Você sabe o que é o Fevereiro Roxo? Descubra aqui a sua importância!
Várias campanhas de alerta, como Outubro Rosa, Novembro Azul, Dezembro Vermelho e Fevereiro Roxo, usam cores para fazer referência ao tema de destaque do mês. Tudo isso ajuda a aumentar o conhecimento das pessoas sobre várias doenças e a identificar suas causas e como tratá-las.
O Fevereiro Roxo e Laranja tem como foco a conscientização e o tratamento de diversas doenças. O roxo têm relação ao lúpus, da doença de Alzheimer e da fibromialgia. Enquanto a cor laranja alerta para leucemia.
Significados associados à cor roxa incluem alerta, cautela e consciência de certas doenças cujos sintomas e efeitos na vida diária de uma pessoa não são tão conhecidos pelo público em geral porque essas doenças não têm cura e apenas requerem tratamento e cuidados por toda a vida.
Continue a leitura deste conteúdo para entender mais sobre o assunto e porque tem um papel essencial na sociedade!
O que é o Fevereiro Roxo?
Você já notou que alguns meses parecem estar ligados às cores dos últimos anos? Começou com o Outubro Rosa, seguido pelo Novembro Azul e depois surgiram outros. As cores são usadas como símbolos de campanhas de alerta sobre doenças.
A maioria dessas condições – como o câncer da mama no caso do Outubro Rosa e o câncer de próstata no caso do Novembro Azul – retrata sobre doenças graves que podem receber um tratamento mais eficaz ao detectar a doença ainda no estágio inicial.
A campanha Fevereiro Roxo começou em 2014 como um meio de alertar as pessoas sobre três doenças:
- Lúpus eritematoso sistêmico;
- Alzheimer;
- Fibromialgia.
Com o apoio da Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM), o Fevereiro Roxo visa conscientizar as pessoas sobre a importância do diagnóstico precoce em casos como esses.
O fato de não haver cura para essas doenças as une, apesar de suas diferenças. Em outras palavras, uma razão que enfatiza a importância de um diagnóstico correto para fazer o tratamento mais eficaz e seguro e garantir o bem-estar e uma melhor qualidade de vida para os pacientes.
Sendo assim, uma das questões que tornam mais difícil o diagnóstico precoce dessas doenças é a identificação de seus sintomas.
O objetivo da campanha é alertar as pessoas sobre como o diagnóstico precoce é crucial para as diversas doenças que compartilham o fato de que nenhuma delas tem cura, apenas um tratamento eficaz pode amenizar os seus efeitos.
Isso quer dizer que, as chances de viver uma vida mais longa e saudável aumentam quanto mais cedo o tratamento começar. Por essa razão, neste artigo você vai conhecer mais sobre as doenças que o Fevereiro Roxo traz. Confira logo abaixo!
1. Lúpus Eritematoso Sistêmico
O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma das doenças que o Fevereiro Roxo aborda, Trata-se de uma doença inflamatória e autoimune que atinge vários órgãos e tecidos, como a pele, articulações, cérebro e rins.
Isso porque, como uma doença autoimune, o lúpus faz com que o próprio sistema imune destrua os tecidos saudáveis do corpo sem motivo aparente.
O diagnóstico de Lúpus nem sempre é direto e simples, pois os sintomas podem diferir muito de uma pessoa para outra e mudar com o tempo, o que os confunde com os sintomas de outras doenças.
Por esse motivo, não existe um exame ou teste específico para diagnosticar essa doença, embora isso possa ser feito por meio de exames de sangue e urina, bem como de sintomas clínicos que são ditos ao médico durante uma consulta.
A doença acomete mais as mulheres, embora também possa afetar os homens. A causa do lúpus é desconhecida, mas pode ser influenciada por fatores genéticos, hormonais ou outros, incluindo infecções ou uso de certos medicamentos.
Quando a doença não recebe o tratamento adequado, o seu principal efeito é comprometer várias áreas do corpo, o que leva a uma série de problemas. Os sintomas do lúpus, como dito, podem variar de acordo com a parte do corpo afetada.
No início, são comuns sinais como:
- Febre baixa;
- Cansaço;
- Desânimo;
- Perda de peso;
- Dor nas costas.
