Conheça os 10 primeiros sintomas da gravidez!

Você sabe identificar quais são os primeiros sintomas da gravidez? É muito comum que as mulheres sintam dúvidas sobre a gravidez. Ainda mais se essa é a primeira gravidez.

Os sintomas podem variar de mulher para mulher. Algumas pessoas sentem logo nas primeiras semanas, outras não sentem nada e aí fica uma dúvida, em quais sinais prestar atenção?

Em geral, há uma série de pontos que você pode prestar atenção para avaliar os primeiros sintomas de gestação. Continue lendo este conteúdo para saber quais são.

 

Como saber se estou grávida?

Muita gente fica com dúvidas sobre estar ou não grávida. Se você teve relações desprotegidas há pouco tempo e está se questionando sobre isso, saiba que nos primeiros dias caso você realmente esteja grávida, não é possível sentir nenhum sintoma.

Isso porque a gravidez está muito recente e não tem como nenhum sintoma aparecer. Em geral, é depois de duas ou três semanas após a relação sexual que os primeiros sintomas podem surgir.

É nesse período que o embrião é implantado no útero. Depois que isso ocorre é que há a mudança de hormônios no corpo. Alguns dos hormônios são:

Todos esses hormônios juntos são responsáveis por dar início aos sintomas de gravidez. Listamos abaixo os principais sintomas em ordem de acontecimento para que você possa ter uma ideia e comparar com o que você está sentindo.

Os primeiros sintomas de gravidez começam a surgir cerca de 2 a 3 semanas da relação sexual desprotegida

1. Sangramento vaginal

Não é sempre que o sangramento vaginal acontece, quando ele surge, é em torno da terceira e quarta semana de gestação. O sangramento é discreto e nem todo mundo tem. Ele ocorre por conta da implantação do embrião no útero.

Esse sangramento pode durar três dias e causar uma pequena cólica. Muitas pessoas confundem o sangramento como menstruação por conta disso.

A coloração é um vermelho escuro ou um corrimento rosado pouco espesso. Se sua menstruação está diferente do normal e com essas características, pode ser que isso seja um sinal de gravidez.

2. Atraso na menstruação

O atraso na menstruação é o sinal mais claro de gravidez. Ela surge depois da quarta semana. Como o sangramento da primeira semana não é tão comum em todas as mulheres, o que mais indica sinal de gravidez é o atraso menstrual.

Esse é um sinal universal de que a chance de gravidez é real.

3. Cólicas

As cólicas são bastante comuns entre a quarta e quinta semana e podem apresentar também uma sensação de inchaço abdominal. Pode ser que as cólicas também surjam com um pequeno sangramento vaginal.

A cólica é um sintoma normal e pode surgir com uma sensação de peso e desconforto.

4. Dor nas mamas

Os seios costumam ficar doloridos também quando acontece a gravidez. Em geral, é na quinta semana que esse sintoma aparece. As mamas também ficam mais sensíveis.

Mulheres que não possuem sangramento e não conseguem identificar o atraso na menstruação, com as dores na mama podem acabar suspeitando da gravidez.

5. Aumento dos seios

Além da dor nas mamas, o aumento dos seios também passa a ser visível. Isso porque os hormônios fazem com que as glândulas se desenvolvam mais e preparem o local para a amamentação nos próximos meses.

6. Náusea e vômito

Náuseas e vômitos são um dos primeiros sintomas visíveis da gravidez. Em geral, na quinta e sexta semana elas começam a ser mais frequentes. A maior parte das gestantes sentem enjoos e eles podem ser intensos ou mais leves.

A partir da sexta semana eles começam a ficar mais intensos e tendem a desaparecer depois do segundo trimestre.

Hormônios como o estrogênio, progesterona, prolactina, HCG e testosterona são responsáveis por gerar os sintomas de uma gestação

7. Salivação em excesso

É muito comum também que as grávidas tenham um estímulo maior da saliva, acontecendo na quinta ou na sexta semana. Elas aparecem junto com o enjoo.

Sua ocorrência pode ser por influência hormonal ou por conta da menor deglutição de saliva por conta da existência dos enjoos. Esse é um sintoma que pode persistir até o fim da gravidez.

8. Constipação intestinal

A constipação é muito comum sendo um sintoma de gravidez. Ela acontece por conta da produção de hormônio ser maior e fazer com que alguns órgãos fiquem mais “frouxos”.

