Teste de controle glicêmico: O que é, e para que serve?

Aqueles que precisam de uma avaliação do diabetes têm acesso a uma bateria de teste glicêmico que ajuda a rastrear os níveis de glicemia no sangue. Por meio de exames, o médico é capaz de diagnosticar diabetes e pré-diabetes.

E, a partir do diagnóstico, recomendar a melhor conduta para o paciente. Você está precisando de exames glicêmicos, mas ainda tem dúvidas sobre suas funções? Então continue lendo e conheça os principais exames para determinar ou acompanhar o estado da doença. Boa leitura!

 

O que é teste de controle glicêmico?

O exame de glicemia mede o nível de glicose (uma taxa de açúcar) na corrente sanguínea após coletar uma amostra de sangue.

Ele é uma parte comum de exames de rotina e é útil para diagnosticar e monitorar diabetes, bem como diagnosticar condições, incluindo hiperglicemia e hipoglicemia.

O aumento dos níveis de glicose no sangue pode ocorrer de forma silenciosa, o que impede  o corpo de produzir insulina o bastante para suas funções adequadas e leva a doenças como diabetes tipo 1 e tipo 2.

O diabetes é uma doença crônica que prejudica a função do pâncreas e a produção de insulina, que regula o nível de açúcar no sangue no corpo. Em alguns casos, a falta de sintomas por um longo período de tempo pode causar sérias complicações para o paciente se não tratar.

Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, 6,9% da população do país – ou 13 milhões de pessoas – vivem com a doença no Brasil hoje. Segundo estimativas da Federação Internacional de Diabetes, é uma das doenças que mais cresce.

Em 2045, 629 milhões de pessoas terão diabetes em todo o mundo. Sendo assim, o diagnóstico precoce é crucial para prevenir a doença e prestar os cuidados necessários.

Vale prestar atenção a algumas condições e alterações nos organismos, para ajudar no diagnóstico e, para isso, o teste glicêmico é crucial!

Para que serve o teste glicêmico?

Se tiver sintomas de açúcar alto no sangue (hiperglicemia) ou baixo nível de açúcar no sangue (hipoglicemia), o seu médico pode solicitar um teste de glicose.

O seu médico também poderá solicitar um exame de glicemia, caso você tenha certos fatores de risco para desenvolver diabetes, tais como:

Caso a paciente esteja grávida, é bem provável que deverá fazer um teste de glicose entre a 24ª e a 28ª semana de gestação, para ver se tem diabetes gestacional. Como o próprio nome sugere, esse tipo de diabetes só se manifesta durante a gravidez.

 

Tipos de exame de glicemia (glicose)

Todos os tipos de exame de glicemia tme o objetvo de coletar amostrar de sangue para análise laboratorial do nível de açúcar no sangueExistem muitos tipos de exames de glicemia, porém, todos têm o mesmo objetivo. E, após coletar as amostras de sangue, elas são enviadas ao laboratório, onde são feitas análises para determinar o nível de açúcar no sangue.

O resultado pode ser divulgado na forma de gráfico e mostra a quantidade de glicose no sangue em um dado momento, o que permite uma visão mais direta da situação. Ou na forma de resultados individuais, onde o médico faz o gráfico para analisar o estado de saúde do paciente.

O resultado pode estar disponível em menos de 24 horas e indicará se você tem hiperglicemia, hipoglicemia ou diabetes. Se os resultados forem anormais (acima ou abaixo do ideal), mas próximos do limite, é preciso repetir o exame, se o médico achar que deve.

Para pacientes com diabetes tipo 1 ou tipo 2, a frequência deve ser determinada pelos resultados. Porém, a frequência pode mudar de acordo com a necessidade do paciente.

Veja logo abaixo quais são os testes glicêmicos mais comuns!

1. Teste de glicemia em jejum

O teste de glicemia em jejum, muitas vezes conhecido como teste de glicose, é o processo usado para medir a quantidade de glicose presente no sangue. Ele é quem reconhece a presença de diabetes ou irregularidades relacionadas ao açúcar no sangue.

Este tipo de exame é feito através da coleta de uma amostra de sangue venoso do paciente. Para preparar-se para o exame, é importante seguir algumas orientações, tais como:

Confira a tabela de valores:

2. Glicemia capilar

Neste teste, a própria pessoa pode dar uma picada na ponta do seu dedo para obter uma pequena amostra de sangue. A análise dessa amostra é então realizada por meio de uma ferramenta conhecida como glicosímetro.

O glicosímetro é muito utilizado pelos diabéticos, por permitir um melhor controle de seus níveis de glicemia e ajuda a monitorar a doença e evitar alterações nos valores.

3. Hemoglobina glicada

Hemoglobina glicada, também conhecida como HbA1c, é um exame de sangue usado para determinar a quantidade de glicose presente no corpo em relação à hemoglobina.

Um dos exames mais comuns para diagnosticar o diabetes e ajudar a gerenciá-lo é este. Um valor de referência normal deve ser inferior a 5,7%; se o nível indicar que é superior a 6,5%, existe diabetes.

Veja tabela de valores:

O exame também é útil para determinar se o diabetes do paciente melhorou ou piorou. Quanto mais altos os níveis, maior o risco de o paciente desenvolver complicações adicionais relacionadas à condição, como doenças cardíacas, cegueira e insuficiência renal.

4. Curva glicêmica

O teste oral de tolerância à glicose (TOTG), também conhecido como exame da curva de glicose, exibe como o açúcar é metabolizado no sangue depois do consumo de alimentos como carboidratos.

Como será necessário preciso coletar o sangue várias vezes, esse teste pode durar até seis horas.

Para determinar o nível de glicose no sangue ainda em jejum, é colhida uma primeira amostra de sangue. Em seguida, deve-se ingerir uma dose de xarope açucarado, com glicose ou dextrosol.

Após o consumo deste líquido, várias medições de glicose são feitas 1, 2 e 3 horas depois. É necessário permanecer no laboratório durante todo esse tempo, em repouso.

No final, uma curva glicêmica mais baixa é relatada se o açúcar entrar no sangue lentamente. Ao contrário, uma curva glicêmica alta é indicada e a atenção é reduzida, pois isso pode indicar o surgimento de diabetes tipo 2.

