Andropausa: O que é e quais os sintomas?
A andropausa é um termo utilizado para descrever uma série de alterações físicas que ocorrem em homens à medida que envelhecem, semelhante ao que as mulheres passam na menopausa. No entanto, ao contrário das mulheres, os homens não passam por uma mudança biológica bem definida. O termo “andropausa” é frequentemente usado para descrever o declínio na produção de testosterona, o principal hormônio sexual masculino, que ocorre com a idade. Mas, o que exatamente é a andropausa e quais são os seus sintomas? Neste post, vamos explorar este tema em detalhes.
O que é a andropausa?
A andropausa, também conhecida como menopausa masculina ou hipogonadismo masculino de início tardio, é uma condição que afeta homens geralmente a partir dos 50 anos. Ela é caracterizada por um declínio gradual e natural nos níveis de testosterona, que é o hormônio responsável por manter a massa muscular, a densidade óssea, a distribuição de gordura e a saúde sexual em homens.
Ao contrário da menopausa nas mulheres, que é uma condição biológica claramente marcada pelo fim da menstruação, a andropausa não possui um marcador tão definido. O declínio nos níveis de testosterona é um processo lento e gradual que pode se estender por décadas. Além disso, nem todos os homens experimentam os mesmos sintomas ou a mesma intensidade desses sintomas.
Sintomas da Andropausa
Os sintomas da andropausa podem variar de homem para homem. Alguns homens podem não apresentar nenhum sintoma, enquanto outros podem experimentar uma variedade de sinais e sintomas. Os sintomas mais comuns da andropausa incluem:
Diminuição da energia
Um dos primeiros sintomas da andropausa pode ser uma sensação de fadiga ou diminuição da energia. Isso pode se manifestar como uma falta de motivação para realizar tarefas diárias, uma sensação de letargia ou simplesmente um desejo de dormir mais.
Alterações de humor
Muitos homens experimentam alterações de humor durante a andropausa. Estes podem variar desde sentimentos de tristeza e depressão até irritabilidade e ansiedade.
Diminuição da libido
A libido ou desejo sexual também pode diminuir durante a andropausa. Isso pode ser resultado direto da diminuição nos níveis de testosterona, que desempenha um papel fundamental na libido masculina.
Dificuldades de concentração e memória
Algumas pesquisas sugerem que a diminuição dos níveis de testosterona pode afetar a capacidade de concentração e memória. Alguns homens relatam ter dificuldade em se concentrar e lembrar de coisas durante a andropausa.
Perda de massa muscular e ganho de peso
A testosterona desempenha um papel crucial na manutenção da massa muscular e da distribuição de gordura no corpo. Como tal, um declínio nos níveis de testosterona pode levar à perda de massa muscular e ao ganho de peso, particularmente na região abdominal.
Conclusão
Embora a andropausa seja uma parte natural do envelhecimento masculino, seus sintomas podem ser desconfortáveis e, às vezes, debilitantes. O reconhecimento desses sintomas é uma discussão aberta com um profissional de saúde que pode ajudar a gerenciar esses sintomas e melhorar a qualidade de vida durante essa fase.
É importante lembrar que cada homem é único e que a experiência da andropausa pode variar amplamente. Se você acredita que pode estar passando pela andropausa, não hesite em procurar ajuda médica. Tratamentos eficazes estão disponíveis para ajudar a gerenciar os sintomas e a melhorar a saúde e o bem-estar geral.
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O que é a insulina e qual a sua função para os diabéticos?
A insulina é um hormônio essencial para o controle dos níveis de glicose no sangue, mas que pode estar alterado em pessoas com diabetes. Neste artigo, você vai aprender o que é a insulina, qual a sua função, como ela age no organismo e como ela pode ser usada no tratamento do diabetes.
O que é a insulina?
A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, que é responsável por transportar a glicose do sangue para o interior das células, para que seja usada como fonte de energia.
A insulina é produzida principalmente após as refeições, quando a quantidade de açúcar no sangue aumenta.
Qual a função da insulina?
A função da insulina é controlar o nível de glicose no sangue, permitindo que ela seja absorvida pelas células e usada como energia ou reserva de gordura. A insulina também estimula a síntese de proteínas e reduz a produção de glicose pelo fígado.
Quando a produção de insulina é insuficiente ou ausente, como no diabetes, o açúcar não consegue ser levado para o interior das células e, por isso, acaba se acumulando no sangue e no resto do organismo, provocando complicações como retinopatia, insuficiência renal, ferimentos que não cicatrizam e até favorecendo o AVC, por exemplo.
Como a insulina age no organismo?
A insulina age como uma chave para a glicose entrar nas células e ser utilizada como fonte de energia. Ao mesmo tempo em que a insulina atua promovendo a diminuição da quantidade de açúcar circulante, há aumento da produção de outro hormônio, o glucagon.
O glucagon possui ação contrária à insulina, de forma que atua liberando a glicose que está armazenada na gordura, fígado e músculos para o sangue, para que o corpo utilize quando os níveis de açúcar estão muito baixos, como durante um período de jejum, por exemplo.
A ação destes 2 hormônios, insulina e glucagon, é muito importante para equilibrar a quantidade de glicose no sangue, impedindo que fique em excesso ou em falta.
Como a insulina pode ser usada no tratamento do diabetes?
O diabetes é uma doença crônica que pode ter origem genética ou estar relacionada a hábitos de vida. Existem dois tipos principais de diabetes: o tipo 1 e o tipo 2.
O diabetes tipo 1 ocorre quando o pâncreas não produz insulina ou produz em quantidade muito baixa. Isso faz com que o nível de glicose no sangue fique muito alto, podendo causar danos aos órgãos.
As causas do diabetes tipo 1 ainda não são totalmente conhecidas, mas podem envolver fatores autoimunes, ambientais ou virais.
O diabetes tipo 2 ocorre quando o pâncreas produz insulina, mas as células do corpo não respondem adequadamente ao hormônio, tornando-se resistentes à sua ação. Isso também faz com que o nível de glicose no sangue fique elevado, podendo causar danos aos órgãos.
As causas do diabetes tipo 2 estão relacionadas a fatores como obesidade, sedentarismo, alimentação inadequada, envelhecimento e histórico familiar.
O tratamento do diabetes depende do tipo e da gravidade da doença. Em geral, envolve o controle da glicemia através de medicamentos orais ou injetáveis, como a insulina sintética, além de mudanças no estilo de vida, como alimentação saudável e prática regular de exercícios físicos .
A insulina sintética é uma forma de substituir ou complementar a produção natural do hormônio pelo pâncreas. Ela pode ser classificada em diferentes tipos, de acordo com o tempo que leva para iniciar seu efeito e a duração da sua ação. Os principais tipos são:
- Insulina de ação rápida: esse tipo de insulina inicia seu efeito cerca de 10 a 15 minutos após sua aplicação subcutânea, sendo normalmente indicada para corrigir os picos de hiperglicemia, ou controlar os níveis de glicose no sangue após a alimentação;
- Insulina de ação intermediária: tem um início de ação de cerca de 1 a 2 horas após a aplicação subcutânea, atingindo um pico entre 4 a 6 horas e tendo um efeito que pode durar até 12 horas, sendo geralmente indicada para controlar os níveis de glicose entre as refeições ou durante a noite, por exemplo;
- Insulina de ação prolongada: tem um início de ação lento, cerca de 1 hora após a aplicação subcutânea, mas tem um efeito constante que pode durar até 24 horas, sendo normalmente indicada para manter os níveis basais de glicose durante o dia e a noite.
A escolha do tipo deve ser feita pelo médico endocrinologista, de acordo com as necessidades e as características de cada paciente. A dose e o horário da aplicação também devem ser definidos pelo médico, levando em conta fatores como o peso, a alimentação, a atividade física e os resultados dos exames de glicemia.
A aplicação da insulina deve ser feita na camada subcutânea da pele, ou seja, entre a pele e o músculo. As regiões mais indicadas para a aplicação são o abdômen, as coxas, os braços e as nádegas, pois são locais que apresentam maior quantidade de gordura subcutânea. É importante variar o local da aplicação para evitar a formação de nódulos ou alterações na pele .
Conclusão
A insulina é um hormônio vital para o funcionamento do organismo, especialmente para os diabéticos, que precisam controlar os níveis de glicose no sangue para evitar complicações. Por isso, é fundamental seguir as orientações médicas sobre o uso da insulina sintética, bem como adotar hábitos saudáveis que contribuam para a prevenção e o tratamento do diabetes.
Espero que este artigo tenha sido útil para você. Se você gostou, compartilhe com seus amigos e deixe seu comentário. Até a próxima!
Como identificar se você está com falta de vitaminas? Descubra Aqui!
Uma alimentação balanceada é essencial para manter uma boa saúde e prevenir diversas doenças. No entanto, mesmo com uma dieta saudável, pode haver deficiência de vitaminas no organismo. Essas substâncias são responsáveis por diversas funções vitais, como o fortalecimento do sistema imunológico, a produção de energia e a regeneração celular. Vamos mostrar como identificar se você está com falta delas e quais são os principais sintomas.
