5 transtornos psicológicos em crianças mais comuns (e como tratá-los)
Apesar de ser mais aparente em adultos, crianças também sofrem bastante com os transtornos psicológicos. Muitas vezes, os responsáveis podem ter uma certa dificuldade de saber identificar quais são esses transtornos.
É muito importante que os responsáveis estejam atentos ao comportamento das crianças a fim de que descubram qualquer atividade fora do comum e possam tratá-las rápido.
Ter um cuidado com a saúde psicológica da criança é tão importante quanto cuidar de sua saúde física. Afinal, a cabeça é nosso centro de controles.
Uma vez que ela esteja desordenada, todo o corpo pode adoecer por isso. Então, para que você fique atento a isso, continue lendo este conteúdo.
Quais os transtornos mais comuns em crianças?
As crianças, como estão ainda no processo de desenvolvimento, acabam não tendo um controle total de suas emoções e funções cognitivas.
Por isso, quando possuem algum transtorno psicológico, isso acaba refletindo de maneira muito diferente do que seria com um adulto. Abaixo, separamos alguns dos principais tipos de transtornos que acontecem com as crianças para que você conheça e preste atenção aos sinais.
1. Depressão
A depressão é um distúrbio que afeta o humor e que pode acontecer com pessoas de qualquer idade. Nas crianças, a depressão se manifesta por meio de uma tristeza excessiva, isolamento das pessoas, medo de separação dos responsáveis e uma falta de energia em geral.
É importante se manter atento quanto a isso para que a depressão não avance e gere problemas piores. Ao notar que sinais como esses são frequentes, inicie uma consulta com terapeuta especializado em transtornos psicológicos infantis.
2. Ansiedade
A ansiedade é um problema que pode iniciar na infância e, se não tratado, pode ser levado para a vida adulta, atrapalhando várias etapas e situações da vida daquela pessoa.
A ansiedade infantil acaba interferindo nas brincadeiras com os colegas, atrapalha no rendimento escolar e até na convivência em família. Uma característica muito ruim da ansiedade é que ela gera medos irracionais.
Esses medos podem acabar desencadeando fobias, crises de choro e um excesso de birra que os pais podem considerar como um drama.
Acaba sendo um transtorno de difícil identificação principalmente porque muitos responsáveis acreditam que essas características se tratam de uma fase que a criança está passando.
3. Transtorno disruptivo da desregulação do humor
A criança que desenvolveu esse transtorno, passa muito rapidamente de um humor a outro. Podem ter ataques de irritação por um longo período, podendo ficar descontrolados em certos momentos.
Os choros e as raivas que acontecem ao longo do dia a dia da criança, acabam sendo demonstrados de uma maneira muito mais intensa do que a situação condiz.
Crianças com esse transtorno facilmente possuem diagnósticos como bipolares. Geralmente, o transtorno acontece entre os seis aos dez anos. Por isso, toda atenção é fundamental nesses casos.
4. Transtorno de déficit de atenção
O TDAH como é conhecido, é um transtorno que causa hiperatividade e falta de concentração nas crianças. Portanto, a maioria tende a responder com impulsividade, não conseguindo esperar sua vez e cometendo diversos erros por falta de atenção.
Uma pessoa fundamental no processo de diagnóstico da criança é o professor, já que o aluno passa a maior parte do seu tempo na escola e ainda realiza diversas atividades que precisam de foco.
O professor, ao notar uma queda ou baixa de desempenho do aluno, pode comunicar aos pais para que eles tenham a iniciativa de marcar uma consulta com um psiquiatra, para que ele identifique essas situações.
5. Transtorno do espectro autista (TEA)
O autismo é um dos transtornos psicológicos que mais se vê no diagnóstico infantil. Ele quase sempre acaba sendo detectado antes dos três anos e a maior característica do transtorno é interferir nas questões de:
- Linguagem;
- Aprendizado;
- Comunicação;
- Aptidão social;
- Dentre outros.
Uma criança autista faz a comunicação de uma maneira inesperada, ou não a faz de maneira nenhuma. Além disso, seus interesses são bem peculiares e cria um sistema de regras próprias para seu comportamento, os quais seguem rigorosamente em sua rotina.
Como saber se meu filho tem problema psicológico?
A principal maneira de saber se a criança tem algum tipo de transtorno é observar seu comportamento e realizar consultas de rotina com o pediatra relatando o dia a dia da criança.
Se ao notar uma diferença, isso for passado para o pediatra, o mesmo fará um encaminhamento para um especialista de transtornos psicológicos infantis, para que se possa avaliar melhor se tal comportamento é ou não característico de alguma patologia.
É muito importante que os pais se atentem a cada movimento e evolução da criança, pois assim, as chances de tratamento são mais altas e o controle do transtorno pode ser realizado com uma boa taxa de sucesso.
Além disso, realizar acompanhamento psicológico na criança através desse profissional é fundamental para que ele note pontos a serem estudados.
Papel do psicólogo
Apesar da maioria das pessoas terem a iniciativa de colocar a criança no psicólogo só depois de um trauma ter sido gerado, o acompanhamento com esse profissional antes mesmo que um trauma aconteça é muito bom para o desenvolvimento infantil.
O psicólogo tem um papel fundamental de compreender certos pontos e direcionar a criança a um caminho mais saudável por meio de suas análises.
Existem muitos outros tipos de problemas psicológicos infantis. Porém, esses são os que mais costumam aparecer nas crianças. Antes de mais nada, os problemas psicológicos não são “coisa de gente doida” como muitas pessoas espalham por aí.
Esses são problemas sérios que podem acometer qualquer pessoa. Acesso Saúde conta com uma equipe especializada de médicos que prestam total apoio aos pais e as crianças principalmente em seus tratamentos.
A saúde mental é algo a se levar a sério e em todas as fases ela precisa de um cuidado especial. Por essa razão, existem diversas campanhas ao longo do ano como o Janeiro Branco.
Ela tem como objetivo, chamar a atenção das pessoas para questões fundamentais que possuem relação com a saúde mental e emocional das pessoas.
Conclusão
Vimos então que esse assunto não é brincadeira e precisa ser tratado com respeito e seriedade. Todo suporte necessário para o diagnóstico da criança e seu tratamento são fundamentais para que sua saúde e desenvolvimento sejam os melhores possíveis.
Conte aqui então se este conteúdo te ajudou de alguma forma e compartilhe este conteúdo com pessoas que você acha que irão precisar lê-lo.