Já os sintomas mais específicos incluem:
- Rigidez muscular e inchaço;
- Dores nas articulações;
- Lesões na pele;
- Confusão;
- Dor de cabeça;
- Vermelhidão na face sobre bochechas e nariz (em formato de borboleta);
- Problemas respiratórios;
- Sensibilidade à luz solar;
- Mal-estar;
- Ansiedade;
- Desconforto;
- Queda de cabelo;
- Feridas na boca.
Tratamento
Após diagnosticar o lúpus, o médico decidirá quais recursos terapêuticos serão utilizados para tratar cada caso em particular.
O objetivo é retardar a progressão da doença e, ao mesmo tempo, reduzir os seus sintomas e efeitos colaterais dos medicamentos, para dar ao paciente uma melhor qualidade de vida. Recomenda-se que o acompanhamento médico seja feito de forma contínua.
O Fevereiro Roxo procura chamar a atenção para esta doença crônica que perturba o dia a dia das pessoas afetadas. É essencial reconhecer quando um problema ocorre e buscar o tratamento para garantir uma convivência mais confortável com a doença.
2. Mal de Alzheimer
A doença de Alzheimer é uma condição que é bem conhecida por acometer idosos. Os danos que ela causa são progressivos e degradam as capacidades cognitivas das pessoas afetadas.
A doença de Alzheimer é neurodegenerativa, o que significa que prejudica os tecidos neurais do cérebro e causa a perda de habilidades mentais. Além disso, ela causa mudanças no citoplasma neuronal e o acúmulo da proteína anormal beta-amiloide, que afeta as células nervosas.
Essa doença foi descrita pela primeira vez por um médico em 1906, um psiquiatra chamado Alois Alzheimer. Os principais sintomas da doença, que também faz parte da campanha Fevereiro Roxo, incluem a falta de coerência na fala e a perda de memória.
A pessoa com Alzheimer pode relembrar histórias antigas e depois as repetir sem se lembrar de eventos mais atuais no mesmo dia. Além disso, a doença pode se manifestar mais cedo em pessoas que têm casos na família, mesmo que seja mais comum acometer pessoas mais velhas.
Além disso, o Alzheimer torna a pessoa dependente de tarefas simples do dia a dia, tornando-se a principal causa de demência. Ainda sem cura, prejudica a capacidade de atenção da pessoa, bem como seu aprendizado e interação social.
Em geral, a doença começa a apresentar sintomas por volta dos 65 anos, mas já houve casos de início precoce que começou aos 50 anos. Entre os sintomas que pode se manifestar estão:
- Problemas de linguagem;
- Confusão com horários e dias da semana;
- Desorientação em relação à lugares que são conhecidos;
- Esquecimento de fatos recentes.
Tratamento
Depois que o médico diagnostica a doença com base no relato do paciente e na avaliação de seus sintomas, além da realização de exames como a tomografia, deve-se iniciar o tratamento.
Seu foco principal está em duas ideias básicas: criar um ambiente seguro para o paciente e administrar medicamentos para diminuir o comprometimento das funções mentais.
Os familiares e amigos devem tomar as seguintes medidas para apoiar e proteger o paciente:
- Modificar o ambiente em que a pessoa vive para auxiliar em sua orientação;
- Criar uma rotina de cuidados;
- Incentivar a socialização;
- Apoiar a realização das tarefas diárias.
É possível fornecer um tratamento terapêutico e medicamentoso que ajude a retardar os efeitos mais graves ao diagnosticar e começar a tratar a condição ainda em seus estágios iniciais.
3. Fibromialgia
Uma síndrome pouco conhecida chamada fibromialgia afeta mais as mulheres entre 30 e 60 anos. Um dos maiores desafios no diagnóstico dessa doença, que Fevereiro Roxo também representa, é que seus sintomas podem se parecer com situações normais do dia a dia, como o estresse ou mal-estar.
Essa doença pode afetar quaisquer áreas do corpo formadas por tecidos moles (músculos, tendões e ligamentos). Além disso, regiões como mãos, pés e pernas podem ter maior rigidez.
De acordo com muitos estudos, a fibromialgia pode provocar uma maior incidência de pontos de sensibilidade nas pessoas que têm a síndrome. Os sintomas são:
- Dor generalizada;
- Fadiga;
- Dificuldades de concentração;
- Perda de memória;
- Formigamento nas mãos e pés.
