Dificuldade para respirar: Conheça 8 causas e o que fazer | AGORA!
Quem nunca teve dificuldade para respirar depois de subir escadas, praticar alguma atividade física ou em momentos de estresse e ansiedade? Este é um sintoma comum e que muitas pessoas já passaram pelo menos uma vez na vida.
Pois, há sempre um aumento na frequência e na intensidade da respiração, o que pode ser causado por vários fatores. No entanto, nem sempre a falta de ar deve ser aceita como um costume no nosso dia-a-dia.
A sua frequência determina a gravidade da falta de ar. Ter dificuldades para respirar, mesmo sem fazer nada ou em situações normais, não é um bom sinal.
Continue lendo este conteúdo para saber o que pode causar a falta de ar e o que fazer!
Quais as causas da falta de ar?
Esse tipo de dificuldade para respirar, na maioria das vezes, está ligada à baixa oxigenação do sangue. Uma falta de ar é aquela que persiste mesmo depois que o corpo voltou à função e ao estado normal.
Mesmo em situações calmas, sem agitação ou emoção, as complicações persistem. A má oxigenação dos tecidos e do sangue do corpo pode ser causado por uma variedade de fatores. Os déficits de oxigenação são sempre causados por alterações no organismo.
Confira algumas causas potenciais para este sintoma!
1. Sedentarismo
Muitas vezes, o problema tem relação a um déficit de condição física (sedentarismo) e não a uma doença. Nessas situações, adicionar uma atividade física à rotina restaura o fôlego perdido.
2. Poluição
Dados recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que a cada ano, 7 milhões de pessoas em todo o mundo morrem como resultado de partículas de poluição do ar que entram em seus pulmões.
Vale notar que a poluição não é apenas um problema externo; dentro de casa, o uso de produtos de limpeza, poeira, tinta, tecnologia e até alguns combustíveis de cozinha (carvão, querosene, etc.) podem prejudicar a saúde dos pulmões.
3. Toxinas
A exposição a substâncias como o tabaco causa lesões pulmonares irreversíveis. Além da falta de ar, o tabagismo também pode causar câncer de pulmão e vários outros problemas de saúde.
4. Condições cardíaca
As doenças cardíacas que dificultam o sangue de bombear o suficiente para o corpo e podem resultar em falta de oxigênio, tais como:
- Infarto;
- Angina;
- Doença cardíaca congênita;
- Insuficiência cardíaca;
- Arritmia cardíaca.
5. Infecções e obstruções
As mais frequentes são os resfriados e as gripes, que são provocadas por vírus ou bactérias e causam irritação do nariz e da garganta. Assim como sinusite (inflamação nos seios da face) e faringite (inflamação na garganta), dando impressão de que não se está respirando direito.
6. Doenças pulmonares
A seguinte lista de condições pulmonares está ligada à dificuldade em respirar:
- Embolia pulmonar (coágulo sanguíneo nas artérias dos pulmões);
- Bronquiolite;
- Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC);
- Pneumonia;
- Hipertensão pulmonar;
- Bronquite;
- Asma;
- Câncer de pulmão.
7. Anemia
Pessoas com anemia ou que perderam uma quantidade alta de sangue devido a uma doença, têm menos glóbulos vermelhos. Nesses indivíduos, os glóbulos vermelhos responsáveis por transportar oxigênio para os tecidos passam a transportar uma quantidade menor.
A maioria das pessoas anêmicas se sentem confortáveis sentadas. No entanto, eles têm falta de ar durante a atividade física porque seu sangue é incapaz de fornecer a quantidade suficiente.
Pessoas que sofrem com essa condição passam a respirar mais rápido e com profundidade, por um reflexo provocado para tentar melhorar a concentração de oxigênio no sangue.
8. Outros problemas de saúde
Além dessas condições e doenças acima, há outros problemas de saúde que podem causar dificuldades para respirar, tais como:
- Alergias (por mofo, pelos de animais ou pólen);
- Compressão da parede torácica;
- Hérnia de hiato;
- Obesidade;
- Ataques de pânico;
- Tensões emocionais, como a ansiedade;
- Epiglotite (inflamação grave da epiglote – estrutura que impede a passagem de alimento da garganta para os pulmões – causada por infecção bacteriana).
O que fazer para respirar melhor?
Confira logo abaixo algumas dicas que podem ajudar você a conseguir respirar melhor!