Uma dieta rica em carboidratos deve ser seguida nos três dias anteriores ao exame, seguida de um jejum de 12 horas.

Tabela de valores após duas horas de ingestão:

5. Glicemia pós-prandial

Este teste é feito para medir os níveis de glicose no sangue e procurar níveis elevados de hiperglicemia ligados ao risco cardiovascular ou liberação de insulina. É realizado entre uma e duas horas após a alimentação, e o valor de referência usual deve ser inferior a 140 mg/dL.

Tabela de valores após duas horas de ingestão

6. Frutosamina

Os níveis de glicação de albumina são medidos pelo exame de frutosamina. A albumina é uma proteína do sangue que pode ser usada para visualizar o controle glicêmico ao longo das últimas duas semanas.

O teste é recomendado quando o médico precisa saber o nível médio de glicose em períodos de tempo mais curtos ou quando a medição da hemoglobina glicada não é confiável.

No caso da frutosamina, os valores variam de acordo com o laboratório de análises clínicas.

 

Quando o exame de glicemia é solicitado?

Nos exames de rotina e check-up do paciente, um teste de glicemia pode ser solicitado primeiroNos exames de rotina e check-up do paciente, um teste de glicemia pode ser solicitado primeiro. O monitoramento precoce da glicemia é fundamental para determinar se há alguma tendência na progressão de um exame para o outro.

E, se houver alterações significativas, fazer um tratamento preventivo para impedir o aparecimento de doenças graves. O médico pode solicitar o exame quando há sintomas que podem indicar diabetes, hiperglicemia ou hipoglicemia.

Dessa forma, se essa suspeita surgir durante o exame clínico, o médico pode solicitar um teste de glicose. Além de outros pontos cruciais de avaliação (como hemoglobina glicada, curva glicêmica e teste oral de tolerância oral à glicose).

Também é-lhe solicitado o acompanhamento dos quadros de diabetes já diagnosticados, de forma a acompanhar a evolução dos planos de tratamento e determinar se é necessário intervir para melhorar ou não o estado do quadro.

A análise deste ponto é crucial, pois pode ocorrer um aumento nos níveis de glicose no sangue sem sintomas óbvios. Como resultado, a pessoa pode já ter um diagnóstico pré-diabético e não conseguir tomar medidas preventivas devido ao desconhecimento.

Esse acompanhamento durante o exame de check-up periódico é essencial por isso e torna-se ainda mais essencial caso o paciente apresente os sintomas abaixo:

Como fazer a preparação para exame de glicemia?

Para garantir resultados mais precisos aos níveis do seu corpo, o teste de glicemia deve ser feito após um preparo. Os testes de glicemia são testes laboratoriais ou em jejum.

Os testes em Jejum são mais populares porque fornecem resultados mais precisos e fáceis de interpretar. Informe o seu médico sobre os medicamentos que está tomando, incluindo prescrições, medicamentos de venda livre e suplementos de ervas, antes do teste.

Os níveis de glicose no sangue podem mudar como resultado de alguns medicamentos. Com isso, o médico pode pedir que você pare temporariamente de tomar um determinado medicamento ou ajuste sua dosagem antes do teste.

Entre os medicamentos que tendem a afetar seus níveis de glicose no sangue, são:

Níveis altos de estresse também podem provocar um aumento temporário da glicose no sangue e, na maioria das vezes, pode ser decorrente de um ou mais fatores, como:

Lembre-se de informar ao seu médico também caso você tenha sofrido com algum desses problemas recentemente.

Sintomas de glicose alta

Como o alto nível de açúcar no sangue, também conhecido como hiperglicemia, pode passar despercebido por muitos anos, o monitoramento é crucial. Apesar de não causar sintomas no começo do ciclo, pode prejudicar o corpo e seus órgãos.

Os principais sintomas de glicose alta são:

Sintomas de glicose baixa

O baixo nível de açúcar no sangue, ou hipoglicemia, normalmente provoca sintomas e é um caso urgente que pode levar a acidentes de trabalho, acidentes de trânsito e quedas.

Muitas pessoas podem achar que os sintomas iniciais da hipoglicemia (glicose de 60 a 70 mg/dL) são vagos ou até imperceptíveis. Dor na cabeça, sonolência, fome e mudanças de humor são os primeiros sintomas de hipoglicemia.

Os sintomas pioram com a redução dos níveis de glicose para faixas abaixo de 60 mg/dL e podem resultar em convulsões, desmaios, coma ou até morte. Confira logo abaixo quais são os principais sintomas de glicose baixa:

Por fim, como você pôde ver neste conteúdo, um teste glicêmico é essencial para medir o nível de glicose no sangue e saber se você tem hiperglicemia, hipoglicemia ou até mesmo diabetes.

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Varíola do Macaco: O que é? Descubra aqui na Acesso Saúde!

Recentemente muitos casos sobre a varíola do macaco surgiram no mundo. E muitos brasileiros ficaram preocupados. Você sabe o que é isso?

A varíola foi uma doença erradicada no país por meio da vacinação e o último caso que se tem notícias de sua existência foi em 1971. Desde então, nenhum registro foi feito.

A doença é a única no mundo que já foi erradicada. Porém, algumas mudanças aconteceram. Isso porque diversos lugares estão tendo que lidar com a doença e as suas variações vinda de animais.

Se você quer saber mais sobre a doença e os riscos da mesma, então continue lendo este conteúdo.

 

O que é a varíola do macaco?

A varíola do macaco é uma doença transmitida pelo vírus monkeypox, que é do gênero orthopoxvirus. O vírus é transmitido aos humanos através de contatos com animais.

Os sintomas são bem parecidos com os dos pacientes que possuem varíola, porém, clinicamente ela é menos grave. O período de incubação acontece em geral entre 6 a 13 dias.

No entanto, pode haver uma variação de 5 a 21 dias segundo informa a OMS. A secretaria de saúde do Rio Grande do Sul, no dia 30 de maio de 2022 considerou suspeito um indivíduo que pudesse estar com a doença.

O paciente estava em observação desde o dia 27. O suspeito mora em Portugal mas estava viajando em Porto Alegre. Considera-se suspeita toda pessoa que tenha:

O indivíduo que procura por ajuda antes de ter seu diagnóstico confirmado passa por uma série de avaliações para que possa descartar outras doenças.

