Saúde da mulher: 11 cuidados essenciais que precisa ter!

A saúde da mulher é um tema muito importante e que merece atenção especial. Afinal, as mulheres passam por diversas mudanças físicas, hormonais e emocionais ao longo da vida, que podem afetar o seu bem-estar e a sua qualidade de vida.

Por isso, é essencial que as mulheres conheçam o seu corpo, saibam quais são os seus direitos e os seus deveres, e busquem orientação médica sempre que necessário.

Neste artigo, vamos falar sobre os principais cuidados que a mulher precisa ter com a sua saúde em todas as fases da vida, desde a infância até a terceira idade. Acompanhe!

A saúde da mulher na infância

A infância é uma fase de crescimento e desenvolvimento, tanto físico quanto psicológico. Nessa fase, é importante que as meninas tenham uma alimentação saudável e equilibrada, rica em nutrientes essenciais para o seu organismo.

Também é importante que as meninas pratiquem atividades físicas regularmente, para fortalecer os músculos, os ossos e o sistema imunológico, além de prevenir o sobrepeso e a obesidade.

Outro aspecto importante na infância é a vacinação. As meninas devem receber todas as vacinas recomendadas pelo Ministério da Saúde, para se protegerem de doenças graves, como o sarampo, a rubéola, a caxumba, a hepatite B e o HPV.

Além disso, as meninas devem receber orientação sobre a higiene íntima, para evitar infecções e irritações na região genital. 

É importante ensinar as meninas a lavar a vulva com água e sabonete neutro, sem esfregar ou usar produtos perfumados. Também é importante trocar a calcinha diariamente e evitar roupas apertadas ou sintéticas.

A saúde da mulher na adolescência

A adolescência é uma fase de transição entre a infância e a vida adulta. Nessa fase, ocorre a puberdade, que é o processo de maturação sexual e reprodutiva. 

A puberdade se manifesta por meio de sinais físicos, como o crescimento dos seios, dos pelos pubianos e axilares, o alargamento dos quadris e o início da menstruação.

A menstruação pode causar alguns desconfortos físicos e emocionais nas adolescentes, como cólicas, inchaço, alterações de humor e acne. 

Para aliviar esses sintomas, é recomendado manter uma alimentação saudável, beber bastante água, fazer exercícios físicos leves e usar analgésicos ou antiespasmódicos com orientação médica.

Outro aspecto importante na adolescência é a sexualidade. Nessa fase, as adolescentes começam a ter interesse pelo sexo oposto ou pelo mesmo sexo, e podem iniciar a sua vida sexual. 

É fundamental que as adolescentes recebam orientação sobre sexo seguro e responsável, para evitar gravidez indesejada e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

Além do preservativo, as adolescentes que já iniciaram a vida sexual devem consultar um ginecologista para escolher o método contraceptivo mais adequado para elas. 

Outro cuidado que as adolescentes devem ter com a sua saúde é realizar exames ginecológicos periodicamente. 

O exame mais comum é o Papanicolau, que consiste na coleta de células do colo do útero para detectar possíveis alterações ou infecções. 

O Papanicolau deve ser feito anualmente ou de acordo com a recomendação médica.

A saúde da mulher na idade adulta

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A idade adulta é uma fase de consolidação da vida pessoal e profissional da mulher. Nessa fase, muitas mulheres optam por engravidar e ter filhos, o que requer cuidados especiais antes, durante e depois da gestação.

Antes de engravidar, é importante que a mulher faça um planejamento familiar, ou seja, decida quando e quantos filhos quer ter, e converse com o seu parceiro sobre isso. Também é importante que a mulher faça um pré-natal, que é um acompanhamento médico que visa garantir a saúde da mãe e do bebê.

Durante a gravidez, a mulher deve manter uma alimentação saudável e equilibrada, rica em ácido fólico, ferro, cálcio e proteínas. 

Praticar atividades físicas moderadas durante a gravidez, com orientação médica. Os exercícios físicos ajudam a controlar o peso, a melhorar a circulação sanguínea, a fortalecer os músculos e a aliviar o estresse. 

