Dor no coração? Veja quais as principais causas | AGORA

Quando o assunto é sobre ter “dor no coração“, normalmente quer dizer “dor no peito”, que pode se manifestar como qualquer coisa, desde uma pontada aguda até uma dor surda.

Ela pode ser ardente ou opressiva às vezes. Em alguns casos, essa dor irradia da área peitoral para a mandíbula, as costas, um ou ambos os braços.

O que, portanto, poderia ser “dor no coração”? Uma série de problemas diferentes são capazes de causar várias formas de dor no peito. As causas mais letais envolvem o coração ou os próprios pulmões.

Neste conteúdo, falaremos sobre alguns problemas que podem causar essa dor no peito. Caso tenha interesse em saber sobre o assunto, basta continuar com a leitura!

 

O que pode causar dor no coração?

A dor no peito na maioria das vezes é relacionada a um infarto. Essa dor é descrita como um aperto, pressão ou peso no coração que dura mais de 10 minutos e pode se expandir para os braços, costas ou outras partes do corpo. Está tipicamente relacionado com o formigamento dos braços.

Embora possa preocupar, uma dor no peito nem sempre é sinal de infarto do miocárdio. Existem outras condições em que a dor no tórax, ao redor do coração, é o principal sintoma. Confira logo abaixo algumas delas!

1. Ansiedade 

A ansiedade costuma ser sentida em níveis mais elevados quando há um conflito no trabalho, um problema financeiro ou um desentendimento com um parceiro, por exemplo.

Os pensamentos de preocupação geralmente vêm antes dos sintomas físicos. Porém, se estiverem presentes o tempo todo na cabeça da pessoa, podem causar crises que incluem:

2. Pressão alta

O aumento da pressão arterial pode causar dor no peito, portanto, as pessoas com pressão alta devem buscar atendimento médico imediatamente ao primeiro sintoma.

A maioria das dores no coração são associadas ao infarto, mas diversas outras causas desde mais simples a mais complicadas, podem motivar este sintoma

3. Ataque cardíaco

Mesmo que um ataque cardíaco não seja a única opção quando há dor no peito, geralmente é a primeira opção quando se trata dessa condição. Ocorre com mais frequência em pessoas que têm pressão alta, mais de 45 anos, fumam ou têm colesterol alto.

O infarto, ou ataque cardíaco, é tipicamente sentido como um aperto, mas também pode ser sentido como uma furada, pontada ou queimação que pode se expandir para as costas, mandíbula e braços, provocando uma sensação de formigamento.

4. Doenças respiratórias e pulmonares

Doenças como pneumonia, bronquite e embolia pulmonar podem provocar dores próximas ao coração, e as pessoas que desconhecem as características desses problemas tendem a confundir com doenças cardiovasculares.

As dores pulmonares aparecem quando respiramos profundamente e são acompanhadas de outros sintomas como:

5. Problemas digestivos

Problemas digestivos como refluxo gastroesofágico estão ligados ao desconforto no peito. Esse problema se desenvolve quando a válvula que separa o estômago do esôfago se abre de modo inadequado, o que faz com que o ácido estomacal chegue ao esôfago, que não está pronto para ter contato com a substância e acaba se lesionando.

Em resposta a isso, você pode sentir uma queimação e ardor, semelhantes a uma cólica na região do peito, que tende a ser confundida com um ataque cardíaco. Rara, essa dor só é descoberta depois que cada exame exclui a possibilidade de infarto.

O uso de medicamentos que impedem a secreção ácida é usado para tratar a doença do refluxo gastroesofágico. Além disso, é necessário ter algumas mudanças nos hábitos alimentares, bem como reduzir o uso de álcool e tabaco. 

Em estágios mais avançados, torna-se necessária a cirurgia para a criação de uma válvula artificial, que impede que o conteúdo do estômago retorne ao esôfago e provoque a queimação novamente.

