Hipertensão: 3 perigos que a doença traz e como tratar!
A pressão alta, geralmente conhecida como hipertensão, afeta cerca de 30% da população adulta no Brasil, acima dos 60 anos de vida, este indicador supera 50%. No entanto, a maioria dessas pessoas desconhece sua condição ou, devido ao caráter assintomático do distúrbio, não procura tratamento para controlá-la.
De acordo com o Ministério da Saúde, episódios de infarto entre adultos com 30 anos ou mais aumentaram 13% desde 2013. Estresse repentino, que acredita-se ser a causa de cerca de 15% dos casos de infarto por causa do fechamento de uma artéria coronária, não “seleciona” idade.
Continue lendo este conteúdo para entender melhor sobre o que é essa doença e quais são os perigos que ela traz!
O que é hipertensão arterial?
Tontura, falta de ar e dor de cabeça: é provável que você já tenha ouvido alguém ligar esses sintomas à pressão alta. Sim, eles poderiam ser vinculados ao quadro de alguma maneira.
No entanto, na grande maioria dos casos, uma pessoa que sofre de pressão alta não apresenta sintomas de doença cardíaca ou outros indícios que causam a condição.
E esse é o maior perigo da doença, se ela não estiver sob controle, ela pode diminuir suas expectativas de vida. A hipertensão arterial, muitas vezes conhecida como pressão alta, é uma doença grave que está se tornando mais prevalente na vida das pessoas.
De acordo com o Ministério da Saúde, esta doença afeta um em cada quatro brasileiros. Apesar de ser em grande parte silenciosa, a hipertensão arterial é uma das principais causas de morte no Brasil.
Ela aumenta o risco de infartos, acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e insuficiência cardíaca. Dessa forma, a hipertensão arterial está vinculada às principais causas de morte no Brasil, e também outros problemas graves que prejudicam a qualidade de vida, como insuficiência renal e aneurisma cerebral.
Por essa razão, preveni-la é crucial.
Como a hipertensão arterial acontece?
O sangue exerce uma força nas paredes dos vasos pelos quais passa. Essa força é conhecida como pressão arterial, e as artérias, por outro lado, fornecem resistência ao fluxo de sangue.
O “duelo” entre essas duas forças determina a pressão do sangue. A pressão arterial ideal é 120 mmHg para pressão máxima e 80 mmHg para pressão mínima.
Ele é referido como 12/8 por profissionais de saúde (doze por oito). No entanto, nem todos podem manter esse estado recomendado e, mesmo assim, vivem em paz.
Porém, para evitar comprometer a saúde, a pressão arterial não deve exceder 135/85 mmHg.
Na maioria das pessoas, a pressão arterial excede esses níveis normais em grande parte do tempo. Dessa forma, se a leitura for predominantemente igual ou superior a 14/9 ou 140 x 90 mmHg, o paciente é diagnosticado como hipertenso.
Quando a pressão do sangue está bem alta, as artérias pelas quais o sangue passa são agredidas. Como resultado, elas ficam mais rígidas e abrasivas.
Isso faz com que a circulação seja dificultada e o estreitamento facilita o acúmulo de Gorduras e placas que podem causar a obstrução das veias e artérias.
Como uma pessoa pode ser diagnosticada como hipertensa?
O diagnóstico da hipertensão arterial é feito usando um dispositivo chamado esfigmomanômetro para medir a pressão do sangue. A boa notícia é que este é um aparelho muito acessível e é possível encontrar profissionais treinados para aferir a pressão em farmácias, postos de saúde, clínicas e hospitais.
É um procedimento comum e crucial para pessoas com hipertensão, que precisam manter sua pressão sob controle.
Para medir a pressão de forma adequada, é preciso tomar as seguintes medidas:
- Ao fazer a aferição, não pratique nenhuma atividade física até 1 hora antes do processo;
- Esvazie a bexiga;
- Não fume ou consuma bebidas alcoólicas por pelo menos 30 minutos antes;
- Esteja em repouso.
Após seguir estas etapas, é hora de fazer a aferição da pressão:
- Sente-se e mantenha a coluna ereta;
- Coloque a braçadeira do medidor no braço esquerdo, três dedos acima da dobra do cotovelo;
- Relaxe o braço com a palma da mão voltada para cima em uma superfície que o eleve ao nível do coração;
- O medidor de pressão começará a inflar a braçadeira assim que ele for ligado;
- Mantenha uma postura relaxada e espere que o medidor exiba o resultado.
Não se esqueça que números até 120 por 80 (ou 12 por 8) são considerados normais. Se o resultado for maior que este, é necessário buscar por ajuda médica. Uma forma silenciosa de hipertensão arterial pode se desenvolver durante um longo período de tempo.