Ela deve se preparar para o parto com antecedência, escolhendo o local e o tipo de parto que deseja ter. O parto pode ser normal ou cesárea, dependendo das condições da mãe e do bebê. 

 

A saúde da mulher na menopausa

A menopausa é a fase da vida da mulher em que ocorre a cessação definitiva da menstruação. Ela ocorre em média aos 50 anos de idade, podendo variar de acordo com cada organismo. A menopausa é causada pela diminuição dos hormônios femininos (estrogênio e progesterona), que regulam o ciclo reprodutivo da mulher.

Pode causar alguns sintomas físicos e emocionais nas mulheres, como ondas de calor, suores noturnos, secura vaginal, diminuição da libido, alterações de humor, insônia e depressão. Esses sintomas podem variar em intensidade e duração de acordo com cada mulher.

A menopausa também aumenta o risco de algumas doenças na mulher, como osteoporose, doenças cardiovasculares e câncer de mama e de útero. Por isso, é importante que a mulher faça um acompanhamento médico regular na menopausa, para prevenir e tratar possíveis complicações. O médico pode indicar alguns exames, como o de sangue, o de urina, o de mamografia, o de densitometria óssea e o de ultrassom transvaginal.

A saúde da mulher na terceira idade

A terceira idade é uma fase de envelhecimento do organismo, que pode trazer algumas limitações físicas e mentais. Nessa fase, é importante que a mulher mantenha os cuidados com a sua saúde em todas as áreas, para garantir uma vida longa e saudável.

A mulher deve fazer um acompanhamento médico regular na terceira idade, para prevenir e tratar possíveis doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, artrite e Alzheimer. O médico pode indicar alguns exames, como o de sangue, o de urina

Por isso, é importante que a mulher faça um acompanhamento médico regular na menopausa, para prevenir e tratar possíveis complicações. É necessário manter uma alimentação saudável e equilibrada na terceira idade, rica em nutrientes essenciais para o seu organismo. Evitar o consumo excessivo de gorduras, açúcares, sal e álcool. 

Conclusão

A saúde da mulher é um tema muito importante e que merece atenção especial em todas as fases da vida. A mulher deve conhecer o seu corpo, os seus direitos e os seus deveres, e buscar orientação médica sempre que necessário.

Deve adotar hábitos saudáveis para melhorar a sua qualidade de vida e prevenir doenças. Entre em Contato Conosco!

Saúde das crianças: Saiba como se prevenir das principais doenças!

Mesmo com nossos melhores esforços para cuidar da saúde das crianças, elas acabam adoecendo, uma hora ou outra.

Como o sistema imunológico das crianças ainda está em desenvolvimento e não é totalmente capaz de lidar com vírus e bactérias, é normal que o corpo seja atacado por doenças infantis que causam uma série de sintomas.

Mas, existe uma maneira de manter esse o filho protegido contra esses sintomas? Quais doenças infantis são as mais comuns e o que pode ser feito para evitar que surjam?

Você vai aprender isso e um pouco mais neste post, basta continuar com a sua leitura!

 

Quais são as doenças mais comuns em crianças?

As crianças têm muita energia, elas gostam de correr, pular e brincar o tempo todo, o que indica que estão felizes e saudáveis. Mesmo que isso deixe os pais de cabelos em pé, o que gera maiores preocupações é quando as crianças não estão fazendo bagunça por aí.

Isso porque, pode indicar que há algo de errado com os pequenos. Sendo assim, confira logo abaixo quais são as principais doenças que acometem as crianças!

1. Catapora

O surto de catapora geralmente ocorre na primavera. Embora não haja uma razão específica para o aumento de casos nesta época do ano, a incidência da doença aumenta de forma significativa.

O vírus Varicella-Zoster, que se manifesta com mais frequência em crianças, é o que causa a catapora. É uma doença infecciosa que é muito contagiosa, mas muitas vezes inofensiva.