6. Síndrome do pânico

A Síndrome do Pânico é um transtorno na qual episódios repentinos de ansiedade e medo levam a sintomas como:

Essa síndrome afeta mais as mulheres no final da adolescência e no início da idade adulta. Em muitos casos, a dor sentida na síndrome do pânico é confundida com a dor de um infarto, no entanto, há certas características que as diferenciam. 

A dor associada à síndrome do pânico é tipicamente constante, concentrada no peito, tórax e pescoço, e fortemente correlacionada com situações que envolvem ansiedade, tensão e medo.

7. Dores musculares

Depois de praticar uma atividade física mais extenuante, o corpo pode responder experimentando a conhecida dor pós-treino que todo mundo já experimentou em algum momento. O perigo surge quando uma pessoa acaba ultrapassando os seus limites ou experimenta um estresse extremo. 

Se for esse o caso, é provável que seu corpo tenha problemas para “combater” a inflamação provocada pelo exercício, o que resultará em dor intensa na região do peito e em outras áreas do corpo.

Além disso, não é raro que muitos pacientes que procuram atendimento de emergência após sentirem dor no peito, realmente sintam dores musculares em vez de um ataque cardíaco, devido a problemas com seus sistemas de movimento.

8. Úlcera estomacal

O coração e os pulmões são os órgãos mais conhecidos por estarem localizados no peito, mas eles não são os únicos.

Outros órgãos importantes, como o estômago, estão abaixo deles e podem causar desconforto se forem afetados por uma doença ou lesão.

Uma delas é a úlcera, uma inflamação que pode levar a feridas estomacais e frequentemente causa dores ao redor do abdômen. Em alguns casos, a dor pode irradiar para cima, atingindo o centro do tórax.

Essa doença costuma vir acompanhada por sintomas mais incômodos do sistema digestivo, como náuseas, vômitos e estufamento.

9. Outras doenças cardiovasculares

Além do infarto, problemas com o fluxo das contrações cardíacas (arritmias) podem resultar em acúmulo de pressão na região torácica.

Do mesmo modo, uma breve obstrução do fluxo sanguíneo para o coração, conhecida como isquemia, pode causar dor no peito – chamada de angina.

10. Gases em excesso

O excesso de gases no intestino pode exercer pressão sobre outros órgãos, e essa pressão pode resultar em dor. Esse desconforto é caracterizado pelo fato de que normalmente se sente como fortes cãibras que vêm e vão rapidamente.

11. Episódios de tosse

Outra circunstância que pode sobrecarregar os músculos do tórax é uma sessão prolongada de tosse. O esforço por alguns minutos para tossir pode causar dores no peito.

A boa notícia é que a dor muscular melhora com o repouso, compressas mornas na área e, em certos casos, com relaxantes musculares prescritos.

12. Problemas na vesícula e fígado 

A presença de pedras pode causar inflamação na vesícula biliar. O desconforto criado, na maioria dos casos insuportável, pode chegar até o peito.

A dor é caracterizada por um desconforto no peito direito que frequentemente irradia para o ombro direito e abdômen. Há também uma chance de que a dor no peito esteja relacionada a algum tipo de problema com o fígado.

 

 

Quando a dor no coração é preocupante?

Agora, vamos falar sobre a maior preocupação quando o assunto é dor no coração: o infarto. Como é essa dor? Sabe-se que a dor no peito que pode ser causada pelo infarto do miocárdio é bastante intensa, localizada no meio do peito e que vem junto com uma sensação de queimação.

A dor de alguns minutos se estende para o pescoço, mandíbula e braços. Na maioria dos casos, um formigamento atinge o braço esquerdo. Neste caso, é essencial procurar atendimento médico imediato.

Como você deve ter percebido, a dor no peito pode indicar qualquer coisa, desde nada sério até um infarto iminente. Por isso, é fundamental entender quando é preciso se preocupar com esse tipo específico de dor. 