No entanto, há alguns sinais de aviso que devem levar uma pessoa a procurar atendimento médico, para avaliar as condições gerais de saúde e, após um exame clínico completo, poderá fazer um diagnóstico
Os principais sintomas de hipertensão são:
- Dores de cabeça;
- Tontura;
- Dores no peito;
- Zumbido no ouvido;
- Falta de ar;
- Visão turva ou borrada.
Quais são os perigos da pressão alta?
A hipertensão piora quadros de infarto, AVC (Acidente Vascular Cerebral), aneurisma arterial e insuficiência renal. Os principais riscos são infarto e acidente cerebral vascular, uma vez que está ligado a um aumento na pressão do sangue nos vasos.
Confira logo abaixo os principais riscos que a pressão alta pode provocar!
1. Infarto agudo do miocárdio
Quando uma pessoa tem hipertensão, a entrada para o sangue se torna muito mais obstruída. Como consequência, o primeiro órgão a sofrer dano é o coração, que para distribuir sangue por todo o corpo faz muito mais esforço do que o normal.
Além disso, à medida que os vasos sanguíneos se tornam estreitos, eles acumulam gordura mais facilmente. Torna-se mais fácil à formação de coágulos, que podem entupir as artérias. Se essa obstrução impedir o sangue de fluir para o coração, a pessoa terá um infarto.
Em alguns casos, o coágulo se separa das artérias e viaja pelo sistema circulatório. Ele pode parar em qualquer vaso do corpo, mas seu destino mais comum é o cérebro.
O que faz com que ele obstrua o fluxo sanguíneo neste órgão, resultando em um acidente vascular cerebral (AVC), também conhecido como derrame. Como o coração realiza um maior esforço para bombear o sangue, ele começa a se enfraquecer.
Por esse motivo, a hipertensão arterial é uma das causas mais comuns de insuficiência cardíaca, que é a incapacidade do coração de desempenhar suas funções com a mesma força e eficiência
O infarto é um ataque cardíaco que se caracteriza por um bloqueio do fluxo de sangue no coração. Isso impede que os músculos funcionem corretamente, o que pode resultar em danos irreversíveis ou morte.
A hipertensão pode causar danos aos tecidos do coração ou nos vasos sanguíneos, resultando em um infarto agudo do miocárdio.
2. Acidente vascular cerebral (AVC)
O AVC é causado por uma interrupção ou redução no volume de sangue que flui para o cérebro, fazendo as células pararem de consumir nutrientes e oxigênio.
Uma ruptura de um vaso sanguíneo no cérebro também pode causar um acidente vascular, resultando em uma hemorragia cerebral. Problemas nos vasos de sangue causados pela hipertensão aumentam o risco de AVC.
Mesmo que uma pessoa não desenvolva um AVC, a hipertensão causará uma quantidade de danos encefálicos. Vasinhos que são bastante estreitos ficam obstruídos, e há também pequenas hemorragias.
Esses eventos, por mais imperceptíveis, destroem neurônios (células do sistema nervoso). Este quadro, também conhecido como demência vascular, causa perda de memória e outras deficiências cognitivas.
3. Insuficiente renal
Outra perigosa consequência da hipertensão arterial é o desenvolvimento de lesões nas artérias dos rins. Em decorrência desse tipo de agressão, os rins gradualmente perdem sua habilidade de filtrar sangue.
Como resultado, pressão alta aumenta o risco de insuficiência renal e a pessoa precisará se submeter a procedimentos como hemodiálise ou transplante de rins.
O que pode causar hipertensão?
Há uma variedade de causas para hipertensão arterial, algumas das quais são naturais e outras ligadas ao estilo de vida e hábitos. Confira logo abaixo mais sobre as principais causas da pressão alta.
Hereditariedade
Segundo o Ministério da Saúde, 90% dos casos de hipertensão são hereditários, em outras palavras, é uma condição genética. Logo, qualquer pessoa com pais hipertensos ou parentes próximos deve ter cuidado, pois pode haver pré-condições para que a doença se desenvolva.
Má alimentação
O consumo excessivo de sal, bebidas alcoólicas e consumo de alimentos que prejudicam a regulação do colesterol, como alimentos ultraprocessados e frituras, são os principais fatores que podem levar à hipertensão.
E vale lembrar que uma má alimentação tende a aumentar os riscos de obesidade, outro fator que tem relação com a pressão alta.
Falta de atividade física
A falta de atividade física também pode contribuir para o desenvolvimento de hipertensão, visto que o exercício ajuda a manter o coração funcionando adequadamente e auxilia no controle de peso, prevenindo a obesidade.
Estresse
O estresse é um dos fatores de risco para doenças cardiovasculares, tendo em vista que ajuda a interromper a atividade cardíaca, o que pode levar à hipertensão ao longo do tempo.
