4 razões que explicam a importância do check up oftalmológico!
Você sabia que a visão é o sentido mais importante para a maioria das pessoas? Segundo uma pesquisa realizada pela Fundação Dorina Nowill para Cegos, 88% dos brasileiros consideram a visão como o sentido mais essencial para a qualidade de vida.
No entanto, muitas pessoas não cuidam da saúde dos seus olhos como deveriam e acabam sofrendo com problemas que poderiam ser prevenidos ou tratados com um simples check up oftalmológico.
Neste artigo, vamos mostrar 4 razões que explicam a importância do check up oftalmológico e como ele pode ajudar a preservar a sua visão e o seu bem-estar. Acompanhe!
O que é um check-up oftalmológico?
O check-up oftalmológico é uma avaliação clínica da saúde dos olhos, que envolve diversos exames e testes que permitem analisar as condições visuais do indivíduo.
Seu objetivo é detectar possíveis doenças oculares em fase assintomática e prevenir o surgimento ou o agravamento de problemas que podem comprometer a visão.
Check-up oftalmológico pode contribuir para o diagnóstico de outras doenças sistêmicas, como diabetes, hipertensão e colesterol alto, que podem afetar os vasos sanguíneos e os nervos dos olhos. É indicado para todas as pessoas, independentemente da idade ou da presença de sintomas.
A frequência ideal varia de acordo com cada caso, mas recomenda-se que seja feito pelo menos uma vez por ano. O check-up oftalmológico é realizado por um médico oftalmologista, que é o profissional habilitado para avaliar e tratar as doenças dos olhos.
Esse tipo de exame pode ser feito em consultórios, clínicas ou hospitais especializados em oftalmologia.
Quais são os principais exames em um check-up oftalmológico?
Um check-up oftalmológico é composto por uma série de exames que avaliam a saúde dos olhos e a qualidade da visão. Alguns dos principais exames que fazem parte de um check-up oftalmológico são:
- Exame de acuidade visual: mede a capacidade de enxergar detalhes nas distâncias de longe e perto. É feito com o auxílio de uma tabela com letras ou símbolos de tamanhos diferentes.
- Exame de refração: verifica a necessidade do uso de óculos ou lentes de contato e o grau das lentes corretivas. É feito com o uso de um aparelho chamado refrator ou com o uso de lentes soltas.
- Tonometria: mede a pressão intraocular dos olhos, que pode indicar o risco de glaucoma, uma doença que pode causar cegueira se não for tratada. É feito com o uso de um aparelho que sopra um jato de ar nos olhos ou com o uso de uma sonda que toca levemente a córnea.
- Fundoscopia: examina o fundo do olho, onde ficam a retina, o nervo óptico e os vasos sanguíneos. Pode detectar alterações causadas por diabetes, hipertensão, colesterol alto e outras doenças sistêmicas. É feito com o uso de um aparelho que emite uma luz forte nos olhos.
- Biomicroscopia: observa as partes externas e internas do olho com o uso de um microscópio acoplado a uma lâmpada de fenda. Pode detectar inflamações, infecções, lesões, catarata e outras alterações na córnea, na íris, no cristalino e no humor aquoso.
Esses são alguns dos exames mais comuns que fazem parte de um check-up oftalmológico. No entanto, dependendo do caso, o médico oftalmologista pode solicitar outros exames mais específicos para avaliar melhor a saúde dos olhos e a qualidade da visão.
Em que momento devemos consultar um oftalmologista?
A consulta ao oftalmologista é essencial para prevenir, diagnosticar e tratar as doenças que afetam a visão e a saúde dos olhos.
Por isso, é recomendado que todas as pessoas consultem esse profissional periodicamente, mesmo que não apresentem sintomas ou alterações na visão.
A frequência ideal varia de acordo com cada caso, mas em geral sugere-se que seja feita pelo menos uma vez por ano.
No entanto, existem situações em que a consulta ao oftalmologista deve ser feita com urgência, pois podem indicar problemas graves que podem comprometer a visão de forma irreversível se não forem tratados a tempo.
Alguns dos sinais que devem ser observados são:
- Dor nos olhos ou na cabeça;
- Vermelhidão, coceira, inchaço ou secreção nos olhos;
- Visão embaçada, turva ou dupla;
- Dificuldade para enxergar de perto ou de longe;
- Sensibilidade excessiva à luz;
- Manchas, pontos pretos ou teias de aranha na visão;
- Perda parcial ou total da visão.
Se você notar algum desses sintomas ou qualquer outra alteração na sua visão, ou nos seus olhos, procure um oftalmologista quanto antes. Lembre-se que a saúde dos seus olhos é muito importante para a sua qualidade de vida e bem-estar.