No geral, os sintomas mais frequentes de dor no peito que podem ser sinal de um ataque cardíaco.

A dor no peito é preocupante em diversas situações, mas conhecer o sintomas de quando há sinal de infarto é essencial

Quando a dor no peito vem junto com falta de ar repentina

Qualquer dor no coração merece atenção. É aconselhável ir ao pronto-socorro imediatamente se sentir dor persistente e falta de ar sem causa ou que nunca tenha sentido antes.

O alerta é mais grave para quem possui fatores de risco para doenças cardíacas, incluindo:

Quando a dor ocorre com frequência 

Em circunstâncias em que os episódios de dor se tornam repetitivos, é imperativo procurar a ajuda de um clínico geral ou cardiologista. Em alguns casos, é possível determinar a causa dessa condição com apenas uma consulta, mas se tiver dúvidas, o médico pode solicitar mais exames para confirmar o diagnóstico.

Quando há dor intensa no tórax

Como o sintoma mais típico de um infarto, a dor intensa na região do tórax pode irradiar para os braços, ombros, abdômen e queixo.

O desconforto pode durar cerca de 20 minutos, o que mostra que a pessoa está realmente sendo atacada e que as artérias estão com problemas.

Além disso, é possível que surjam dores agudas que duram apenas alguns minutos e indicam que as artérias não estão totalmente entupidas, mas dão sinais de alerta de que não estão funcionando normalmente.

Fraqueza 

Algumas doenças que afetam o coração, incluindo insuficiência cardíaca, reduzem a quantidade de sangue que flui pelo corpo.

Isso resulta em menos oxigênio para distribuir por todas as partes do nosso corpo. E quando isso ocorre, os músculos não são capazes de se contrair de forma adequada, resultando em extrema rigidez, o que dificulta o desenvolvimento de atividades do dia a dia como correr ou subir escadas.

Suor frio repentino

O corpo reage a situações de estresse e ansiedade produzindo suor frio, especialmente na testa, mãos, pés e axilas. O suor frio persistente é tido como um sinal comum de infarto, hipertensão, hipotensão e arritmia.

Inchaço

Inchaço nas pernas, pés e tornozelos podem indicar insuficiência cardíaca porque a doença pode levar à retenção de líquidos.

Isso ocorre porque o sangue passa a acumular quando o coração não o bombeia adequadamente. É como se houvesse um retenção do sangue, o que provoca inchaço generalizado no corpo. Torna-se mais evidente nas pernas devido a questões gravitacionais.

Tontura e desmaio

Tonturas e desmaios acontecem por causa da queda brusca de pressão e podem suceder um ataque cardíaco. Ambos também são sinais de origem cardíaca e recebem diversos nomes, por exemplo:

O desmaio (síncope) é quando ocorre a perda de consciência de forma rápida e repentina. É comum sentir vertigem segundos antes do desmaio. 

Tosse constante

Quando o coração é incapaz de bombear o sangue para o restante do corpo, os líquidos bombeador retornam para outras regiões, por exemplo:

Como frequentemente há excesso de líquido nos pulmões, a tosse contínua também pode ser um sinal de problemas cardíacos.

Esse acúmulo de líquido pode resultar de uma insuficiência cardíaca congestiva, que também causa a tosse e chiado. Isso faz com que as pessoas confundam esse com asma ou outras doenças pulmonares.

 

O que devo fazer quando o coração dói?

Não importa a idade, qualquer dor no coração deve ser observada, suas características avaliadas e, se necessário, deve ser avaliada por um profissional, neste caso um cardiologista.

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), os problemas cardiovasculares são atualmente a maior causa de mortes no mundo, sendo responsáveis por cerca de 200 mil mortes por ano só no Brasil.

Portanto, se você (ou alguém próximo a você) apresentar alguns dos sintomas listados neste artigo, consulte um cardiologista imediatamente e mantenha a calma.