Assim como é fundamental manter um corpo saudável, a mente deve ser protegida para que fatores emocionais não contribuam para o surgimento de doenças.
Meditação, caminhada ou a prática de outras atividades relaxantes pode ser benéfica em controlar o estresse ao longo do tempo e reduzir o risco de pressão alta.
Qual o tratamento para pressão alta?
Apesar do fato de não haver cura para hipertensão, na vasta maioria dos casos, ela pode ser controlada com medicamentos e adoção de hábitos saudáveis. Na grande maioria dos casos, uma mudança no estilo de vida é o bastante para resolver o problema.
A adoção de hábitos saudáveis pode desativar genes que promovem o desenvolvimento de pressão alta, livrando a pessoa de todas essas consequências.
Há certos tipos de medicamentos disponíveis que ajudam a regular a pressão alta. É vital observar que eles não resolvem a raiz do problema.
Quando uma pessoa escolhe este curso de tratamento, ela deverá tomar a medicação pelo resto da sua vida. E cada remédio tem efeitos colaterais que podem resultar em uma variedade de desconfortos e transtornos.
Como evitar a pressão arterial?
Felizmente, há outros meios para tratar hipertensão arterial e até mesmo evitar o seu surgimento. Um destes, chamado Medicina do Estilo de Vida, emprega oito remédios naturais — às vezes conhecidos como fatores promotores da saúde — para tratar as causas da doença.
Esses princípios permitem que as pessoas não apenas controlem certas doenças, mas também vivam mais e melhor. Também há alimentos que ajudam a reduzir a pressão alta.
Por exemplo, alho e cebola são conhecidos por seu efeito hipertensivo. E alguns alimentos são benéficos para pessoas hipertensas, tais como:
- Aipo;
- Aveia;
- Linhaça;
- Sementes;
- Alcachofra.
Vale observar que não há alimentos ou chás que fazem milagres. A redução da pressão arterial com a ajuda de recursos naturais ocorre como resultado de uma mudança no estilo de vida que inclui uma variedade de fatores.
Confira logo abaixo quais são os hábitos saudáveis que você pode praticar para reduzir e até mesmo evitar a hipertensão:
- Medir a pressão regularmente;
- Manter um regime de alimentação saudável;
- Preferir alimentos cozidos, assados, grelhados ou refogados;
- Optar por frutas, verduras, legumes e produtos lácteos;
- Evitar açúcar, gordura, embutidos e alimentos processados como fritos, alimentos industrializados e enlatados;
- Diminuir a sua ingestão de sal. Para evitar tentações, não adicione sal à sua comida depois de cozinhar e não deixe o saleiro na mesa;
- Praticar atividades físicas;
- Caminhar mais e adotar medidas simples, como trocar o elevador pela escada;
- Reduzir o consumo de álcool;
- Não fumar;
- Caso estiver usando algum medicamento, siga as instruções do seu médico e não pare de tomá-lo;
- Tente manter o seu estresse sob controle. Uma atitude mais calma em relação aos problemas o ajudará a viver uma vida mais saudável, mais longa e mais feliz.
Conclusão
Como você pôde ver neste conteúdo, a hipertensão é uma das doenças que mais acomete brasileiros que, na maioria das vezes, nem sabem que portam essa condição, até ser tarde demais.
Por essa razão é importante manter um estilo de vida mais saudável, para evitar que a doença piore. E você, o que achou deste conteúdo? Não esqueça de compartilhar com os amigos!
Dor no coração? Veja as principais causas e como tratá-las.
Sempre que alguém sente dor no coração a preocupação logo vem à cabeça. Afinal, o coração é a parte fundamental para que possamos nos manter vivos.
Qualquer problema relacionado a ele pode ser fatal. No entanto, a dor no peito em grande parte das vezes não se trata de infarto.
Por incrível que pareça, é muito mais comum que as dores do lado esquerdo do peito estejam relacionadas ao excesso de gases, problemas respiratórios, crise de ansiedade ou uma fadiga muscular.
Ainda assim é preciso que se tenha atenção a ela pois isso pode ser também um sinal de que as coisas não estão bem.
Quais fatores geram dor no coração?
Como dissemos, nem toda dor no coração é sinal de que um infarto está acontecendo. Ele pode ser um ótimo indício para te informar que algum problema cardíaco pode estar acontecendo.
Se você tem pressão alta ou colesterol alto, deve ter uma atenção redobrada a esse fator. O infarto pode ser diferenciado por conta da sensação de aperto no peito prolongado que vai se espalhando para o pescoço e braço.
Existem muitas opções para que a dor no peito apareça, é importante que as idas ao cardiologista sejam frequentes nos exames de rotina.
