Tipos de anticoncepcional: conheça o método mais indicado para cada caso
Para quem quer planejar a chegada dos filhos ou para quem não vai querer engravidar nunca, existem vários tipos de anticoncepcional. Para fazer a melhor escolha, é essencial se atentar a dois pontos: ter as informações certas e seguir as recomendações de um ginecologista.
Continue a leitura do conteúdo para saber mais sobre o assunto. Confira!
Tipos de anticoncepcional, qual escolher?
Sem sombra de dúvidas, a liberdade de escolha por um ou mais tipos de anticoncepcional é uma das grandes vitórias se compararmos com algumas gerações anteriores. No entanto, mesmo com tanta informação por aí, é essencial entender como todos funcionam, a taxa de eficácia e qual é o melhor para o seu caso.
Para a contracepção, podem ser utilizados métodos definitivos de esterilização feminina, como laqueadura tubária, um procedimento cirúrgico que faz um corte nas trompas, impedindo que o óvulo se fixe em local propício à fecundação. Para os homens, existe a vasectomia.
Também podem ser usados métodos reversíveis, que são os hormonais, os de comportamento e barreira.
1. Hormonais
Pílula, anel vaginal, adesivo transdérmico e injeção mensal. Todos eles contém combinação de hormônios que inibem a ovulação. São contraindicados nos seguintes casos:
- fumantes;
- idade igual ou superior a 35 anos;
- histórico de ataque cardíaco, derrame cerebral, trombose ou embolia pulmonar.
Pílula: dose diária de estrogênio e/ou progestogênio que impede a ovulação. O muco cervical é alterado para impossibilitar a subida dos espermatozoides. Dependendo do tipo, ela pode ser contínua ou cíclica. Após exames hormonais, o médico determina o tipo adequado a cada caso.
Injeção mensal: como o próprio nome sugere, os hormônios são injetados via intramuscular a cada 30 dias.
Anel vaginal: feito de silicone ele é inserido na vagina e deve permanecer por um período de três semanas, liberando doses dos hormônios etonogestrel e etinilestradiol. É feita uma pausa de sete dias e aí um novo deve ser colocado.
Adesivo: composto pelos hormônios norelgestromina e etinilestradiol, após aplicados na pele, são liberados na circulação sanguínea. Há limitações para este tipo de anticoncepcional: estudos atestam menor eficácia em mulheres acima do peso, com mais de 90 quilos.
Contraceptivos apenas de progestogênio: são quatro tipos de anticoncepcional:
- Minipílula: ideal para lactantes ou com histórico de trombose.
- Implante subcutâneo: bastão de plástico que dura até três anos debaixo da pele;
- Injeção trimestral: deve ser feita, com receita, a cada três meses, pode alterar o retorno à fertilidade;
- DIU hormonal: recomendado para mulheres que com sangramento mesntrual excessivo. Inserção – e remoção – em ambiente hospitalar ou em consultório pelo médico.
2. Comportamentais
Coito interrompido: retirar o pênis antes da ejaculação. A eficácia é baixa, visto que o pênis pode liberar espermatozoides em menor quantidade durante o ato.
Tabelinha: evitar relações sexuais durante o período fértil é arriscado, pois a ovulação, mesmo sendo previsível, pode ocorrer mais cedo ou mais tarde com influência de fatores como alimentação e estresse.
3. De barreira
Preservativos masculino e feminino: as camisinhas são feitas de látex e poliuretano e contam com a vantagem de ser um dos tipos de anticoncepcional que evitam as Infecções Sexualmente Transmissíveis.
Diafragma: é em forma de anel flexível para impedir a passagem dos espermatozoides. Precisa ser inserido na vagina entre 15 e 30 minutos antes da relação e removido cerca de 12 horas depois. A taxa de eficácia sobe para 80% se usado com espermicida.
Espermicida: mata ou imobiliza os espermatozoides, podem ser em spray, gel,tabletes, creme ou comprimido.
DIU de cobre: dispositivo em forma de T, feito de plástico e cobre, inserido na cavidade uterina. A reação química dentro do útero impede a mobilidade dos espermatozoides perto do útero.
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