Sarampo: Descubra 4 principais causas | AGORA!
O sarampo é uma doença infecciosa de alta gravidade que é ocasionada por um vírus. Esse vírus, uma vez que esteja no organismo, pode ser fatal para o indivíduo.
Por essa razão, é fundamental que ainda quando criança, as pessoas sejam vacinadas contra a doença, pois a vacinação tem como propósito diminuir e impedir que mais pessoas sejam afetadas por essa infecção.
Se você já ouviu falar sobre a importância da vacinação, mas não sabe exatamente como a doença age no organismo e os efeitos que ela proporciona, então continue lendo este conteúdo.
O que é o sarampo?
O sarampo é uma infecção aguda que é viral, altamente transmissível e muito contagiosa. É muito comum que crianças peguem sarampo quando não são vacinadas.
Os principais sintomas da doença envolvem febre, tosse persistente, irritação nos olhos e corrimento no nariz. A princípio, pode ser confundida com uma gripe.
Mas depois desses sintomas, a doença costuma se agravar e com isso aparecem manchas vermelhas no rosto que vão se alastrando em direção aos pés. Isso pode durar cerca de 3 dias.
O sarampo também pode causar infecção no ouvido, pneumonia, ataques de convulsão, lesão cerebral e morte. Além disso, o vírus também pode chegar no sistema respiratório, pode causar diarréias e infecção no encéfalo.
Especialistas acreditam que tudo isso é desencadeado por conta do próprio sarampo, que pode atingir de forma grave pessoas desnutridas, recém-nascidos, gestantes e pessoas com imunodeficiência.
Como o sarampo é transmitido?
A transmissão da doença acontece de forma direta no contato de outra pessoa infectada. Em geral, por meio de:
- Tosse;
- Espirros;
- Fala ou;
- Respiração de pessoas infectadas.
Por isso, aconselha-se que os recém-nascidos não recebam visitas até que se tome algumas vacinas para reforçar o sistema imunológico. Por se tratar de uma doença muito fácil de pegar, as crianças e bebês acabam sendo os alvos mais fáceis.
A doença é transmitida quando a pessoa ainda está na fase febril, de mal estar e coriza. Esse período pode durar até 4 dias até o aparecimento de manchas vermelhas.
Como se prevenir da doença?
A suscetibilidade do vírus do sarampo é geral e o único meio de conseguir se prevenir é vacinando. Somente os bebês os quais as mães tiveram sarampo ou foram vacinadas têm de forma temporária anticorpos contra a doença.
Essa imunidade pode se prolongar até o primeiro ano de vida. O Brasil tem se esforçado para reforçar a importância da vacina e, por meio de estratégias de vigilância, o controle contra a doença tem se mantido desde o fim dos anos 90.
Hoje em dia, há alguns casos cujos registros são de pessoas de fora, que se não forem controlados de forma adequada, podem gerar princípios epidêmicos.
Dentre os principais grupos de risco, se enquadram:
- Pessoas de 6 meses à 39 anos de idade;
- Adultos que trabalham em porto e aeroportos, hotéis, e profissionais do sexo.
Para que se possa prevenir contra a contaminação da doença, é necessário que as crianças tomem duas doses da vacina. Elas se combinam contra a rubéola, sarampo e caxumba.
Essa é a tríplice viral, extremamente importante na infância. A primeira dose é tomada com um ano de idade e a segunda é tomada entre quatro e seis anos.
E os adultos?
Adolescentes e adultos que não foram vacinados ou que pertencem aos grupos de risco e querem reforçar a vacinação, devem tomar a tríplice viral ou a dupla viral que protege apenas do sarampo e da rubéola.
Em alguns estados que a doença tem aumentado, o sistema de saúde tem aplicado a chamada dose zero, que é dada nas crianças de 6 meses a 1 ano. Depois vem a primeira dose e a segunda dose.
Então, quem recebeu só a primeira dose, recomenda-se ir atrás da segunda para garantir a imunidade contra a doença. Quem tem as duas doses não precisa se vacinar novamente.
Até os 29 anos, as duas doses da vacina são necessárias. Depois disso, recomenda-se só uma única dose.
Grávidas podem se vacinar?
A vacina não é indicada depois que a mulher engravidou, justamente porque a vacina é um vírus do sarampo manipulado. A gestante no período de gravidez tende a diminuir a imunidade.