Sintomas de deficiência de vitaminas:
Existem diferentes tipos de vitaminas, cada uma com funções específicas no organismo. A deficiência de vitaminas pode causar diversos sintomas, que variam de acordo com a substância em falta. A seguir, confira alguns exemplos:
Vitamina D: fraqueza muscular, dor óssea e fadiga;
Vitamina C: cansaço, fraqueza, sangramento nas gengivas e pele seca;
Vitamina A: problemas de visão, pele seca e descamativa;
Vitamina B12: formigamento nas extremidades, fraqueza muscular, tontura e confusão mental;
Vitamina E: fraqueza muscular, dificuldade de coordenação motora e problemas de visão.
Diagnóstico e tratamento:
O diagnóstico de deficiência é feito por meio de exames de sangue, que medem os níveis dessas substâncias no organismo. Em caso de deficiência, o tratamento pode incluir a suplementação da vitamina em falta por meio de alimentos ou de cápsulas, sempre com acompanhamento médico. Além disso, é importante manter uma alimentação equilibrada e variada, com a inclusão de alimentos ricos em vitaminas, como frutas, verduras, legumes e carnes magras.
Conclusão:
A deficiência de vitaminas é um problema que pode afetar qualquer pessoa, mas pode ser facilmente prevenido e tratado com uma alimentação equilibrada e a suplementação adequada. Se você suspeita de falta de vitaminas, é importante consultar um médico para realizar os exames necessários e obter o tratamento adequado. Cuide da sua saúde e mantenha sempre os níveis de vitaminas em dia. Conte com a Acesso Saúde para cuidar da sua saúde de forma prática e acessível.
Teste de controle glicêmico: O que é, e para que serve?
Aqueles que precisam de uma avaliação do diabetes têm acesso a uma bateria de teste glicêmico que ajuda a rastrear os níveis de glicemia no sangue. Por meio de exames, o médico é capaz de diagnosticar diabetes e pré-diabetes.
E, a partir do diagnóstico, recomendar a melhor conduta para o paciente. Você está precisando de exames glicêmicos, mas ainda tem dúvidas sobre suas funções? Então continue lendo e conheça os principais exames para determinar ou acompanhar o estado da doença. Boa leitura!
O que é teste de controle glicêmico?
O exame de glicemia mede o nível de glicose (uma taxa de açúcar) na corrente sanguínea após coletar uma amostra de sangue.
Ele é uma parte comum de exames de rotina e é útil para diagnosticar e monitorar diabetes, bem como diagnosticar condições, incluindo hiperglicemia e hipoglicemia.
O aumento dos níveis de glicose no sangue pode ocorrer de forma silenciosa, o que impede o corpo de produzir insulina o bastante para suas funções adequadas e leva a doenças como diabetes tipo 1 e tipo 2.
O diabetes é uma doença crônica que prejudica a função do pâncreas e a produção de insulina, que regula o nível de açúcar no sangue no corpo. Em alguns casos, a falta de sintomas por um longo período de tempo pode causar sérias complicações para o paciente se não tratar.
Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, 6,9% da população do país – ou 13 milhões de pessoas – vivem com a doença no Brasil hoje. Segundo estimativas da Federação Internacional de Diabetes, é uma das doenças que mais cresce.
Em 2045, 629 milhões de pessoas terão diabetes em todo o mundo. Sendo assim, o diagnóstico precoce é crucial para prevenir a doença e prestar os cuidados necessários.
Vale prestar atenção a algumas condições e alterações nos organismos, para ajudar no diagnóstico e, para isso, o teste glicêmico é crucial!
Para que serve o teste glicêmico?
Se tiver sintomas de açúcar alto no sangue (hiperglicemia) ou baixo nível de açúcar no sangue (hipoglicemia), o seu médico pode solicitar um teste de glicose.
O seu médico também poderá solicitar um exame de glicemia, caso você tenha certos fatores de risco para desenvolver diabetes, tais como:
- Não praticar exercícios físicos;
- Pressão alta;
- Ter algum parente próximo com diabetes;
- Excesso de peso;
- Doenças cardíacas.
Caso a paciente esteja grávida, é bem provável que deverá fazer um teste de glicose entre a 24ª e a 28ª semana de gestação, para ver se tem diabetes gestacional. Como o próprio nome sugere, esse tipo de diabetes só se manifesta durante a gravidez.
Tipos de exame de glicemia (glicose)
Existem muitos tipos de exames de glicemia, porém, todos têm o mesmo objetivo. E, após coletar as amostras de sangue, elas são enviadas ao laboratório, onde são feitas análises para determinar o nível de açúcar no sangue.
O resultado pode ser divulgado na forma de gráfico e mostra a quantidade de glicose no sangue em um dado momento, o que permite uma visão mais direta da situação. Ou na forma de resultados individuais, onde o médico faz o gráfico para analisar o estado de saúde do paciente.
O resultado pode estar disponível em menos de 24 horas e indicará se você tem hiperglicemia, hipoglicemia ou diabetes. Se os resultados forem anormais (acima ou abaixo do ideal), mas próximos do limite, é preciso repetir o exame, se o médico achar que deve.
Para pacientes com diabetes tipo 1 ou tipo 2, a frequência deve ser determinada pelos resultados. Porém, a frequência pode mudar de acordo com a necessidade do paciente.
Veja logo abaixo quais são os testes glicêmicos mais comuns!
1. Teste de glicemia em jejum
O teste de glicemia em jejum, muitas vezes conhecido como teste de glicose, é o processo usado para medir a quantidade de glicose presente no sangue. Ele é quem reconhece a presença de diabetes ou irregularidades relacionadas ao açúcar no sangue.
Este tipo de exame é feito através da coleta de uma amostra de sangue venoso do paciente. Para preparar-se para o exame, é importante seguir algumas orientações, tais como:
- Evitar fazer esforço físico antes da coleta de sangue;
- Crianças de até 3 anos devem fazer um jejum de 3 horas. Os demais pacientes devem fazer um jejum de 8 a 12 horas, no máximo. É crucial não ficar mais de 14 horas em jejum;
- Para não ter alterações no resultado do exame de glicemia em jejum, o ideal é que o paciente evite consumir álcool, fast-food, cafeína e praticar exercícios físicos de alta intensidade por cerca de 3 dias antes da coleta.
Confira a tabela de valores:
- Normal: abaixo de 100 mg/dl;
- Pré-diabetes: entre 100 e 125 mg/dl;
- Diabetes: mais de 125 mg/dl.
2. Glicemia capilar
Neste teste, a própria pessoa pode dar uma picada na ponta do seu dedo para obter uma pequena amostra de sangue. A análise dessa amostra é então realizada por meio de uma ferramenta conhecida como glicosímetro.
O glicosímetro é muito utilizado pelos diabéticos, por permitir um melhor controle de seus níveis de glicemia e ajuda a monitorar a doença e evitar alterações nos valores.
3. Hemoglobina glicada
Hemoglobina glicada, também conhecida como HbA1c, é um exame de sangue usado para determinar a quantidade de glicose presente no corpo em relação à hemoglobina.
Um dos exames mais comuns para diagnosticar o diabetes e ajudar a gerenciá-lo é este. Um valor de referência normal deve ser inferior a 5,7%; se o nível indicar que é superior a 6,5%, existe diabetes.
Veja tabela de valores:
- Baixo risco: inferior a 5,7%;
- Risco de diabetes: entre 5,7% a 6,4%;
- Diabetes: igual ou acima de 6,5%
O exame também é útil para determinar se o diabetes do paciente melhorou ou piorou. Quanto mais altos os níveis, maior o risco de o paciente desenvolver complicações adicionais relacionadas à condição, como doenças cardíacas, cegueira e insuficiência renal.
4. Curva glicêmica
O teste oral de tolerância à glicose (TOTG), também conhecido como exame da curva de glicose, exibe como o açúcar é metabolizado no sangue depois do consumo de alimentos como carboidratos.
Como será necessário preciso coletar o sangue várias vezes, esse teste pode durar até seis horas.
Para determinar o nível de glicose no sangue ainda em jejum, é colhida uma primeira amostra de sangue. Em seguida, deve-se ingerir uma dose de xarope açucarado, com glicose ou dextrosol.
Após o consumo deste líquido, várias medições de glicose são feitas 1, 2 e 3 horas depois. É necessário permanecer no laboratório durante todo esse tempo, em repouso.
No final, uma curva glicêmica mais baixa é relatada se o açúcar entrar no sangue lentamente. Ao contrário, uma curva glicêmica alta é indicada e a atenção é reduzida, pois isso pode indicar o surgimento de diabetes tipo 2.
Uma dieta rica em carboidratos deve ser seguida nos três dias anteriores ao exame, seguida de um jejum de 12 horas.
Tabela de valores após duas horas de ingestão:
- Normal: glicemia abaixo de 140 mg/dl e 199 mg/dl;
- Pré-diabetes: glicemia entre 140 mg/dl e 199 mg/dl;
- Diabetes: glicemia igual ou superior a 200mg/dl.
5. Glicemia pós-prandial
Este teste é feito para medir os níveis de glicose no sangue e procurar níveis elevados de hiperglicemia ligados ao risco cardiovascular ou liberação de insulina. É realizado entre uma e duas horas após a alimentação, e o valor de referência usual deve ser inferior a 140 mg/dL.
Tabela de valores após duas horas de ingestão
- Meta geral: 140 mg/dl;
- Casos especiais: até 180 mg/dl.
6. Frutosamina
Os níveis de glicação de albumina são medidos pelo exame de frutosamina. A albumina é uma proteína do sangue que pode ser usada para visualizar o controle glicêmico ao longo das últimas duas semanas.
