5 pontos importantes sobre a AIDS que você precisa saber!
Embora a epidemia de AIDS já se estenda há quatro décadas, ainda há muito estigma e preconceito em torno da doença. Isso se deve em parte à falta de conhecimento, muitas pessoas desconhecem seus termos fundamentais, tratamentos e sintomas.
O principal exemplo é a confusão que muitos fazem entre HIV e AIDS. Que tal aprender um pouco mais sobre essa doença? Basta continuar com a leitura deste conteúdo!
O que é AIDS?
A síndrome da Imunodeficiência Adquirida, ou AIDS, é uma fase da infecção pelo HIV que se caracteriza por um comprometimento significativo do sistema imunológico da pessoa. O vírus que causa a síndrome é transmitido, na maioria dos casos, através do contato sexual desprotegido com alguém portador do vírus.
A Aids é uma fase da infecção pelo HIV em que o paciente apresenta infecções oportunistas e neoplasias.
Isso acontece porque o sistema imunológico da pessoa fica extremamente comprometido, tornando-a mais suscetível a determinados problemas de saúde. Essas doenças têm o potencial de tirar a vida da pessoa.
No entanto, por muito tempo, a doença foi vista como uma sentença de morte; agora, uma pessoa soropositiva é capaz de levar uma vida quase normal. Hoje em dia, a terapia antirretroviral está sendo usada para tratar a doença, embora essa terapia não resulte na cura do paciente.
Confira logo abaixo o que você precisa saber sobre essa síndrome!
1. Como se transmite a AIDS?
É possível transmitir a AIDS através dos seguintes fluidos corporais:
- Semen;
- Sangue;
- Líquido pré-seminal;
- Secreções retais e vaginais;
- Leite materno.
Para transmitir o vírus, é preciso que estes fluidos tenham entrado em contato com os órgãos genitais e a boca, com algum tecido lesionado ou ter sido injetado diretamente na corrente sanguínea. Os meios de contrair os vírus são os seguintes:
- Sexo sem camisinha, tanto anal quanto vaginal. Até mesmo o sexo oral, por mais que o risco seja menor, ainda há chances, especialmente se houver ejaculação dentro da boca;
- Usar agulhas ou seringas de outra pessoa;
- Fazer uma transfusão de sangue contaminado. (Mas isso não acontece no Brasil, pois os bancos de sangue fazem uma testagem e adotam medidas de descarte);
- Uma mãe com AIDS passa para o filho ainda durante a gravidez, no parto ou ao amamentar;
- Usar Instrumentos que furam ou cortam que não foram esterilizados corretamente.
Apesar de ser raro, ainda é possível transmitir o vírus por meio de:
- Mordida, caso seja muito forte e com presença de sangue;
- Beijar de língua quando ambas as pessoas estão com feridas ou sangramentos nas gengivas.
Vale lembrar que você não irá contrair o vírus se beijar, abraçar, segurar a mão, doar sangue, compartilhar sabonetes ou talheres e entrar na piscina.
2. Como se prevenir da AIDS?
Para prevenir-se contra a AIDS, é importante:
- Usar preservativos em todas as relações sexuais;
- Não compartilhar seringas e agulhas, use sempre descartáveis;
- Usar luvas para manipular feridas e líquidos corporais;
- Esterilizar instrumentos que furam ou cortam, antes de usar;
- Testar previamente sangue e hemoderivados para transfusão.
Caso uma mãe já esteja infectada, o indicado é que ela use antirretrovirais durante a sua gravidez, para evitar a transmissão vertical e não amamentar o seu filho, para não contaminá-lo.
3. HIV e AIDS são a mesma coisa?
Muitas pessoas pensam que HIV e AIDS são a mesma coisa, mas é crucial saber como eles diferem um do outro. HIV é o Vírus da Imunodeficiência Humana que, ao infectar alguém, parasita as células de defesa, e pode destruir essas células se a infecção não for tratada.
Quanto à AIDS, é conhecida como Síndrome da Imunodeficiência Adquirida e se manifesta quando a infecção pelo HIV está em um estágio mais avançado e o sistema imunológico da pessoa já está gravemente comprometido, com o surgimento das infecções oportunistas e neoplasias, como a toxoplasmose, a meningite e a tuberculose e as neoplasias mais comuns são sarcoma de Kaposi.