E isso faz com que ela fique mais vulnerável e, por essa razão, a vacina pode fazer com que complicações aconteçam. O Ministério da Saúde recomenda que se a mulher tem planos de engravidar e ainda não tomou a vacina, que a tome antes.
As recomendações são para que seja a tríplice ou a tetra viral. A mãe ainda deve manter toda a rotina prevista no calendário de vacinação para que possa se manter protegida, assim como seu bebê.
Quais vacinas protegem do sarampo e onde tomar?
A profilaxia do sarampo está disponível de diversos modos. Todas elas têm como objetivo prevenir a doença. Portanto, é função do profissional de saúde fazer a aplicação da vacina de forma adequada a cada pessoa.
Deve-se levar em consideração a idade e situação epidemiológica do momento. As vacinas podem ser tomadas em unidades públicas e privadas de vacinação.
Como essa é uma doença muito séria e que pode levar o indivíduo ao óbito, é fundamental que a prevenção aconteça o quanto antes, pois o tratamento pode ser complicado.
Aliás, não há um tipo de tratamento específico para combater o vírus e os remédios podem não ser tão eficientes para que se possa tratar a doença.
Por isso, fortalecer o sistema imune da criança e do adulto é crucial para manter longe a doença e suas complicações.
Conclusão
O sarampo é algo muito grave e que merece atenção. Por isso, não deixe de levar as crianças para realizar a vacinação e combater a doença.
Se você não tomou a vacina, vá até um posto de saúde solicitar sua dose. A vacinação é o único meio de proteger as pessoas contra o vírus por toda a vida.
Sendo assim, ela é a principal arma preventiva. em casos de suspeita, conte com a acesso saude.
Além disso, compartilhe este conteúdo para mais pessoas ficarem informadas.
Varíola do Macaco: O que é? Descubra aqui na Acesso Saúde!
Recentemente muitos casos sobre a varíola do macaco surgiram no mundo. E muitos brasileiros ficaram preocupados. Você sabe o que é isso?
A varíola foi uma doença erradicada no país por meio da vacinação e o último caso que se tem notícias de sua existência foi em 1971. Desde então, nenhum registro foi feito.
A doença é a única no mundo que já foi erradicada. Porém, algumas mudanças aconteceram. Isso porque diversos lugares estão tendo que lidar com a doença e as suas variações vinda de animais.
Se você quer saber mais sobre a doença e os riscos da mesma, então continue lendo este conteúdo.
O que é a varíola do macaco?
A varíola do macaco é uma doença transmitida pelo vírus monkeypox, que é do gênero orthopoxvirus. O vírus é transmitido aos humanos através de contatos com animais.
Os sintomas são bem parecidos com os dos pacientes que possuem varíola, porém, clinicamente ela é menos grave. O período de incubação acontece em geral entre 6 a 13 dias.
No entanto, pode haver uma variação de 5 a 21 dias segundo informa a OMS. A secretaria de saúde do Rio Grande do Sul, no dia 30 de maio de 2022 considerou suspeito um indivíduo que pudesse estar com a doença.
O paciente estava em observação desde o dia 27. O suspeito mora em Portugal mas estava viajando em Porto Alegre. Considera-se suspeita toda pessoa que tenha:
- Início súbito de febre;
- Aumento dos linfonodos do pescoço;
- Erupção cutânea aguda;
- E que apresente dor nas costas;
- Perda ou diminuição de força física;
- Dor de cabeça;
O indivíduo que procura por ajuda antes de ter seu diagnóstico confirmado passa por uma série de avaliações para que possa descartar outras doenças.
O vírus tem sido bastante relatado em Portugal, Espanha, Inglaterra e Estados Unidos. Ainda que o vírus seja intitulado como varíola do macaco, ele é um vírus que infecta também roedores na África.
Os macacos muito provavelmente são apenas hospedeiros, assim como o homem. Os sintomas da doença são bem similares aos da varíola humana, porém a taxa de transmissão e sua letalidade acabam sendo menores.
Quais sintomas da varíola do macaco?
Como dissemos acima, as manifestações clínicas dos sintomas acontecem quando há uma febre acima dos 38° de repente, há o aparecimento de gânglios, erupções na pele de modo uniforme, dores nas costas, fraqueza nos músculos e dor de cabeça.