Todos os sintomas acima são problemas bem comuns, portanto, acredita-se que a doença seja subnotificada. A dor associada à fibromialgia é persistente e na maioria dos casos dura cerca de três meses de cada vez.
Devido à dor e fadiga, a pessoa também pode ter uma redução na capacidade de fazer exercícios. E, com o passar do tempo, ela também começa a ter problemas para dormir, como insônia e apnéia do sono.
Também pode haver uma ligação com distúrbios psicológicos, como a depressão, que podem piorar o quadro clínico. Tensão, ansiedade e fadiga também costumam estar presentes em quem convive com a doença.
Não existe cura para a doença e sua causa também não é conhecida, apesar de ter relação com alguns fatores, como a genética ou após algum evento, como um trauma físico, psicológico ou infecção grave.
Tratamento
O diagnóstico da doença é feito apenas com base em certos critérios médicos, pois sua ocorrência não pode ser demonstrada em exames de imagem. O médico pode então determinar quais recursos usar para tratá-la.
Os medicamentos servem para controlar a dor e melhorar o sono, e a prática de atividades físicas também pode ser uma boa ideia. Os planos de tratamento incluem massagens e sessões de fisioterapia.
Na maioria das vezes, torna-se necessário também gerenciar o estresse e acompanhar os distúrbios psicológicos, pois esses fatores podem levar à progressão da fibromialgia.
Qual a importância do Fevereiro Roxo?
Como você pôde ver neste conteúdo, as três condições, Lúpus, Fibromialgia e Alzheimer, são muito diferentes umas das outras, mas têm uma coisa em comum: são todas incuráveis. Sendo assim, é preciso diagnosticar todas essas doenças em seus estágios iniciais para retardar ou manter sob controle os seus sintomas.
O público pode estar mais atento aos sintomas destas doenças graças à visibilidade que o Fevereiro Roxo lhes traz, o que aumenta as chances de um diagnóstico precoce feito por um especialista
Desse modo, o portador da doença pode receber um tratamento adequado, mesmo que ainda não haja cura para a doença.
Terapias por medicamentos e terapias complementares, como a fisioterapia, acupuntura, exercícios físicos, terapia e outras, são cruciais para que uma pessoa tenha uma maior qualidade de vida, melhora seu humor, mobilidade e capacidade cognitiva.
Mesmo que não tenha cura para as doenças, é possível viver com mais conforto ao tomar as medidas adequadas no momento certo.
A campanha tem um significado essencial nesse sentido, ao levar essas informações a uma população maior e, ainda mais nesse ponto da história, para facilitar a rápida transmissão de conhecimento.
Afinal, só no Brasil, por volta de:
- 65.000 pessoas têm Lúpus;
- 3% da população sofre de Fibromialgia;
- 1,2 milhão têm Alzheimer.
As campanhas Fevereiro Roxo têm como foco principal estimular a sociedade a refletir a respeito dessas doenças. E eles conseguem isso ao incentivar os diálogos, bem como eventos em ambientes de trabalho, nas mídias sociais, nas salas de aula, nas famílias e, em geral, em diversos setores da sociedade.
Ao fazer isso, mais pessoas ficam cientes dos sintomas e das opções de tratamento e isso aumenta a chance de poder apoiar amigos ou familiares que enfrentam uma situação como essa.
Conclusão
A campanha Fevereiro Roxo visa sensibilizar o público para estas doenças graves e sem cura. Logo, é possível demonstrar como a busca do especialista após notar algum um sintoma faz uma diferença enorme.
E como foi dito ao longo deste conteúdo, o diagnóstico precoce por um especialista é crucial; as informações ajudam a melhorar os índices e garantem mais sobrevida e tratamentos menos agressivos aos pacientes.
A luta é um trabalho de equipe, e ao levantar a bandeira Fevereiro Roxo e Laranja também irá contribuir para a qualidade de vida dos portadores dessas doenças e melhores resultados no dia a dia.
Por fim, o que você achou deste conteúdo? Não esqueça de compartilhar sobre o Fevereiro Roxo em suas redes sociais e com os seus amigos!