Se for preciso, o médico solicitará os exames apropriados para o diagnóstico e não esqueça de compartilhar este conteúdo com os seus amigos e em suas redes sociais!

Hipertensão: 3 perigos que a doença traz e como tratar!

A pressão alta, geralmente conhecida como hipertensão, afeta cerca de 30% da população adulta no Brasil, acima dos 60 anos de vida, este indicador supera 50%. No entanto, a maioria dessas pessoas desconhece sua condição ou, devido ao caráter assintomático do distúrbio, não procura tratamento para controlá-la.

De acordo com o Ministério da Saúde, episódios de infarto entre adultos com 30 anos ou mais aumentaram 13% desde 2013. Estresse repentino, que acredita-se ser a causa de cerca de 15% dos casos de infarto por causa do fechamento de uma artéria coronária, não “seleciona” idade.

Continue lendo este conteúdo para entender melhor sobre o que é essa doença e quais são os perigos que ela traz!

 

O que é hipertensão arterial?

Tontura, falta de ar e dor de cabeça: é provável que você já tenha ouvido alguém ligar esses sintomas à pressão alta. Sim, eles poderiam ser vinculados ao quadro de alguma maneira.

No entanto, na grande maioria dos casos, uma pessoa que sofre de pressão alta não apresenta sintomas de doença cardíaca ou outros indícios que causam a condição.

E esse é o maior perigo da doença, se ela não estiver sob controle, ela pode diminuir suas expectativas de vida. A hipertensão arterial, muitas vezes conhecida como pressão alta, é uma doença grave que está se tornando mais prevalente na vida das pessoas.

De acordo com o Ministério da Saúde, esta doença afeta um em cada quatro brasileiros. Apesar de ser em grande parte silenciosa, a hipertensão arterial é uma das principais causas de morte no Brasil.

Ela aumenta o risco de infartos, acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e insuficiência cardíaca. Dessa forma, a hipertensão arterial está vinculada às principais causas de morte no Brasil, e também outros problemas graves que prejudicam a qualidade de vida, como insuficiência renal e aneurisma cerebral.

Por essa razão, preveni-la é crucial.

Como a hipertensão arterial acontece?

O sangue exerce uma força nas paredes dos vasos pelos quais passa. Essa força é conhecida como pressão arterial, e as artérias, por outro lado, fornecem resistência ao fluxo de sangue.

O “duelo” entre essas duas forças determina a pressão do sangue. A pressão arterial ideal é 120 mmHg para pressão máxima e 80 mmHg para pressão mínima.

Ele é referido como 12/8 por profissionais de saúde (doze por oito). No entanto, nem todos podem manter esse estado recomendado e, mesmo assim, vivem em paz.

Porém, para evitar comprometer a saúde, a pressão arterial não deve exceder 135/85 mmHg.

Na maioria das pessoas, a pressão arterial excede esses níveis normais em grande parte do tempo. Dessa forma, se a leitura for predominantemente igual ou superior a 14/9 ou 140 x 90 mmHg, o paciente é diagnosticado como hipertenso.

Quando a pressão do sangue está bem alta, as artérias pelas quais o sangue passa são agredidas. Como resultado, elas ficam mais rígidas e abrasivas.

Isso faz com que a circulação seja dificultada e o estreitamento facilita o acúmulo de Gorduras e placas que podem causar a obstrução das veias e artérias.

Como uma pessoa pode ser diagnosticada como hipertensa?

O diagnóstico da hipertensão arterial é feito usando um dispositivo chamado esfigmomanômetro para medir a pressão do sangue. A boa notícia é que este é um aparelho muito acessível e é possível encontrar profissionais treinados para aferir a pressão em farmácias, postos de saúde, clínicas e hospitais.

É um procedimento comum e crucial para pessoas com hipertensão, que precisam manter sua pressão sob controle.