O vírus tem sido bastante relatado em Portugal, Espanha, Inglaterra e Estados Unidos. Ainda que o vírus seja intitulado como varíola do macaco, ele é um vírus que infecta também roedores na África.

Os macacos muito provavelmente são apenas hospedeiros, assim como o homem. Os sintomas da doença são bem similares aos da varíola humana, porém a taxa de transmissão e sua letalidade acabam sendo menores.

O sintomas da varíola do macaco são: febre acima dos 38° de repente, o aparecimento de gânglios, erupções na pele de modo uniforme, dores nas costas, fraqueza nos músculos e dor de cabeça.

Quais sintomas da varíola do macaco?

Como dissemos acima, as manifestações clínicas dos sintomas acontecem quando há uma febre acima dos 38° de repente, há o aparecimento de gânglios, erupções na pele de modo uniforme, dores nas costas, fraqueza nos músculos e dor de cabeça.

Apesar da varíola humana estar erradicada aqui no país, as secretarias de saúde têm orientado os estabelecimentos públicos para o risco de aparecimento da doença.

O alerta é justamente para que se possa conter e proteger mais pessoas para que menos casos surjam. Até o momento, apenas três casos foram confirmados. Dois em São Paulo e um no Rio Grande do Sul.

Como é transmitida a varíola do macaco?

A contaminação pela doença não é algo fácil de acontecer. Isso porque ela não é transmitida pelo ar. É necessário que se tenha contato muito próximo com um animal ou com outra pessoa infectada por meio da mucosa, lesões, ou gotículas do sistema respiratório.

Os roedores são o principal reservatório de doença para os humanos, por isso, aconselha-se a se manter distante deles para que a infecção não aconteça.

Pode-se adquirir a doença também por meio de contato com objetos que estejam contaminados com fluidos de lesões de pessoas infectadas. Por essa razão, o alerta para que mantenha o isolamento caso seja confirmada a suspeita, é fundamental.

Como prevenir a varíola do macaco?

A principal forma de se prevenir contra a doença é evitando ter contato com roedores ou com animais que possam ter tido esse contato próximo. Evitar as áreas de risco que já emitiram o alerta contra a doença também é uma medida protetiva.

A vacinação contra a varíola humana também previne que a varíola dos animais aconteça em até 85%. Isso porque os vírus pertencem à mesma família, por isso a proteção acaba sendo cruzada.

No Brasil, a varíola foi erradicada há 40 anos e por isso não existem vacinas disponíveis para o público. Porém, o governo já vem estudando a possibilidade de produzir vacinas para se prevenir contra a doença.

Ainda que tenha aumentado a procura, nenhuma vacina contra o vírus está disponível no SUS ou em clínicas particulares. A vacina é disponibilizada apenas a militares que saem em expedições e para profissionais de laboratório que manipulam o vírus.

Grande parte das viroses agudas possuem cura e a varíola do macaco também possui. O próprio sistema imune das pessoas é capaz de fazer com que a pessoa se cure sem ter que passar por nenhum tipo de intervenção.

A doença tem cura?

Grande parte das viroses agudas possuem cura e a varíola do macaco também possui. O próprio sistema imune das pessoas é capaz de fazer com que a pessoa se cure sem ter que passar por nenhum tipo de intervenção.

Existem medicamentos antivirais também que ajudam na recuperação para amenizar as possíveis complicações que podem surgir. Porém, são medicamentos que não se encontram com facilidade.

O risco de morte pela doença é baixo, mas ele existe. A principal causa de morte é por conta de infecções bacterianas secundárias da pele e dos pulmões. Elas podem se espalhar e atingir o sistema nervoso central.

O quadro de inflamação gerado por isso pode ser muito grave e pode trazer sequelas graves ao indivíduo ou a morte. A complicação ou não da doença dependerá muito do estado imunológico da pessoa.

Indivíduos com baixa imunidade podem sofrer mais por conta disso e ter complicações mais sérias por conta do organismo não conseguir combater a doença.

A prevenção e o controle da doença partem muito mais da conscientização das pessoas dentro de uma comunidade, do que na dependência de alguma vacina.

É papel dos profissionais da saúde fazer o alerta para que a população se mantenha atenta e longe dos riscos.

 

Conclusão

Vimos então que apesar da varíola humana ter sido erradicada na década de 80, hoje em dia variações da doença por conta de animais roedores e de hospedeiros, pode acabar acontecendo em humanos.

A vacina contra a doença não é acessível ao público justamente por não haver mais casos do vírus desde os anos 80. Por isso, o máximo que a população pode fazer é ficar em alerta e se prevenir.

Manter a distância de roedores e animais que possam ter tido contato com esses roedores é crucial para manter a possibilidade de contaminação, algo distante.

Ficou com alguma dúvida? Conte aqui então nos comentários e compartilhe este conteúdo com mais pessoas que queiram saber sobre a doença.

Leia também sobre: Doenças tropicais: o que são e como se prevenir? DESCUBRA!

Conheça os 4 principais tipos de diabetes!

O diabetes é uma doença crônica que, se não diagnosticada e tratada, abre as portas para complicações graves. Silenciosa, a doença na maioria das vezes só manifesta os seus sintomas após muitos anos.

É possível que você ou alguém próximo tenha diabetes e não esteja ciente disso. Para entender melhor o que é, quais são os tipos existentes e como prevenir essa doença, basta continuar lendo este conteúdo!

 

O que é diabetes?

Mais de 380 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de diabetes, e é capaz que esse número aumente em 100 milhões até o ano de 2035.

Os números só aumentam, o que evidencia a necessidade de prevenção, melhor monitoramento e compreensão do que é a diabetes e as várias formas de manifestação da doença.

Se você não conhece muito sobre diabetes, trata-se de uma doença metabólica onde há uma falha da ação da insulina no organismo, que aumenta a quantidade de glicose no sangue (chamada hiperglicemia).

O nosso corpo necessita de glicose para produzir energia e realizar as atividades diárias, sendo necessária uma resposta hormonal para que essa glicose se converta em combustível.

Sem a ajuda da insulina, a glicose não pode entrar nas células e, sem esse hormônio, o corpo não consegue funcionar de modo correto!

 

Quais são os principais tipos de diabetes?