O teste é recomendado quando o médico precisa saber o nível médio de glicose em períodos de tempo mais curtos ou quando a medição da hemoglobina glicada não é confiável.
No caso da frutosamina, os valores variam de acordo com o laboratório de análises clínicas.
Quando o exame de glicemia é solicitado?
Nos exames de rotina e check-up do paciente, um teste de glicemia pode ser solicitado primeiro. O monitoramento precoce da glicemia é fundamental para determinar se há alguma tendência na progressão de um exame para o outro.
E, se houver alterações significativas, fazer um tratamento preventivo para impedir o aparecimento de doenças graves. O médico pode solicitar o exame quando há sintomas que podem indicar diabetes, hiperglicemia ou hipoglicemia.
Dessa forma, se essa suspeita surgir durante o exame clínico, o médico pode solicitar um teste de glicose. Além de outros pontos cruciais de avaliação (como hemoglobina glicada, curva glicêmica e teste oral de tolerância oral à glicose).
Também é-lhe solicitado o acompanhamento dos quadros de diabetes já diagnosticados, de forma a acompanhar a evolução dos planos de tratamento e determinar se é necessário intervir para melhorar ou não o estado do quadro.
A análise deste ponto é crucial, pois pode ocorrer um aumento nos níveis de glicose no sangue sem sintomas óbvios. Como resultado, a pessoa pode já ter um diagnóstico pré-diabético e não conseguir tomar medidas preventivas devido ao desconhecimento.
Esse acompanhamento durante o exame de check-up periódico é essencial por isso e torna-se ainda mais essencial caso o paciente apresente os sintomas abaixo:
- Alta frequência de micção;
- Sede excessiva;
- Tonturas e náuseas;
- Mal-estar;
- Fome constante e intensa;
- Desmaios constante;
- Casos na família de hipoglicemia ou diabetes.
Como fazer a preparação para exame de glicemia?
Para garantir resultados mais precisos aos níveis do seu corpo, o teste de glicemia deve ser feito após um preparo. Os testes de glicemia são testes laboratoriais ou em jejum.
Os testes em Jejum são mais populares porque fornecem resultados mais precisos e fáceis de interpretar. Informe o seu médico sobre os medicamentos que está tomando, incluindo prescrições, medicamentos de venda livre e suplementos de ervas, antes do teste.
Os níveis de glicose no sangue podem mudar como resultado de alguns medicamentos. Com isso, o médico pode pedir que você pare temporariamente de tomar um determinado medicamento ou ajuste sua dosagem antes do teste.
Entre os medicamentos que tendem a afetar seus níveis de glicose no sangue, são:
- Corticosteróides;
- Diuréticos;
- Pílulas anticoncepcionais;
- Terapia hormonal;
- Aspirina (Bufferin);
- Antipsicóticos;
- Lítio;
- Epinefrina (adrenalina);
- Antidepressivos tricíclicos;
- Inibidores da monoamina oxidase;
- Fenitoína;
- Medicamentos sulfoniluréias.
Níveis altos de estresse também podem provocar um aumento temporário da glicose no sangue e, na maioria das vezes, pode ser decorrente de um ou mais fatores, como:
- Cirurgia;
- Trauma;
- Acidente vascular encefálico;
- Ataque cardíaco.
Lembre-se de informar ao seu médico também caso você tenha sofrido com algum desses problemas recentemente.
Sintomas de glicose alta
Como o alto nível de açúcar no sangue, também conhecido como hiperglicemia, pode passar despercebido por muitos anos, o monitoramento é crucial. Apesar de não causar sintomas no começo do ciclo, pode prejudicar o corpo e seus órgãos.
Os principais sintomas de glicose alta são:
- Excesso de sede;
- Excesso de urina;
- Fome excessiva;
- Perda de peso repentina sem redução da ingestão de calorias;
- Cansaço e fadiga frequentes;
- Visão embaçada;
- Pele seca;
- Dificuldade em cicatrização;
- Dor de cabeça;
- Tonturas;
- Dor abdominal e náuseas frequentes;
- Mudanças no hálito;
- Infecções mais frequentes.
Sintomas de glicose baixa
O baixo nível de açúcar no sangue, ou hipoglicemia, normalmente provoca sintomas e é um caso urgente que pode levar a acidentes de trabalho, acidentes de trânsito e quedas.
Muitas pessoas podem achar que os sintomas iniciais da hipoglicemia (glicose de 60 a 70 mg/dL) são vagos ou até imperceptíveis. Dor na cabeça, sonolência, fome e mudanças de humor são os primeiros sintomas de hipoglicemia.
Os sintomas pioram com a redução dos níveis de glicose para faixas abaixo de 60 mg/dL e podem resultar em convulsões, desmaios, coma ou até morte. Confira logo abaixo quais são os principais sintomas de glicose baixa:
- Dor de cabeça;
- Tontura;
- Fome;
- Alterações de humor;
- Tremor;
- Palidez;
- Confusão mental;
- Baixa coordenação motora;
- Baixa concentração;
- Desmaio;
- Crises convulsivas;
- Coma.
Por fim, como você pôde ver neste conteúdo, um teste glicêmico é essencial para medir o nível de glicose no sangue e saber se você tem hiperglicemia, hipoglicemia ou até mesmo diabetes.
Caso tenha gostado dessas informações, não esqueça de compartilhar em suas redes sociais, com amigos e familiares!
Colesterol bom e ruim: Saiba quais são as diferenças!
Muito se fala sobre colesterol bom e ruim. Mas você sabe a diferença de cada um deles? O colesterol é uma gordura que está presente no nosso organismo e é crucial que ela exista para que tenhamos um bom funcionamento interno.
Mas, há dois tipos de colesterol, o bom é conhecido pelas siglas HDL e o colesterol ruim é conhecido como LDL. Os dois tipos devem se manter em equilíbrio no corpo para o bom funcionamento do mesmo.
Porém, quando há um desequilíbrio no colesterol, há um risco de doenças serem desenvolvidas no organismo, principalmente de doenças cardiovasculares.
Acompanhe este conteúdo para saber mais.
Qual a diferença entre o colesterol bom e ruim?
É possível explicar a diferença entre colesterol bom e ruim da seguinte forma: o colesterol bom age no organismo fazendo a retirada de moléculas de gordura, incluindo o colesterol ruim.
Ela é responsável por levar essas gorduras para o fígado para que sejam metabolizadas e eliminadas em seguida. O HDL acaba impedindo que haja um acúmulo de doenças nos vasos sanguíneos.
Dessa forma, doenças cardiovasculares são prevenidas e as chances de infarto ou aterosclerose acontecer são menores. Por essa razão, recomenda-se que os níveis de colesterol bom se mantenham acima de 40 mg/dL.
Abaixo disso o risco de doenças acaba sendo maior. O HDL para que possa ser melhorado é necessário se alimentar com alimentos que contenham esse tipo de colesterol, como:
- Abacate;
- Castanha;
- Amendoim;
- Salmão;
- Sardinha.
Já o colesterol ruim é o chamado LDL. Apesar de ser importante para o organismo também, por agir na formação de hormônios, quando ele está muito alto o risco de doenças cardiovasculares é muito grande.
Isso porque ele acaba promovendo a oxidação de células de gordura e por isso as placas nos vasos sanguíneos acabam se formando. É fundamental que os níveis de LDL sejam monitorados.
Para que eles não ultrapassem a quantidade necessária no organismo, é crucial que o indivíduo faça atividades físicas e evite o consumo de comidas gordurosas, como frituras.
Qual o nível ideal de cada colesterol?
Para que não haja dúvidas, separamos aqui os valores exatos de referência entre o colesterol ruim e o colesterol bom.
- Colesterol bom HDL: ideal é estar acima de 40 mg/dL;
- Colesterol ruim LDL: deve estar abaixo de 130 mg/dL. Fumantes, diabéticos, hipertensos, obesos e pessoas com arritmia devem manter o LDL no máximo em 100mg/dL.
O médico te dirá se seu nível de colesterol está bom através da análise dos exames de sangue. O profissional da saúde fará uma avaliação não só do colesterol, mas de outros valores importantes também que podem influenciar ambos.
Como manter um nível de colesterol adequado?
Para manter a saúde em geral saudável, é fundamental que algumas exigências sejam cumpridas. A maioria da população sabe que para ter uma rotina saudável e uma boa qualidade de vida é necessário se alimentar bem e fazer exercícios.
Deixar de consumir ou diminuir o consumo de comidas gordurosas, doces, sal e refrigerante é crucial para que a alimentação se mantenha equilibrada.
Além disso, realizar exercícios físicos regularmente e manter a rotina médica em dia é fundamental para que se possa se manter atento a qualquer tipo de situação que possa surgir.
O que fazer para baixar o colesterol?
Existem diversas dicas que podem contribuir para que uma pessoa tenha o seu colesterol mantido a níveis aceitáveis. Veja só:
1. Exercícios regulares
Há diversos exercícios que permitem com que o corpo e o organismo tenham um bom desempenho. Por exemplo, a natação, corrida, caminhada, corrida de bike, tudo isso contribui para que o corpo se mantenha ativo e que o colesterol ruim seja eliminado.
É fundamental que sejam mantidos pelo menos 30 minutos de exercícios por dia e no mínimo repeti-lo 3 vezes na semana.
2. Alimentação rica
Ter uma rotina de alimentos ricos em fitoesteróis e fitoestanóis pode auxiliar para que você tenha o colesterol ruim reduzido. Além disso, diminui-se o risco de doenças cardiovasculares acontecerem.