Apesar da varíola humana estar erradicada aqui no país, as secretarias de saúde têm orientado os estabelecimentos públicos para o risco de aparecimento da doença.
O alerta é justamente para que se possa conter e proteger mais pessoas para que menos casos surjam. Até o momento, apenas três casos foram confirmados. Dois em São Paulo e um no Rio Grande do Sul.
Como é transmitida a varíola do macaco?
A contaminação pela doença não é algo fácil de acontecer. Isso porque ela não é transmitida pelo ar. É necessário que se tenha contato muito próximo com um animal ou com outra pessoa infectada por meio da mucosa, lesões, ou gotículas do sistema respiratório.
Os roedores são o principal reservatório de doença para os humanos, por isso, aconselha-se a se manter distante deles para que a infecção não aconteça.
Pode-se adquirir a doença também por meio de contato com objetos que estejam contaminados com fluidos de lesões de pessoas infectadas. Por essa razão, o alerta para que mantenha o isolamento caso seja confirmada a suspeita, é fundamental.
Como prevenir a varíola do macaco?
A principal forma de se prevenir contra a doença é evitando ter contato com roedores ou com animais que possam ter tido esse contato próximo. Evitar as áreas de risco que já emitiram o alerta contra a doença também é uma medida protetiva.
A vacinação contra a varíola humana também previne que a varíola dos animais aconteça em até 85%. Isso porque os vírus pertencem à mesma família, por isso a proteção acaba sendo cruzada.
No Brasil, a varíola foi erradicada há 40 anos e por isso não existem vacinas disponíveis para o público. Porém, o governo já vem estudando a possibilidade de produzir vacinas para se prevenir contra a doença.
Ainda que tenha aumentado a procura, nenhuma vacina contra o vírus está disponível no SUS ou em clínicas particulares. A vacina é disponibilizada apenas a militares que saem em expedições e para profissionais de laboratório que manipulam o vírus.
A doença tem cura?
Grande parte das viroses agudas possuem cura e a varíola do macaco também possui. O próprio sistema imune das pessoas é capaz de fazer com que a pessoa se cure sem ter que passar por nenhum tipo de intervenção.
Existem medicamentos antivirais também que ajudam na recuperação para amenizar as possíveis complicações que podem surgir. Porém, são medicamentos que não se encontram com facilidade.
O risco de morte pela doença é baixo, mas ele existe. A principal causa de morte é por conta de infecções bacterianas secundárias da pele e dos pulmões. Elas podem se espalhar e atingir o sistema nervoso central.
O quadro de inflamação gerado por isso pode ser muito grave e pode trazer sequelas graves ao indivíduo ou a morte. A complicação ou não da doença dependerá muito do estado imunológico da pessoa.
Indivíduos com baixa imunidade podem sofrer mais por conta disso e ter complicações mais sérias por conta do organismo não conseguir combater a doença.
A prevenção e o controle da doença partem muito mais da conscientização das pessoas dentro de uma comunidade, do que na dependência de alguma vacina.
É papel dos profissionais da saúde fazer o alerta para que a população se mantenha atenta e longe dos riscos.
Conclusão
Vimos então que apesar da varíola humana ter sido erradicada na década de 80, hoje em dia variações da doença por conta de animais roedores e de hospedeiros, pode acabar acontecendo em humanos.
A vacina contra a doença não é acessível ao público justamente por não haver mais casos do vírus desde os anos 80. Por isso, o máximo que a população pode fazer é ficar em alerta e se prevenir.
Manter a distância de roedores e animais que possam ter tido contato com esses roedores é crucial para manter a possibilidade de contaminação, algo distante.
Ficou com alguma dúvida? Conte aqui então nos comentários e compartilhe este conteúdo com mais pessoas que queiram saber sobre a doença.
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Tuberculose: Quais são os principais sintomas?
A tuberculose, também conhecida como “tisica pulmonar”, é uma doença infectocontagiosa muito antiga. Os órgãos mais afetados são os pulmões, porém, outros órgãos como pele, ossos e gânglios também podem ser afetados.
É crucial determinar o tipo de tuberculose com base nos sintomas da pessoa e nos achados dos exames. Pois só assim pode se iniciar o tratamento ideal para combater a bactéria e interromper a progressão da doença.