Sintomas de catapora

Os sintomas primários da catapora aparecem até 20 dias após o contato com o vírus, que são:

As bolhas de catapora podem se manifestar em vários estágios, algumas com líquido, enquanto outras já começaram a cicatrizar e ter crosta. É crucial que as pessoas entendam que quando as bolhas ainda estiverem cheias de líquido, as crianças não devem ir à escola, pois corre o risco de infectar outras pessoas.

Os sintomas de catapora em um bebê são os mesmos que os de cima. Porém, secreção nasal e tosse também podem aparecer antes das bolhas. Em contraste, os sintomas são mais leves em bebês com menos de 1 ano de idade, resultando em apenas pequenas lesões na pele.

Como evitar?

O melhor meio de se proteger da catapora é manter o cartão de vacinação à mão, pois a infecção se espalha pela tosse, saliva, espirros ou objetos infectados.

Recomenda-se a imunização a partir dos 12 meses de idade, embora qualquer pessoa que ainda não tenha desenvolvido resistência à doença ainda pode receber a vacina.

Nessas circunstâncias, ela deve ser tomada duas vezes, com intervalo de um a dois meses entre cada dose. Quem já pegou a doença uma vez, não precisa vacinar-se.

2. Alergias

As reações alérgicas são muito comuns, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as alergias à asma e à rinite, mais comuns em crianças e adolescentes, respondem por até 30% das alergias respiratórias na população brasileira.

A alergia em uma criança ocorre devido a resposta imune que se manifesta quando o corpo reage a uma substância que muitas vezes não é prejudicial. Essas substâncias incluem;

Ou seja, qualquer criança pode, em algum momento, desenvolver alergia.

Inúmeros tipos de alergias podem afetar as crianças, mas os quatro tipos mais prevalentes merecem atenção especial dos pais durante esse período de maior suscetibilidade. Eles são:

Sintomas de alergia

Na energia de pele, é possível notar os seguintes sintomas:

Já os sintomas de alergia no trato respiratório são:

E as alergias alimentares tendem a provocar:

Como evitar?

Nos casos de alergias alimentares, o tratamento é eliminar o alimento que está causando o problema. Quando a doença resulta em problemas respiratórios, um pediatra deverá prescrever o curso de tratamento adequado, que deve ser seguido de forma consistente ou em casos de crises.

Além disso, bons hábitos, como manter a casa limpa e livre de fumo e de objetos que costumam acumular muito pó, como tapetes, cortinas e bichinhos de pelúcia, trocar regularmente o travesseiro e evitar que a criança durma com animais estimação também ajuda a diminuir as crises.

or terem a saúde frágil, as crianças precisam de cuidados para evitar o surgimento das doenças mais comuns na infância

3. Otite

A otite é a infecção mais comum em crianças: cerca de 90% das crianças apresentam um episódio até os cinco anos de idade. A otite é uma infecção que pode ser viral ou bacteriana e acomete entre 25% e 30% das crianças com menos de três anos de idade.

Na maioria dos casos, o que acontece é a inflamação após uma infecção das vias aéreas, congestionando as passagens nasais do bebê, a porção nasal da faringe e, como consequência, a orelha média.

Outros fatores que também podem ter impacto no desenvolvimento da otite incluem malformações que resultam em obstruções ou abertura anormal do ouvido.

Sintomas de otite

Os principais sintomas e sinais de otite podem incluir qualquer um dos seguintes, dependendo da localização:

Bebês e crianças com otite média podem apresentar outros tipos de sintomas como:

Como evitar?

É necessário manter o canal auditivo longe de muita umidade para se proteger de otite e outras infecções de ouvido. Toda vez que uma criança entrar em contato com a água, limpe com cuidado a área com uma toalha.

Evite usar cotonetes, pois eles retiram a proteção da região e empurram a secreção para o interior do ouvido.

4. Viroses

Os casos de virose em crianças tendem a ser mais comuns durante o verão. Nesta época, as pessoas passam mais tempo fora de suas casas, exploram novos lugares, interagem com mais pessoas, comem fora e entram em contato com mais tipos de vírus.

O termo “virose” é amplo e abrange uma variedade de doenças e infecções causadas por vírus. Adenovírus, influenza, rotavírus e o próprio coronavírus são apenas algumas das doenças que já foram identificadas e nomeadas.