Os alimentos que possuem bastante substâncias assim são os óleos vegetais, nozes, leguminosas e a soja.
3. Aumento de fibras e probióticos
Ter uma alimentação que contenha fibras solúveis como a aveia, cevada e os legumes, contribui para que o colesterol se mantenha controlado.
Além disso, ajuda na eliminação do colesterol ruim pelas fezes. Consumir cerca de 5 porções de vegetais, frutas e outros legumes já é o suficiente para que o organismo funcione bem.
O uso de probióticos também contribui para a diminuição do colesterol. Assim, todos os riscos de doenças cardiovasculares são reduzidos.
4. Beber chá verde
O chá verde é uma bebida que ajuda o LDL por conta de ser antioxidante. Sendo assim, o indivíduo que esteja com o colesterol alto deve beber entre 2 a 4 xícaras por dia. Mas quem tem pressão alta deve beber o chá no máximo 3 vezes por dia.
5. Consumo de gordura saudável
Consumir alimentos ricos em ômega 3 é fundamental para aumentar o colesterol bom. Os peixes são as principais fontes de ômega 3.
Ainda que o peixe não tenha como função baixar o colesterol ruim, ele aumenta o colesterol bom e por consequência acaba fazendo uma proteção cardiovascular.
Para isso, é necessário consumir peixe pelo menos duas vezes por semana. Evite também o consumo de gorduras saturadas. Isso porque elas possuem uma alta taxa de LDL. Logo, evite:
- Margarina;
- Bolo;
- Tortas;
- Bolos;
- Industrializados.
Conclusão
Agora que você já sabe como funciona o colesterol bom e ruim, como ele atua no organismo e o que fazer para mantê-los controlado, marque já um exame para poder verificar como anda a sua saúde.
Além disso, se você tem o exame de sangue em mãos e já verificou que você está com as taxas de colesterol elevadas, comece a mudar seus hábitos fazendo exercícios, se alimentando melhor e evitando comer besteiras.
Não deixe de ir ao médico rotineiramente para que possa manter os exames em dia. Este conteúdo te ajudou? Deixe então o seu comentário abaixo.
Além disso, compartilhe-o com mais pessoas para que saibam mais sobre o assunto.
Sarampo: Descubra 4 principais causas | AGORA!
O sarampo é uma doença infecciosa de alta gravidade que é ocasionada por um vírus. Esse vírus, uma vez que esteja no organismo, pode ser fatal para o indivíduo.
Por essa razão, é fundamental que ainda quando criança, as pessoas sejam vacinadas contra a doença, pois a vacinação tem como propósito diminuir e impedir que mais pessoas sejam afetadas por essa infecção.
Se você já ouviu falar sobre a importância da vacinação, mas não sabe exatamente como a doença age no organismo e os efeitos que ela proporciona, então continue lendo este conteúdo.
O que é o sarampo?
O sarampo é uma infecção aguda que é viral, altamente transmissível e muito contagiosa. É muito comum que crianças peguem sarampo quando não são vacinadas.
Os principais sintomas da doença envolvem febre, tosse persistente, irritação nos olhos e corrimento no nariz. A princípio, pode ser confundida com uma gripe.
Mas depois desses sintomas, a doença costuma se agravar e com isso aparecem manchas vermelhas no rosto que vão se alastrando em direção aos pés. Isso pode durar cerca de 3 dias.
O sarampo também pode causar infecção no ouvido, pneumonia, ataques de convulsão, lesão cerebral e morte. Além disso, o vírus também pode chegar no sistema respiratório, pode causar diarréias e infecção no encéfalo.
Especialistas acreditam que tudo isso é desencadeado por conta do próprio sarampo, que pode atingir de forma grave pessoas desnutridas, recém-nascidos, gestantes e pessoas com imunodeficiência.
Como o sarampo é transmitido?
A transmissão da doença acontece de forma direta no contato de outra pessoa infectada. Em geral, por meio de:
- Tosse;
- Espirros;
- Fala ou;
- Respiração de pessoas infectadas.
Por isso, aconselha-se que os recém-nascidos não recebam visitas até que se tome algumas vacinas para reforçar o sistema imunológico. Por se tratar de uma doença muito fácil de pegar, as crianças e bebês acabam sendo os alvos mais fáceis.
A doença é transmitida quando a pessoa ainda está na fase febril, de mal estar e coriza. Esse período pode durar até 4 dias até o aparecimento de manchas vermelhas.
Como se prevenir da doença?
A suscetibilidade do vírus do sarampo é geral e o único meio de conseguir se prevenir é vacinando. Somente os bebês os quais as mães tiveram sarampo ou foram vacinadas têm de forma temporária anticorpos contra a doença.
Essa imunidade pode se prolongar até o primeiro ano de vida. O Brasil tem se esforçado para reforçar a importância da vacina e, por meio de estratégias de vigilância, o controle contra a doença tem se mantido desde o fim dos anos 90.
Hoje em dia, há alguns casos cujos registros são de pessoas de fora, que se não forem controlados de forma adequada, podem gerar princípios epidêmicos.
Dentre os principais grupos de risco, se enquadram:
- Pessoas de 6 meses à 39 anos de idade;
- Adultos que trabalham em porto e aeroportos, hotéis, e profissionais do sexo.
Para que se possa prevenir contra a contaminação da doença, é necessário que as crianças tomem duas doses da vacina. Elas se combinam contra a rubéola, sarampo e caxumba.
Essa é a tríplice viral, extremamente importante na infância. A primeira dose é tomada com um ano de idade e a segunda é tomada entre quatro e seis anos.
E os adultos?
Adolescentes e adultos que não foram vacinados ou que pertencem aos grupos de risco e querem reforçar a vacinação, devem tomar a tríplice viral ou a dupla viral que protege apenas do sarampo e da rubéola.
Em alguns estados que a doença tem aumentado, o sistema de saúde tem aplicado a chamada dose zero, que é dada nas crianças de 6 meses a 1 ano. Depois vem a primeira dose e a segunda dose.
Então, quem recebeu só a primeira dose, recomenda-se ir atrás da segunda para garantir a imunidade contra a doença. Quem tem as duas doses não precisa se vacinar novamente.
Até os 29 anos, as duas doses da vacina são necessárias. Depois disso, recomenda-se só uma única dose.
Grávidas podem se vacinar?
A vacina não é indicada depois que a mulher engravidou, justamente porque a vacina é um vírus do sarampo manipulado. A gestante no período de gravidez tende a diminuir a imunidade.
E isso faz com que ela fique mais vulnerável e, por essa razão, a vacina pode fazer com que complicações aconteçam. O Ministério da Saúde recomenda que se a mulher tem planos de engravidar e ainda não tomou a vacina, que a tome antes.
As recomendações são para que seja a tríplice ou a tetra viral. A mãe ainda deve manter toda a rotina prevista no calendário de vacinação para que possa se manter protegida, assim como seu bebê.
Quais vacinas protegem do sarampo e onde tomar?
A profilaxia do sarampo está disponível de diversos modos. Todas elas têm como objetivo prevenir a doença. Portanto, é função do profissional de saúde fazer a aplicação da vacina de forma adequada a cada pessoa.
Deve-se levar em consideração a idade e situação epidemiológica do momento. As vacinas podem ser tomadas em unidades públicas e privadas de vacinação.
Como essa é uma doença muito séria e que pode levar o indivíduo ao óbito, é fundamental que a prevenção aconteça o quanto antes, pois o tratamento pode ser complicado.
Aliás, não há um tipo de tratamento específico para combater o vírus e os remédios podem não ser tão eficientes para que se possa tratar a doença.
Por isso, fortalecer o sistema imune da criança e do adulto é crucial para manter longe a doença e suas complicações.
Conclusão
O sarampo é algo muito grave e que merece atenção. Por isso, não deixe de levar as crianças para realizar a vacinação e combater a doença.
Se você não tomou a vacina, vá até um posto de saúde solicitar sua dose. A vacinação é o único meio de proteger as pessoas contra o vírus por toda a vida.
Sendo assim, ela é a principal arma preventiva. em casos de suspeita, conte com a acesso saude.
Além disso, compartilhe este conteúdo para mais pessoas ficarem informadas.
Varíola do Macaco: O que é? Descubra aqui na Acesso Saúde!
Recentemente muitos casos sobre a varíola do macaco surgiram no mundo. E muitos brasileiros ficaram preocupados. Você sabe o que é isso?
A varíola foi uma doença erradicada no país por meio da vacinação e o último caso que se tem notícias de sua existência foi em 1971. Desde então, nenhum registro foi feito.
A doença é a única no mundo que já foi erradicada. Porém, algumas mudanças aconteceram. Isso porque diversos lugares estão tendo que lidar com a doença e as suas variações vinda de animais.
Se você quer saber mais sobre a doença e os riscos da mesma, então continue lendo este conteúdo.
O que é a varíola do macaco?
A varíola do macaco é uma doença transmitida pelo vírus monkeypox, que é do gênero orthopoxvirus. O vírus é transmitido aos humanos através de contatos com animais.
Os sintomas são bem parecidos com os dos pacientes que possuem varíola, porém, clinicamente ela é menos grave. O período de incubação acontece em geral entre 6 a 13 dias.
