comuns e o que pode ser feito para evitar que surjam?
Você vai aprender isso e um pouco mais neste post, basta continuar com a sua leitura!
Quais são as doenças mais comuns em crianças?
As crianças têm muita energia, elas gostam de correr, pular e brincar o tempo todo, o que indica que estão felizes e saudáveis. Mesmo que isso deixe os pais de cabelos em pé, o que gera maiores preocupações é quando as crianças não estão fazendo bagunça por aí.
Isso porque, pode indicar que há algo de errado com os pequenos. Sendo assim, confira logo abaixo quais são as principais doenças que acometem as crianças!
1. Catapora
O surto de catapora geralmente ocorre na primavera. Embora não haja uma razão específica para o aumento de casos nesta época do ano, a incidência da doença aumenta de forma significativa.
O vírus Varicella-Zoster, que se manifesta com mais frequência em crianças, é o que causa a catapora. É uma doença infecciosa que é muito contagiosa, mas muitas vezes inofensiva.
Sintomas de catapora
Os sintomas primários da catapora aparecem até 20 dias após o contato com o vírus, que são:
- Febre, que pode chegar à 39,5ºC;
- Manchas vermelhas e/ou pequenas bolhas, que podem conter líquido, coçam e que se espalham bem rápido pelo corpo;
- Feridas na pele, que se formam devido à coceira intensa;
- Fadiga;
- Falta de apetite;
- Mal estar geral.
As bolhas de catapora podem se manifestar em vários estágios, algumas com líquido, enquanto outras já começaram a cicatrizar e ter crosta. É crucial que as pessoas entendam que quando as bolhas ainda estiverem cheias de líquido, as crianças não devem ir à escola, pois corre o risco de infectar outras pessoas.
Os sintomas de catapora em um bebê são os mesmos que os de cima. Porém, secreção nasal e tosse também podem aparecer antes das bolhas. Em contraste, os sintomas são mais leves em bebês com menos de 1 ano de idade, resultando em apenas pequenas lesões na pele.
Como evitar?
O melhor meio de se proteger da catapora é manter o cartão de vacinação à mão, pois a infecção se espalha pela tosse, saliva, espirros ou objetos infectados.
Recomenda-se a imunização a partir dos 12 meses de idade, embora qualquer pessoa que ainda não tenha desenvolvido resistência à doença ainda pode receber a vacina.
Nessas circunstâncias, ela deve ser tomada duas vezes, com intervalo de um a dois meses entre cada dose. Quem já pegou a doença uma vez, não precisa vacinar-se.
2. Alergias
As reações alérgicas são muito comuns, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as alergias à asma e à rinite, mais comuns em crianças e adolescentes, respondem por até 30% das alergias respiratórias na população brasileira.
A alergia em uma criança ocorre devido a resposta imune que se manifesta quando o corpo reage a uma substância que muitas vezes não é prejudicial. Essas substâncias incluem;
- Certos tipos de alimentos;
- Poeira;
- Pólen;
- Pelos de animais;
- Picadas de insetos.
Ou seja, qualquer criança pode, em algum momento, desenvolver alergia.
Inúmeros tipos de alergias podem afetar as crianças, mas os quatro tipos mais prevalentes merecem atenção especial dos pais durante esse período de maior suscetibilidade. Eles são:
- Alergias respiratórias;
- Alimentares;
- A insetos;
- De pele.
Sintomas de alergia
Na energia de pele, é possível notar os seguintes sintomas:
- Vermelhidão;
- Sarna;
- Escamação;
- Irregularidade;
- Inchaço;
- Urticária;
- Coceira.
Já os sintomas de alergia no trato respiratório são:
- Espirros;
- Coriza;
- Vermelhidão nos olhos com coceira ou lacrimejamento;
- Sensação de pressão no rosto;
- Tosse, chiado e falta de ar.
E as alergias alimentares tendem a provocar:
- Coceiras;
- Erupções na pele;
- Diarreias;
- Dores abdominais e na cabeça.
Como evitar?
Nos casos de alergias alimentares, o tratamento é eliminar o alimento que está causando o problema. Quando a doença resulta em problemas respiratórios, um pediatra deverá prescrever o curso de tratamento adequado, que deve ser seguido de forma consistente ou em casos de crises.
