Doença de Parkinson: Quais são os sintomas e qual é o tratamento!

A doença de Parkinson é uma condição neurológica que afeta o sistema nervoso central e prejudica o movimento. É uma doença crônica e progressiva e, quanto maior a faixa etária, maior a incidência dessa doença.

Continue lendo este conteúdo para saber mais sobre os sintomas e tratamentos para o Mal de Parkinson!

 

O que é a doença de Parkinson?

A doença de Parkinson é uma condição neurológica crônica e de progressão lenta ligada à perda de células cerebrais (neurônios) que produzem o neurotransmissor dopamina.

A produção de dopamina diminui como resultado. A dopamina é responsável por regular as mensagens entre as regiões do cérebro que juntas controlam o movimento e a coordenação corporal.

Por volta de 1 a 2 por cento da população mundial com mais de 65 anos sofre com a doença, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde).

São mais de 200 mil casos da doença de Parkinson no Brasil, segundo o Ministério da Saúde.

Os primeiros sinais do mal de Parkinson são apenas tremores em um lado do corpo, que surge quando a pessoa está parada e não quando o corpo está em movimento

Quais são os primeiros sinais de mal de Parkinson?

Os principais sinais iniciais do Parkinson são:

Os primeiros sinais são apenas tremores em um lado do corpo. O tremor da doença de Parkinson surge quando a pessoa está parada e não quando o corpo está em movimento.

Os seguintes sintomas incluem uma redução no tamanho da letra durante a escrita, dificuldade em levantar e dobrar as pernas e curvatura posterior. Evoluem para a falta de expressões faciais e acabam por comprometer a fala e a deglutição.

A doença de Parkinson pode atingir cinco níveis, sendo eles:

  1. Um lado do corpo é afetado;
  2. Corpo é todo afetado, mas mantém o equilíbrio;
  3. Perde o equilíbrio e as quedas ficam frequentes;
  4. Perde a capacidade motora para movimentos como fala e deglutição, mas se locomove;
  5. Paciente 100% dependente.

Mesmo que a doença possa variar, um paciente que tem acesso ao tratamento não tem sua perspectiva de vida reduzida. E vale notar que a progressão da doença pode levar até 15 anos.

 

Quais são as principais causas de mal de Parkinson?

Embora as causas exatas da doença sejam desconhecidas, há alguns fatores de risco que parecem estar de alguma forma ligados à doença, são eles:

1. Genética

Foram descobertas mutações genéticas específicas que podem contribuir para a doença de Parkinson.

2. Fatores ambientais

A exposição a toxinas específicas, como herbicidas ou pesticidas, ou outros fatores ambientais, pode aumentar a chance de ter a doença.

3. Idade

É bem raro a doença acometer adultos jovens; em vez disso, na maioria das vezes se manifesta mais tarde na vida e o risco aumenta à medida que a idade avança. As pessoas têm mais chances de desenvolver a doença aos 60 anos ou mais.

4. Hereditariedade

A chance de desenvolver a doença também aumenta se um parente próximo a tiver.

5. Sexo

Em comparação com as mulheres, os homens são mais propensos a contrair a doença de Parkinson.

 

Qual é o tratamento inicial da doença de Parkinson?

É crucial entender que, até o momento, não há cura para a doença. No entanto, o tratamento é possível e necessário para ela, não apenas para combater os sintomas, mas também para impedir seu progresso.

O principal desafio para a cura da doença está na genética humana. Ao contrário do resto do corpo, as células cerebrais não se regeneram.

Junto com a fisioterapia e a terapia ocupacional, medicamentos e cirurgias são as principais armas do arsenal da medicina para tratar a doença de Parkinson.

Todos eles apenas combatem os sintomas. Além disso, a fonoaudiologia é vital para pessoas com problemas de fala e voz.

No tratamento inicial para a doença de Parkinson, é crucial verificar se o paciente de fato precisa de tratamento sintomático. Selegilina, anticolinérgicos e amantadina podem ser usados ​​quando os sintomas ainda são muito leves e não incapacitam o paciente.

 

Quais as recomendações na doença de Parkinson?

Apesar da doença de Parkinson de fato não ter cura, é possível lidar com ela da melhor maneira possível na rotinaApesar do fato de que não há cura para esta doença, é possível lidar com ela da melhor maneira possível na rotina. Aprenda logo abaixo algumas dicas para facilitar sua vida ou de quem é portador desse mal.

Seja uma pessoa ativa

O exercício regular pode ajudar a diminuir os sintomas da doença. Além disso, o exercício também ajuda a melhorar a força muscular e o equilíbrio, que são os maiores obstáculos para quem sofre com este mal.

Pequenas caminhadas no quintal, exercícios para os braços e pernas também podem ser muito úteis.

Equipamentos adaptativos 

Para os pacientes, a doença de Parkinson pode resultar em uma série de restrições. Mesmo as tarefas mais simples podem ser um grande obstáculo para eles.

Fazer ajustes no dia a dia pode promover uma melhora no bem-estar emocional e é uma solução eficiente. Por exemplo, utensílios de cozinha ergonômicos, roupas com velcro e botões magnéticos são ótimas dicas para facilitar a rotina diária de um paciente com Parkinson.

Administrar bem a alimentação e medicamentos

A alimentação e a medicação são essenciais para o sucesso do tratamento do paciente. Perder peso é muito comum, o que torna os tremores ainda mais frequentes.

Amparo emocional

O sentimento de impotência leva, no mínimo, metade das pessoas que sofrem com essa doença a desenvolver algum grau de depressão, irritabilidade, sentimentos de inferioridade e até mesmo tendências suicidas.

Por essa razão, é vital que a pessoa tenha amparo emocional, para evitar esses quadros.

A casa deve ser segura e ter fácil acesso

Não devemos esquecer que os móveis da casa devem ser reposicionados de modo estratégico dentro de todos os cômodos. É preciso otimizar os espaços para que o paciente não tenha problemas de se movimentar pela casa no dia a dia.

Se possível, instale corrimãos em todos os cômodos da casa, em especial no banheiro, para evitar quedas. Além disso, aconselha-se que os móveis sejam mais resistentes e tenham linearidade com o piso.

Todos esses cuidados ajudam a prevenir acidentes, que podem resultar em lesões, fraturas e gerar preocupações para a família.

E você, o que achou deste conteúdo? Você sofre com essa doença ou conhece alguém que a tem? Não esqueça de compartilhá-lo!

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