No entanto, pode haver uma variação de 5 a 21 dias segundo informa a OMS. A secretaria de saúde do Rio Grande do Sul, no dia 30 de maio de 2022 considerou suspeito um indivíduo que pudesse estar com a doença.
O paciente estava em observação desde o dia 27. O suspeito mora em Portugal mas estava viajando em Porto Alegre. Considera-se suspeita toda pessoa que tenha:
- Início súbito de febre;
- Aumento dos linfonodos do pescoço;
- Erupção cutânea aguda;
- E que apresente dor nas costas;
- Perda ou diminuição de força física;
- Dor de cabeça;
O indivíduo que procura por ajuda antes de ter seu diagnóstico confirmado passa por uma série de avaliações para que possa descartar outras doenças.
O vírus tem sido bastante relatado em Portugal, Espanha, Inglaterra e Estados Unidos. Ainda que o vírus seja intitulado como varíola do macaco, ele é um vírus que infecta também roedores na África.
Os macacos muito provavelmente são apenas hospedeiros, assim como o homem. Os sintomas da doença são bem similares aos da varíola humana, porém a taxa de transmissão e sua letalidade acabam sendo menores.
Quais sintomas da varíola do macaco?
Como dissemos acima, as manifestações clínicas dos sintomas acontecem quando há uma febre acima dos 38° de repente, há o aparecimento de gânglios, erupções na pele de modo uniforme, dores nas costas, fraqueza nos músculos e dor de cabeça.
Apesar da varíola humana estar erradicada aqui no país, as secretarias de saúde têm orientado os estabelecimentos públicos para o risco de aparecimento da doença.
O alerta é justamente para que se possa conter e proteger mais pessoas para que menos casos surjam. Até o momento, apenas três casos foram confirmados. Dois em São Paulo e um no Rio Grande do Sul.
Como é transmitida a varíola do macaco?
A contaminação pela doença não é algo fácil de acontecer. Isso porque ela não é transmitida pelo ar. É necessário que se tenha contato muito próximo com um animal ou com outra pessoa infectada por meio da mucosa, lesões, ou gotículas do sistema respiratório.
Os roedores são o principal reservatório de doença para os humanos, por isso, aconselha-se a se manter distante deles para que a infecção não aconteça.
Pode-se adquirir a doença também por meio de contato com objetos que estejam contaminados com fluidos de lesões de pessoas infectadas. Por essa razão, o alerta para que mantenha o isolamento caso seja confirmada a suspeita, é fundamental.
Como prevenir a varíola do macaco?
A principal forma de se prevenir contra a doença é evitando ter contato com roedores ou com animais que possam ter tido esse contato próximo. Evitar as áreas de risco que já emitiram o alerta contra a doença também é uma medida protetiva.
A vacinação contra a varíola humana também previne que a varíola dos animais aconteça em até 85%. Isso porque os vírus pertencem à mesma família, por isso a proteção acaba sendo cruzada.
No Brasil, a varíola foi erradicada há 40 anos e por isso não existem vacinas disponíveis para o público. Porém, o governo já vem estudando a possibilidade de produzir vacinas para se prevenir contra a doença.
Ainda que tenha aumentado a procura, nenhuma vacina contra o vírus está disponível no SUS ou em clínicas particulares. A vacina é disponibilizada apenas a militares que saem em expedições e para profissionais de laboratório que manipulam o vírus.
A doença tem cura?
Grande parte das viroses agudas possuem cura e a varíola do macaco também possui. O próprio sistema imune das pessoas é capaz de fazer com que a pessoa se cure sem ter que passar por nenhum tipo de intervenção.
Existem medicamentos antivirais também que ajudam na recuperação para amenizar as possíveis complicações que podem surgir. Porém, são medicamentos que não se encontram com facilidade.
O risco de morte pela doença é baixo, mas ele existe. A principal causa de morte é por conta de infecções bacterianas secundárias da pele e dos pulmões. Elas podem se espalhar e atingir o sistema nervoso central.
O quadro de inflamação gerado por isso pode ser muito grave e pode trazer sequelas graves ao indivíduo ou a morte. A complicação ou não da doença dependerá muito do estado imunológico da pessoa.
Indivíduos com baixa imunidade podem sofrer mais por conta disso e ter complicações mais sérias por conta do organismo não conseguir combater a doença.
A prevenção e o controle da doença partem muito mais da conscientização das pessoas dentro de uma comunidade, do que na dependência de alguma vacina.
É papel dos profissionais da saúde fazer o alerta para que a população se mantenha atenta e longe dos riscos.
Conclusão
Vimos então que apesar da varíola humana ter sido erradicada na década de 80, hoje em dia variações da doença por conta de animais roedores e de hospedeiros, pode acabar acontecendo em humanos.
A vacina contra a doença não é acessível ao público justamente por não haver mais casos do vírus desde os anos 80. Por isso, o máximo que a população pode fazer é ficar em alerta e se prevenir.
Manter a distância de roedores e animais que possam ter tido contato com esses roedores é crucial para manter a possibilidade de contaminação, algo distante.
Ficou com alguma dúvida? Conte aqui então nos comentários e compartilhe este conteúdo com mais pessoas que queiram saber sobre a doença.
Leia também sobre: Doenças tropicais: o que são e como se prevenir? DESCUBRA!
Saúde das crianças: Saiba como se prevenir das principais doenças!
Mesmo com nossos melhores esforços para cuidar da saúde das crianças, elas acabam adoecendo, uma hora ou outra.
Como o sistema imunológico das crianças ainda está em desenvolvimento e não é totalmente capaz de lidar com vírus e bactérias, é normal que o corpo seja atacado por doenças infantis que causam uma série de sintomas.
Mas, existe uma maneira de manter esse o filho protegido contra esses sintomas? Quais doenças infantis são as mais comuns e o que pode ser feito para evitar que surjam?
Você vai aprender isso e um pouco mais neste post, basta continuar com a sua leitura!
Quais são as doenças mais comuns em crianças?
As crianças têm muita energia, elas gostam de correr, pular e brincar o tempo todo, o que indica que estão felizes e saudáveis. Mesmo que isso deixe os pais de cabelos em pé, o que gera maiores preocupações é quando as crianças não estão fazendo bagunça por aí.
Isso porque, pode indicar que há algo de errado com os pequenos. Sendo assim, confira logo abaixo quais são as principais doenças que acometem as crianças!
1. Catapora
O surto de catapora geralmente ocorre na primavera. Embora não haja uma razão específica para o aumento de casos nesta época do ano, a incidência da doença aumenta de forma significativa.
O vírus Varicella-Zoster, que se manifesta com mais frequência em crianças, é o que causa a catapora. É uma doença infecciosa que é muito contagiosa, mas muitas vezes inofensiva.
Sintomas de catapora
Os sintomas primários da catapora aparecem até 20 dias após o contato com o vírus, que são:
- Febre, que pode chegar à 39,5ºC;
- Manchas vermelhas e/ou pequenas bolhas, que podem conter líquido, coçam e que se espalham bem rápido pelo corpo;
- Feridas na pele, que se formam devido à coceira intensa;
- Fadiga;
- Falta de apetite;
- Mal estar geral.
As bolhas de catapora podem se manifestar em vários estágios, algumas com líquido, enquanto outras já começaram a cicatrizar e ter crosta. É crucial que as pessoas entendam que quando as bolhas ainda estiverem cheias de líquido, as crianças não devem ir à escola, pois corre o risco de infectar outras pessoas.
Os sintomas de catapora em um bebê são os mesmos que os de cima. Porém, secreção nasal e tosse também podem aparecer antes das bolhas. Em contraste, os sintomas são mais leves em bebês com menos de 1 ano de idade, resultando em apenas pequenas lesões na pele.
Como evitar?
O melhor meio de se proteger da catapora é manter o cartão de vacinação à mão, pois a infecção se espalha pela tosse, saliva, espirros ou objetos infectados.
Recomenda-se a imunização a partir dos 12 meses de idade, embora qualquer pessoa que ainda não tenha desenvolvido resistência à doença ainda pode receber a vacina.
Nessas circunstâncias, ela deve ser tomada duas vezes, com intervalo de um a dois meses entre cada dose. Quem já pegou a doença uma vez, não precisa vacinar-se.
2. Alergias
As reações alérgicas são muito comuns, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as alergias à asma e à rinite, mais comuns em crianças e adolescentes, respondem por até 30% das alergias respiratórias na população brasileira.
A alergia em uma criança ocorre devido a resposta imune que se manifesta quando o corpo reage a uma substância que muitas vezes não é prejudicial. Essas substâncias incluem;
- Certos tipos de alimentos;
- Poeira;
- Pólen;
- Pelos de animais;
- Picadas de insetos.
Ou seja, qualquer criança pode, em algum momento, desenvolver alergia.
Inúmeros tipos de alergias podem afetar as crianças, mas os quatro tipos mais prevalentes merecem atenção especial dos pais durante esse período de maior suscetibilidade. Eles são:
- Alergias respiratórias;
- Alimentares;
- A insetos;
- De pele.
Sintomas de alergia
Na energia de pele, é possível notar os seguintes sintomas:
- Vermelhidão;
- Sarna;
- Escamação;
- Irregularidade;
- Inchaço;
- Urticária;
- Coceira.
Já os sintomas de alergia no trato respiratório são:
- Espirros;
- Coriza;
- Vermelhidão nos olhos com coceira ou lacrimejamento;
- Sensação de pressão no rosto;
- Tosse, chiado e falta de ar.