Pratique atividades físicas
Segundo evidências científicas, praticar atividades físicas pode melhorar a respiração. Porém, sempre que possível, procure a orientação de um médico e de um educador físico, ainda mais durante atividades de alto impacto.
Quando o corpo está em movimento, a ventilação dos pulmões melhora desde que a pessoa consiga controlar a entrada e a saída do ar, como em uma corrida ou caminhada.
Em contrapartida, em termos de musculação, o cenário ideal é expirar durante o esforço e inspirar durante o retorno. A respiração correta fortalece os músculos, o que ajuda a prevenir doenças respiratórias e potenciais crises no caso de problemas crônicos (persistentes) como a asma.
Medite
Uma boa maneira de melhorar sua respiração é através da meditação. Concentrar-se em si mesmo torna possível sentir os movimentos do corpo, o que aumenta a consciência física.
Além disso, a meditação acalma a mente e ajuda a manter o foco durante as atividades, adicionando mais serenidade ao dia a dia. O exercício também acalma a mente, trazendo mais paz e harmonia.
Entre os muitos exercícios, podemos citar a contagem regressiva de quatro tempos. Nele, você inspira e conta até quatro enquanto expira no mesmo ritmo. Aumente o período de retenção de ar sempre que se sentir confiante.
Busque orientação profissional
Não deixe de procurar ajuda de profissional se você tem falta de ar durante repouso, além dos sintomas abaixo:
- Dor torácica;
- Palpitações;
- Redução do nível de consciência;
- Agitação ou confusão;
- Dificuldades para inspirar ou expirar o ar dos pulmões.
A respiração correta também requer o auxílio de ferramentas que os médicos podem recomendar, como inaladores, nebulizadores ou bombinhas. Nunca se esqueça de sempre procurar orientação profissional nessas situações, mesmo que precise de algum tipo de medicamento para respirar mais facilmente.
Seguindo nossos conselhos, você pode viver uma vida de qualidade, mantendo as crises afastadas e sempre confiante de que boas atitudes levam a ótimos resultados.
E você, gostou do nosso post? Então aproveite e compartilhe em suas redes sociais e com os seus amigos e familiares que também podem sofrer com dificuldades para respirar!
Doença de Parkinson: Quais são os sintomas e qual é o tratamento!
A doença de Parkinson é uma condição neurológica que afeta o sistema nervoso central e prejudica o movimento. É uma doença crônica e progressiva e, quanto maior a faixa etária, maior a incidência dessa doença.
Continue lendo este conteúdo para saber mais sobre os sintomas e tratamentos para o Mal de Parkinson!
O que é a doença de Parkinson?
A doença de Parkinson é uma condição neurológica crônica e de progressão lenta ligada à perda de células cerebrais (neurônios) que produzem o neurotransmissor dopamina.
A produção de dopamina diminui como resultado. A dopamina é responsável por regular as mensagens entre as regiões do cérebro que juntas controlam o movimento e a coordenação corporal.
Por volta de 1 a 2 por cento da população mundial com mais de 65 anos sofre com a doença, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde).
São mais de 200 mil casos da doença de Parkinson no Brasil, segundo o Ministério da Saúde.
Quais são os primeiros sinais de mal de Parkinson?
Os principais sinais iniciais do Parkinson são:
- Tremores involuntários em situação de repouso;
- Rigidez muscular;
- Movimentos mais lentos;
- Passos mais lentos e arrastados;
- Perda das expressões faciais;
- Depressão;
- Dores musculares constantes;
- Constipação.
Os primeiros sinais são apenas tremores em um lado do corpo. O tremor da doença de Parkinson surge quando a pessoa está parada e não quando o corpo está em movimento.
Os seguintes sintomas incluem uma redução no tamanho da letra durante a escrita, dificuldade em levantar e dobrar as pernas e curvatura posterior. Evoluem para a falta de expressões faciais e acabam por comprometer a fala e a deglutição.
A doença de Parkinson pode atingir cinco níveis, sendo eles:
- Um lado do corpo é afetado;
- Corpo é todo afetado, mas mantém o equilíbrio;
- Perde o equilíbrio e as quedas ficam frequentes;
- Perde a capacidade motora para movimentos como fala e deglutição, mas se locomove;
- Paciente 100% dependente.