Virose não é, portanto, “tudo a mesma coisa”; existem vários tipos, e cada um tem seus próprios sintomas, capacidade de disseminação e gravidade. Os vírus respiratórios e gastrointestinais são os que mais acometem as crianças.

Sintomas de virose 

Na virose respiratória, os sintomas são:

Enquanto os sintomas mais frequentes das viroses gastrointestinais são:

Vale notar que nem todos irão apresentar sempre os mesmos sintomas. E, ainda é possível que uma criança tenha o vírus sem apresentar sintomas.

Como evitar?

Para proteger as crianças contra viroses é importante:

5. Caxumba

As crianças se infectam com a caxumba pela inalação de pequenas gotículas de saliva infectada ou pelo contato direto com objetos contaminados.

Comparada ao sarampo e à catapora, a caxumba é menos contagiosa. Embora ocorra durante todo o ano em áreas densamente povoadas, é mais comum no final do inverno e início da primavera.

A caxumba, também conhecida como “papeira”, é uma infecção viral altamente infecciosa que pode afetar qualquer tecido glandular ou nervoso do corpo. Acomete, em principal, as glândulas salivares, sendo as glândulas parótidas as mais afetadas, seguidas pelas glândulas submandibulares e sublinguais.

Sintomas de caxumba

A maioria das crianças com caxumba apresentam:

Esses sintomas são seguidos 12 a 24 horas após o inchaço da glândula salivar, que é mais pronunciada no segundo dia e costuma durar de cinco a sete dias.

Como evitar?

A melhor forma de prevenir a caxumba, que se transmite através da saliva contaminada, é a vacinação. A primeira dose de vacina deve ser dada aos 12 meses de idade e a segunda dose deve ser dada três meses depois.

 

Como melhorar a saúde das crianças?

Para manter a saúde infantil em dia, algumas coisas como manter a vacinação em dia são importantíssimas

Confira logo abaixo alguns conselhos para ajudar a melhorar a saúde e qualidade de vida das crianças!

Tenha a vacinação em dia

Uma das formas mais importantes de manter a saúde de uma criança hoje em dia é dar-lhe todas as vacinas no momento adequado. Seguir o calendário de vacinação fornece resultados positivos que podem melhorar se a criança receber mais doses do reforço.

O programa de vacinação também ajuda a proteger outras crianças que não foram vacinadas porque não tinham idade suficiente. Este é um método de evitar que as doenças se espalhem facilmente.

Faça compras de alimentos mais saudáveis

Não guarde nada em sua casa que você não queira que seus filhos ou você consuma. Lembre-se de dar preferência aos alimentos frescos e naturais sempre que possível ao escolher o que comprar no supermercado.

Frutas, vegetais, legumes, iogurte natural, queijo fresco e grãos integrais são opções mais ricas em nutrientes e potentes do que aqueles que foram empacotados, pasteurizados e processados.

Além disso, também é importante:

Incentive a prática de atividades físicas

Por que não transformar o momento da atividade física em uma brincadeira com os pequenos? Os melhores exercícios para as crianças, mesmo as menores, são:

O mais importante é manter-se em movimento, que também ajuda na saúde mental. As crianças mais velhas também têm a opção de frequentar as aulas e praticar esportes individuais ou coletivos.

Nessa situação, aulas de dança (como balé ou jazz), aulas de luta (como judô ou caratê) e aulas de esportes (como natação e futebol, por exemplo) podem ser boas alternativas para manter as crianças ativas.

Ter uma boa noite de sono

Ter uma boa noite de sono é crucial para manter o sistema imunológico. Além disso, crianças e adolescentes podem recarregar suas energias e se recuperar de potenciais desgastes enquanto dormem.

As crianças e os adolescentes têm muita energia e a aproveitam ao longo do dia. Pode ajudar a ter uma noite de sono melhor, ter um horário definido para dormir e outro para acordar.

E, é necessário investigar as causas se uma criança ou adolescente tem dificuldade em adormecer.