Para medir a pressão de forma adequada, é preciso tomar as seguintes medidas:

Após seguir estas etapas, é hora de fazer a aferição da pressão:

Não se esqueça que números até 120 por 80 (ou 12 por 8) são considerados normais. Se o resultado for maior que este, é necessário buscar por ajuda médica. Uma forma silenciosa de hipertensão arterial pode se desenvolver durante um longo período de tempo.

No entanto, há alguns sinais de aviso que devem levar uma pessoa a procurar atendimento médico, para avaliar as condições gerais de saúde e, após um exame clínico completo, poderá fazer um diagnóstico

Os principais sintomas de hipertensão são:

 

Quais são os perigos da pressão alta?

Os principais riscos da pressão alta são infarto e acidente cerebral vascular, uma vez que está ligado a um aumento na pressão do sangue nos vasos.A hipertensão piora quadros de infarto, AVC (Acidente Vascular Cerebral), aneurisma arterial e insuficiência renal. Os principais riscos são infarto e acidente cerebral vascular, uma vez que está ligado a um aumento na pressão do sangue nos vasos.

Confira logo abaixo os principais riscos que a pressão alta pode provocar!

1. Infarto agudo do miocárdio

Quando uma pessoa tem hipertensão, a entrada para o sangue se ​​torna muito mais obstruída. Como consequência, o primeiro órgão a sofrer dano é o coração, que para distribuir sangue por todo o corpo faz muito mais esforço do que o normal.

Além disso, à medida que os vasos sanguíneos se tornam estreitos, eles acumulam gordura mais facilmente. Torna-se mais fácil à formação de coágulos, que podem entupir as artérias. Se essa obstrução impedir o sangue de fluir para o coração, a pessoa terá um infarto.

Em alguns casos, o coágulo se separa das artérias e viaja pelo sistema circulatório. Ele pode parar em qualquer vaso do corpo, mas seu destino mais comum é o cérebro.

O que faz com que ele obstrua o fluxo sanguíneo neste órgão, resultando em um acidente vascular cerebral (AVC), também conhecido como derrame. Como o coração realiza um maior esforço para bombear o sangue, ele começa a se enfraquecer.

Por esse motivo, a hipertensão arterial é uma das causas mais comuns de insuficiência cardíaca, que é a incapacidade do coração de desempenhar suas funções com a mesma força e eficiência

O infarto é um ataque cardíaco que se caracteriza por um bloqueio do fluxo de sangue no coração. Isso impede que os músculos funcionem corretamente, o que pode resultar em danos irreversíveis ou morte.

A hipertensão pode causar danos aos tecidos do coração ou nos vasos sanguíneos, resultando em um infarto agudo do miocárdio.

2. Acidente vascular cerebral (AVC)

O AVC é causado por uma interrupção ou redução no volume de sangue que flui para o cérebro, fazendo as células pararem de consumir nutrientes e oxigênio.

Uma ruptura de um vaso sanguíneo no cérebro também pode causar um acidente vascular, resultando em uma hemorragia cerebral. Problemas nos vasos de sangue causados pela hipertensão aumentam o risco de AVC.

Mesmo que uma pessoa não desenvolva um AVC, a hipertensão causará uma quantidade de danos encefálicos. Vasinhos que são bastante estreitos ficam obstruídos, e há também pequenas hemorragias.

Esses eventos, por mais imperceptíveis, destroem neurônios (células do sistema nervoso). Este quadro, também conhecido como demência vascular, causa perda de memória e outras deficiências cognitivas.

3. Insuficiente renal

Outra perigosa consequência da hipertensão arterial é o desenvolvimento de lesões nas artérias dos rins. Em decorrência desse tipo de agressão, os rins gradualmente perdem sua habilidade de filtrar sangue.

Como resultado, pressão alta aumenta o risco de insuficiência renal e a pessoa precisará se submeter a procedimentos como hemodiálise ou transplante de rins.

 

O que pode causar hipertensão?