Mesmo que a doença possa variar, um paciente que tem acesso ao tratamento não tem sua perspectiva de vida reduzida. E vale notar que a progressão da doença pode levar até 15 anos.
Quais são as principais causas de mal de Parkinson?
Embora as causas exatas da doença sejam desconhecidas, há alguns fatores de risco que parecem estar de alguma forma ligados à doença, são eles:
1. Genética
Foram descobertas mutações genéticas específicas que podem contribuir para a doença de Parkinson.
2. Fatores ambientais
A exposição a toxinas específicas, como herbicidas ou pesticidas, ou outros fatores ambientais, pode aumentar a chance de ter a doença.
3. Idade
É bem raro a doença acometer adultos jovens; em vez disso, na maioria das vezes se manifesta mais tarde na vida e o risco aumenta à medida que a idade avança. As pessoas têm mais chances de desenvolver a doença aos 60 anos ou mais.
4. Hereditariedade
A chance de desenvolver a doença também aumenta se um parente próximo a tiver.
5. Sexo
Em comparação com as mulheres, os homens são mais propensos a contrair a doença de Parkinson.
Qual é o tratamento inicial da doença de Parkinson?
É crucial entender que, até o momento, não há cura para a doença. No entanto, o tratamento é possível e necessário para ela, não apenas para combater os sintomas, mas também para impedir seu progresso.
O principal desafio para a cura da doença está na genética humana. Ao contrário do resto do corpo, as células cerebrais não se regeneram.
Junto com a fisioterapia e a terapia ocupacional, medicamentos e cirurgias são as principais armas do arsenal da medicina para tratar a doença de Parkinson.
Todos eles apenas combatem os sintomas. Além disso, a fonoaudiologia é vital para pessoas com problemas de fala e voz.
No tratamento inicial para a doença de Parkinson, é crucial verificar se o paciente de fato precisa de tratamento sintomático. Selegilina, anticolinérgicos e amantadina podem ser usados quando os sintomas ainda são muito leves e não incapacitam o paciente.
Quais as recomendações na doença de Parkinson?
Apesar do fato de que não há cura para esta doença, é possível lidar com ela da melhor maneira possível na rotina. Aprenda logo abaixo algumas dicas para facilitar sua vida ou de quem é portador desse mal.
Seja uma pessoa ativa
O exercício regular pode ajudar a diminuir os sintomas da doença. Além disso, o exercício também ajuda a melhorar a força muscular e o equilíbrio, que são os maiores obstáculos para quem sofre com este mal.
Pequenas caminhadas no quintal, exercícios para os braços e pernas também podem ser muito úteis.
Equipamentos adaptativos
Para os pacientes, a doença de Parkinson pode resultar em uma série de restrições. Mesmo as tarefas mais simples podem ser um grande obstáculo para eles.
Fazer ajustes no dia a dia pode promover uma melhora no bem-estar emocional e é uma solução eficiente. Por exemplo, utensílios de cozinha ergonômicos, roupas com velcro e botões magnéticos são ótimas dicas para facilitar a rotina diária de um paciente com Parkinson.
Administrar bem a alimentação e medicamentos
A alimentação e a medicação são essenciais para o sucesso do tratamento do paciente. Perder peso é muito comum, o que torna os tremores ainda mais frequentes.
Amparo emocional
O sentimento de impotência leva, no mínimo, metade das pessoas que sofrem com essa doença a desenvolver algum grau de depressão, irritabilidade, sentimentos de inferioridade e até mesmo tendências suicidas.
Por essa razão, é vital que a pessoa tenha amparo emocional, para evitar esses quadros.
A casa deve ser segura e ter fácil acesso
Não devemos esquecer que os móveis da casa devem ser reposicionados de modo estratégico dentro de todos os cômodos. É preciso otimizar os espaços para que o paciente não tenha problemas de se movimentar pela casa no dia a dia.
Se possível, instale corrimãos em todos os cômodos da casa, em especial no banheiro, para evitar quedas. Além disso, aconselha-se que os móveis sejam mais resistentes e tenham linearidade com o piso.
Todos esses cuidados ajudam a prevenir acidentes, que podem resultar em lesões, fraturas e gerar preocupações para a família.
E você, o que achou deste conteúdo? Você sofre com essa doença ou conhece alguém que a tem? Não esqueça de compartilhá-lo!
Leia também sobre: Dor nos Ossos: Quais são as principais causas?