Dor nos Ossos: Quais são as principais causas?
A dor nos ossos, por vezes confundida com dores articulares ou musculares, tem origem no tecido ósseo e tem um grave impacto na qualidade de vida das pessoas devido à sua intensidade e dificuldade em movimentar as áreas afetadas.
A dor pode surgir por uma série de motivos distintos, que vão desde um acidente até doenças graves, confundindo a pessoa que é acometida por ela. Para saber quais são as principais causas das dores nos ossos e como mantê-los mais saudáveis, basta continuar lendo este conteúdo!
Quais são as causas de dores nos ossos?
Os ossos são protegidos por uma fina membrana conhecida como periósteo. Essas estruturas corporais têm o potencial de degenerar porque os nervos estão presentes nelas, o que é uma das principais queixas das doenças musculoesqueléticas.
Qualquer pessoa, independente da idade, pode sentir dor nos ossos, embora os idosos, principalmente as mulheres, pareçam senti-la com mais frequência.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), 20% a 33% da população mundial sofre de algum tipo de dor nos ossos que pode ser persistente ou recorrente e prejudicar o sono, as atividades diárias, a saúde mental, a vida profissional e pessoal.
Confira logo abaixo quais são as principais causas das dores nos ossos!
1. Traumas
Os traumas dos ossos às vezes passam despercebidos no momento em que ocorrem. Mas, eles se manifestam como dores nos ossos.
Esses traumas surgem como resultado de vários fatores. O mais comum entre eles é após uma pancada, que pode ocorrer após um acidente ou até mesmo uma tarefa doméstica.
Após o trauma, ele tem o potencial de causar dores que tendem a durar por dias ou se intensificar. O que pode sugerir uma lesão mais séria e necessitar de testes.
2. Fraturas
As fraturas nos ossos ocorrem após um forte impacto. E uma das principais razões para que isso aconteça é após um forte impacto como uma queda. Uma fratura é um trauma, só que mais grave porque pode trincar ou quebrar o osso.
E esse problema ainda pode ser sentido pelas pessoas dias depois de ocorrer, o que torna ainda mais grave o quadro.
O teste mais comum e prático para determinar se existe mesmo uma fratura óssea é o raio-X. Após o procedimento, o resultado é rápido e dá ao médico a certeza de que há uma lesão óssea.
3. Osteoporose
A osteoporose é outra causa comum de dor nos ossos. Resulta principalmente da diminuição da quantidade de vitamina D e cálcio na massa óssea, o que torna os ossos mais fracos e aumenta o risco de fraturas.
A osteoporose costuma ser mais prevalente em idosos e mulheres que estão na fase da menopausa. Porém, certas escolhas de estilo de vida, como sedentarismo, hábitos alimentares pouco saudáveis e consumo de álcool, também podem contribuir para o desenvolvimento da osteoporose.
4. Osteomielite
A osteomielite é uma infecção bacteriana, fúngica ou viral dos ossos que pode afetar qualquer área do corpo. Juntamente com a dor, os sintomas também incluem febre, náusea, fadiga e uma área da pele com vermelhidão onde a doença acometeu.
Se diagnosticada nas primeiras quatro semanas, a condição é categorizada como osteomielite aguda, com potencial para evoluir para estado crítico se não identificada e tratada o quanto antes.
Aconselha-se procurar ajuda médica o mais rápido possível para iniciar o tratamento caso haja alguma suspeita da doença.
5. Câncer nos ossos
O termo “câncer nos ossos” é usado para se referir a um tipo de tumor que se desenvolve no tecido ósseo e pode causar dor nos ossos que pode ser pior à noite ou ao se movimentar.
Além disso, podem ocorrer inchaços nas articulações e aumento da fragilidade óssea, aumentando o risco de fraturas.
6. Leucemia
A leucemia é um tipo de câncer que se desenvolve na medula óssea. Junto com a dor nos ossos, a pessoa com leucemia também apresenta febre, aparente fadiga e ínguas no pescoço, virilha e axila.
Apesar desses sintomas, o mais famoso são as manchas vermelhas ou roxas na pele. É aconselhável procurar um médico se esses sintomas estiverem presentes, para confirmar as suspeitas e iniciar o tratamento.