Há uma variedade de causas para hipertensão arterial, algumas das quais são naturais e outras ligadas ao estilo de vida e hábitos. Confira logo abaixo mais sobre as principais causas da pressão alta.

Hereditariedade

Segundo o Ministério da Saúde, 90% dos casos de hipertensão são hereditários, em outras palavras, é uma condição genética. Logo, qualquer pessoa com pais hipertensos ou parentes próximos deve ter cuidado, pois pode haver pré-condições para que a doença se desenvolva.

Má alimentação

O consumo excessivo de sal, bebidas alcoólicas e consumo de alimentos que prejudicam a regulação do colesterol, como alimentos ultraprocessados ​​e frituras, são os principais fatores que podem levar à hipertensão.

E vale lembrar que uma má alimentação tende a aumentar os riscos de obesidade, outro fator que tem relação com a pressão alta.

Falta de atividade física

A falta de atividade física também pode contribuir para o desenvolvimento de hipertensão, visto que o exercício ajuda a manter o coração funcionando adequadamente e auxilia no controle de peso, prevenindo a obesidade.

Estresse

O estresse é um dos fatores de risco para doenças cardiovasculares, tendo em vista que ajuda a interromper a atividade cardíaca, o que pode levar à hipertensão ao longo do tempo.

Assim como é fundamental manter um corpo saudável, a mente deve ser protegida para que fatores emocionais não contribuam para o surgimento de doenças.

Meditação, caminhada ou a prática de outras atividades relaxantes pode ser benéfica em controlar o estresse ao longo do tempo e reduzir o risco de pressão alta.

 

Qual o tratamento para pressão alta?

Apesar do fato de não haver cura para hipertensão, na vasta maioria dos casos, ela pode ser controlada com medicamentos e adoção de hábitos saudáveisApesar do fato de não haver cura para hipertensão, na vasta maioria dos casos, ela pode ser controlada com medicamentos e adoção de hábitos saudáveis. Na grande maioria dos casos, uma mudança no estilo de vida é o bastante para resolver o problema.

A adoção de hábitos saudáveis ​​pode desativar genes que promovem o desenvolvimento de pressão alta, livrando a pessoa de todas essas consequências.

Há certos tipos de medicamentos disponíveis que ajudam a regular a pressão alta. É vital observar que eles não resolvem a raiz do problema.

Quando uma pessoa escolhe este curso de tratamento, ela deverá tomar a medicação pelo resto da sua vida. E cada remédio tem efeitos colaterais que podem resultar em uma variedade de desconfortos e transtornos.

Como evitar a pressão arterial?

Felizmente, há outros meios para tratar hipertensão arterial e até mesmo evitar o seu surgimento. Um destes, chamado Medicina do Estilo de Vida, emprega oito remédios naturais — às vezes conhecidos como fatores promotores da saúde — para tratar as causas da doença.

Esses princípios permitem que as pessoas não apenas controlem certas doenças, mas também vivam mais e melhor. Também há alimentos que ajudam a reduzir a pressão alta.

Por exemplo, alho e cebola são conhecidos por seu efeito hipertensivo. E alguns alimentos são benéficos para pessoas hipertensas, tais como:

Vale observar que não há alimentos ou chás que fazem milagres. A redução da pressão arterial com a ajuda de recursos naturais ocorre como resultado de uma mudança no estilo de vida que inclui uma variedade de fatores.

Confira logo abaixo quais são os hábitos saudáveis que você pode praticar para reduzir e até mesmo evitar a hipertensão:

 

Conclusão

Como você pôde ver neste conteúdo, a hipertensão é uma das doenças que mais acomete brasileiros que, na maioria das vezes, nem sabem que portam essa condição, até ser tarde demais.

Por essa razão é importante manter um estilo de vida mais saudável, para evitar que a doença piore. E você, o que achou deste conteúdo? Não esqueça de compartilhar com os amigos!