Se uma pessoa com HIV receber tratamento regular, ela não progride para o desenvolvimento da AIDS. E uma pessoa com AIDS pode ser capaz de recuperar a imunidade com o tratamento.
4. Como tratar a AIDS?
Embora não tenha cura, a infecção pelo HIV pode ser controlada. Isso pode impedir que uma pessoa desenvolva o estágio mais avançado da doença, a AIDS.
A terapia antirretroviral é frequentemente utilizada como parte do tratamento, o que é essencial para melhorar a qualidade de vida. Além disso, reduz muito a probabilidade de transmissão para outras pessoas.
Os principais objetivos da terapia antirretroviral são manter a boa saúde dos indivíduos portadores do vírus e manter as cargas virais baixas.
Quando a epidemia começou, o vírus HIV rapidamente se transformou em AIDS. Com os devidos cuidados nos dias de hoje, aqueles que foram diagnosticados com o vírus podem ter uma expectativa de vida quase igual à das pessoas que não estão infectadas.
O TcP é a terapia com medicamentos antirretrovirais que permite que as pessoas com HIV/AIDS atinjam a “carga viral indetectável”. As pessoas que têm HIV/AIDS com carga viral indetectável não apenas experimentam melhorias em sua qualidade de vida, mas também têm chances muito menores de transmitir o vírus para outras pessoas.
5. Quais são os principais sintomas da AIDS?
Os sintomas da AIDS são bem parecidos com os de uma gripe:
- Febre alta;
- Sudorese noturna;
- Diarreia;
- Dor de cabeça;
- Perda de peso;
- Fadiga;
- Tosse seca;
- Dores nos músculos e articulações;
- Dificuldade em se concentrar;
- Inchaço dos gânglios linfáticos inchados;
- Entre outros.
Raramente, uma pessoa pode ter meningite ou problemas neurológicos, como a síndrome de Guillain-Barré. Mas, na realidade, os sintomas geralmente se assemelham aos de uma gripe ou vírus e desaparecem por conta própria, razão pela qual a maioria dos casos passa despercebida.
A íngua e astenia de algumas pessoas podem durar muitos dias ou até semanas, o que pode estar relacionado a uma progressão mais rápida da doença. Vale notar que também há casos em que pessoas soropositivas vivem sem ter os sintomas ou desenvolver alguma doença, podem, ainda podem transmitir o vírus para outras pessoas.
Por fim, o que você achou deste conteúdo? Foi útil para você? Não deixe de compartilhar com os seus colegas e familiares, para que eles também possam entender de uma vez por todas o que é a AIDS e como se prevenir!
7 infecções sexualmente transmissíveis mais comuns em Manaus
Vírus, bactérias e outros microrganismos causam Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Elas são transmitidas principalmente por contato sexual (oral, vaginal, anal), sem o uso de um preservativo masculino ou feminino, com uma pessoa infectada.
Continue lendo este conteúdo para conhecer quais são as IST mais comuns e como tratar!
Quais as doenças sexualmente transmissíveis mais comuns em Manaus?
O número crescente de casos de sífilis em Manaus gera preocupação nas autoridades: mais de mil casos ocorreram em 2017. De acordo com dados do Ministério da Saúde, o número quase dobrou em 2018 para mais de 1.900 casos de sífilis na capital da Amazônia.
Além da sífilis, Manaus também registrou cerca de 680 casos de HIV somente nos primeiros seis meses de 2019. Nos últimos 20 anos, a Aids, uma doença causada pelo HIV, matou cerca de 17.800 da população amazonense.
E entre 2000 e 2017, as hepatites virais levaram a óbito mais de 1.300 dos amazonenses.
Os números mostram que mais de 158 milhões de pessoas contraíram sífilis no Brasil durante um ano. Além disso, por volta de 900 mil pessoas no país estão infectadas com HIV e 135 mil dessas pessoas possivelmente não sabem que têm a doença.
Segundo estatísticas oficiais, a maioria das infecções por HIV ocorre em pessoas de 20 a 34 anos em todos os estados.
1.473 casos de sífilis adquirida, 920 casos de sífilis em gestantes e 220 casos de sífilis congênita estavam entre os 2.613 casos da doença registrados em Manaus.
Quais são as doenças sexualmente transmissíveis mais comuns?