4 razões que tornam um check-up oftalmológico importante
O objetivo é detectar possíveis doenças ou alterações que podem comprometer a qualidade de vida e o bem-estar. Veja a seguir 4 razões que tornam um check-up oftalmológico importante:
Muitas doenças oculares são assintomáticas no início: doenças como glaucoma, catarata e degeneração macular podem se desenvolver silenciosamente e causar danos irreversíveis à visão se não forem diagnosticadas e tratadas a tempo. O check-up oftalmológico pode identificar essas doenças em sua fase inicial e iniciar o tratamento adequado.
Ajuda no diagnóstico de outras doenças sistêmicas: o check-up oftalmológico também pode contribuir para o diagnóstico de outras doenças que afetam os olhos, como diabetes, hipertensão e colesterol alto. Essas doenças podem causar alterações nos vasos sanguíneos e nos nervos dos olhos, comprometendo a visão. O exame de fundo de olho, por exemplo, pode detectar essas alterações e alertar para a necessidade de procurar outros especialistas.
Permite acompanhar o aumento ou diminuição do grau: quem usa óculos ou lentes de contato para corrigir erros de refração, como miopia, hipermetropia, astigmatismo ou presbiopia, precisa fazer o check-up oftalmológico regularmente para verificar se há mudanças no grau das lentes. Usar lentes com grau inadequado pode piorar o problema e causar desconforto, dor de cabeça e fadiga visual.
Contribui para a prevenção em todas as idades: o check-up oftalmológico é indicado para todas as pessoas, independentemente da idade ou da presença de sintomas. Desde o nascimento até a terceira idade, os olhos passam por diversas mudanças e precisam de cuidados específicos. O check-up oftalmológico pode prevenir problemas como estrabismo, ambliopia, cegueira infantil, presbiopia, catarata e glaucoma.
Essas são apenas algumas das razões que tornam um check-up oftalmológico importante. Lembre-se que a saúde dos seus olhos é essencial para a sua qualidade de vida e bem-estar. Por isso, não deixe de consultar um médico oftalmologista periodicamente e fazer os exames necessários para cuidar da sua visão.
O que é refração ocular? Saiba a importância de fazer o exame!
A refração ocular é um fenômeno que acontece quando a luz de um ambiente externo passa pelo globo ocular e forma uma imagem na retina. À medida que os feixes de luz se movem de um objeto para outro, eles se curvam.
A córnea e o cristalino focam (refratam) os raios de luz na retina para criar uma imagem nítida. Os erros de refração, que se distinguem pela falta de nitidez na visão, são causados quando os raios de luz se desviam e não conseguem ficar focados na retina.
Continue lendo este conteúdo para saber quais são os erros de refração e a importância de realizar o exame!
O que é refração ocular?
O aparecimento de problemas oculares é tão sutil que, quando você percebe, uma série de sintomas incômodos e restritivos já se instalaram e reduziram a qualidade de sua vida.
Por isso, o check-up anual tornou-se ainda mais crucial. Nele, é feito o exame de refração necessário para diagnosticar problemas de visão antes que eles se tornem um transtorno no dia a dia.
A refração é o processo pelo qual a luz passa pelas várias partes do globo ocular e chega à retina para produzir uma imagem que é então enviada ao cérebro.
Um erro de refração resulta no paciente vendo uma imagem turva, distorcida ou opaca, porque o olho não pode refletir adequadamente a luz. Apesar de serem referidos como distúrbios oculares, os erros refrativos não são doenças.
Há três causas conhecidas:
- Tamanho do globo ocular;
- Irregularidades na córnea;
- Opacidade dos meios ópticos.
Confira logo abaixo os erros de refração mais comuns.
1. Miopia
A miopia é um erro de refração que causa a formação da imagem fora da retina e não direto sobre ela, dificultando a visão de objetos distantes. Uma pessoa com miopia pode ver objetos próximos com clareza, mas objetos mais distantes parecem estar borrados.
A palavra “míope” vem das palavras gregas myo (fechar) e óps (olho), que dão nome ao problema. Pois, míope tem o costume de apertar os olhos para focalizar objetos distantes.
A formação de uma imagem antes da retina acontece quando o globo ocular é mais comprido ou a córnea é mais curvada. Isso faz com que os raios de luz foquem antes da retina.
Na maioria das vezes, a miopia se desenvolve ao longo da fase de crescimento (infância e adolescência) e progride de 20 a 25 anos de idade.
Durante este período, é preciso fazer trocas frequentes de lentes de contato ou óculos (meios de correção da visão). Quando a fase de crescimento termina, a taxa de progresso se aproxima de zero.
O desenvolvimento de miopia em adultos que não tiveram o erro refrativo durante a infância ou adolescência pode estar associado com a diabetes descompensada ou catarata.