Para saber quais são os principais tipos e sintomas de cada um, basta continuar lendo este conteúdo!
O que é tuberculose?
Uma doença conhecida como tuberculose é causada pelo Mycobacterium tuberculosis, também chamado de bacilo de Koch (BK), que entra no corpo pelas vias aéreas superiores e se instala nos pulmões ou em outros locais do corpo.
É crucial que a pessoa procure um médico especialista assim que os primeiros sintomas sugestivos de tuberculose aparecerem. Isso permitirá o início precoce do tratamento, que é feito com uma combinação de antibióticos, na maioria dos casos.
Grande parte das pessoas podem servir como incubadoras do bacilo de Koch, embora nunca apresentem sintomas da tuberculose. Segundo o Ministério da Saúde, 70 milhões de brasileiros são diagnosticados com tuberculose a cada ano.
Quais os tipos de tuberculose e seus sintomas?
Além da tuberculose típica, há outros tipos que têm ligação com a área do corpo que a doença afetou. Confira logo abaixo quais são eles!
1. Tuberculose pulmonar
Esse é o tipo mais comum da doença e é o resultado da entrada bacteriana no trato respiratório superior e alojamento nos pulmões.
A tuberculose pulmonar caracteriza-se por tosse frequente e seca, com ou sem sangue. Aliás, a tosse é o principal meio de transmissão porque as gotículas salivares liberadas durante a tosse têm os bacilos de Koch, que podem se espalhar para outras pessoas.
Sintomas e tratamentos
Entre os sintomas mais comuns desse tipo, é possível destacar
- Tosse forte por mais de duas semanas;
- Expelimento de catarro;
- Catarro com sangue;
- Febre;
- Dor no peito;
- Falta de ar;
- Cansaço;
- Perda de apetite;
- Rouquidão.
Como não há custo para o tratamento da tuberculose, quem estiver em dúvida se tem a doença, deve procurar atendimento médico imediato em um hospital ou unidade de saúde.
O curso do tratamento inclui o uso de medicações por cerca seis meses seguidos, ou conforme orientação do médico. O plano de tratamento ideal para tuberculose consiste em rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol.
A pessoa deverá ficar isolada nos primeiros 15 dias. Isso porque, ainda tem o potencial de espalhar a bactéria para outras pessoas.
Após esse tempo, poderá retomar a sua rotina regular e continuar tomando os seus medicamentos. Mesmo quando o paciente melhorou e os sintomas sumiram ainda é preciso continuar com os medicamentos prescritos.
Isso evita que a bactéria se torne mais forte e resistente aos antibióticos. Lembre-se que o médico deve decidir quais medicamentos o paciente irá tomar e por quanto tempo o tratamento será feito.
2. Tuberculose miliar
O nome “tuberculose miliar” vem das várias lesões microscópicas que se desenvolvem nos pulmões, do tamanho de sementinhas. Esse tipo de tuberculose pode afetar um ou mais órgãos ou todo o corpo.
Ela afeta com mais frequência os pulmões, o fígado e a medula óssea. Mas pode afetar qualquer órgão, como as meninges e a membrana de duas camadas que envolve o coração.
A tuberculose miliar tende a acometer mais:
- Crianças com menos de 4 anos de idade;
- Pessoas com um sistema imunológico fraco;
- Pessoas idosas.
Sintomas e tratamentos
Quando a tuberculose miliar acomete os pulmões e a medula óssea, os sintomas que pode gerar incluem:
- Febre;
- Perda de peso;
- Fraqueza;
- Dispneia progressiva.
O comprometimento pulmonar é difuso e o acometimento da medula óssea costuma provocar:
- Anemia;
- Trombocitopenia;
- Reação leucemóide.
Manifestações gastrointestinais costumam ser comuns e incluem:
- Dor abdominal;
- Náuseas;
- Vômitos;
- Hepatomegalia;
- Síndrome colestática.
A gama de sintomas e sinais associados à tuberculose militar é bem diversa e depende dos sistemas e órgãos afetados. Os antibióticos são administrados de seis a nove meses.
Caso as meninges sejam afetadas, usa-se antibióticos por nove a doze meses. Se as meninges ou o pericárdio forem afetados, os corticosteróides podem ser úteis.
