Você sabe o que é o Fevereiro Roxo? Descubra aqui a sua importância!
Várias campanhas de alerta, como Outubro Rosa, Novembro Azul, Dezembro Vermelho e Fevereiro Roxo, usam cores para fazer referência ao tema de destaque do mês. Tudo isso ajuda a aumentar o conhecimento das pessoas sobre várias doenças e a identificar suas causas e como tratá-las.
O Fevereiro Roxo e Laranja tem como foco a conscientização e o tratamento de diversas doenças. O roxo têm relação ao lúpus, da doença de Alzheimer e da fibromialgia. Enquanto a cor laranja alerta para leucemia.
Significados associados à cor roxa incluem alerta, cautela e consciência de certas doenças cujos sintomas e efeitos na vida diária de uma pessoa não são tão conhecidos pelo público em geral porque essas doenças não têm cura e apenas requerem tratamento e cuidados por toda a vida.
Continue a leitura deste conteúdo para entender mais sobre o assunto e porque tem um papel essencial na sociedade!
O que é o Fevereiro Roxo?
Você já notou que alguns meses parecem estar ligados às cores dos últimos anos? Começou com o Outubro Rosa, seguido pelo Novembro Azul e depois surgiram outros. As cores são usadas como símbolos de campanhas de alerta sobre doenças.
A maioria dessas condições – como o câncer da mama no caso do Outubro Rosa e o câncer de próstata no caso do Novembro Azul – retrata sobre doenças graves que podem receber um tratamento mais eficaz ao detectar a doença ainda no estágio inicial.
A campanha Fevereiro Roxo começou em 2014 como um meio de alertar as pessoas sobre três doenças:
- Lúpus eritematoso sistêmico;
- Alzheimer;
- Fibromialgia.
Com o apoio da Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM), o Fevereiro Roxo visa conscientizar as pessoas sobre a importância do diagnóstico precoce em casos como esses.
O fato de não haver cura para essas doenças as une, apesar de suas diferenças. Em outras palavras, uma razão que enfatiza a importância de um diagnóstico correto para fazer o tratamento mais eficaz e seguro e garantir o bem-estar e uma melhor qualidade de vida para os pacientes.
Sendo assim, uma das questões que tornam mais difícil o diagnóstico precoce dessas doenças é a identificação de seus sintomas.
O objetivo da campanha é alertar as pessoas sobre como o diagnóstico precoce é crucial para as diversas doenças que compartilham o fato de que nenhuma delas tem cura, apenas um tratamento eficaz pode amenizar os seus efeitos.
Isso quer dizer que, as chances de viver uma vida mais longa e saudável aumentam quanto mais cedo o tratamento começar. Por essa razão, neste artigo você vai conhecer mais sobre as doenças que o Fevereiro Roxo traz. Confira logo abaixo!
1. Lúpus Eritematoso Sistêmico
O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma das doenças que o Fevereiro Roxo aborda, Trata-se de uma doença inflamatória e autoimune que atinge vários órgãos e tecidos, como a pele, articulações, cérebro e rins.
Isso porque, como uma doença autoimune, o lúpus faz com que o próprio sistema imune destrua os tecidos saudáveis do corpo sem motivo aparente.
O diagnóstico de Lúpus nem sempre é direto e simples, pois os sintomas podem diferir muito de uma pessoa para outra e mudar com o tempo, o que os confunde com os sintomas de outras doenças.
Por esse motivo, não existe um exame ou teste específico para diagnosticar essa doença, embora isso possa ser feito por meio de exames de sangue e urina, bem como de sintomas clínicos que são ditos ao médico durante uma consulta.
A doença acomete mais as mulheres, embora também possa afetar os homens. A causa do lúpus é desconhecida, mas pode ser influenciada por fatores genéticos, hormonais ou outros, incluindo infecções ou uso de certos medicamentos.
Quando a doença não recebe o tratamento adequado, o seu principal efeito é comprometer várias áreas do corpo, o que leva a uma série de problemas. Os sintomas do lúpus, como dito, podem variar de acordo com a parte do corpo afetada.
No início, são comuns sinais como:
- Febre baixa;
- Cansaço;
- Desânimo;
- Perda de peso;
- Dor nas costas.
Já os sintomas mais específicos incluem:
- Rigidez muscular e inchaço;
- Dores nas articulações;
- Lesões na pele;
- Confusão;
- Dor de cabeça;
- Vermelhidão na face sobre bochechas e nariz (em formato de borboleta);
- Problemas respiratórios;
- Sensibilidade à luz solar;
- Mal-estar;
- Ansiedade;
- Desconforto;
- Queda de cabelo;
- Feridas na boca.