Hipertensão: 3 perigos que a doença traz e como tratar!
A pressão alta, geralmente conhecida como hipertensão, afeta cerca de 30% da população adulta no Brasil, acima dos 60 anos de vida, este indicador supera 50%. No entanto, a maioria dessas pessoas desconhece sua condição ou, devido ao caráter assintomático do distúrbio, não procura tratamento para controlá-la.
De acordo com o Ministério da Saúde, episódios de infarto entre adultos com 30 anos ou mais aumentaram 13% desde 2013. Estresse repentino, que acredita-se ser a causa de cerca de 15% dos casos de infarto por causa do fechamento de uma artéria coronária, não “seleciona” idade.
Continue lendo este conteúdo para entender melhor sobre o que é essa doença e quais são os perigos que ela traz!
O que é hipertensão arterial?
Tontura, falta de ar e dor de cabeça: é provável que você já tenha ouvido alguém ligar esses sintomas à pressão alta. Sim, eles poderiam ser vinculados ao quadro de alguma maneira.
No entanto, na grande maioria dos casos, uma pessoa que sofre de pressão alta não apresenta sintomas de doença cardíaca ou outros indícios que causam a condição.
E esse é o maior perigo da doença, se ela não estiver sob controle, ela pode diminuir suas expectativas de vida. A hipertensão arterial, muitas vezes conhecida como pressão alta, é uma doença grave que está se tornando mais prevalente na vida das pessoas.
De acordo com o Ministério da Saúde, esta doença afeta um em cada quatro brasileiros. Apesar de ser em grande parte silenciosa, a hipertensão arterial é uma das principais causas de morte no Brasil.
Ela aumenta o risco de infartos, acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e insuficiência cardíaca. Dessa forma, a hipertensão arterial está vinculada às principais causas de morte no Brasil, e também outros problemas graves que prejudicam a qualidade de vida, como insuficiência renal e aneurisma cerebral.
Por essa razão, preveni-la é crucial.
Como a hipertensão arterial acontece?
O sangue exerce uma força nas paredes dos vasos pelos quais passa. Essa força é conhecida como pressão arterial, e as artérias, por outro lado, fornecem resistência ao fluxo de sangue.
O “duelo” entre essas duas forças determina a pressão do sangue. A pressão arterial ideal é 120 mmHg para pressão máxima e 80 mmHg para pressão mínima.
Ele é referido como 12/8 por profissionais de saúde (doze por oito). No entanto, nem todos podem manter esse estado recomendado e, mesmo assim, vivem em paz.
Porém, para evitar comprometer a saúde, a pressão arterial não deve exceder 135/85 mmHg.
Na maioria das pessoas, a pressão arterial excede esses níveis normais em grande parte do tempo. Dessa forma, se a leitura for predominantemente igual ou superior a 14/9 ou 140 x 90 mmHg, o paciente é diagnosticado como hipertenso.
Quando a pressão do sangue está bem alta, as artérias pelas quais o sangue passa são agredidas. Como resultado, elas ficam mais rígidas e abrasivas.
Isso faz com que a circulação seja dificultada e o estreitamento facilita o acúmulo de Gorduras e placas que podem causar a obstrução das veias e artérias.
Como uma pessoa pode ser diagnosticada como hipertensa?
O diagnóstico da hipertensão arterial é feito usando um dispositivo chamado esfigmomanômetro para medir a pressão do sangue. A boa notícia é que este é um aparelho muito acessível e é possível encontrar profissionais treinados para aferir a pressão em farmácias, postos de saúde, clínicas e hospitais.
É um procedimento comum e crucial para pessoas com hipertensão, que precisam manter sua pressão sob controle.
Para medir a pressão de forma adequada, é preciso tomar as seguintes medidas:
- Ao fazer a aferição, não pratique nenhuma atividade física até 1 hora antes do processo;
- Esvazie a bexiga;
- Não fume ou consuma bebidas alcoólicas por pelo menos 30 minutos antes;
- Esteja em repouso.
Após seguir estas etapas, é hora de fazer a aferição da pressão:
- Sente-se e mantenha a coluna ereta;
- Coloque a braçadeira do medidor no braço esquerdo, três dedos acima da dobra do cotovelo;
- Relaxe o braço com a palma da mão voltada para cima em uma superfície que o eleve ao nível do coração;
- O medidor de pressão começará a inflar a braçadeira assim que ele for ligado;
- Mantenha uma postura relaxada e espere que o medidor exiba o resultado.