3. Tuberculose ganglionar
A segunda tuberculose mais frequente é a ganglionar, que perde apenas para a pleural. No entanto, esse é o tipo mais comum em crianças e adolescentes.
De forma resumida, trata-se de uma doença infecciosa que atinge os gânglios linfáticos, que são pequenos órgãos de defesa presentes em todo o corpo. É mais sentida nas regiões do pescoço e tórax, porém, também pode afetar as axilas, a virilha e o abdômen.
Esse tipo de tuberculose é bem comum e se caracteriza pela presença do Mycobacterium tuberculosis, que também causa a manifestação mais convencional da doença.
Mas, vale ressaltar que as pessoas com tuberculose ganglionar tendem a não disseminar a doença com a mesma frequência que aquelas com o tipo pulmonar.
Sintomas e tratamentos
Devido à localização, os sintomas da tuberculose ganglionar diferem do pulmonar. Qualquer grupo de gânglios do corpo pode ser acometido por essa doença, mas a maioria dos casos ocorre na cadeia cervical, próxima ao pescoço.
Entre os sintomas, estão:
- Inchaço do gânglio que evolui com o tempo;
- Inflamação com vermelhidão local;
- Dor na região afetada;
- Redução no apetite;
- Palidez;
- Febre baixa e vespertina (no final da tarde);
- Emagrecimento;
- Sudorese à noite.
O curso do tratamento é longo, pelo menos seis meses, mas muito eficaz e indolor. É aconselhável que o paciente tenha uma combinação de quatro medicamentos, além de um plano de tratamento direcionado.
O curso usual de tratamento envolve o uso de antibióticos por pelo menos seis meses e, em certos casos, a remoção cirúrgica da glândula infectada.
É vital notar que, ao contrário de sua versão mais famosa, este tipo de tuberculose não é contagioso e pode ter relação a um sistema imunológico enfraquecido.
4. Tuberculose óssea
A bactéria Mycobacterium tuberculosis se espalha pela corrente sanguínea e se instala nos ossos e articulações, em principal na coluna, joelhos e quadril.
Sendo assim, leva ao surgimento de certos sintomas como dor onde a bactéria se encontra devido à perda de massa óssea, rigidez nas articulações e dificuldade de locomoção.
A ocorrência de tuberculose óssea é mais comum em crianças e idosos, tornando-se crucial o reconhecimento da infecção logo que surgem os primeiros sintomas e sinais.
Ao fazer isso, já pode iniciar o tratamento antibiótico e evitar possíveis complicações.
Sintomas e tratamentos
Os sintomas desse tipo de tuberculose passam a surgir conforme a bactéria gera a perda de massa óssea e inflamação as articulações, sendo os principais:
- Dor na coluna, articulação do quadril ou do joelho, que piora com o tempo;
- Dificuldade no movimento, ao dobrar a perna ou caminhar mancando;
- Inchaço no joelho, quando este é afetado;
- Diminuição da massa muscular da perna afetada;
- Pode haver febre baixa.
É possível que surjam complicações nos casos em que a tuberculose óssea não é devidamente identificada e tratada, incluindo deformidade óssea, fadiga, encurtamento da perna, o que pode favorecer a escoliose e até a paralisia.
Recomenda-se o uso de uma combinação de antibióticos para tratar a tuberculose óssea e auxiliar na remoção da bactéria.
Além disso, a fisioterapia pode ser boa para diminuir o desconforto e a dor causada. Ao mesmo tempo em que aumenta a mobilidade das articulações e fortalece os músculos.
5. Tuberculose pleural
A pleura é uma membrana fina que cobre os pulmões, quando infectada pelo bacilo de Koch, resulta em sintomas como febre, tosse, falta de ar e dor no tórax.
Esse é mais um tipo de tuberculose extrapulmonar, que se manifesta fora dos pulmões em órgãos como osso, gânglios, garganta ou rins, é um dos tipos mais comuns.
Essa condição é mais prevalente em pessoas com sistema imunológico comprometido, como aqueles com AIDS, câncer ou usam corticoides, por exemplo.
O bacilo de Koch não está presente nas secreções dos pulmões, dificultando sua disseminação por meio da tosse ou do espirro. Como resultado, a tuberculose pleural não é contagiosa.