Como o nome sugere, as ISTs abrangem todas as doenças e infecções disseminadas por contato sexual (ou íntimo). Dentro desta classe, há uma variedade de doenças que podem ser causadas por bactérias, vírus ou parasitas.
Entre as ISTs mais comuns estão:
1. Clamídia
A Clamídia pode causar sintomas como um corrimento amarelado e espesso, vermelhidão nos órgãos genitais, dor na pelvis e durante contato íntimo. Mas, na maioria das vezes, a doença não provoca sintomas e a infecção passa despercebida.
A doença ocorre por uma bactéria, que pode ser disseminada através de contato íntimo sem proteção ou do compartilhamento de brinquedos sexuais.
2. Gonorreia
A gonorreia é uma infecção bacteriana que pode afetar homens e mulheres e se espalha através de contato sexual sem proteção ou por meio de brinquedos sexuais.
As bactérias podem causar:
- Dor urinária;
- Corrimento amarelado semelhante a pus;
- Hemorragia vaginal fora da menstruação;
- Dor abdominal;
- Bolinhas vermelhas na boca ou dor durante um relacionamento íntimo.
3. HPV – Verrugas genitais
Esta infecção ocorre pelo papilomavírus humano (HPV), que faz com que lesões cresçam na pele dos órgãos genitais das mulheres e homens também. As lesões podem ter uma textura lisa ou áspera e uma cor que varia com o tom da pele, não causam dor mas são incômodas e contagiosas.
Embora não haja cura para verrugas genitais porque o vírus HPV permanece presente no corpo adormecido, há um tratamento que envolve a aplicação de pomadas como Aldara ou Wartec nas verrugas.
4. Herpes genital
Herpes genital é uma doença contagiosa, causada pelo vírus do herpes genital e causa pequenas bolinhas vermelhas na pele muito próximas, com um líquido rico em vírus, de cor amarela e com vermelhidão ao redor.
Eles podem provocar febre e dor no trato urinário, e corrimento em mulheres.
Aciclovir, Valaciclovir ou Fanciclovir devem ser usados para ajudar a reduzir o desconforto causado pelos sintomas, já que a infecção não tem cura e os sintomas podem levar até 20 dias para sumir.
5. Tricomoníase
A tricomoníase é causada por um parasita que provoca sintomas como um corrimento com mau cheiro e espumoso, de cor verde-amarelado ou acinzentado, além de fortes coceiras e inchaço da genitália.
A infecção não é muito comum e pode se espalhar pelo compartilhamento de toalhas, banho ou uso de jacuzzi.
6. Sífilis
Sífilis é uma doença que causa hematomas nas mãos e pés que não sangram nem provocam dor. Assim como também é capaz de causar cegueira, paralisia e problemas cardíacos, com transmissão ocorrendo por meio de sangue contaminado e compartilhamento de seringas ou agulhas.
Os primeiros sintomas aparecem 3 a 12 semanas após a infecção. O tratamento é feito com medicamentos como Penicilina G ou eritromicina, e quando feito de forma adequada, há potencial de cura.
7. AIDS
A AIDS causa sintomas como:
- Febre;
- Dor de cabeça;
- Suor;
- Sensibilidade à luz;
- Dor de garganta;
- Dor de estômago;
- Vômito;
- Diarreia.
A doença não tem cura, somente tratamento para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.
Onde tratar DST em Manaus?
As infecções sexualmente transmissíveis podem ser tratadas ou controladas, de acordo com a gravidade. O tratamento de pessoas com IST melhora sua qualidade de vida e interrompe o ciclo de transmissão dessas infecções.
O diagnóstico de uma IST pode ser feito com base nos sintomas e no exame dos órgãos genitais, e pode ser confirmado com exames como Papanicolau e Schiller.
O médico pode recomendar um exame de sangue para determinar a causa da doença e o tratamento mais adequado. O local mais conveniente para você fazer seus exames em Manaus é o Acesso Saúde, com mais de 3.000.000 exames laboratoriais e de imagem.
Apesar de algumas DST, como clamídia, gonorreia e sífilis terem cura com tratamento adequado, outras, como a AIDS, não têm.
E podem ser extremamente debilitantes, pois o sistema imunológico da pessoa fica gravemente comprometido, expondo-a a uma variedade de agentes infecciosos.