Tudo isso ocorre para preparar a região para o útero se expandir. O intestino acaba sendo afetado porque sua capacidade de contrair é reduzida. Por isso o trânsito intestinal acaba não sendo comum.

9. Cansaço e sono em excesso

Essa é outra característica comum que indica gravidez. Às vezes as mulheres não notam nenhum outro sintoma além do cansaço e sono em excesso. Por isso, se você estiver tendo muita sonolência, considere realizar um teste de gravidez.

O corpo da mulher grávida dá mais sinais de que precisa descansar mais que o normal. Então se você sente a necessidade de ir pra cama mais cedo que o normal e tem sentido isso por muito tempo, talvez isso seja um sinal de gravidez.

10. Micção frequente

Depois de seis semanas de gravidez é comum que a grávida comece a sentir mais vontade de urinar que o comum. Isso pode acontecer inclusive durante as madrugadas.

As gestantes muitas vezes sentem dificuldades em descansar a noite por conta disso. A vontade de urinar com mais frequência acontece por causa da redução da capacidade de armazenamento da bexiga pelo mesmo motivo da constipação.

Sendo assim, no fim da gravidez o espaço para bexiga é muito pouco e o que fica disponível acaba enchendo rápido, tendo que ser esvaziado com maior frequência. Todas as mulheres acabam sentindo esse sintoma uma hora ou outra.

 

Conclusão

Por fim, listamos alguns dos principais sintomas da gravidez. É fundamental que ao surgir alguma suspeita, que você procure por um médico ginecologista.

Assim, em caso positivo, você já pode iniciar o acompanhamento da gravidez e os cuidados com o bebê. É crucial que você fique atento aos detalhes e busque por informações em caso de dúvidas.

Não deixe de fazer o teste de exame de sangue, assim você pode ter certeza sobre o que se trata os sintomas. E caso não seja gravidez, você pode investigar o que tem lhe causado tais sintomas.

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Existe método anticoncepcional melhor indicado para adolescentes?

Escolher o melhor método anticoncepcional para adolescentes pode ser uma tarefa difícil e estressante para muitos jovens.

 

Muitas meninas na adolescência têm pouco ou nenhum conhecimento correto de formas apropriadas de contracepção. Essa situação tem um impacto negativo na saúde e na qualidade de vida. As altas taxas de gravidez na adolescência observadas nos últimos anos são um reflexo disso.

 

Continue lendo este conteúdo para saber qual o melhor método contraceptivo para essa fase!

 

 

Qual o melhor método contraceptivo na adolescência?

Alguns critérios devem ser seguidos na hora de selecionar um anticoncepcional para adolescentes, assim como para qualquer mulher.

Alguns critérios devem ser seguidos na hora de selecionar um anticoncepcional para adolescentes, assim como para qualquer mulher. De acordo com a SBP e a Federação das Sociedades Brasileiras de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), a decisão deve levar em consideração:

 

 

Esses critérios devem ser considerados em consulta com um ginecologista ou outro profissional de saúde para determinar o melhor método contraceptivo.

 

Apesar de muitas adolescentes escolherem as pílulas anticoncepcionais da maneira como são comumente usadas, elas não são o método de prevenção mais eficaz. Confira logo abaixo quais são os métodos anticoncepcionais mais indicados para adolescentes!

1. Implante

 

Este anticoncepcional reversível de ação prolongada é um dispositivo de plástico flexível do tamanho de um fósforo que o médico insere sob a pele, geralmente na parte superior do braço, e pode evitar a gravidez por pelo menos três anos antes de precisar ser substituído.

 

Ele também contém o hormônio progesterona, que impede a liberação dos óvulos pelo ovário. É o método mais eficiente de controle de natalidade, com uma taxa de falha de um ano significativamente menor do que uma em cem (0,05%).

 

Em geral, a fertilidade retorna rapidamente quando remove o implante.

2. LARCs – Métodos contraceptivos de Longa Duração

 

Os LARCs são as opções mais eficazes e de baixa falha de anticoncepcional. Os tipos mais comuns são os DIUs de cobre, os DIUs de prata ou os hormonais e o Implanon.

 

Por terem uma longa duração, significa que não exigem trocas frequentes ou administração diária. Os LARCs podem ser excelentes opções contraceptivas para adolescentes.

 

Porém, é fundamental observar que a autorização de um responsável pode ser necessária para a colocação de alguns desses métodos.