Não se esqueça que números até 120 por 80 (ou 12 por 8) são considerados normais. Se o resultado for maior que este, é necessário buscar por ajuda médica. Uma forma silenciosa de hipertensão arterial pode se desenvolver durante um longo período de tempo.
No entanto, há alguns sinais de aviso que devem levar uma pessoa a procurar atendimento médico, para avaliar as condições gerais de saúde e, após um exame clínico completo, poderá fazer um diagnóstico
Os principais sintomas de hipertensão são:
- Dores de cabeça;
- Tontura;
- Dores no peito;
- Zumbido no ouvido;
- Falta de ar;
- Visão turva ou borrada.
Quais são os perigos da pressão alta?
A hipertensão piora quadros de infarto, AVC (Acidente Vascular Cerebral), aneurisma arterial e insuficiência renal. Os principais riscos são infarto e acidente cerebral vascular, uma vez que está ligado a um aumento na pressão do sangue nos vasos.
Confira logo abaixo os principais riscos que a pressão alta pode provocar!
1. Infarto agudo do miocárdio
Quando uma pessoa tem hipertensão, a entrada para o sangue se torna muito mais obstruída. Como consequência, o primeiro órgão a sofrer dano é o coração, que para distribuir sangue por todo o corpo faz muito mais esforço do que o normal.
Além disso, à medida que os vasos sanguíneos se tornam estreitos, eles acumulam gordura mais facilmente. Torna-se mais fácil à formação de coágulos, que podem entupir as artérias. Se essa obstrução impedir o sangue de fluir para o coração, a pessoa terá um infarto.
Em alguns casos, o coágulo se separa das artérias e viaja pelo sistema circulatório. Ele pode parar em qualquer vaso do corpo, mas seu destino mais comum é o cérebro.
O que faz com que ele obstrua o fluxo sanguíneo neste órgão, resultando em um acidente vascular cerebral (AVC), também conhecido como derrame. Como o coração realiza um maior esforço para bombear o sangue, ele começa a se enfraquecer.
Por esse motivo, a hipertensão arterial é uma das causas mais comuns de insuficiência cardíaca, que é a incapacidade do coração de desempenhar suas funções com a mesma força e eficiência
O infarto é um ataque cardíaco que se caracteriza por um bloqueio do fluxo de sangue no coração. Isso impede que os músculos funcionem corretamente, o que pode resultar em danos irreversíveis ou morte.
A hipertensão pode causar danos aos tecidos do coração ou nos vasos sanguíneos, resultando em um infarto agudo do miocárdio.
2. Acidente vascular cerebral (AVC)
O AVC é causado por uma interrupção ou redução no volume de sangue que flui para o cérebro, fazendo as células pararem de consumir nutrientes e oxigênio.
Uma ruptura de um vaso sanguíneo no cérebro também pode causar um acidente vascular, resultando em uma hemorragia cerebral. Problemas nos vasos de sangue causados pela hipertensão aumentam o risco de AVC.
Mesmo que uma pessoa não desenvolva um AVC, a hipertensão causará uma quantidade de danos encefálicos. Vasinhos que são bastante estreitos ficam obstruídos, e há também pequenas hemorragias.
Esses eventos, por mais imperceptíveis, destroem neurônios (células do sistema nervoso). Este quadro, também conhecido como demência vascular, causa perda de memória e outras deficiências cognitivas.
3. Insuficiente renal
Outra perigosa consequência da hipertensão arterial é o desenvolvimento de lesões nas artérias dos rins. Em decorrência desse tipo de agressão, os rins gradualmente perdem sua habilidade de filtrar sangue.
Como resultado, pressão alta aumenta o risco de insuficiência renal e a pessoa precisará se submeter a procedimentos como hemodiálise ou transplante de rins.
O que pode causar hipertensão?
Há uma variedade de causas para hipertensão arterial, algumas das quais são naturais e outras ligadas ao estilo de vida e hábitos. Confira logo abaixo mais sobre as principais causas da pressão alta.
Hereditariedade
Segundo o Ministério da Saúde, 90% dos casos de hipertensão são hereditários, em outras palavras, é uma condição genética. Logo, qualquer pessoa com pais hipertensos ou parentes próximos deve ter cuidado, pois pode haver pré-condições para que a doença se desenvolva.