A melhor maneira de evitar uma DST é usando um preservativo em todos os contatos íntimos. Isso evita o contato direto entre os órgãos genitais, bem como o contato com o agente infectado.
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DST: doenças sexualmente transmissíveis comuns no Brasil
Você conhece as principais doenças sexualmente transmissíveis e o que elas fazem com quem as contrai? Muita gente também não tem ideia sobre o assunto e por isso achamos importante compartilhar essa informação.
As DSTs são assunto sério e que precisa ser falado para que o público consiga saber os meios de prevenção e o que fazer ao identificar a existência de alguma doença.
Negligenciar os cuidados pode ser extremamente prejudicial à saúde, então é vital que se tenha conhecimento sobre cada doença e o que ela pode prejudicar em sua qualidade de vida.
Continue lendo para saber mais sobre este assunto.
Principais maneiras de transmissão
As infecções sexualmente transmissíveis surgem quando há relação sexual com outra pessoa infectada sem o uso de preservativo. A doença pode ser transmitida por meio do contato:
- Vaginal;
- Anal;
- Oral.
E pode afetar de maneira igual tanto homens como mulheres de todas as idades. As chances se tornam ainda maiores quando além de não usar preservativo, a pessoa possui vários parceiros ou tem relações com pessoas desconhecidas.
Em geral, as infecções causam sintomas que atingem as genitais e apresentam dor, vermelhidão, ferida, corrimento, inchaço, dificuldade de urinar, entre outras características.
Para que sejam identificados, o ideal é que as mulheres procurem um ginecologista e o homem um urologista para que passem exames específicos.
Quais os tipos de DST comuns?
Como falamos, existem várias doenças que podem ser adquiridas ao entrar em contato sexual com uma pessoa também infectada. Dentre as principais, se encontram:
1. Clamídia
A principal característica dessa doença é o corrimento amarelado e espesso junto a uma vermelhidão nos órgão genitais. Outros sintomas como dor na pelve enquanto rola o contato íntimo podem também indicar sua presença.
Em várias ocasiões a doença pode não causar sintoma algum, e então, acaba passando despercebida pela pessoa. O tratamento é feito com antibiótico e receitado pelo médico.
2. Gonorreia
Essa doença é causada por bactérias e pode aparecer em ambos os sexos. A bactéria causa sintomas de dor ao urinar, corrimento amarelo parecido com pus, hemorragia vaginal fora da menstruação, bolinhas vermelhas na boca e dores ao ter relações.
O tratamento geralmente é feito com azitromicina segundo recomendações médicas. É importante tratar, pois se não ocorrer, pode acabar afetando a articulação e o sangue, gerando risco de vida.
3. HPV
O HPV é causado pelo vírus papiloma humano e ele faz com que haja o aparecimento de verrugas nas genitais. Não causam dor, porém são contagiosas.
Essas verrugas não possuem cura. Isso porque o vírus fica adormecido no corpo. O que se pode fazer é um tratamento com aplicação de pomada em cima das verrugas.
Pode haver momentos de crises quando o consumo de álcool for alto, cansaço elevado e houver picos de estresse.
4. Herpes genital
O vírus da herpes causa na pessoa que o contrai pequenas bolinhas vermelhas bem juntas uma da outra. O líquido que fica dentro dessas bolinhas é altamente contagioso.
A região afetada fica vermelha e causa coceira, as partes que mais sofrem são os órgãos genitais, coxas e anus. Sua infecção pode fazer com que haja febre e dor ao urinar.
O tratamento é feito por meio de remédios que ajudam a aliviar o incômodo. Porém, ela não tem cura e pode demorar cerca de 20 dias para sumir, podendo reaparecer em um momento de crise.
5. Tricomaníase
Ela é causada por um parasita que faz com que haja corrimentos de cor cinza ou verde amarelado como se fosse uma espuma, junto de um cheiro forte e desagradável.
Além disso, a pessoa sente coceira, inchaço e o local fica bastante vermelho. Essa é uma infecção pouco comum se comparada às outras, mas ainda causa muita dor de cabeça em quem a contrai.
O indivíduo também pode adquiri-la ao compartilhar toalhas molhadas, uso de banheiras ou lugares propícios para isso. Trata-se dessa doença em geral com antibiótico.
A falta de cuidado pode gerar outras infecções mais graves além de outros problemas.