Além disso, bons hábitos, como manter a casa limpa e livre de fumo e de objetos que costumam acumular muito pó, como tapetes, cortinas e bichinhos de pelúcia, trocar regularmente o travesseiro e evitar que a criança durma com animais estimação também ajuda a diminuir as crises.
3. Otite
A otite é a infecção mais comum em crianças: cerca de 90% das crianças apresentam um episódio até os cinco anos de idade. A otite é uma infecção que pode ser viral ou bacteriana e acomete entre 25% e 30% das crianças com menos de três anos de idade.
Na maioria dos casos, o que acontece é a inflamação após uma infecção das vias aéreas, congestionando as passagens nasais do bebê, a porção nasal da faringe e, como consequência, a orelha média.
Outros fatores que também podem ter impacto no desenvolvimento da otite incluem malformações que resultam em obstruções ou abertura anormal do ouvido.
Sintomas de otite
Os principais sintomas e sinais de otite podem incluir qualquer um dos seguintes, dependendo da localização:
- Dor no ouvido;
- Febre;
- Coceira no ouvido;
- Redução da audição;
- Vermelhidão ou inchaço da orelha;
- Presença de líquido no ouvido;
- Tontura;
- Sensação de pressão no ouvido;
- Zumbido no ouvido.
Bebês e crianças com otite média podem apresentar outros tipos de sintomas como:
- Esfregar ou coçar as orelhas;
- Chorar muito sem motivo aparente, ainda mais à noite;
- Ficarem irritadas;
- Ter dificuldades para dormir.
Como evitar?
É necessário manter o canal auditivo longe de muita umidade para se proteger de otite e outras infecções de ouvido. Toda vez que uma criança entrar em contato com a água, limpe com cuidado a área com uma toalha.
Evite usar cotonetes, pois eles retiram a proteção da região e empurram a secreção para o interior do ouvido.
4. Viroses
Os casos de virose em crianças tendem a ser mais comuns durante o verão. Nesta época, as pessoas passam mais tempo fora de suas casas, exploram novos lugares, interagem com mais pessoas, comem fora e entram em contato com mais tipos de vírus.
O termo “virose” é amplo e abrange uma variedade de doenças e infecções causadas por vírus. Adenovírus, influenza, rotavírus e o próprio coronavírus são apenas algumas das doenças que já foram identificadas e nomeadas.
Virose não é, portanto, “tudo a mesma coisa”; existem vários tipos, e cada um tem seus próprios sintomas, capacidade de disseminação e gravidade. Os vírus respiratórios e gastrointestinais são os que mais acometem as crianças.
Sintomas de virose
Na virose respiratória, os sintomas são:
- Tosse;
- Febre;
- Mal-estar;
- Falta de apetite;
- Coriza;
- Dor de garganta.
Enquanto os sintomas mais frequentes das viroses gastrointestinais são:
- Febre;
- Náusea;
- Falta de apetite;
- Vômito;
- Dor abdominal.
Vale notar que nem todos irão apresentar sempre os mesmos sintomas. E, ainda é possível que uma criança tenha o vírus sem apresentar sintomas.
Como evitar?
Para proteger as crianças contra viroses é importante:
- Sempre lembrá-las de lavar as mãos com água e sabão após usar o banheiro, antes de comer ou ao voltar da rua;
- Tenha um frasco de álcool em para limpar as mãos se não houver banheiro ou lavatório disponível;
- Lave bem as frutas e legumes antes de oferecê-las às crianças;
- Nunca compartilhe itens pessoais como toalhas, talheres e copos;
- É crucial higienizar os brinquedos, ainda mais na fase em que as crianças tendem a colocar objetos na boca;
- Evite contato com outras pessoas se estiver doente;
- E não esqueça de manter a carteira de vacinação do seu filho em dia. As vacinas são o método mais eficiente para prevenir as viroses.
5. Caxumba
As crianças se infectam com a caxumba pela inalação de pequenas gotículas de saliva infectada ou pelo contato direto com objetos contaminados.
Comparada ao sarampo e à catapora, a caxumba é menos contagiosa. Embora ocorra durante todo o ano em áreas densamente povoadas, é mais comum no final do inverno e início da primavera.
A caxumba, também conhecida como “papeira”, é uma infecção viral altamente infecciosa que pode afetar qualquer tecido glandular ou nervoso do corpo. Acomete, em principal, as glândulas salivares, sendo as glândulas parótidas as mais afetadas, seguidas pelas glândulas submandibulares e sublinguais.