Má alimentação
O consumo excessivo de sal, bebidas alcoólicas e consumo de alimentos que prejudicam a regulação do colesterol, como alimentos ultraprocessados e frituras, são os principais fatores que podem levar à hipertensão.
E vale lembrar que uma má alimentação tende a aumentar os riscos de obesidade, outro fator que tem relação com a pressão alta.
Falta de atividade física
A falta de atividade física também pode contribuir para o desenvolvimento de hipertensão, visto que o exercício ajuda a manter o coração funcionando adequadamente e auxilia no controle de peso, prevenindo a obesidade.
Estresse
O estresse é um dos fatores de risco para doenças cardiovasculares, tendo em vista que ajuda a interromper a atividade cardíaca, o que pode levar à hipertensão ao longo do tempo.
Assim como é fundamental manter um corpo saudável, a mente deve ser protegida para que fatores emocionais não contribuam para o surgimento de doenças.
Meditação, caminhada ou a prática de outras atividades relaxantes pode ser benéfica em controlar o estresse ao longo do tempo e reduzir o risco de pressão alta.
Qual o tratamento para pressão alta?
Apesar do fato de não haver cura para hipertensão, na vasta maioria dos casos, ela pode ser controlada com medicamentos e adoção de hábitos saudáveis. Na grande maioria dos casos, uma mudança no estilo de vida é o bastante para resolver o problema.
A adoção de hábitos saudáveis pode desativar genes que promovem o desenvolvimento de pressão alta, livrando a pessoa de todas essas consequências.
Há certos tipos de medicamentos disponíveis que ajudam a regular a pressão alta. É vital observar que eles não resolvem a raiz do problema.
Quando uma pessoa escolhe este curso de tratamento, ela deverá tomar a medicação pelo resto da sua vida. E cada remédio tem efeitos colaterais que podem resultar em uma variedade de desconfortos e transtornos.
Como evitar a pressão arterial?
Felizmente, há outros meios para tratar hipertensão arterial e até mesmo evitar o seu surgimento. Um destes, chamado Medicina do Estilo de Vida, emprega oito remédios naturais — às vezes conhecidos como fatores promotores da saúde — para tratar as causas da doença.
Esses princípios permitem que as pessoas não apenas controlem certas doenças, mas também vivam mais e melhor. Também há alimentos que ajudam a reduzir a pressão alta.
Por exemplo, alho e cebola são conhecidos por seu efeito hipertensivo. E alguns alimentos são benéficos para pessoas hipertensas, tais como:
- Aipo;
- Aveia;
- Linhaça;
- Sementes;
- Alcachofra.
Vale observar que não há alimentos ou chás que fazem milagres. A redução da pressão arterial com a ajuda de recursos naturais ocorre como resultado de uma mudança no estilo de vida que inclui uma variedade de fatores.
Confira logo abaixo quais são os hábitos saudáveis que você pode praticar para reduzir e até mesmo evitar a hipertensão:
- Medir a pressão regularmente;
- Manter um regime de alimentação saudável;
- Preferir alimentos cozidos, assados, grelhados ou refogados;
- Optar por frutas, verduras, legumes e produtos lácteos;
- Evitar açúcar, gordura, embutidos e alimentos processados como fritos, alimentos industrializados e enlatados;
- Diminuir a sua ingestão de sal. Para evitar tentações, não adicione sal à sua comida depois de cozinhar e não deixe o saleiro na mesa;
- Praticar atividades físicas;
- Caminhar mais e adotar medidas simples, como trocar o elevador pela escada;
- Reduzir o consumo de álcool;
- Não fumar;
- Caso estiver usando algum medicamento, siga as instruções do seu médico e não pare de tomá-lo;
- Tente manter o seu estresse sob controle. Uma atitude mais calma em relação aos problemas o ajudará a viver uma vida mais saudável, mais longa e mais feliz.
Conclusão
Como você pôde ver neste conteúdo, a hipertensão é uma das doenças que mais acomete brasileiros que, na maioria das vezes, nem sabem que portam essa condição, até ser tarde demais.
Por essa razão é importante manter um estilo de vida mais saudável, para evitar que a doença piore. E você, o que achou deste conteúdo? Não esqueça de compartilhar com os amigos!