É possível diagnosticar a doença com um hemograma completo, exames de sangue e de coagulação e análise bioquímica do sangue.
7. Metástases ósseas
A capacidade de um tumor de se espalhar por todo o corpo é conhecida como metástase, que tem sido associada ao desenvolvimento de tumores em vários órgãos e outras regiões do corpo, incluindo o osso.
Os sintomas de metástase óssea abrangem mais do que apenas a dor que acomete essas estruturas. Eles também podem incluir perda de peso rápida, fadiga excessiva, perda contínua de apetite e fraqueza no corpo.
8. Doença de Paget
A doença de Paget é uma condição rara que geralmente afeta o fêmur, a pelve, a tíbia e a clavícula. A doença resulta na destruição do tecido ósseo, que eventualmente se recupera, mas apresenta algumas falhas estruturais que prejudicam sua funcionalidade.
Essa deformação do osso pode torná-lo mais frágil e resultar em vários sintomas que tendem a variar conforme a parte do corpo afetada.
9. Fibromialgia
A fibromialgia é uma doença reumatológica que causa dor intensa e contínua em todos os músculos e articulações do corpo. Inúmeras vezes, a dor pode se tornar incapacitante e afetar todos os elementos da vida do paciente.
Embora não haja cura conhecida para esta doença, a fibromialgia pode ser tratada, e o diagnóstico precoce é o melhor meio de diminuir o sofrimento físico e psicológico de quem a sofre.
Para diagnosticar a doença, é realizada uma revisão do histórico médico do paciente e dos fatores de risco. Bem como um exame físico e possíveis exames de sangue para descartar outras doenças com sintomas parecidos.
10. Osteoartrite
A osteoartrite é um tipo de artrose capaz de deformar os ossos e suas articulações, além de causar dor, incapacidade e alta sensibilidade. Esta condição de saúde é crônica, mas é controlável com alguns medicamentos e evitando o trabalho manual repetitivo.
Uma pessoa pode ficar incapaz de mover as partes afetadas durante as crises de dor.
11. Anemia falciforme
A anemia falciforme é uma condição que dificulta que o sangue que nutre os órgãos chegue até eles. Como resultado, essa condição afeta a qualidade da massa e dos tecidos ósseos, e pode levá-los à morte.
Este quadro enfraquece muito os ossos, deixando-os menos rígidos e aumentando o risco de fraturas. A hereditariedade é uma das causas dessa doença.
O que é bom para aliviar dor nos ossos?
Uma dor nos ossos pode ter várias causas, portanto, o curso do tratamento dependerá do diagnóstico do médico. Sendo assim, apenas um especialista qualificado pode determinar o melhor tratamento para a situação, a dosagem adequada de remédio e a duração do tratamento.
O diagnóstico, que geralmente é feito por meio de radiografias ou ressonância magnética, é seguido por tratamento adaptado à causa subjacente da dor.
Por exemplo, em casos de infecção, medicamentos são administrados para aliviar a dor enquanto o processo inflamatório está sendo controlado. Alguns remédios caseiros também podem ser úteis para o alívio da dor, como o suco de couve.
Por ser rico em cálcio, que não só fortalece os ossos, mas também ajuda a diminuir a dor e a cicatrizar fraturas mais rápido, o suco de couve é um fantástico tratamento para a dor nos ossos.
Tende a ser recomendado em casos de:
- Artrite;
- Artrose;
- Osteoporose;
- Reumatismo;
- Doença de Paget.
Essa receita também é útil para quem pratica esportes e crianças que ainda estão na fase de desenvolvimento ósseo. Para preparar o suco de couve, você irá precisar de:
- 2 maçãs;
- 2 folhas de couve;
- Suco de 1 laranja ou 1 copo de água.
Para preparar, primeiro lave todos os ingredientes e corte-os em pedaços pequenos. Lembre-se de retirar as sementes da maçã e depois adicionar cada um dos ingredientes no liquidificador ou no mixer e bater tudo.
O ideal é ingerir este suco, no mínimo, 2 vezes ao dia.
Quais são os sintomas de dor nos ossos?