E as alergias alimentares tendem a provocar:
- Coceiras;
- Erupções na pele;
- Diarreias;
- Dores abdominais e na cabeça.
Como evitar?
Nos casos de alergias alimentares, o tratamento é eliminar o alimento que está causando o problema. Quando a doença resulta em problemas respiratórios, um pediatra deverá prescrever o curso de tratamento adequado, que deve ser seguido de forma consistente ou em casos de crises.
Além disso, bons hábitos, como manter a casa limpa e livre de fumo e de objetos que costumam acumular muito pó, como tapetes, cortinas e bichinhos de pelúcia, trocar regularmente o travesseiro e evitar que a criança durma com animais estimação também ajuda a diminuir as crises.
3. Otite
A otite é a infecção mais comum em crianças: cerca de 90% das crianças apresentam um episódio até os cinco anos de idade. A otite é uma infecção que pode ser viral ou bacteriana e acomete entre 25% e 30% das crianças com menos de três anos de idade.
Na maioria dos casos, o que acontece é a inflamação após uma infecção das vias aéreas, congestionando as passagens nasais do bebê, a porção nasal da faringe e, como consequência, a orelha média.
Outros fatores que também podem ter impacto no desenvolvimento da otite incluem malformações que resultam em obstruções ou abertura anormal do ouvido.
Sintomas de otite
Os principais sintomas e sinais de otite podem incluir qualquer um dos seguintes, dependendo da localização:
- Dor no ouvido;
- Febre;
- Coceira no ouvido;
- Redução da audição;
- Vermelhidão ou inchaço da orelha;
- Presença de líquido no ouvido;
- Tontura;
- Sensação de pressão no ouvido;
- Zumbido no ouvido.
Bebês e crianças com otite média podem apresentar outros tipos de sintomas como:
- Esfregar ou coçar as orelhas;
- Chorar muito sem motivo aparente, ainda mais à noite;
- Ficarem irritadas;
- Ter dificuldades para dormir.
Como evitar?
É necessário manter o canal auditivo longe de muita umidade para se proteger de otite e outras infecções de ouvido. Toda vez que uma criança entrar em contato com a água, limpe com cuidado a área com uma toalha.
Evite usar cotonetes, pois eles retiram a proteção da região e empurram a secreção para o interior do ouvido.
4. Viroses
Os casos de virose em crianças tendem a ser mais comuns durante o verão. Nesta época, as pessoas passam mais tempo fora de suas casas, exploram novos lugares, interagem com mais pessoas, comem fora e entram em contato com mais tipos de vírus.
O termo “virose” é amplo e abrange uma variedade de doenças e infecções causadas por vírus. Adenovírus, influenza, rotavírus e o próprio coronavírus são apenas algumas das doenças que já foram identificadas e nomeadas.
Virose não é, portanto, “tudo a mesma coisa”; existem vários tipos, e cada um tem seus próprios sintomas, capacidade de disseminação e gravidade. Os vírus respiratórios e gastrointestinais são os que mais acometem as crianças.
Sintomas de virose
Na virose respiratória, os sintomas são:
- Tosse;
- Febre;
- Mal-estar;
- Falta de apetite;
- Coriza;
- Dor de garganta.
Enquanto os sintomas mais frequentes das viroses gastrointestinais são:
- Febre;
- Náusea;
- Falta de apetite;
- Vômito;
- Dor abdominal.
Vale notar que nem todos irão apresentar sempre os mesmos sintomas. E, ainda é possível que uma criança tenha o vírus sem apresentar sintomas.
Como evitar?
Para proteger as crianças contra viroses é importante:
- Sempre lembrá-las de lavar as mãos com água e sabão após usar o banheiro, antes de comer ou ao voltar da rua;
- Tenha um frasco de álcool em para limpar as mãos se não houver banheiro ou lavatório disponível;
- Lave bem as frutas e legumes antes de oferecê-las às crianças;
- Nunca compartilhe itens pessoais como toalhas, talheres e copos;
- É crucial higienizar os brinquedos, ainda mais na fase em que as crianças tendem a colocar objetos na boca;
- Evite contato com outras pessoas se estiver doente;
- E não esqueça de manter a carteira de vacinação do seu filho em dia. As vacinas são o método mais eficiente para prevenir as viroses.
5. Caxumba
As crianças se infectam com a caxumba pela inalação de pequenas gotículas de saliva infectada ou pelo contato direto com objetos contaminados.
Comparada ao sarampo e à catapora, a caxumba é menos contagiosa. Embora ocorra durante todo o ano em áreas densamente povoadas, é mais comum no final do inverno e início da primavera.
A caxumba, também conhecida como “papeira”, é uma infecção viral altamente infecciosa que pode afetar qualquer tecido glandular ou nervoso do corpo. Acomete, em principal, as glândulas salivares, sendo as glândulas parótidas as mais afetadas, seguidas pelas glândulas submandibulares e sublinguais.
Sintomas de caxumba
A maioria das crianças com caxumba apresentam:
- Calafrios;
- Dor de cabeça;
- Falta de apetite;
- Sensação de mal-estar geral;
- Febre baixa ou moderada.
Esses sintomas são seguidos 12 a 24 horas após o inchaço da glândula salivar, que é mais pronunciada no segundo dia e costuma durar de cinco a sete dias.
Como evitar?
A melhor forma de prevenir a caxumba, que se transmite através da saliva contaminada, é a vacinação. A primeira dose de vacina deve ser dada aos 12 meses de idade e a segunda dose deve ser dada três meses depois.
Como melhorar a saúde das crianças?
Confira logo abaixo alguns conselhos para ajudar a melhorar a saúde e qualidade de vida das crianças!
Tenha a vacinação em dia
Uma das formas mais importantes de manter a saúde de uma criança hoje em dia é dar-lhe todas as vacinas no momento adequado. Seguir o calendário de vacinação fornece resultados positivos que podem melhorar se a criança receber mais doses do reforço.
O programa de vacinação também ajuda a proteger outras crianças que não foram vacinadas porque não tinham idade suficiente. Este é um método de evitar que as doenças se espalhem facilmente.
Faça compras de alimentos mais saudáveis
Não guarde nada em sua casa que você não queira que seus filhos ou você consuma. Lembre-se de dar preferência aos alimentos frescos e naturais sempre que possível ao escolher o que comprar no supermercado.
Frutas, vegetais, legumes, iogurte natural, queijo fresco e grãos integrais são opções mais ricas em nutrientes e potentes do que aqueles que foram empacotados, pasteurizados e processados.
Além disso, também é importante:
- Limitar o consumo de alimentos processados e industrializados;
- Ensinar as crianças a mastigar bem os alimentos e não comer com pressa;
- Alimentá-las com regularidade e com mais de três refeições ao dia, evitando grandes porções;
- Incentivar o consumo de água durante o dia, mas não durante as refeições, nem qualquer outra bebida, pois pode atrapalhar o corpo a absorver os nutrientes.
Incentive a prática de atividades físicas
Por que não transformar o momento da atividade física em uma brincadeira com os pequenos? Os melhores exercícios para as crianças, mesmo as menores, são:
- Pular corda;
- Andar de bicicleta ou patins;
- Brincar com um cachorro;
- Amarelinha;
- Pega-pega;
- Pique-esconde;
- Correr no parque.
O mais importante é manter-se em movimento, que também ajuda na saúde mental. As crianças mais velhas também têm a opção de frequentar as aulas e praticar esportes individuais ou coletivos.
Nessa situação, aulas de dança (como balé ou jazz), aulas de luta (como judô ou caratê) e aulas de esportes (como natação e futebol, por exemplo) podem ser boas alternativas para manter as crianças ativas.
Ter uma boa noite de sono
Ter uma boa noite de sono é crucial para manter o sistema imunológico. Além disso, crianças e adolescentes podem recarregar suas energias e se recuperar de potenciais desgastes enquanto dormem.
As crianças e os adolescentes têm muita energia e a aproveitam ao longo do dia. Pode ajudar a ter uma noite de sono melhor, ter um horário definido para dormir e outro para acordar.
E, é necessário investigar as causas se uma criança ou adolescente tem dificuldade em adormecer.
Mantenha o acompanhamento médico e exames de rotina
É crucial que os pais e outros responsáveis assegurem um acompanhamento médico regular da criança para garantir um desenvolvimento saudável. Isso garantirá que a criança tenha um crescimento e desenvolvimento mais saudável.
Os pediatras costumam solicitar alguns exames durante as consultas de rotina para avaliar a saúde da criança. Além de examinar e coletar o histórico médico da criança.
Eles são essenciais não só para detectar a presença de patologias, mas também, e mais importante, para a prevenção de problemas em geral.
Por fim, você pôde ver quais são as doenças que mais afetam a saúde das crianças e quais são os cuidados cruciais para manter uma rotina saudável e garantir a segurança da criança.
Coloque em prática essas dicas, não deixe de agendar as consultas e exames periódicos e compartilhe com outras pessoas este conteúdo!
Tuberculose: Quais são os principais sintomas?
A tuberculose, também conhecida como “tisica pulmonar”, é uma doença infectocontagiosa muito antiga. Os órgãos mais afetados são os pulmões, porém, outros órgãos como pele, ossos e gânglios também podem ser afetados.
É crucial determinar o tipo de tuberculose com base nos sintomas da pessoa e nos achados dos exames. Pois só assim pode se iniciar o tratamento ideal para combater a bactéria e interromper a progressão da doença.