A miopia afeta tanto homens quanto mulheres, e aqueles que têm histórico familiar da doença são mais propensos a desenvolvê-la. Os sintomas mais frequentes da miopia são:
- Visão embaçada ao olhar para objetos distantes;
- A necessidade de apertar os olhos ou parcialmente fechar as pálpebras para ver objetos distantes mais nitidamente;
- Crianças não conseguem ler o que está escrito na lousa, mas conseguem ler um livro;
- Dores de cabeça devido a fadiga ocular excessiva;
- Dificuldade ao dirigir um veículo, ainda mais à noite.
2. Hipermetropia
A palavra hipermetropia vem das palavras gregas hyper (aumentado) + metron (medido) + óps (olho). Uma condição visual conhecida como hipermetropia caracteriza-se pela dificuldade em reconhecer objetos próximos.
É o oposto da miopia e ocorre quando o globo ocular é menor ou a córnea é menos curvada. Isso faz com que os raios de luz direcionados aos olhos se concentrem atrás da retina e não em cima, como deveriam para um olho normal.
Embora estudos tenham tentado vincular a questão a fatores ambientais, a hipermetropia é uma condição hereditária. É uma condição comum que afeta a maioria das crianças.
Ao longo dos anos de crescimento, a hipermetropia costuma diminuir em proporção ao crescimento natural dos olhos.
A capacidade do cristalino de acomodar a luz pode permitir que uma pessoa com hipermetropia veja de perto ou de longe, forçando os olhos. Isso pode alterar a forma e a potência da lente intraocular de acordo com as distâncias, trazendo a imagem para a visão central da retina.
No entanto, este esforço leva a sintomas comuns de hipermetropia, como:
- Visão borrada dos objetos próximos;
- Vista cansada;
- Olhos doloridos;
- Dor de cabeça durante a leitura;
- Dificuldades no desempenho escolar nos primeiros anos de aprendizagem.
3. Astigmatismo
O astigmatismo é um tipo de erro de refração que, em um determinado eixo, é causado por uma mudança na curvatura da córnea. É uma condição relativamente comum em que a imagem da retina fica distorcida.
Ou, em outras palavras, objetos próximos e distantes parecem distorcidos para aqueles com essa condição. As imagens ficam distorcidas porque certos raios de luz são focados, enquanto outros não, é considerado leve e facilmente tratável, na maioria dos casos.
Além disso, pode acontecer com qualquer pessoa e normalmente está ligado a outros problemas de visão, como miopia ou hipermetropia. Com o tempo, ele também pode ficar maior.
Uma pessoa pode nascer com essa condição ou desenvolvê-la ao longo de sua vida. No caso do astigmatismo, o olho perfeito, ou olho sem astigmatismo, seria completamente redondo com o mesmo grau de curvatura em todos os eixos que a porção anterior da córnea.
O olho com astigmatismo é como uma bola de futebol americano, que a córnea tem uma curvatura diferente entre um eixo e o outro. Com isso, a imagem passará pela córnea com uma distorção e imagem é chegará à retina com essa imagem distorcida.
Entre os sintomas, é possível citar:
- Visão embaçada/distorcida/dupla;
- Dificuldade para enxergar de perto;
- Dificuldade para enxergar de longe;
- Dores de cabeça;
- Cansaço ocular;
- Dores nos olhos;
- Sensibilidade à luz (fotofobia);
- Confundir letras ou números parecidos;
- Piora da acuidade visual a noite (miopia também causa piora da acuidade visual noturna).
4. Presbiopia
A presbiopia, mais conhecida como visão cansada ou síndrome do braço curto, é um problema de visão que resulta do envelhecimento normal dos olhos. Ou, dito de outra forma, um processo comum que afeta todos nós a partir dos 40 anos.
Um sinal de presbiopia é a dificuldade em focar objetos e a necessidade de afastar o braço para enxergar. Isso significa que, quando não tem foco, as pessoas começam a se afastar ou se aproximar dos objetos para enxergar melhor.
Normalmente, isso acontece como resultado do envelhecimento natural dos nossos olhos. E, vale notar que a presbiopia não é o mesmo que miopia, hipermetropia ou astigmatismo.
A diferença entre eles é que três deles têm problemas de visão relacionados ao globo ocular, ou mais especificamente, sua forma.
Já presbiopia é o processo natural de envelhecimento dos olhos. Em outras palavras, é algo que você não pode evitar e que 100% das pessoas irão passar.
Além disso, o uso indevido de dispositivos eletrônicos que emitem luz azul pode acelerar ainda mais a presbiopia. Logo, é fundamental cuidar da saúde ocular.