Tratamento
Após diagnosticar o lúpus, o médico decidirá quais recursos terapêuticos serão utilizados para tratar cada caso em particular.
O objetivo é retardar a progressão da doença e, ao mesmo tempo, reduzir os seus sintomas e efeitos colaterais dos medicamentos, para dar ao paciente uma melhor qualidade de vida. Recomenda-se que o acompanhamento médico seja feito de forma contínua.
O Fevereiro Roxo procura chamar a atenção para esta doença crônica que perturba o dia a dia das pessoas afetadas. É essencial reconhecer quando um problema ocorre e buscar o tratamento para garantir uma convivência mais confortável com a doença.
2. Mal de Alzheimer
A doença de Alzheimer é uma condição que é bem conhecida por acometer idosos. Os danos que ela causa são progressivos e degradam as capacidades cognitivas das pessoas afetadas.
A doença de Alzheimer é neurodegenerativa, o que significa que prejudica os tecidos neurais do cérebro e causa a perda de habilidades mentais. Além disso, ela causa mudanças no citoplasma neuronal e o acúmulo da proteína anormal beta-amiloide, que afeta as células nervosas.
Essa doença foi descrita pela primeira vez por um médico em 1906, um psiquiatra chamado Alois Alzheimer. Os principais sintomas da doença, que também faz parte da campanha Fevereiro Roxo, incluem a falta de coerência na fala e a perda de memória.
A pessoa com Alzheimer pode relembrar histórias antigas e depois as repetir sem se lembrar de eventos mais atuais no mesmo dia. Além disso, a doença pode se manifestar mais cedo em pessoas que têm casos na família, mesmo que seja mais comum acometer pessoas mais velhas.
Além disso, o Alzheimer torna a pessoa dependente de tarefas simples do dia a dia, tornando-se a principal causa de demência. Ainda sem cura, prejudica a capacidade de atenção da pessoa, bem como seu aprendizado e interação social.
Em geral, a doença começa a apresentar sintomas por volta dos 65 anos, mas já houve casos de início precoce que começou aos 50 anos. Entre os sintomas que pode se manifestar estão:
- Problemas de linguagem;
- Confusão com horários e dias da semana;
- Desorientação em relação à lugares que são conhecidos;
- Esquecimento de fatos recentes.
Tratamento
Depois que o médico diagnostica a doença com base no relato do paciente e na avaliação de seus sintomas, além da realização de exames como a tomografia, deve-se iniciar o tratamento.
Seu foco principal está em duas ideias básicas: criar um ambiente seguro para o paciente e administrar medicamentos para diminuir o comprometimento das funções mentais.
Os familiares e amigos devem tomar as seguintes medidas para apoiar e proteger o paciente:
- Modificar o ambiente em que a pessoa vive para auxiliar em sua orientação;
- Criar uma rotina de cuidados;
- Incentivar a socialização;
- Apoiar a realização das tarefas diárias.
É possível fornecer um tratamento terapêutico e medicamentoso que ajude a retardar os efeitos mais graves ao diagnosticar e começar a tratar a condição ainda em seus estágios iniciais.
3. Fibromialgia
Uma síndrome pouco conhecida chamada fibromialgia afeta mais as mulheres entre 30 e 60 anos. Um dos maiores desafios no diagnóstico dessa doença, que Fevereiro Roxo também representa, é que seus sintomas podem se parecer com situações normais do dia a dia, como o estresse ou mal-estar.
Essa doença pode afetar quaisquer áreas do corpo formadas por tecidos moles (músculos, tendões e ligamentos). Além disso, regiões como mãos, pés e pernas podem ter maior rigidez.
De acordo com muitos estudos, a fibromialgia pode provocar uma maior incidência de pontos de sensibilidade nas pessoas que têm a síndrome. Os sintomas são:
- Dor generalizada;
- Fadiga;
- Dificuldades de concentração;
- Perda de memória;
- Formigamento nas mãos e pés.
Todos os sintomas acima são problemas bem comuns, portanto, acredita-se que a doença seja subnotificada. A dor associada à fibromialgia é persistente e na maioria dos casos dura cerca de três meses de cada vez.
Devido à dor e fadiga, a pessoa também pode ter uma redução na capacidade de fazer exercícios. E, com o passar do tempo, ela também começa a ter problemas para dormir, como insônia e apnéia do sono.
Também pode haver uma ligação com distúrbios psicológicos, como a depressão, que podem piorar o quadro clínico. Tensão, ansiedade e fadiga também costumam estar presentes em quem convive com a doença.