Se a dor se prolongar por mais de 20 minutos, é sinal de que você deve ir ao médico para passar por exames e avaliar se está tendo algum princípio de infarto. Se a dor acompanhar sintomas como:
- Tonturas;
- Sudorese fria;
- Dificuldade para respirar;
- Formigamento nos braços ou dor de cabeça intensa.
O melhor que você tem a fazer é correr para a emergência o mais rápido possível. Abaixo, veja os principais sintomas e causas que podem levar a uma dor no peito.
Gases
O excesso de gases é o principal motivo de “dor no coração“, em especial naquelas pessoas que sofrem por conta da prisão de ventre.
O acúmulo dos gases pode fazer com que alguns órgãos sejam empurrados para cima e isso cause uma dor por conta do desconforto.
A dor de gases geralmente é aguda e desaparece, surgindo tempos depois de modo repetido. Quando se dobra a barriga pode-se senti-la melhor.
O tratamento nesse caso é mais simples. Massagens e caminhadas ajudam a eliminar os gases. Em casos mais intensos, o médico pode passar algum medicamento para gases.
Ansiedade e estresse
A ansiedade é um sentimento que, assim como o estresse, pode refletir no corpo com sintomas físicos. Sendo assim, ele pode causar um aumento de tensão que pode gerar uma dor muscular nas costelas.
Além disso, a ansiedade pode causar aceleramento do batimento cardíaco, falta de ar e estresse em excesso. Para identificar os sintomas se ansiedade ligados a dor no peito, preste atenção se:
- Está ofegante;
- Coração bate rápido;
- Tem náuseas;
- Alteração na função do intestino.
Procure repousar em um local calmo, tente relaxar e fazer atividades para que se possa distrair desse sentimento. O uso de calmantes pode ajudar em casos intensos.
Infarto
A primeira preocupação de quem sente dor no peito é se está sofrendo infarto. No entanto, a preocupação para a presença de infarto deve ser mais alta em pessoas com problemas pré-existentes.
Por exemplo, hipertensos, diabéticos, fumantes ou pessoas com colesterol alto devem ter mais atenção quanto às dores na região do peito.
A dor do infarto é intensa e como se fosse um aperto no peito. Só que ela não costuma passar rápido como as outras dores e pode acabar indo para braços, mandíbula, pescoço, causando uma sensação de formigamento.
O ideal a se fazer quando se sente esses sintomas é ir imediatamente para o hospital fazer exames de eletrocardiograma, conferência de enzimas cardíacas e raio-x de tórax para identificar e começar um tratamento.
Refluxo
Pessoas que não costumam ter uma boa dieta e sofrem de refluxo, geralmente têm chances de sentir com mais frequência as dores no peito.
Isso porque ela tem relação direta a inflamação do esôfago que acontece quando o ácido presente no estômago chega até a parede do órgão. Além da queimação sentida, a dor no peito também é outro sintoma.
O refluxo causa queimação e sensação de garganta apertada por conta dos espasmos no esôfago. Para resolver essa situação, o ideal é tomar chá de gengibre ou camomila.
O sal de frutas também é uma boa opção para que se possa diminuir a acidez.
Vesícula
Quando inflamada, a vesícula pode proporcionar uma dor ao lado direito do peito que pode passar para o coração, fazendo com que se pareça um infarto.
No entanto, as dores sentidas são do lado direito do peito acabam piorando depois de ingerir alimentos com gordura.
Para contornar a situação, é preciso beber muita água e evitar gordura dos alimentos.
Doenças do coração
Várias doenças podem fazer com que as dores no peito aconteçam. A angina e a pericardite são uma delas. Geralmente as doenças do coração acabam sendo acompanhadas por outros sintomas que levam a suspeita de sua existência.
A única maneira de identificar essas doenças é fazendo exames regulares ao cardiologista e pedindo um check-up completo da área.
Todo cuidado com a saúde de nosso corpo é necessário, por isso se atentar aos sinais e não negligenciar a ida ao especialista é fundamental para que se evite problemas futuros.
Especialmente quando se trata de doenças silenciosas que podem causar muitos problemas a longo prazo.
Conclusão
Vimos então algumas das principais causas de dor no coração, seus sintomas e como fazer para identificar e tratar elas.
É importante se atentar aos sinais para que o meio de tratamento possa ser ideal. Toda e qualquer dor sentida por mais de 20 minutos é motivo de preocupação.
Principalmente se você faz parte do grupo de pessoas com problemas anteriores, como pressão alta, diabete, colesterol alto, entre outras.
Conte aqui nos comentários se você já sentiu alguma dor parecida e se era algum desses problemas descritos. Além disso, compartilhe este conteúdo com mais pessoas para que elas fiquem atentas aos sinais.