Os tipos de diabetes que existem irão determinar os sintomas que uma pessoa sente, os efeitos colaterais dessa doença e seu tratamento

Há muitos tipos diferentes de diabetes, confira logo abaixo um pouco mais sobre cada um deles:

1. Diabetes tipo 1

O diabetes tipo 1 é uma doença que não é possível prevenir, porque não tem nada a ver com a dieta ou estilo de vida de uma pessoa. Trata-se de uma condição de seu corpo, na maioria dos casos hereditária.

Nesse tipo de diabetes, as células pancreáticas responsáveis ​​pela produção de insulina são atacadas pelo sistema imunológico e pelas células de defesa.

Como resultado, o corpo perde aos poucos sua capacidade de metabolizar a glicose. Isso se deve ao hormônio insulina, que se encarrega de permitir que a glicose entre nas células, onde será utilizada para produzir energia, necessária para o corpo realizar suas diversas funções.

Devido à redução da capacidade do pâncreas de produzir insulina, o açúcar é usado de forma inadequada e se acumula na corrente sanguínea. Dessa forma, o diabetes tipo 1 é uma condição que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, mesmo quando estes têm hábitos saudáveis.

Os adultos também podem ter diabetes tipo 1. Isso ocorre porque, apesar da produção de insulina ainda existir, ela pode não ser adequada, o que faz com que a pessoa viva com o problema por muitos anos antes que os sintomas ou complicações mais graves apareçam.

Aconselha-se a todos os que têm parentes próximos, em principal os pais que foram diagnosticados com diabetes tipo 1, que façam exames frequentes para acompanhar os níveis de glicose.

Sintomas e tratamentos

Os sintomas podem variar dependendo da pessoa e da fase de diabetes, porém, os mais comuns são:

Diferente do que ocorre no diabetes tipo 2, os sintomas aqui surgem de forma brusca.

A principal forma de tratamento é o controle glicêmico, que é feito através do uso diário de insulina. Porém, uma alimentação adequada e atividade física regular também são importantes.

2. Diabetes tipo 2

O diabetes tipo 2 é uma doença que é possível evitar, pois é marcada pela resistência à ação da insulina. Essa condição surge ao longo do tempo em decorrência de hábitos pouco saudáveis, principalmente sedentarismo e má alimentação, que estão ligados à obesidade.

Uma pessoa que tem diabetes tipo 2 perde sua sensibilidade à insulina. Como as células do corpo não são muito sensíveis aos efeitos da insulina, o pâncreas deve produzir mais para regular o nível de açúcar na corrente sanguínea.

O diabetes tipo 2 é o mais prevalente e responde por 90% dos casos, segundo estimativas. Apesar de aparecer na fase adulta, é vital notar que as crianças também podem desenvolver essa condição.

Devido aos maus hábitos, é possível notar cada vez mais pessoas jovens com casos de diabetes tipo 2. Pois, as pessoas não se preocupam com a alimentação, dormem menos e têm uma rotina cheia de estresse.

Além disso, como a doença não apresenta sintomas no início, muitas pessoas podem levar anos para receber o diagnóstico. As seguintes situações são típicas deste tipo:

Sintomas e tratamentos

Confira logo abaixo quais são os sintomas mais comuns desse tipo:

No tipo 2, nem sempre se usa a insulina; em vez disso, se toma outros medicamentos. No entanto, assim como no tipo 1, a alimentação adequada e a prática de atividades físicas são essenciais.

3. Diabetes gestacional

Estima-se que a condição afete entre 2% a 4% de todas as grávidas. Isso pode resultar em maiores riscos de complicações, inclusive para o feto, na ausência de tratamento.

Por afetar tanto a saúde da mãe quanto do feto, o diabetes gestacional é visto como uma condição preocupante. Alguns dos riscos incluem:

Por isso, além de garantir o pré-natal completo, a gestante deverá cultivar hábitos saudáveis. Apesar de ser uma doença transitória, tem potencial para se tornar grave sem o tratamento.

A grande questão é: o que pode causar a diabetes gestacional?

Em poucas palavras, esse tipo tem algo a ver com os hormônios que a placenta produz e que tendem a prejudicar a ação da insulina, o que leva a um aumento dos níveis de glicose no sangue.

Além disso, há alguns fatores de risco para o desenvolvimento da doença, tais como:

Sintomas e tratamentos

Em grande parte dos casos de diabetes gestacional não surgem sinais ou sintomas. Porém, em certos casos é possível notar:

Devido à prevalência desses sintomas na gravidez, o ideal é que o médico solicite um exame de glicemia, no mínimo, três vezes, sendo que o primeiro exame ocorre na 20ª semana de gestação.

Para confirmar o diagnóstico, o médico aconselhará fazer uma avaliação de curva glicêmica para avaliar os níveis de glicose ao longo do tempo.

Mudanças nos hábitos alimentares e exercícios físicos devem fazer parte do plano de tratamento do diabetes gestacional para manter os níveis de glicose no sangue sob controle.

4. Diabetes tipo LADA

O tipo menos conhecido de diabetes nesta lista, diabetes LADA, é motivo de muitas dúvidas entre as pessoas.

O termo refere-se ao Diabetes Latente Autoimune do Adulto, que já responde por grande parte de sua origem por se tratar de uma doença provocada por uma desregulação do sistema imunológico que acaba por atacar o pâncreas.

A principal questão é que esse processo ocorre mais lentamente do que com o diabetes tipo 1. Além disso, demonstra porque ela acomete adultos e prejudica muito a função pancreática, causando sintomas e necessitando de uma consulta médica antes da implementação do tratamento.

Sintomas e tratamentos

Os sintomas são semelhantes aos de outros tipos, incluindo:

Na maioria das vezes, uma abordagem terapêutica tem como objetivo manter sob controle os níveis de açúcar no sangue por um período maior de tempo com o uso de medicamentos orais.

Porém, pode haver um declínio progressivo na capacidade de produzir insulina, necessitando de insulinoterapia.

 

Como se prevenir da diabetes?

Com exceção da diabetes tipo 1, os outros tipos estão ligados a hábitos inadequados e podem ser prevenidosOs outros tipos de diabetes estão ligados a hábitos inadequados e podem ser prevenidos, com exceção do diabetes tipo 1, em que o paciente está predisposto à má função pancreática desde o nascimento.