Não existe cura para a doença e sua causa também não é conhecida, apesar de ter relação com alguns fatores, como a genética ou após algum evento, como um trauma físico, psicológico ou infecção grave.
Tratamento
O diagnóstico da doença é feito apenas com base em certos critérios médicos, pois sua ocorrência não pode ser demonstrada em exames de imagem. O médico pode então determinar quais recursos usar para tratá-la.
Os medicamentos servem para controlar a dor e melhorar o sono, e a prática de atividades físicas também pode ser uma boa ideia. Os planos de tratamento incluem massagens e sessões de fisioterapia.
Na maioria das vezes, torna-se necessário também gerenciar o estresse e acompanhar os distúrbios psicológicos, pois esses fatores podem levar à progressão da fibromialgia.
Qual a importância do Fevereiro Roxo?
Como você pôde ver neste conteúdo, as três condições, Lúpus, Fibromialgia e Alzheimer, são muito diferentes umas das outras, mas têm uma coisa em comum: são todas incuráveis. Sendo assim, é preciso diagnosticar todas essas doenças em seus estágios iniciais para retardar ou manter sob controle os seus sintomas.
O público pode estar mais atento aos sintomas destas doenças graças à visibilidade que o Fevereiro Roxo lhes traz, o que aumenta as chances de um diagnóstico precoce feito por um especialista
Desse modo, o portador da doença pode receber um tratamento adequado, mesmo que ainda não haja cura para a doença.
Terapias por medicamentos e terapias complementares, como a fisioterapia, acupuntura, exercícios físicos, terapia e outras, são cruciais para que uma pessoa tenha uma maior qualidade de vida, melhora seu humor, mobilidade e capacidade cognitiva.
Mesmo que não tenha cura para as doenças, é possível viver com mais conforto ao tomar as medidas adequadas no momento certo.
A campanha tem um significado essencial nesse sentido, ao levar essas informações a uma população maior e, ainda mais nesse ponto da história, para facilitar a rápida transmissão de conhecimento.
Afinal, só no Brasil, por volta de:
- 65.000 pessoas têm Lúpus;
- 3% da população sofre de Fibromialgia;
- 1,2 milhão têm Alzheimer.
As campanhas Fevereiro Roxo têm como foco principal estimular a sociedade a refletir a respeito dessas doenças. E eles conseguem isso ao incentivar os diálogos, bem como eventos em ambientes de trabalho, nas mídias sociais, nas salas de aula, nas famílias e, em geral, em diversos setores da sociedade.
Ao fazer isso, mais pessoas ficam cientes dos sintomas e das opções de tratamento e isso aumenta a chance de poder apoiar amigos ou familiares que enfrentam uma situação como essa.
Conclusão
A campanha Fevereiro Roxo visa sensibilizar o público para estas doenças graves e sem cura. Logo, é possível demonstrar como a busca do especialista após notar algum um sintoma faz uma diferença enorme.
E como foi dito ao longo deste conteúdo, o diagnóstico precoce por um especialista é crucial; as informações ajudam a melhorar os índices e garantem mais sobrevida e tratamentos menos agressivos aos pacientes.
A luta é um trabalho de equipe, e ao levantar a bandeira Fevereiro Roxo e Laranja também irá contribuir para a qualidade de vida dos portadores dessas doenças e melhores resultados no dia a dia.
Por fim, o que você achou deste conteúdo? Não esqueça de compartilhar sobre o Fevereiro Roxo em suas redes sociais e com os seus amigos!
Teste de controle glicêmico: O que é, e para que serve?
Aqueles que precisam de uma avaliação do diabetes têm acesso a uma bateria de teste glicêmico que ajuda a rastrear os níveis de glicemia no sangue. Por meio de exames, o médico é capaz de diagnosticar diabetes e pré-diabetes.
E, a partir do diagnóstico, recomendar a melhor conduta para o paciente. Você está precisando de exames glicêmicos, mas ainda tem dúvidas sobre suas funções? Então continue lendo e conheça os principais exames para determinar ou acompanhar o estado da doença. Boa leitura!
O que é teste de controle glicêmico?
O exame de glicemia mede o nível de glicose (uma taxa de açúcar) na corrente sanguínea após coletar uma amostra de sangue.
Ele é uma parte comum de exames de rotina e é útil para diagnosticar e monitorar diabetes, bem como diagnosticar condições, incluindo hiperglicemia e hipoglicemia.
O aumento dos níveis de glicose no sangue pode ocorrer de forma silenciosa, o que impede o corpo de produzir insulina o bastante para suas funções adequadas e leva a doenças como diabetes tipo 1 e tipo 2.