Entre os sintomas da presbiopia, estão:
- Dificuldade para conseguir enxergar/focar imagens e letras menores;
- Visão turva ao ler algo que esteja em distância normal;
- Dor de cabeça após fazer tarefas que envolvam a visão de perto;
- Precisar de mais luz quando for enxergar para perto;
- Necessidade de afastar algo que se está lendo;
- Desconforto e ardor nos olhos.
Para que serve o exame de refração ocular?
O teste de refração ocular, muitas vezes conhecido como exame de vista ou teste de grau, é um método não invasivo que mede até onde os olhos de uma pessoa podem enxergar e determina o grau dos óculos ou lentes, se necessário.
O exame observa as condições que levam a erros de refração em todo o campo visual. Ou seja, o caminho que os raios de luz percorrem para produzir imagens no olho. Entre os problemas que é possível detectar com este exame, estão:
- Miopia (visão ruim de longe);
- Hipermetropia (dificuldade em enxergar de perto);
- Astigmatismo (quando a vista fica desfocada);
- Presbiopia (geralmente se manifesta após os 40 anos e é chamada de “olho cansado”), também é diagnosticada com um exame refrativo.
Além de determinar se você tem miopia, astigmatismo, hipermetropia ou presbiopia, o exame também pode ajudar no diagnóstico de outras doenças oculares, como degeneração macular e descolamento de retina, entre outras.
O objetivo de um exame de refração também é monitorar quaisquer problemas de visão existentes para gerenciamento de grau. Por isso, é fundamental fazer exames anuais com um oftalmologista.
Também é necessário estar atento a quaisquer sintomas que sugiram a necessidade de uma consulta. Se você apresentar algum dos sintomas abaixo, agende uma consulta:
- Visão dupla;
- Visão turva;
- Enxergar brilho ou halo ao redor de luzes brilhantes;
- Apertar os olhos;
- Dores de cabeça;
- Tensão ocular (quando os olhos estão cansados ou doloridos);
- Problemas de foco ao ler ou ao usar um computador.
Como é feito o exame de refração ocular?
Com duas ferramentas: o auto refrator, que detecta automaticamente a previsão próxima ao grau real, e o refrator, que é colocado na frente do rosto. O especialista pede à pessoa que identifique qual letra ela enxerga na outra parede da sala enquanto alterna entre várias lentes corretivas e avalia a eficácia de cada uma.
Em crianças pequenas e jovens adultos, o médico pode dilatar a pupila com um colírio específico minutos antes do exame para permitir diagnósticos mais precisos.
A manutenção da saúde ocular deve ser uma parte regular de sua rotina. Há uma série de testes que podem ser usados para diagnosticar problemas de visão e tornar isso possível, como o exame de refração.
Por que é importante fazer o exame de refração?
Mais comumente conhecido como exame de grau ou de vista, ele ajuda um oftalmologista a identificar dificuldades de grau visual para que as lentes de contato ou óculos mais apropriados possam ser recomendados para correção.
O objetivo de um teste de refração é analisar a estrutura e a função do olho, o que é crucial para a detecção precoce de doenças silenciosas. Mais de um tipo de erro refrativo pode coexistir nos olhos ao mesmo tempo, incluindo astigmatismo, hipermetropia e miopia com astigmatismo, etc.
De quanto em quanto tempo preciso fazer exame de refração?
Quem ainda não teve nenhum problema ocular diagnosticado deve fazer exames de refração a cada três a cinco anos. Mas, qualquer problema que surja, como deterioração da visão, visão embaçada ou outras alterações, requer uma visita ao oftalmologista.
Ao usar lentes de contato ou óculos, você deve realizar um teste do refrator uma vez por ano, ou a cada dois anos. A partir dos três anos, as crianças devem realizar um teste do refrator a cada um ou dois anos.
Todos os anos, pessoas com diabetes devem fazer um exame oftalmológico porque condições como glaucoma e retinopatia diabética estão ligadas à doença.
E, qualquer pessoa com mais de 60 anos ou com histórico familiar de glaucoma, que ocorre quando a pressão se acumula no olho e danifica a retina e o nervo ocular, deve fazer um teste de refração anualmente.
Exames regulares ajudarão seu oftalmologista a detectar glaucoma e outras condições oculares relacionadas ao envelhecimento e, se possível, tratá-las o quanto antes.
Conclusão
Mais comumente conhecido como exame de vista ou de grau, o teste de refração ajuda um oftalmologista a identificar dificuldades de grau visual para que as lentes de contato ou óculos adequados possam ser recomendados para correção.
E você, o que você achou deste conteúdo? Você pôde ver no artigo que um teste de refração é necessário para determinar a gravidade dos problemas visuais de cada paciente.
Dessa forma, é possível escolher o melhor curso de ação para tratar o problema. Não esqueça de compartilhar com os seus amigos, caso eles também sofram com algum problema de visão ou apenas tenham interesse sobre o assunto!
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