Para saber quais são os principais tipos e sintomas de cada um, basta continuar lendo este conteúdo!
O que é tuberculose?
Uma doença conhecida como tuberculose é causada pelo Mycobacterium tuberculosis, também chamado de bacilo de Koch (BK), que entra no corpo pelas vias aéreas superiores e se instala nos pulmões ou em outros locais do corpo.
É crucial que a pessoa procure um médico especialista assim que os primeiros sintomas sugestivos de tuberculose aparecerem. Isso permitirá o início precoce do tratamento, que é feito com uma combinação de antibióticos, na maioria dos casos.
Grande parte das pessoas podem servir como incubadoras do bacilo de Koch, embora nunca apresentem sintomas da tuberculose. Segundo o Ministério da Saúde, 70 milhões de brasileiros são diagnosticados com tuberculose a cada ano.
Quais os tipos de tuberculose e seus sintomas?
Além da tuberculose típica, há outros tipos que têm ligação com a área do corpo que a doença afetou. Confira logo abaixo quais são eles!
1. Tuberculose pulmonar
Esse é o tipo mais comum da doença e é o resultado da entrada bacteriana no trato respiratório superior e alojamento nos pulmões.
A tuberculose pulmonar caracteriza-se por tosse frequente e seca, com ou sem sangue. Aliás, a tosse é o principal meio de transmissão porque as gotículas salivares liberadas durante a tosse têm os bacilos de Koch, que podem se espalhar para outras pessoas.
Sintomas e tratamentos
Entre os sintomas mais comuns desse tipo, é possível destacar
- Tosse forte por mais de duas semanas;
- Expelimento de catarro;
- Catarro com sangue;
- Febre;
- Dor no peito;
- Falta de ar;
- Cansaço;
- Perda de apetite;
- Rouquidão.
Como não há custo para o tratamento da tuberculose, quem estiver em dúvida se tem a doença, deve procurar atendimento médico imediato em um hospital ou unidade de saúde.
O curso do tratamento inclui o uso de medicações por cerca seis meses seguidos, ou conforme orientação do médico. O plano de tratamento ideal para tuberculose consiste em rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol.
A pessoa deverá ficar isolada nos primeiros 15 dias. Isso porque, ainda tem o potencial de espalhar a bactéria para outras pessoas.
Após esse tempo, poderá retomar a sua rotina regular e continuar tomando os seus medicamentos. Mesmo quando o paciente melhorou e os sintomas sumiram ainda é preciso continuar com os medicamentos prescritos.
Isso evita que a bactéria se torne mais forte e resistente aos antibióticos. Lembre-se que o médico deve decidir quais medicamentos o paciente irá tomar e por quanto tempo o tratamento será feito.
2. Tuberculose miliar
O nome “tuberculose miliar” vem das várias lesões microscópicas que se desenvolvem nos pulmões, do tamanho de sementinhas. Esse tipo de tuberculose pode afetar um ou mais órgãos ou todo o corpo.
Ela afeta com mais frequência os pulmões, o fígado e a medula óssea. Mas pode afetar qualquer órgão, como as meninges e a membrana de duas camadas que envolve o coração.
A tuberculose miliar tende a acometer mais:
- Crianças com menos de 4 anos de idade;
- Pessoas com um sistema imunológico fraco;
- Pessoas idosas.
Sintomas e tratamentos
Quando a tuberculose miliar acomete os pulmões e a medula óssea, os sintomas que pode gerar incluem:
- Febre;
- Perda de peso;
- Fraqueza;
- Dispneia progressiva.
O comprometimento pulmonar é difuso e o acometimento da medula óssea costuma provocar:
- Anemia;
- Trombocitopenia;
- Reação leucemóide.
Manifestações gastrointestinais costumam ser comuns e incluem:
- Dor abdominal;
- Náuseas;
- Vômitos;
- Hepatomegalia;
- Síndrome colestática.
A gama de sintomas e sinais associados à tuberculose militar é bem diversa e depende dos sistemas e órgãos afetados. Os antibióticos são administrados de seis a nove meses.
Caso as meninges sejam afetadas, usa-se antibióticos por nove a doze meses. Se as meninges ou o pericárdio forem afetados, os corticosteróides podem ser úteis.
3. Tuberculose ganglionar
A segunda tuberculose mais frequente é a ganglionar, que perde apenas para a pleural. No entanto, esse é o tipo mais comum em crianças e adolescentes.
De forma resumida, trata-se de uma doença infecciosa que atinge os gânglios linfáticos, que são pequenos órgãos de defesa presentes em todo o corpo. É mais sentida nas regiões do pescoço e tórax, porém, também pode afetar as axilas, a virilha e o abdômen.
Esse tipo de tuberculose é bem comum e se caracteriza pela presença do Mycobacterium tuberculosis, que também causa a manifestação mais convencional da doença.
Mas, vale ressaltar que as pessoas com tuberculose ganglionar tendem a não disseminar a doença com a mesma frequência que aquelas com o tipo pulmonar.
Sintomas e tratamentos
Devido à localização, os sintomas da tuberculose ganglionar diferem do pulmonar. Qualquer grupo de gânglios do corpo pode ser acometido por essa doença, mas a maioria dos casos ocorre na cadeia cervical, próxima ao pescoço.
Entre os sintomas, estão:
- Inchaço do gânglio que evolui com o tempo;
- Inflamação com vermelhidão local;
- Dor na região afetada;
- Redução no apetite;
- Palidez;
- Febre baixa e vespertina (no final da tarde);
- Emagrecimento;
- Sudorese à noite.
O curso do tratamento é longo, pelo menos seis meses, mas muito eficaz e indolor. É aconselhável que o paciente tenha uma combinação de quatro medicamentos, além de um plano de tratamento direcionado.
O curso usual de tratamento envolve o uso de antibióticos por pelo menos seis meses e, em certos casos, a remoção cirúrgica da glândula infectada.
É vital notar que, ao contrário de sua versão mais famosa, este tipo de tuberculose não é contagioso e pode ter relação a um sistema imunológico enfraquecido.
4. Tuberculose óssea
A bactéria Mycobacterium tuberculosis se espalha pela corrente sanguínea e se instala nos ossos e articulações, em principal na coluna, joelhos e quadril.
Sendo assim, leva ao surgimento de certos sintomas como dor onde a bactéria se encontra devido à perda de massa óssea, rigidez nas articulações e dificuldade de locomoção.
A ocorrência de tuberculose óssea é mais comum em crianças e idosos, tornando-se crucial o reconhecimento da infecção logo que surgem os primeiros sintomas e sinais.
Ao fazer isso, já pode iniciar o tratamento antibiótico e evitar possíveis complicações.
Sintomas e tratamentos
Os sintomas desse tipo de tuberculose passam a surgir conforme a bactéria gera a perda de massa óssea e inflamação as articulações, sendo os principais:
- Dor na coluna, articulação do quadril ou do joelho, que piora com o tempo;
- Dificuldade no movimento, ao dobrar a perna ou caminhar mancando;
- Inchaço no joelho, quando este é afetado;
- Diminuição da massa muscular da perna afetada;
- Pode haver febre baixa.
É possível que surjam complicações nos casos em que a tuberculose óssea não é devidamente identificada e tratada, incluindo deformidade óssea, fadiga, encurtamento da perna, o que pode favorecer a escoliose e até a paralisia.
Recomenda-se o uso de uma combinação de antibióticos para tratar a tuberculose óssea e auxiliar na remoção da bactéria.
Além disso, a fisioterapia pode ser boa para diminuir o desconforto e a dor causada. Ao mesmo tempo em que aumenta a mobilidade das articulações e fortalece os músculos.
5. Tuberculose pleural
A pleura é uma membrana fina que cobre os pulmões, quando infectada pelo bacilo de Koch, resulta em sintomas como febre, tosse, falta de ar e dor no tórax.
Esse é mais um tipo de tuberculose extrapulmonar, que se manifesta fora dos pulmões em órgãos como osso, gânglios, garganta ou rins, é um dos tipos mais comuns.
Essa condição é mais prevalente em pessoas com sistema imunológico comprometido, como aqueles com AIDS, câncer ou usam corticoides, por exemplo.
O bacilo de Koch não está presente nas secreções dos pulmões, dificultando sua disseminação por meio da tosse ou do espirro. Como resultado, a tuberculose pleural não é contagiosa.
Desta forma, a aquisição deste tipo de tuberculose requer o contato com indivíduos que tenham tuberculose pulmonar.
Sintomas e tratamentos
Os principais sintomas da tuberculose pleural são:
- Tosse seca;
- Dor no tórax, que surge durante a respiração;
- Febre;
- Aumento do suor noturno;
- Dificuldade para respirar;
- Perda de peso sem causa aparente;
- Mal estar;
- Perda do apetite.
Na maioria das vezes, o primeiro sintoma a surgir é a tosse, que vem com uma leve dor no peito. Depois de algumas horas, os outros sintomas começam a se desenvolver e piorar até que a pessoa tenha dificuldade para respirar e uma sensação de falta de ar.
Em certos casos, mesmo sem tratamento, a tuberculose pleural pode se curar por conta própria. No entanto, na maioria dos casos, a condição é tratada com uma combinação de quatro antibióticos chamados rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol.
Quais são as principais causas da tuberculose?