Portanto, entender os fatores de risco para o desenvolvimento da doença e como mudar hábitos precocemente ajuda a prevenir diabetes e até mesmo outras doenças.

Confira logo abaixo quais são os hábitos para ter uma vida mais saudável e prevenir a diabetes!

Ter uma boa dieta 

Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, os cuidados alimentares adequados vão além de simplesmente não comer alimentos ricos em açúcar. Assim, é crucial incluir medidas adicionais, tais como:

Reduzir o consumo de álcool e parar de fumar

Semelhante a outras substâncias, o álcool prejudica o metabolismo da insulina. Embora alguns estudos afirmem que uma taça de vinho por dia faz bem ao coração, é verdade que beber muito álcool também leva ao ganho de peso, o que aumenta o risco de desenvolver diabetes.

O mesmo ocorre com a nicotina, que também prejudica a insulina. Para piorar a situação, o tabaco também contém outras substâncias que são prejudiciais à saúde em geral.

Nesse caso, o ideal é mesmo é parar de fumar.

Praticar exercícios físicos

Não é necessário ser um atleta ou praticar exercícios com exagero. Praticar 30 minutos por dia de algum exercício físico, como caminhada, já ajuda a prevenir o diabetes, além de melhorar o bem-estar e a qualidade de vida.

Exercícios são cruciais para qualquer pessoa que esteja tratando sua doença, tão necessários quanto medicamentos, e se tornam mais eficientes quando combinados com exercícios aeróbicos como corrida e natação e exercícios de musculação.

No entanto, é fundamental ter em mente que essas atividades devem ser dirigidas por um especialista e não realizadas sem orientação. O tratamento com insulina em conjunto com atividade física requer certos cuidados.

Quando o corpo começa a esgotar a glicose durante o exercício e se administra a insulina de forma inadequada, pode ocorrer hiperglicemia.

Dormir bem todas as noites

Um dos maiores reguladores do metabolismo é o sono. Pois, o corpo processa a maioria das informações e nutrientes que absorveu durante o dia quando estamos dormindo.

Por isso, um sono de qualidade à noite é essencial para evitar diversas doenças, inclusive a diabetes. Vale notar, no entanto, que ter uma boa noite de sono não significa dormir muito.

Um sono ideal seria equilibrado e estável, em torno de 8 horas por dia. Nada se ganha ao ficar uma noite inteira acordado e tentar compensar na próxima.

A verdade é que o sono perdido não pode ser recuperado e seus efeitos nocivos continuam a se acumular no corpo.

Controlar a pressão e o estresse

O estresse estimula a produção de hormônios que interrompem a regulação da insulina. Como resultado, o problema exacerba as respostas inflamatórias no corpo, o que ajuda a fazer com que a glicose se acumule na corrente sanguínea.

Quanto à pressão alta, ela está ligada ao diabetes de vários modos. Um desequilíbrio de açúcar no sangue torna as artérias mais enrijecidas, o que aumenta a pressão.

Além disso, o pâncreas deverá se esforçar mais para produzir insulina, o que acelera os batimentos cardíacos e sobrecarrega o coração.

Fazer exames de rotina

O acompanhamento médico é crucial para a manutenção geral da saúde. Os exames mais solicitados no caso específico do diabetes são os exames de glicemia e, se o diabetes já tiver sido diagnosticado, o exame de hemoglobina.

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Como respirar melhor! Veja 5 Doenças respiratórias mais comuns!

As doenças respiratórias estão ligadas às causas mais comuns de morte no mundo. Por essa razão, é crucial estar consciente de seus riscos e características únicas.

Enquanto algumas doenças têm tratamentos simples, outras podem ser crônicas e exigir monitoramento de longo prazo, que em alguns casos pode durar pelo resto da vida da pessoa.

Continue lendo este conteúdo para saber quais são as principais doenças respiratórias e quais os tratamentos!

 

Quais doenças respiratórias são mais comuns?

Como o nome sugere, as doenças respiratórias são aquelas que afetam as estruturas e órgãos que compõe o sistema respiratório, o que inclui:

Em linhas gerais, essas doenças causam irritação e inflamação no sistema respiratório. A obstrução das vias nasais também é comum, tornando a respiração completa mais difícil.

Confira logo abaixo quais são as doenças respiratórias mais comuns!

As doenças respiratórias são aquelas que afetam as estruturas e órgãos que compõe o sistema respiratório

1. Asma

Essa doença afeta pessoas de todas as idades, porém, é mais prevalente em crianças. O quadro inflamatório das vias aéreas é uma inflamação crônica dos brônquios, os quais ficam comprimidos e reduzem a passagem de ar.

Os sintomas mais comuns são:

Essa doença não tem cura, mas pode ser tratada com o uso de medicamentos que provoquem uma broncodilatação, uma espécie de desobstrução das vias respiratórias.

2. Bronquite

Essa inflamação afeta os pulmões e pode ser causada por bactérias ou vírus, e pode ser tratada. Quando os bronquíolos estão inflamados, mais muco é produzido, e vale lembrar que há dois tipos de bronquite: crônica e aguda.

Crônica

É caracterizada por um excesso de muco secretado pelos brônquios e pode ocorrer a qualquer momento durante a vida de uma pessoa. As crises não desaparecem e podem piorar na parte da manhã.

Aguda

É causada por bactérias ou vírus e se manifesta rapidamente, com crises pequenas. Os sintomas incluem:

As principais causas da bronquite são hábitos de fumar e exposição à fumaça. O tratamento envolve o uso de um soro fisiológico, bem como umidificadores de ar e anti-inflamatórios.

3. Sinusite

É uma doença inflamatória que acomete as cavidades que estão presentes ao redor do nariz. Essas cavidades devem ser ventiladas, mas devido à obstrução desses canais, a maior parte do muco que deveria ser liberado pelo nariz, se acumula.

Como resultado, a mucosa fica inchada, ocorrendo a inflamação dos seios nasais. As causas mais comuns são:

O tratamento consiste em analgésicos, antibióticos, descongestionantes nasais, entre outros.

4. Rinite

Ela é definida por uma resposta anormal do corpo a elementos não agressivos como pelo de animais, pólen ou poeira. Essa alergia causa obstrução nasal, coriza, espirros e coceiras no nariz.