6. Sífilis
Esta é uma doença que causa algumas feridas e manchas nas mãos e nos pés que não causam dor. Porém, se não tratada ela pode provocar cegueira, paralisia e problemas cardíacos.
A contaminação pode ocorrer por relação sexual mas também por compartilhamento de seringa e agulhas. O tratamento é intenso e feito com penicilina G.
7. HIV
Vírus mais conhecido e que pode gerar a AIDS. A transmissão é feita por contato sexual e provoca sintomas como febre, suor, dor de cabeça, vômitos, entre outros sintomas.
O tratamento para AIDS é feito por meio de medicamentos anti retrovirais que vão combater o vírus para que ele não ganhe força, porém não tem cura.
O que causa o aumento de DSTs entre os jovens brasileiros?
O aumento de doenças sexualmente transmissíveis entre jovens acontece grande parte das vezes por conta da falta de prevenção e negligência quanto aos cuidados a se tomar em relação a isso.
A falta de educação sexual e orientação também ao longo da vida, prejudica e faz com que esse tipo de informação não chegue de forma relevante durante a vida adulta.
Os jovens tem feito menos uso de preservativos segundo o Ministério da Saúde e o sexo sem proteção pode levar a diversas situações de risco. A AIDS, sem dúvidas, é uma das DSTs mais graves que existem.
Isso porque ela ataca o sistema imunológico que fica responsável por fazer a defesa do organismo de doenças. Além disso, as hepatites também são gravíssimas, levando a pessoa a um quadro muito complicado.
As doenças sexuais mais comuns entre os brasileiros são:
- Sífilis;
- Clamídia;
- Gonorreia.
Estar sempre atento a sua saúde e a sua preservação é vital para que você tenha uma maior e melhor qualidade de vida.
Conclusão
Vimos aqui um pouco sobre as doenças sexualmente transmissíveis, quais são elas e como elas reagem no corpo. Caso você tenha tido contato com alguma dessas DSTs, procure ajuda médica.
A Acesso Saúde pode te ajudar pois ela possui pacotes de tratamento contra doenças venéreas para que você possua o melhor tratamento possível.
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Prevenção do HIV: veja as diferenças entre PrEP e PEP
Você conhece a diferença entre PrEP e PEP? Esses são medicamentos que estão inclusos dentro da rotina de prevenção combinada ao HIV, fazendo com que a contaminação seja evitada e que o vírus se multiplique.
Há diversas maneiras de se prevenir contra doenças sexualmente transmissíveis ao fazer uso de preservativos e também de exames de rotina. Essas doenças não são brincadeira e podem afetar gravemente a saúde de uma pessoa se não forem cuidadas.
Hoje em dia, a tecnologia e ciência puderam contribuir grandemente com avanço em pesquisas e desenvolvimento de remédios que trazem uma maior qualidade de vida para pessoas que contraíram IST.
Se você quer saber mais sobre esse assunto, continue lendo.
Qual a diferença entre PrEP e PEP?
O Ministério da Saúde divulgou que no Brasil existiu uma queda de 18,7% nos casos de pessoas infectadas por Aids no período de 2012 a 2019.
Porém, ainda foram confirmados cerca de 37 mil novos casos somente em 2019 que afetaram principalmente as populações mais vulneráveis.
Ao longo dos anos a medicina desenvolveu medicamentos que se mostraram grandes aliados no combate a essa epidemia, que são o PrEP e o PEP. Muita gente nunca ouviu falar ou não sabe a diferença entre ambos e o que eles fazem.
Para que se possa ter melhor compreensão sobre o tema, podemos descrever ambos da seguinte forma:
Diferença entre os dois medicamentos
O PEP é uma abreviação para Profilaxia Pós-Exposição que é a medicação anti-retroviral que ocorre num período de 28 dias após a pessoa ter se exposto ao risco do vírus.
Sendo assim, o medicamento acaba impedindo que o vírus continue no organismo, diminuindo qualquer risco de infecção pelo HIV. O remédio funciona em qualquer motivo, seja:
- Relações sexuais desprotegidas;
- Quando o preservativo rompe ou sai;
- Quando há violência sexual;
- Acidentes com materiais biológicos.
Sendo assim, a PEP deve começar a ser feita num período máximo de 72 horas depois que a situação de risco aconteceu, dando preferência para o início logo após as duas primeiras horas.