Mantenha o acompanhamento médico e exames de rotina

É crucial que os pais e outros responsáveis ​​assegurem um acompanhamento médico regular da criança para garantir um desenvolvimento saudável. Isso garantirá que a criança tenha um crescimento e desenvolvimento mais saudável.

Os pediatras costumam solicitar alguns exames durante as consultas de rotina para avaliar a saúde da criança. Além de examinar e coletar o histórico médico da criança.

Eles são essenciais não só para detectar a presença de patologias, mas também, e mais importante, para a prevenção de problemas em geral.

Por fim, você pôde ver quais são as doenças que mais afetam a saúde das crianças e quais são os cuidados cruciais para manter uma rotina saudável e garantir a segurança da criança.

Coloque em prática essas dicas, não deixe de agendar as consultas e exames periódicos e compartilhe com outras pessoas este conteúdo!

Hipertensão: 3 perigos que a doença traz e como tratar!

A pressão alta, geralmente conhecida como hipertensão, afeta cerca de 30% da população adulta no Brasil, acima dos 60 anos de vida, este indicador supera 50%. No entanto, a maioria dessas pessoas desconhece sua condição ou, devido ao caráter assintomático do distúrbio, não procura tratamento para controlá-la.

De acordo com o Ministério da Saúde, episódios de infarto entre adultos com 30 anos ou mais aumentaram 13% desde 2013. Estresse repentino, que acredita-se ser a causa de cerca de 15% dos casos de infarto por causa do fechamento de uma artéria coronária, não “seleciona” idade.

Continue lendo este conteúdo para entender melhor sobre o que é essa doença e quais são os perigos que ela traz!

 

O que é hipertensão arterial?

Tontura, falta de ar e dor de cabeça: é provável que você já tenha ouvido alguém ligar esses sintomas à pressão alta. Sim, eles poderiam ser vinculados ao quadro de alguma maneira.

No entanto, na grande maioria dos casos, uma pessoa que sofre de pressão alta não apresenta sintomas de doença cardíaca ou outros indícios que causam a condição.

E esse é o maior perigo da doença, se ela não estiver sob controle, ela pode diminuir suas expectativas de vida. A hipertensão arterial, muitas vezes conhecida como pressão alta, é uma doença grave que está se tornando mais prevalente na vida das pessoas.

De acordo com o Ministério da Saúde, esta doença afeta um em cada quatro brasileiros. Apesar de ser em grande parte silenciosa, a hipertensão arterial é uma das principais causas de morte no Brasil.

Ela aumenta o risco de infartos, acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e insuficiência cardíaca. Dessa forma, a hipertensão arterial está vinculada às principais causas de morte no Brasil, e também outros problemas graves que prejudicam a qualidade de vida, como insuficiência renal e aneurisma cerebral.

Por essa razão, preveni-la é crucial.

Como a hipertensão arterial acontece?

O sangue exerce uma força nas paredes dos vasos pelos quais passa. Essa força é conhecida como pressão arterial, e as artérias, por outro lado, fornecem resistência ao fluxo de sangue.

O “duelo” entre essas duas forças determina a pressão do sangue. A pressão arterial ideal é 120 mmHg para pressão máxima e 80 mmHg para pressão mínima.

Ele é referido como 12/8 por profissionais de saúde (doze por oito). No entanto, nem todos podem manter esse estado recomendado e, mesmo assim, vivem em paz.

Porém, para evitar comprometer a saúde, a pressão arterial não deve exceder 135/85 mmHg.

Na maioria das pessoas, a pressão arterial excede esses níveis normais em grande parte do tempo. Dessa forma, se a leitura for predominantemente igual ou superior a 14/9 ou 140 x 90 mmHg, o paciente é diagnosticado como hipertenso.

Quando a pressão do sangue está bem alta, as artérias pelas quais o sangue passa são agredidas. Como resultado, elas ficam mais rígidas e abrasivas.

Isso faz com que a circulação seja dificultada e o estreitamento facilita o acúmulo de Gorduras e placas que podem causar a obstrução das veias e artérias.

Como uma pessoa pode ser diagnosticada como hipertensa?