O agente patogênico (causador da tuberculose) é o bacilo de Koch, também conhecido cientificamente como Mycobacterium tuberculosis, que se espalha de pessoa para pessoa por meio de gotículas minúsculas transportadas pelo ar.
Quando uma pessoa com um tipo ativo de tuberculose não é tratada, esses germes microscópicos podem ser liberados no ar através da fala, ao tossir, espirrar ou até mesmo rir e cantar.
Mesmo que a tuberculose seja contagiosa, é difícil de se espalhar (causar a contaminação de outras pessoas). As pessoas que mantêm contato diário com outra pessoa (alguém com quem moram ou trabalham) têm maior probabilidade de contrair tuberculose.
O mais raro é que um estranho com quem você tenha contato esporádico espalhe tuberculose. Grande parte das pessoas que tiveram um tratamento adequado com fármacos por, no mínimo, duas semanas, já não são mais contagiosas.
Há grupos de pessoas mais propensos a contrair a doença?
As pessoas que têm um sistema imunológico comprometido (mecanismo de defesa do corpo) são mais propensas a contrair uma infecção. Muitas vezes, um sistema imunológico saudável é capaz de resistir bem às bactérias da tuberculose.
Como resultado da diminuição da capacidade de defesa do organismo, tanto os portadores do HIV quanto os diabéticos, fumantes, que bebem álcool em excesso e usuários de drogas, bem como aqueles com liberdade restrita.
As defesas orgânicas dos primeiros, de uma forma ou de outra, são diminuídas, e os últimos continuam em condições em que permanecem expostos ao bacilo.
Como se pega a bactéria da tuberculose?
Mycobacterium tuberculosis, muitas vezes conhecido como bacilo de Koch, é o micróbio que causa a tuberculose, como dito. A transmissão se dá por meio das vias aéreas.
Mas, ao contrário do que podemos pensar, acontece mais pelo contato com a pessoa que tem tuberculose do que com qualquer um de seus bens. Uma pessoa com tuberculose exala pequenas gotas de saliva infectada ao falar, tossir ou espirrar.
Essas gotículas podem entrar nas vias aéreas de outra pessoa e infectá-la. O risco de aspirar o bacilo aumenta quando se passa mais de quatro a seis horas por dia com a pessoa infectada.
Embora o contato com uma pessoa que tenha tuberculose seja a principal causa da doença, é necessário que ela tenha um sistema imunológico fraco para que a doença surja.
Os alvos mais suscetíveis à essa doença são pessoas imunodeprimidas, como pessoas com HIV positivo, que tratam algum tipo de câncer ou que tomam imunossupressores.
Há também certos fatores que tendem a diminuir a imunidade de uma pessoa, tais como:
- Má alimentação;
- Falta de higiene;
- Tabagismo;
- Alcoolismo.
É possível prevenir a tuberculose?
O principal método de prevenção da tuberculose é com a vacina BCG (Bacillus Calmette-Guérin), disponível gratuitamente no SUS. A vacina protege contra as formas mais graves da doença, como tuberculose miliar e meningite.
Deve ser administrada às crianças logo após nascerem ou, o mais tardar, até a idade de 4 anos, 11 meses e 29 dias. É necessário avaliar os familiares e outros contatos do paciente como outra medida preventiva para garantir que eles não desenvolvam a forma ativa da tuberculose.
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Doença de Parkinson: Quais são os sintomas e qual é o tratamento!
A doença de Parkinson é uma condição neurológica que afeta o sistema nervoso central e prejudica o movimento. É uma doença crônica e progressiva e, quanto maior a faixa etária, maior a incidência dessa doença.
Continue lendo este conteúdo para saber mais sobre os sintomas e tratamentos para o Mal de Parkinson!
O que é a doença de Parkinson?
A doença de Parkinson é uma condição neurológica crônica e de progressão lenta ligada à perda de células cerebrais (neurônios) que produzem o neurotransmissor dopamina.
A produção de dopamina diminui como resultado. A dopamina é responsável por regular as mensagens entre as regiões do cérebro que juntas controlam o movimento e a coordenação corporal.
Por volta de 1 a 2 por cento da população mundial com mais de 65 anos sofre com a doença, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde).
São mais de 200 mil casos da doença de Parkinson no Brasil, segundo o Ministério da Saúde.
Quais são os primeiros sinais de mal de Parkinson?
Os principais sinais iniciais do Parkinson são:
- Tremores involuntários em situação de repouso;
- Rigidez muscular;
- Movimentos mais lentos;
- Passos mais lentos e arrastados;
- Perda das expressões faciais;
- Depressão;
- Dores musculares constantes;
- Constipação.
Os primeiros sinais são apenas tremores em um lado do corpo. O tremor da doença de Parkinson surge quando a pessoa está parada e não quando o corpo está em movimento.
Os seguintes sintomas incluem uma redução no tamanho da letra durante a escrita, dificuldade em levantar e dobrar as pernas e curvatura posterior. Evoluem para a falta de expressões faciais e acabam por comprometer a fala e a deglutição.
A doença de Parkinson pode atingir cinco níveis, sendo eles:
- Um lado do corpo é afetado;
- Corpo é todo afetado, mas mantém o equilíbrio;
- Perde o equilíbrio e as quedas ficam frequentes;
- Perde a capacidade motora para movimentos como fala e deglutição, mas se locomove;
- Paciente 100% dependente.
Mesmo que a doença possa variar, um paciente que tem acesso ao tratamento não tem sua perspectiva de vida reduzida. E vale notar que a progressão da doença pode levar até 15 anos.
Quais são as principais causas de mal de Parkinson?
Embora as causas exatas da doença sejam desconhecidas, há alguns fatores de risco que parecem estar de alguma forma ligados à doença, são eles:
1. Genética
Foram descobertas mutações genéticas específicas que podem contribuir para a doença de Parkinson.
2. Fatores ambientais
A exposição a toxinas específicas, como herbicidas ou pesticidas, ou outros fatores ambientais, pode aumentar a chance de ter a doença.
3. Idade
É bem raro a doença acometer adultos jovens; em vez disso, na maioria das vezes se manifesta mais tarde na vida e o risco aumenta à medida que a idade avança. As pessoas têm mais chances de desenvolver a doença aos 60 anos ou mais.
4. Hereditariedade
A chance de desenvolver a doença também aumenta se um parente próximo a tiver.
5. Sexo
Em comparação com as mulheres, os homens são mais propensos a contrair a doença de Parkinson.
Qual é o tratamento inicial da doença de Parkinson?
É crucial entender que, até o momento, não há cura para a doença. No entanto, o tratamento é possível e necessário para ela, não apenas para combater os sintomas, mas também para impedir seu progresso.
O principal desafio para a cura da doença está na genética humana. Ao contrário do resto do corpo, as células cerebrais não se regeneram.
Junto com a fisioterapia e a terapia ocupacional, medicamentos e cirurgias são as principais armas do arsenal da medicina para tratar a doença de Parkinson.
Todos eles apenas combatem os sintomas. Além disso, a fonoaudiologia é vital para pessoas com problemas de fala e voz.
No tratamento inicial para a doença de Parkinson, é crucial verificar se o paciente de fato precisa de tratamento sintomático. Selegilina, anticolinérgicos e amantadina podem ser usados quando os sintomas ainda são muito leves e não incapacitam o paciente.
Quais as recomendações na doença de Parkinson?
Apesar do fato de que não há cura para esta doença, é possível lidar com ela da melhor maneira possível na rotina. Aprenda logo abaixo algumas dicas para facilitar sua vida ou de quem é portador desse mal.
Seja uma pessoa ativa
O exercício regular pode ajudar a diminuir os sintomas da doença. Além disso, o exercício também ajuda a melhorar a força muscular e o equilíbrio, que são os maiores obstáculos para quem sofre com este mal.
Pequenas caminhadas no quintal, exercícios para os braços e pernas também podem ser muito úteis.
Equipamentos adaptativos
Para os pacientes, a doença de Parkinson pode resultar em uma série de restrições. Mesmo as tarefas mais simples podem ser um grande obstáculo para eles.
Fazer ajustes no dia a dia pode promover uma melhora no bem-estar emocional e é uma solução eficiente. Por exemplo, utensílios de cozinha ergonômicos, roupas com velcro e botões magnéticos são ótimas dicas para facilitar a rotina diária de um paciente com Parkinson.
Administrar bem a alimentação e medicamentos
A alimentação e a medicação são essenciais para o sucesso do tratamento do paciente. Perder peso é muito comum, o que torna os tremores ainda mais frequentes.
Amparo emocional
O sentimento de impotência leva, no mínimo, metade das pessoas que sofrem com essa doença a desenvolver algum grau de depressão, irritabilidade, sentimentos de inferioridade e até mesmo tendências suicidas.
Por essa razão, é vital que a pessoa tenha amparo emocional, para evitar esses quadros.
A casa deve ser segura e ter fácil acesso
Não devemos esquecer que os móveis da casa devem ser reposicionados de modo estratégico dentro de todos os cômodos. É preciso otimizar os espaços para que o paciente não tenha problemas de se movimentar pela casa no dia a dia.
Se possível, instale corrimãos em todos os cômodos da casa, em especial no banheiro, para evitar quedas. Além disso, aconselha-se que os móveis sejam mais resistentes e tenham linearidade com o piso.
Todos esses cuidados ajudam a prevenir acidentes, que podem resultar em lesões, fraturas e gerar preocupações para a família.
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