Sintomas de caxumba
A maioria das crianças com caxumba apresentam:
- Calafrios;
- Dor de cabeça;
- Falta de apetite;
- Sensação de mal-estar geral;
- Febre baixa ou moderada.
Esses sintomas são seguidos 12 a 24 horas após o inchaço da glândula salivar, que é mais pronunciada no segundo dia e costuma durar de cinco a sete dias.
Como evitar?
A melhor forma de prevenir a caxumba, que se transmite através da saliva contaminada, é a vacinação. A primeira dose de vacina deve ser dada aos 12 meses de idade e a segunda dose deve ser dada três meses depois.
Como melhorar a saúde das crianças?
Confira logo abaixo alguns conselhos para ajudar a melhorar a saúde e qualidade de vida das crianças!
Tenha a vacinação em dia
Uma das formas mais importantes de manter a saúde de uma criança hoje em dia é dar-lhe todas as vacinas no momento adequado. Seguir o calendário de vacinação fornece resultados positivos que podem melhorar se a criança receber mais doses do reforço.
O programa de vacinação também ajuda a proteger outras crianças que não foram vacinadas porque não tinham idade suficiente. Este é um método de evitar que as doenças se espalhem facilmente.
Faça compras de alimentos mais saudáveis
Não guarde nada em sua casa que você não queira que seus filhos ou você consuma. Lembre-se de dar preferência aos alimentos frescos e naturais sempre que possível ao escolher o que comprar no supermercado.
Frutas, vegetais, legumes, iogurte natural, queijo fresco e grãos integrais são opções mais ricas em nutrientes e potentes do que aqueles que foram empacotados, pasteurizados e processados.
Além disso, também é importante:
- Limitar o consumo de alimentos processados e industrializados;
- Ensinar as crianças a mastigar bem os alimentos e não comer com pressa;
- Alimentá-las com regularidade e com mais de três refeições ao dia, evitando grandes porções;
- Incentivar o consumo de água durante o dia, mas não durante as refeições, nem qualquer outra bebida, pois pode atrapalhar o corpo a absorver os nutrientes.
Incentive a prática de atividades físicas
Por que não transformar o momento da atividade física em uma brincadeira com os pequenos? Os melhores exercícios para as crianças, mesmo as menores, são:
- Pular corda;
- Andar de bicicleta ou patins;
- Brincar com um cachorro;
- Amarelinha;
- Pega-pega;
- Pique-esconde;
- Correr no parque.
O mais importante é manter-se em movimento, que também ajuda na saúde mental. As crianças mais velhas também têm a opção de frequentar as aulas e praticar esportes individuais ou coletivos.
Nessa situação, aulas de dança (como balé ou jazz), aulas de luta (como judô ou caratê) e aulas de esportes (como natação e futebol, por exemplo) podem ser boas alternativas para manter as crianças ativas.
Ter uma boa noite de sono
Ter uma boa noite de sono é crucial para manter o sistema imunológico. Além disso, crianças e adolescentes podem recarregar suas energias e se recuperar de potenciais desgastes enquanto dormem.
As crianças e os adolescentes têm muita energia e a aproveitam ao longo do dia. Pode ajudar a ter uma noite de sono melhor, ter um horário definido para dormir e outro para acordar.
E, é necessário investigar as causas se uma criança ou adolescente tem dificuldade em adormecer.
Mantenha o acompanhamento médico e exames de rotina
É crucial que os pais e outros responsáveis assegurem um acompanhamento médico regular da criança para garantir um desenvolvimento saudável. Isso garantirá que a criança tenha um crescimento e desenvolvimento mais saudável.
Os pediatras costumam solicitar alguns exames durante as consultas de rotina para avaliar a saúde da criança. Além de examinar e coletar o histórico médico da criança.
Eles são essenciais não só para detectar a presença de patologias, mas também, e mais importante, para a prevenção de problemas em geral.
Por fim, você pôde ver quais são as doenças que mais afetam a saúde das crianças e quais são os cuidados cruciais para manter uma rotina saudável e garantir a segurança da criança.
Coloque em prática essas dicas, não deixe de agendar as consultas e exames periódicos e compartilhe com outras pessoas este conteúdo!