O diagnóstico da hipertensão arterial é feito usando um dispositivo chamado esfigmomanômetro para medir a pressão do sangue. A boa notícia é que este é um aparelho muito acessível e é possível encontrar profissionais treinados para aferir a pressão em farmácias, postos de saúde, clínicas e hospitais.

É um procedimento comum e crucial para pessoas com hipertensão, que precisam manter sua pressão sob controle.

Para medir a pressão de forma adequada, é preciso tomar as seguintes medidas:

Após seguir estas etapas, é hora de fazer a aferição da pressão:

Não se esqueça que números até 120 por 80 (ou 12 por 8) são considerados normais. Se o resultado for maior que este, é necessário buscar por ajuda médica. Uma forma silenciosa de hipertensão arterial pode se desenvolver durante um longo período de tempo.

No entanto, há alguns sinais de aviso que devem levar uma pessoa a procurar atendimento médico, para avaliar as condições gerais de saúde e, após um exame clínico completo, poderá fazer um diagnóstico

Os principais sintomas de hipertensão são:

 

Quais são os perigos da pressão alta?

Os principais riscos da pressão alta são infarto e acidente cerebral vascular, uma vez que está ligado a um aumento na pressão do sangue nos vasos.A hipertensão piora quadros de infarto, AVC (Acidente Vascular Cerebral), aneurisma arterial e insuficiência renal. Os principais riscos são infarto e acidente cerebral vascular, uma vez que está ligado a um aumento na pressão do sangue nos vasos.

Confira logo abaixo os principais riscos que a pressão alta pode provocar!

1. Infarto agudo do miocárdio

Quando uma pessoa tem hipertensão, a entrada para o sangue se ​​torna muito mais obstruída. Como consequência, o primeiro órgão a sofrer dano é o coração, que para distribuir sangue por todo o corpo faz muito mais esforço do que o normal.

Além disso, à medida que os vasos sanguíneos se tornam estreitos, eles acumulam gordura mais facilmente. Torna-se mais fácil à formação de coágulos, que podem entupir as artérias. Se essa obstrução impedir o sangue de fluir para o coração, a pessoa terá um infarto.

Em alguns casos, o coágulo se separa das artérias e viaja pelo sistema circulatório. Ele pode parar em qualquer vaso do corpo, mas seu destino mais comum é o cérebro.

O que faz com que ele obstrua o fluxo sanguíneo neste órgão, resultando em um acidente vascular cerebral (AVC), também conhecido como derrame. Como o coração realiza um maior esforço para bombear o sangue, ele começa a se enfraquecer.

Por esse motivo, a hipertensão arterial é uma das causas mais comuns de insuficiência cardíaca, que é a incapacidade do coração de desempenhar suas funções com a mesma força e eficiência

O infarto é um ataque cardíaco que se caracteriza por um bloqueio do fluxo de sangue no coração. Isso impede que os músculos funcionem corretamente, o que pode resultar em danos irreversíveis ou morte.

A hipertensão pode causar danos aos tecidos do coração ou nos vasos sanguíneos, resultando em um infarto agudo do miocárdio.

2. Acidente vascular cerebral (AVC)

O AVC é causado por uma interrupção ou redução no volume de sangue que flui para o cérebro, fazendo as células pararem de consumir nutrientes e oxigênio.

Uma ruptura de um vaso sanguíneo no cérebro também pode causar um acidente vascular, resultando em uma hemorragia cerebral. Problemas nos vasos de sangue causados pela hipertensão aumentam o risco de AVC.

Mesmo que uma pessoa não desenvolva um AVC, a hipertensão causará uma quantidade de danos encefálicos. Vasinhos que são bastante estreitos ficam obstruídos, e há também pequenas hemorragias.

Esses eventos, por mais imperceptíveis, destroem neurônios (células do sistema nervoso). Este quadro, também conhecido como demência vascular, causa perda de memória e outras deficiências cognitivas.

3. Insuficiente renal

Outra perigosa consequência da hipertensão arterial é o desenvolvimento de lesões nas artérias dos rins. Em decorrência desse tipo de agressão, os rins gradualmente perdem sua habilidade de filtrar sangue.