Entre os principais sintomas de dores nos ossos, é possível destacar os seguintes:
1. Dor
O sinal mais óbvio de que há um problema com os ossos é a presença de dor persistente, às vezes até enquanto você dorme. As dores nos ossos e articulações podem ser um indício de:
- Osteoporose;
- Artrite reumatoide;
- Fibromialgia;
- Artrose;
- Até tumores ósseos.
Se for esse o caso, não há mais nada a fazer a não ser procurar assistência médica o mais rápido possível.
2. Inchaço
Inchaço em certos pontos, principalmente nas articulações das mãos, pés e joelhos, também pode ser um sinal de um problema ósseo. Assim como a dor, a presença de inchaço pode ter várias causas, desde uma lesão relacionada ao esporte até doenças como artrite e artrose, ou pode até ser um tumor ósseo.
Evite ignorar esses sintomas e procure ajuda médica o quanto antes se o inchaço não melhorar mesmo após o repouso e for acompanhado de calor e vermelhidão.
3. Dormência
Uma pequena sensação de dormência ou formigamento nas articulações das mãos, pés e pernas pode ser devido a postura inadequada e geralmente passa por conta própria.
Por outro lado, se o problema persistir por vários dias, pode indicar algo mais sério. Algumas doenças, como a artrite reumatoide, causam esse tipo de sintoma e exigem avaliação médica.
Tem também casos mais graves, como os de tumores nos ossos, que causam dormência e formigamento devido à pressão exercida sobre os nervos.
4. Unhas fracas
Unhas que quebram facilmente servem de alerta para os ossos fracos. Isso ocorre porque essa condição indica baixos níveis de cálcio e colágeno, tanto na estrutura esquelética quanto em suas unhas.
Além disso, procure ajuda médica se você notar outros sintomas de deficiência de cálcio, como:
- Espasmos;
- Câimbras;
- Formigamento;
- Problemas frequentes nos dentes.
5. Rigidez articular
Depois de passar muito tempo em uma posição, você pode sentir uma leve dificuldade em se mover. Essa dificuldade deve desaparecer à medida que você se move.
No entanto, há casos em que a rigidez articular pode indicar problemas ósseos que exigem uma análise mais aprofundada. A rigidez que restringe total ou parcialmente o movimento é um dos sintomas de doenças como:
- Artrite reumatoide;
- Artrose;
- Fibromialgia.
Como manter a saúde dos ossos?
Agora que você já sabe quais são as principais causas das dores nos ossos e quais são os sintomas, confira logo abaixo algumas dicas para manter a saúde óssea em dia e evitar esses problemas que podem prejudicar sua qualidade de vida!
Procure ingerir alimentos fontes de cálcio
Embora as principais fontes desse mineral sejam os laticínios, existem outros alimentos, como o suco de laranja, que também é uma boa fonte de cálcio. Outros minerais essenciais para a saúde dos ossos, como fósforo e magnésio, são encontrados em frutas, vegetais e grãos.
Garanta a absorção de vitamina D
A vitamina D tem um papel essencial na absorção de cálcio do corpo e na saúde óssea. Apesar de ser obtida através de alguns alimentos, como gema de ovo, peixe de água salgada e fígado, a exposição à luz solar é a principal fonte de produção dessa vitamina.
Não fume
As mulheres que fumam possuem níveis inferiores de estrogênio em comparação com as mulheres que não fumam, o que faz com que muitas vezes entrem na menopausa mais cedo.
Além disso, quem fuma tende a absorver menos cálcio do que os não fumantes.
Modere o consumo de bebidas alcoólicas
Mesmo em mulheres e homens, o consumo regular de álcool pode prejudicar os ossos. Devido à sua má nutrição e maior risco de queda, aqueles que consomem grandes quantidades de álcool são mais suscetíveis à perda óssea e fratura.
Pratique exercícios físicos regulares
Semelhante ao músculo, o esqueleto é um tecido vivo que reage ao exercício tornando-o mais forte. Os exercícios de sustentação do peso são melhores para os ossos, pois os fazem trabalhar contra a gravidade, tais como:
- Musculação;
- Caminhada;
- Corrida;
- Tênis;
- Dança.
Por fim, o que você achou deste conteúdo? Foi útil para você? Não esqueça de compartilhá-lo com os seus amigos, para que eles saibam quais são as causas da dor nos ossos e como se prevenir!