Desta forma, a aquisição deste tipo de tuberculose requer o contato com indivíduos que tenham tuberculose pulmonar.
Sintomas e tratamentos
Os principais sintomas da tuberculose pleural são:
- Tosse seca;
- Dor no tórax, que surge durante a respiração;
- Febre;
- Aumento do suor noturno;
- Dificuldade para respirar;
- Perda de peso sem causa aparente;
- Mal estar;
- Perda do apetite.
Na maioria das vezes, o primeiro sintoma a surgir é a tosse, que vem com uma leve dor no peito. Depois de algumas horas, os outros sintomas começam a se desenvolver e piorar até que a pessoa tenha dificuldade para respirar e uma sensação de falta de ar.
Em certos casos, mesmo sem tratamento, a tuberculose pleural pode se curar por conta própria. No entanto, na maioria dos casos, a condição é tratada com uma combinação de quatro antibióticos chamados rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol.
Quais são as principais causas da tuberculose?
O agente patogênico (causador da tuberculose) é o bacilo de Koch, também conhecido cientificamente como Mycobacterium tuberculosis, que se espalha de pessoa para pessoa por meio de gotículas minúsculas transportadas pelo ar.
Quando uma pessoa com um tipo ativo de tuberculose não é tratada, esses germes microscópicos podem ser liberados no ar através da fala, ao tossir, espirrar ou até mesmo rir e cantar.
Mesmo que a tuberculose seja contagiosa, é difícil de se espalhar (causar a contaminação de outras pessoas). As pessoas que mantêm contato diário com outra pessoa (alguém com quem moram ou trabalham) têm maior probabilidade de contrair tuberculose.
O mais raro é que um estranho com quem você tenha contato esporádico espalhe tuberculose. Grande parte das pessoas que tiveram um tratamento adequado com fármacos por, no mínimo, duas semanas, já não são mais contagiosas.
Há grupos de pessoas mais propensos a contrair a doença?
As pessoas que têm um sistema imunológico comprometido (mecanismo de defesa do corpo) são mais propensas a contrair uma infecção. Muitas vezes, um sistema imunológico saudável é capaz de resistir bem às bactérias da tuberculose.
Como resultado da diminuição da capacidade de defesa do organismo, tanto os portadores do HIV quanto os diabéticos, fumantes, que bebem álcool em excesso e usuários de drogas, bem como aqueles com liberdade restrita.
As defesas orgânicas dos primeiros, de uma forma ou de outra, são diminuídas, e os últimos continuam em condições em que permanecem expostos ao bacilo.
Como se pega a bactéria da tuberculose?
Mycobacterium tuberculosis, muitas vezes conhecido como bacilo de Koch, é o micróbio que causa a tuberculose, como dito. A transmissão se dá por meio das vias aéreas.
Mas, ao contrário do que podemos pensar, acontece mais pelo contato com a pessoa que tem tuberculose do que com qualquer um de seus bens. Uma pessoa com tuberculose exala pequenas gotas de saliva infectada ao falar, tossir ou espirrar.
Essas gotículas podem entrar nas vias aéreas de outra pessoa e infectá-la. O risco de aspirar o bacilo aumenta quando se passa mais de quatro a seis horas por dia com a pessoa infectada.
Embora o contato com uma pessoa que tenha tuberculose seja a principal causa da doença, é necessário que ela tenha um sistema imunológico fraco para que a doença surja.
Os alvos mais suscetíveis à essa doença são pessoas imunodeprimidas, como pessoas com HIV positivo, que tratam algum tipo de câncer ou que tomam imunossupressores.
Há também certos fatores que tendem a diminuir a imunidade de uma pessoa, tais como:
- Má alimentação;
- Falta de higiene;
- Tabagismo;
- Alcoolismo.
É possível prevenir a tuberculose?
O principal método de prevenção da tuberculose é com a vacina BCG (Bacillus Calmette-Guérin), disponível gratuitamente no SUS. A vacina protege contra as formas mais graves da doença, como tuberculose miliar e meningite.
Deve ser administrada às crianças logo após nascerem ou, o mais tardar, até a idade de 4 anos, 11 meses e 29 dias. É necessário avaliar os familiares e outros contatos do paciente como outra medida preventiva para garantir que eles não desenvolvam a forma ativa da tuberculose.
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