Como resultado, pressão alta aumenta o risco de insuficiência renal e a pessoa precisará se submeter a procedimentos como hemodiálise ou transplante de rins.

 

O que pode causar hipertensão?

Há uma variedade de causas para hipertensão arterial, algumas das quais são naturais e outras ligadas ao estilo de vida e hábitos. Confira logo abaixo mais sobre as principais causas da pressão alta.

Hereditariedade

Segundo o Ministério da Saúde, 90% dos casos de hipertensão são hereditários, em outras palavras, é uma condição genética. Logo, qualquer pessoa com pais hipertensos ou parentes próximos deve ter cuidado, pois pode haver pré-condições para que a doença se desenvolva.

Má alimentação

O consumo excessivo de sal, bebidas alcoólicas e consumo de alimentos que prejudicam a regulação do colesterol, como alimentos ultraprocessados ​​e frituras, são os principais fatores que podem levar à hipertensão.

E vale lembrar que uma má alimentação tende a aumentar os riscos de obesidade, outro fator que tem relação com a pressão alta.

Falta de atividade física

A falta de atividade física também pode contribuir para o desenvolvimento de hipertensão, visto que o exercício ajuda a manter o coração funcionando adequadamente e auxilia no controle de peso, prevenindo a obesidade.

Estresse

O estresse é um dos fatores de risco para doenças cardiovasculares, tendo em vista que ajuda a interromper a atividade cardíaca, o que pode levar à hipertensão ao longo do tempo.

Assim como é fundamental manter um corpo saudável, a mente deve ser protegida para que fatores emocionais não contribuam para o surgimento de doenças.

Meditação, caminhada ou a prática de outras atividades relaxantes pode ser benéfica em controlar o estresse ao longo do tempo e reduzir o risco de pressão alta.

 

Qual o tratamento para pressão alta?

Apesar do fato de não haver cura para hipertensão, na vasta maioria dos casos, ela pode ser controlada com medicamentos e adoção de hábitos saudáveisApesar do fato de não haver cura para hipertensão, na vasta maioria dos casos, ela pode ser controlada com medicamentos e adoção de hábitos saudáveis. Na grande maioria dos casos, uma mudança no estilo de vida é o bastante para resolver o problema.

A adoção de hábitos saudáveis ​​pode desativar genes que promovem o desenvolvimento de pressão alta, livrando a pessoa de todas essas consequências.

Há certos tipos de medicamentos disponíveis que ajudam a regular a pressão alta. É vital observar que eles não resolvem a raiz do problema.

Quando uma pessoa escolhe este curso de tratamento, ela deverá tomar a medicação pelo resto da sua vida. E cada remédio tem efeitos colaterais que podem resultar em uma variedade de desconfortos e transtornos.

Como evitar a pressão arterial?

Felizmente, há outros meios para tratar hipertensão arterial e até mesmo evitar o seu surgimento. Um destes, chamado Medicina do Estilo de Vida, emprega oito remédios naturais — às vezes conhecidos como fatores promotores da saúde — para tratar as causas da doença.

Esses princípios permitem que as pessoas não apenas controlem certas doenças, mas também vivam mais e melhor. Também há alimentos que ajudam a reduzir a pressão alta.

Por exemplo, alho e cebola são conhecidos por seu efeito hipertensivo. E alguns alimentos são benéficos para pessoas hipertensas, tais como:

Vale observar que não há alimentos ou chás que fazem milagres. A redução da pressão arterial com a ajuda de recursos naturais ocorre como resultado de uma mudança no estilo de vida que inclui uma variedade de fatores.

Confira logo abaixo quais são os hábitos saudáveis que você pode praticar para reduzir e até mesmo evitar a hipertensão:

 

Conclusão

Como você pôde ver neste conteúdo, a hipertensão é uma das doenças que mais acomete brasileiros que, na maioria das vezes, nem sabem que portam essa condição, até ser tarde demais.

Por essa razão é importante manter um estilo de vida mais saudável, para evitar que a doença piore. E você, o que achou deste conteúdo? Não esqueça de compartilhar com os amigos!