3. Anel vaginal

 

Um anel contendo hormônio é colocado na vagina da paciente uma vez por mês, onde bloqueia a liberação do óvulo por três semanas. Como resultado, ele deve ser removido por uma semana para permitir que a menstruação ocorra.

 

Durante um ano de uso, cerca de nove em cada cem mulheres engravidam com este método.

4. Adesivo

 

O adesivo também contém um hormônio que é absorvido pela pele e impede a liberação ovariana. Ele deve ser substituído a cada semana por três semanas, seguido por uma semana de folga para permitir a menstruação.

 

Tal como acontece com o anel, há uma taxa de falha de nove por cento.

5. Pílula

 

É preciso tomar a pílula anticoncepcional após o primeiro dia de menstruação. A partir daí, deve tomar todos os dias no mesmo horário. Caso seja uma pílula que requer uma pausa, deve ser tomada por 21 dias, seguido por um intervalo de 7 dias e o início de uma nova cartela.

 

Não é necessário esperar até o fim da menstruação para começar uma outra cartela. Na maioria das vezes, uma mulher sangra durante o período de pausa entre cartelas, apesar do fato de isso não ser uma regra.

 

Este método também tem uma taxa de falha de dez por cento no primeiro ano de uso. A pílula deve ser tomada todos os dias e o uso inconsistente é a causa mais comum de erros. Há dois tipos, embora apenas um que contém dois hormônios – estrogênio e progestina, seja receitado para adolescentes.

6. Anticoncepcional injetável

 

As injeções anticoncepcionais funcionam de maneira similar às pílulas, sendo o bloqueio do óvulo o principal mecanismo de ação. Há a conveniência de ter sua administração a cada 30 dias ou a cada 90 dias, assim como o lado ruim de ser uma injeção.

 

A aplicação deve ser feita na região dos glúteos e a área de injeção não deve ser massageada. Hoje, temos as seguintes injeções anticoncepcionais mensais disponíveis no Brasil:

 

 

Já trimestral tem a Depoprovera.

 

As injeções anticoncepcionais podem ser uma combinação de estrogênio e progesterona (todas as mensais) ou apenas progesterona (trimestral – depoprovera).

 

O estrogênio usado nas injetáveis mensais é natural e, como resultado, mais fisiológico que os usados nas pílulas anticoncepcionais com etinilestradiol. Dessa forma, o tipo e intensidade dos efeitos colaterais das injeções costumam ser diferentes.

7. Preservativos

 

Este é o único método que pode prevenir doenças sexualmente transmissíveis e deve sempre ser feito em conjunção com outros métodos. O preservativo masculino, um fino revestimento que se coloca no pênis, tem uma taxa de gravidez de 18%.

 

Já os preservativos para mulheres, também conhecidos como bolsas vaginais, tiveram uma taxa de falha de 21 por cento, em comparação com 22 por cento para coito interrompido.

 

 

Métodos não indicados para adolescentes

A ligadura das trompas e vasectomia não são ideais como métodos anticoncepcionais para adolescentes. Mini Pílulas e injeções trimestrais não devem ser feitas antes dos 16 anos.

A ligadura das trompas e vasectomia não são ideais como métodos anticoncepcionais para adolescentes. Mini Pílulas e injeções trimestrais não devem ser feitas antes dos 16 anos.

 

Os métodos de tabela, muco cervical e temperatura basal, por outro lado, não são bons porque precisam de muita disciplina e planejamento.

Quais são os métodos contraceptivos indicados para adolescentes?

 

As adolescentes podem usar a maioria dos métodos anticoncepcionais disponíveis em geral. Porém, alguns são mais apropriados para uso neste momento da vida, sendo o principal, a camisinha!

 

O único método que fornece proteção dupla é a camisinha, além de prevenir gravidez também previne DST. Para falar de outros métodos… A partir da primeira menstruação, pílulas e injeções mensais podem ser feitas na adolescência.

 

O DIU, por outro lado, as adolescentes podem usar, mas se elas nunca tiveram filhos, correm o risco de expulsá-lo. A decisão de usar um método anticoncepcional específico requer uma avaliação abrangente da saúde de uma mulher.

 

Isso é muito mais importante no caso da faixa etária juvenil, porque o organismo ainda está em desenvolvimento. Há uma variedade de métodos contraceptivos eficazes para qualquer faixa etária.

 

Como resultado, o primeiro passo para iniciar o uso de anticoncepcionais em adolescentes é procurar aconselhamento médico. Marque uma consulta no Acesso Saúde para saber qual é a melhor opção!

 

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