Para evitar crises, o ideal é manter o ambiente sempre arejado e limpo, evitar tapetes e carpetes e usar produtos antialérgicos. O tratamento envolve o uso de medicamentos, bem como imunoterapia.

5. Pneumonia

Devido à baixa imunidade, afeta principalmente os idosos, crianças e pessoas que têm outras doenças. Pode ser causada por fungos, vírus ou bactérias que afetam as vias aéreas dos pulmões e causam infecção.

Os sintomas mais comuns são:

Antibióticos são usados no tratamento. Quando um caso é mais grave, a internação pode ser necessária, especialmente para crianças e idosos.

 

 

Quais são as principais causas das doenças respiratórias?

As doenças respiratórias podem ser decorrentes de fatores externos, por hábitos ou até mesmo pela genética da pessoaAs doenças respiratórias podem ser decorrentes de fatores externos, por hábitos ou até mesmo pela genética da pessoa. Veja logo a seguir quais são as principais causas:

Quais são os tipos de doenças respiratórias?

As doenças respiratórias se dividem conforme o tempo de duração. Elas podem ser:

Como detectar as doenças mais comuns?

Durante a consulta inicial, o médico conduzirá uma investigação clínica, isso inclui uma revisão dos hábitos e histórico do paciente. O médico verificará se:

Após este exame inicial, alguns laboratórios, testes físicos e exames de imagem são necessários para confirmar o diagnóstico e determinar a gravidade da possível patologia.

Os tipos de solicitações mais comuns são:

Quais são as melhores opções de tratamento?

Há uma série de possíveis tratamentos de saúde para doenças respiratórias. Como cada caso tem características únicas, a intervenção se baseia no diagnóstico, na condição física do paciente e na gravidade da doença.

Dessa forma, é necessária orientação médica para o uso adequado de medicamentos e métodos de tratamento. Eles podem incluir:

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Hipertensão: 3 perigos que a doença traz e como tratar!

A pressão alta, geralmente conhecida como hipertensão, afeta cerca de 30% da população adulta no Brasil, acima dos 60 anos de vida, este indicador supera 50%. No entanto, a maioria dessas pessoas desconhece sua condição ou, devido ao caráter assintomático do distúrbio, não procura tratamento para controlá-la.

De acordo com o Ministério da Saúde, episódios de infarto entre adultos com 30 anos ou mais aumentaram 13% desde 2013. Estresse repentino, que acredita-se ser a causa de cerca de 15% dos casos de infarto por causa do fechamento de uma artéria coronária, não “seleciona” idade.

Continue lendo este conteúdo para entender melhor sobre o que é essa doença e quais são os perigos que ela traz!

 

O que é hipertensão arterial?

Tontura, falta de ar e dor de cabeça: é provável que você já tenha ouvido alguém ligar esses sintomas à pressão alta. Sim, eles poderiam ser vinculados ao quadro de alguma maneira.

No entanto, na grande maioria dos casos, uma pessoa que sofre de pressão alta não apresenta sintomas de doença cardíaca ou outros indícios que causam a condição.

E esse é o maior perigo da doença, se ela não estiver sob controle, ela pode diminuir suas expectativas de vida. A hipertensão arterial, muitas vezes conhecida como pressão alta, é uma doença grave que está se tornando mais prevalente na vida das pessoas.

De acordo com o Ministério da Saúde, esta doença afeta um em cada quatro brasileiros. Apesar de ser em grande parte silenciosa, a hipertensão arterial é uma das principais causas de morte no Brasil.

Ela aumenta o risco de infartos, acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e insuficiência cardíaca. Dessa forma, a hipertensão arterial está vinculada às principais causas de morte no Brasil, e também outros problemas graves que prejudicam a qualidade de vida, como insuficiência renal e aneurisma cerebral.

Por essa razão, preveni-la é crucial.

Como a hipertensão arterial acontece?

O sangue exerce uma força nas paredes dos vasos pelos quais passa. Essa força é conhecida como pressão arterial, e as artérias, por outro lado, fornecem resistência ao fluxo de sangue.

O “duelo” entre essas duas forças determina a pressão do sangue. A pressão arterial ideal é 120 mmHg para pressão máxima e 80 mmHg para pressão mínima.

Ele é referido como 12/8 por profissionais de saúde (doze por oito). No entanto, nem todos podem manter esse estado recomendado e, mesmo assim, vivem em paz.

Porém, para evitar comprometer a saúde, a pressão arterial não deve exceder 135/85 mmHg.

Na maioria das pessoas, a pressão arterial excede esses níveis normais em grande parte do tempo. Dessa forma, se a leitura for predominantemente igual ou superior a 14/9 ou 140 x 90 mmHg, o paciente é diagnosticado como hipertenso.

Quando a pressão do sangue está bem alta, as artérias pelas quais o sangue passa são agredidas. Como resultado, elas ficam mais rígidas e abrasivas.

Isso faz com que a circulação seja dificultada e o estreitamento facilita o acúmulo de Gorduras e placas que podem causar a obstrução das veias e artérias.

Como uma pessoa pode ser diagnosticada como hipertensa?

O diagnóstico da hipertensão arterial é feito usando um dispositivo chamado esfigmomanômetro para medir a pressão do sangue. A boa notícia é que este é um aparelho muito acessível e é possível encontrar profissionais treinados para aferir a pressão em farmácias, postos de saúde, clínicas e hospitais.

É um procedimento comum e crucial para pessoas com hipertensão, que precisam manter sua pressão sob controle.

Para medir a pressão de forma adequada, é preciso tomar as seguintes medidas:

Após seguir estas etapas, é hora de fazer a aferição da pressão:

Não se esqueça que números até 120 por 80 (ou 12 por 8) são considerados normais. Se o resultado for maior que este, é necessário buscar por ajuda médica. Uma forma silenciosa de hipertensão arterial pode se desenvolver durante um longo período de tempo.

No entanto, há alguns sinais de aviso que devem levar uma pessoa a procurar atendimento médico, para avaliar as condições gerais de saúde e, após um exame clínico completo, poderá fazer um diagnóstico

Os principais sintomas de hipertensão são:

 

Quais são os perigos da pressão alta?