Já o PrEP é uma abreviação para Profilaxia Pré-Exposição e ela é uma das tecnologias mais recentes que usa a estratégia de prevenção combinada.
Sendo assim, o indivíduo toma uma pílula diária antes de acontecer alguma exposição de situação de risco, assim, se protege de HIV. Se tomado todos os dias, o medicamento impede que o vírus da Aids infecte o corpo.
Eles são indicados para pessoas que possuem maiores chances de entrar em contato com o HIV. Por exemplo, na relação de um casal onde um possui o vírus e o outro não.
Tomando o medicamento, mesmo que qualquer imprevisto aconteça, impede que a outra pessoa também seja infectada.
LEIA TAMBÉM: Como saber qual o melhor anticoncepcional para meu corpo?
Quanto custa a PrEP e quanto custa a PEP?
Por ser um medicamento tão revolucionário e que ajuda a vida de milhares de pessoas, a tendência é achar que eles são caríssimos de se obter, certo? Porém, ambos medicamentos são oferecidos pelo SUS gratuitamente em todo Brasil.
O uso da PEP deve ser feito com sabedoria, pois para que tenha o efeito esperado, ela deve ser realizada em até 72 horas e ingerida por pelo menos 28 dias certinhos.
Sua taxa de eficácia é alta, não oferecendo risco à saúde. Não há efeitos colaterais preocupantes ao fazer uso do remédio. Além disso, seu uso é para caso de emergência.
Quanto mais rápido ele for iniciado, melhor a eficácia. Já o PrEP é ideal que você procure um profissional para saber a quais riscos você se expõe.
É vital que se tente entender quais são as melhores maneiras de você realizar a prevenção de acordo com o que cada um se sente mais confortável.
Onde conseguir a PrEP?
A PrEP, como dissemos, pode ser encontrada no SUS e também em farmácias. No entanto, é fundamental consultar o médico para que ele receite o medicamento.
Isso porque é necessário instrução para o uso do mesmo, pois tomá-lo de modo incorreto pode ser perigoso. Os efeitos colaterais acabam sendo bem raros de acontecer.
Quem faz uso do medicamento pelo SUS acaba fazendo junto o exame de monitoração da situação. Assim, pode-se avaliar a saúde do indivíduo e ver como anda o tratamento.
Pode-se achar o medicamento em 43 serviços de saúde. A prioridade do medicamento em São Paulo, por exemplo, é para gays, homens e mulheres trans, travestis e casais sorodiferentes.
Isso porque esse é o grupo em que as pessoas estão mais vulneráveis, seja pelo seu parceiro sexual ou por conta da relação sexual com outras pessoas.
É bom conferir quais são as regras em cada estado para que saiba se há alguma diferença ou alguma ordem de preferência.
Número de mortalidade por conta da Aids
É preciso bater na tecla para fixar a importância que a prevenção causa na vida de quem a pratica. O uso de preservativo é fundamental para evitar que situações de risco ocorram.
As DST são muito perigosas e podem fazer com que a qualidade de vida de uma pessoa seja inexistente. Por isso, cuidar da sua vida sexual está dentre os cuidados mais importantes que você pode fazer para não correr risco.
Somente em 2019 houveram registros de 2.049 óbitos por conta da Aids somente no estado de São Paulo. No ano, acumularam-se 120.171 óbitos pelo mesmo motivo.
Por isso, além dos remédios, o uso de camisinha é fundamental, seja na penetração, sexo oral ou anal. É imprescindível que os cuidados prévios aconteçam para que nenhuma situação de emergência ocorra.
Quem toma PrEP pode tomar PEP?
O PEP é usado em situações de emergência. Então se você não faz uso do PrEP, não tem motivos para que você escolha usar o outro medicamento, visto que você já está tomando um que te protege da mesma maneira.
Um serve para proteção contínua e outro para proteção em caso de urgência, como por exemplo, um estupro.
Conclusão
Por fim, vimos então um pouco sobre PrEP e PEP, suas diferenças e como ambos agem no corpo e contra o HIV. A tecnologia avançou muito para que esse tipo de medicamento pudesse existir.
Ainda é necessário que os cuidados básicos de proteção aconteçam. Sendo assim, não hesite em buscar o melhor para você.
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