Os principais riscos da pressão alta são infarto e acidente cerebral vascular, uma vez que está ligado a um aumento na pressão do sangue nos vasos.A hipertensão piora quadros de infarto, AVC (Acidente Vascular Cerebral), aneurisma arterial e insuficiência renal. Os principais riscos são infarto e acidente cerebral vascular, uma vez que está ligado a um aumento na pressão do sangue nos vasos.

Confira logo abaixo os principais riscos que a pressão alta pode provocar!

1. Infarto agudo do miocárdio

Quando uma pessoa tem hipertensão, a entrada para o sangue se ​​torna muito mais obstruída. Como consequência, o primeiro órgão a sofrer dano é o coração, que para distribuir sangue por todo o corpo faz muito mais esforço do que o normal.

Além disso, à medida que os vasos sanguíneos se tornam estreitos, eles acumulam gordura mais facilmente. Torna-se mais fácil à formação de coágulos, que podem entupir as artérias. Se essa obstrução impedir o sangue de fluir para o coração, a pessoa terá um infarto.

Em alguns casos, o coágulo se separa das artérias e viaja pelo sistema circulatório. Ele pode parar em qualquer vaso do corpo, mas seu destino mais comum é o cérebro.

O que faz com que ele obstrua o fluxo sanguíneo neste órgão, resultando em um acidente vascular cerebral (AVC), também conhecido como derrame. Como o coração realiza um maior esforço para bombear o sangue, ele começa a se enfraquecer.

Por esse motivo, a hipertensão arterial é uma das causas mais comuns de insuficiência cardíaca, que é a incapacidade do coração de desempenhar suas funções com a mesma força e eficiência

O infarto é um ataque cardíaco que se caracteriza por um bloqueio do fluxo de sangue no coração. Isso impede que os músculos funcionem corretamente, o que pode resultar em danos irreversíveis ou morte.

A hipertensão pode causar danos aos tecidos do coração ou nos vasos sanguíneos, resultando em um infarto agudo do miocárdio.

2. Acidente vascular cerebral (AVC)

O AVC é causado por uma interrupção ou redução no volume de sangue que flui para o cérebro, fazendo as células pararem de consumir nutrientes e oxigênio.

Uma ruptura de um vaso sanguíneo no cérebro também pode causar um acidente vascular, resultando em uma hemorragia cerebral. Problemas nos vasos de sangue causados pela hipertensão aumentam o risco de AVC.

Mesmo que uma pessoa não desenvolva um AVC, a hipertensão causará uma quantidade de danos encefálicos. Vasinhos que são bastante estreitos ficam obstruídos, e há também pequenas hemorragias.

Esses eventos, por mais imperceptíveis, destroem neurônios (células do sistema nervoso). Este quadro, também conhecido como demência vascular, causa perda de memória e outras deficiências cognitivas.

3. Insuficiente renal

Outra perigosa consequência da hipertensão arterial é o desenvolvimento de lesões nas artérias dos rins. Em decorrência desse tipo de agressão, os rins gradualmente perdem sua habilidade de filtrar sangue.

Como resultado, pressão alta aumenta o risco de insuficiência renal e a pessoa precisará se submeter a procedimentos como hemodiálise ou transplante de rins.

 

O que pode causar hipertensão?

Há uma variedade de causas para hipertensão arterial, algumas das quais são naturais e outras ligadas ao estilo de vida e hábitos. Confira logo abaixo mais sobre as principais causas da pressão alta.

Hereditariedade

Segundo o Ministério da Saúde, 90% dos casos de hipertensão são hereditários, em outras palavras, é uma condição genética. Logo, qualquer pessoa com pais hipertensos ou parentes próximos deve ter cuidado, pois pode haver pré-condições para que a doença se desenvolva.

Má alimentação

O consumo excessivo de sal, bebidas alcoólicas e consumo de alimentos que prejudicam a regulação do colesterol, como alimentos ultraprocessados ​​e frituras, são os principais fatores que podem levar à hipertensão.

E vale lembrar que uma má alimentação tende a aumentar os riscos de obesidade, outro fator que tem relação com a pressão alta.

Falta de atividade física

A falta de atividade física também pode contribuir para o desenvolvimento de hipertensão, visto que o exercício ajuda a manter o coração funcionando adequadamente e auxilia no controle de peso, prevenindo a obesidade.

Estresse

O estresse é um dos fatores de risco para doenças cardiovasculares, tendo em vista que ajuda a interromper a atividade cardíaca, o que pode levar à hipertensão ao longo do tempo.

Assim como é fundamental manter um corpo saudável, a mente deve ser protegida para que fatores emocionais não contribuam para o surgimento de doenças.

Meditação, caminhada ou a prática de outras atividades relaxantes pode ser benéfica em controlar o estresse ao longo do tempo e reduzir o risco de pressão alta.

 

Qual o tratamento para pressão alta?

Apesar do fato de não haver cura para hipertensão, na vasta maioria dos casos, ela pode ser controlada com medicamentos e adoção de hábitos saudáveisApesar do fato de não haver cura para hipertensão, na vasta maioria dos casos, ela pode ser controlada com medicamentos e adoção de hábitos saudáveis. Na grande maioria dos casos, uma mudança no estilo de vida é o bastante para resolver o problema.

A adoção de hábitos saudáveis ​​pode desativar genes que promovem o desenvolvimento de pressão alta, livrando a pessoa de todas essas consequências.

Há certos tipos de medicamentos disponíveis que ajudam a regular a pressão alta. É vital observar que eles não resolvem a raiz do problema.

Quando uma pessoa escolhe este curso de tratamento, ela deverá tomar a medicação pelo resto da sua vida. E cada remédio tem efeitos colaterais que podem resultar em uma variedade de desconfortos e transtornos.

Como evitar a pressão arterial?

Felizmente, há outros meios para tratar hipertensão arterial e até mesmo evitar o seu surgimento. Um destes, chamado Medicina do Estilo de Vida, emprega oito remédios naturais — às vezes conhecidos como fatores promotores da saúde — para tratar as causas da doença.

Esses princípios permitem que as pessoas não apenas controlem certas doenças, mas também vivam mais e melhor. Também há alimentos que ajudam a reduzir a pressão alta.

Por exemplo, alho e cebola são conhecidos por seu efeito hipertensivo. E alguns alimentos são benéficos para pessoas hipertensas, tais como:

Vale observar que não há alimentos ou chás que fazem milagres. A redução da pressão arterial com a ajuda de recursos naturais ocorre como resultado de uma mudança no estilo de vida que inclui uma variedade de fatores.

Confira logo abaixo quais são os hábitos saudáveis que você pode praticar para reduzir e até mesmo evitar a hipertensão:

 

Conclusão

Como você pôde ver neste conteúdo, a hipertensão é uma das doenças que mais acomete brasileiros que, na maioria das vezes, nem sabem que portam essa condição, até ser tarde demais.

Por essa razão é importante manter um estilo de vida mais saudável, para evitar que a doença piore. E você, o que achou deste conteúdo? Não esqueça de compartilhar com os amigos!

Telelaudo: 5 coisas que você precisa saber como funciona

O telelaudo é tido como um dos maiores serviços disponibilizados pela telemedicina. Através do telelaudo, é possível ter um acesso mais extenso aos diagnósticos ao redor de todo o Brasil, tudo feito à distância.

Mas, o que é telelaudo? Caso você tenha algumas dúvidas sobre o que é, como funciona e quais são os benefícios do telelaudo, basta continuar lendo esse conteúdo!

Como surgiu o telelaudo?

Embora tenha se tornado popular durante os últimos anos, o telelaudo é mais antigo do que a maioria das pessoas imaginam. Antes mesmo da Internet surgir, os primeiros laudos feitos à distância já davam as caras.

O telelaudo passou a ser usado a partir do século XIX, por meio de telégrafo e ondas de rádio. No final daquele século, começaram a surgir redes de transmissão de dados baseadas em linhas telefônicas, em conjunto com um modem ou fax.

Com isso, foi possível enviar registros de eletroencefalogramas para salvar vidas dentro de áreas rurais. Desde então, graças aos avanços das novas tecnologias da comunicação e informação (TICs) foi possível aprimorar esse serviço.

O que é telelaudo?

De forma básica, o telelaudo é nada menos que um laudo médico gerado à distância. Em outras palavras, é feito por um médico que não está presente fisicamente ou próximo ao local onde o exame está sendo feito.

Isso é possível com a ajuda de ferramentas tecnológicas, incluindo plataformas de telemedicina e Internet, é claro. Desse modo, o documento junta os mesmos dados a respeito do paciente que também tem nos laudos manuais, tais como:

Ou seja, um telelaudo é bem parecido com a versão manual, a única e grande diferença é que o laudo pode ser feito de forma digital. Logo, não será preciso ter contato do médico com o paciente ou outros profissionais da área.

Com a ajuda desse laudo a distância, os pacientes que moram mais longe dos centros urbanos, poderão ter suporte de especialistas com mais comodidade e rapidez.

Enquanto para as clínicas, hospitais e outras unidades de saúde, com o telelaudo não será preciso ter, presencialmente, um profissional especializado na área.

Nos dias de hoje, essa tecnologia encontra-se bem evoluída, de forma que é possível compartilhar os dados e armazenamento em nuvem. Tudo feito em tempo real, com laudos prontos em questão de minutos e de fácil acesso.

Como funciona o telelaudo?

O modo como funciona um telelaudo é similar ao método tradicional. Como já dito, no caso do telelaudo, o responsável por realizar o processo não precisa estar no local onde será feito o exame.

De modo geral, um profissional passa por um treino para realizar o processo e garantir que as imagens serão captadas corretamente. Logo, ele faz o exame através de um equipamento digital com tecnologia para transformar os dados captados durante o exame em pixels.

Pixels são os pontos menores que constituem uma imagem digital. Após o exame, os dados obtidos ficam salvos em arquivos DICOM, JPEG, PDF, entre outros formatos, conforme cada equipamento.

Feito isso, esses arquivos serão enviados para uma plataforma de telemedicina. Onde ficam disponíveis para um especialista analisar, seja de qualquer parte do mundo e por meio de qualquer dispositivo.

Vale notar que, a Anvisa e o CFM (Conselho Federal de Medicina) regulamentam a prática da telerradiologia no Brasil por meio de normas que versam a respeito da:

Para que serve o telelaudo e qual sua importância?

O intuito central do telelaudo é garantir que os laudos sejam feitos com mais rapidez e por médicos especializados à distância. Dessa forma, ele é essencial tanto para as unidades e profissionais de saúde, quanto para os pacientes.

Para clínicas e hospitais, é uma opção para expandir o leque de serviços fornecidos. Levando em conta que os laudos são feitos à distância, apenas com a ajuda de uma plataforma de telemedicina.

Ou seja, não precisa contratar profissionais alocados, reduzindo os gastos. Enquanto que os médicos podem realizar os exames de modo mais prático e, como resultado, agilizar o diagnóstico de seus pacientes para iniciar o tratamento adequado.

Os pacientes também se beneficiam, uma vez que agiliza todo o processo de diagnóstico com o tempo de espera menor. Um telelaudo, na maioria das vezes, fica disponível em até 30 minutos.

Razões para adotar telelaudo

Há uma série de razões para adotar o telelaudo em sua clínica, sendo um deles o fato de que uma análise leva apenas 30 minutos para ocorrer. Já em casos mais graves e urgentes, é feita em tempo real.

Entre os diferenciais oferecidos por esse tipo de serviço, também se encontra o armazenamento mais simples e seguro dos laudos dos pacientes. Isso significa que todas as informações são feitas por uma plataforma segura.

Apenas os responsáveis pelo atendimento possuem o login e senha para acessar essas informações.

Não há dúvidas de que essa tecnologia pode garantir muitos benefícios tanto para sua clínica quanto para os pacientes atendidos. Veja alguns exemplos logo abaixo:

Já os pacientes também acabam usufruindo de alguns benefícios, incluindo:

Sendo assim, adotar um telelaudo será um grande diferencial para sua clínica e, com certeza, será útil para ambos os lados.

Conclusão

Como você pôde ver, o telelaudo é um grande avanço para a área da saúde, embora não seja uma novidade. Através dessa tecnologia, é possível que um profissional de qualquer parte do mundo analise laudos dos pacientes, etc.

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