O diabetes é uma doença crônica que prejudica a função do pâncreas e a produção de insulina, que regula o nível de açúcar no sangue no corpo. Em alguns casos, a falta de sintomas por um longo período de tempo pode causar sérias complicações para o paciente se não tratar.
Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, 6,9% da população do país – ou 13 milhões de pessoas – vivem com a doença no Brasil hoje. Segundo estimativas da Federação Internacional de Diabetes, é uma das doenças que mais cresce.
Em 2045, 629 milhões de pessoas terão diabetes em todo o mundo. Sendo assim, o diagnóstico precoce é crucial para prevenir a doença e prestar os cuidados necessários.
Vale prestar atenção a algumas condições e alterações nos organismos, para ajudar no diagnóstico e, para isso, o teste glicêmico é crucial!
Para que serve o teste glicêmico?
Se tiver sintomas de açúcar alto no sangue (hiperglicemia) ou baixo nível de açúcar no sangue (hipoglicemia), o seu médico pode solicitar um teste de glicose.
O seu médico também poderá solicitar um exame de glicemia, caso você tenha certos fatores de risco para desenvolver diabetes, tais como:
- Não praticar exercícios físicos;
- Pressão alta;
- Ter algum parente próximo com diabetes;
- Excesso de peso;
- Doenças cardíacas.
Caso a paciente esteja grávida, é bem provável que deverá fazer um teste de glicose entre a 24ª e a 28ª semana de gestação, para ver se tem diabetes gestacional. Como o próprio nome sugere, esse tipo de diabetes só se manifesta durante a gravidez.
Tipos de exame de glicemia (glicose)
Existem muitos tipos de exames de glicemia, porém, todos têm o mesmo objetivo. E, após coletar as amostras de sangue, elas são enviadas ao laboratório, onde são feitas análises para determinar o nível de açúcar no sangue.
O resultado pode ser divulgado na forma de gráfico e mostra a quantidade de glicose no sangue em um dado momento, o que permite uma visão mais direta da situação. Ou na forma de resultados individuais, onde o médico faz o gráfico para analisar o estado de saúde do paciente.
O resultado pode estar disponível em menos de 24 horas e indicará se você tem hiperglicemia, hipoglicemia ou diabetes. Se os resultados forem anormais (acima ou abaixo do ideal), mas próximos do limite, é preciso repetir o exame, se o médico achar que deve.
Para pacientes com diabetes tipo 1 ou tipo 2, a frequência deve ser determinada pelos resultados. Porém, a frequência pode mudar de acordo com a necessidade do paciente.
Veja logo abaixo quais são os testes glicêmicos mais comuns!
1. Teste de glicemia em jejum
O teste de glicemia em jejum, muitas vezes conhecido como teste de glicose, é o processo usado para medir a quantidade de glicose presente no sangue. Ele é quem reconhece a presença de diabetes ou irregularidades relacionadas ao açúcar no sangue.
Este tipo de exame é feito através da coleta de uma amostra de sangue venoso do paciente. Para preparar-se para o exame, é importante seguir algumas orientações, tais como:
- Evitar fazer esforço físico antes da coleta de sangue;
- Crianças de até 3 anos devem fazer um jejum de 3 horas. Os demais pacientes devem fazer um jejum de 8 a 12 horas, no máximo. É crucial não ficar mais de 14 horas em jejum;
- Para não ter alterações no resultado do exame de glicemia em jejum, o ideal é que o paciente evite consumir álcool, fast-food, cafeína e praticar exercícios físicos de alta intensidade por cerca de 3 dias antes da coleta.
Confira a tabela de valores:
- Normal: abaixo de 100 mg/dl;
- Pré-diabetes: entre 100 e 125 mg/dl;
- Diabetes: mais de 125 mg/dl.
2. Glicemia capilar
Neste teste, a própria pessoa pode dar uma picada na ponta do seu dedo para obter uma pequena amostra de sangue. A análise dessa amostra é então realizada por meio de uma ferramenta conhecida como glicosímetro.
O glicosímetro é muito utilizado pelos diabéticos, por permitir um melhor controle de seus níveis de glicemia e ajuda a monitorar a doença e evitar alterações nos valores.
3. Hemoglobina glicada
Hemoglobina glicada, também conhecida como HbA1c, é um exame de sangue usado para determinar a quantidade de glicose presente no corpo em relação à hemoglobina.
Um dos exames mais comuns para diagnosticar o diabetes e ajudar a gerenciá-lo é este. Um valor de referência normal deve ser inferior a 5,7%; se o nível indicar que é superior a 6,5%, existe diabetes.
Veja tabela de valores:
- Baixo risco: inferior a 5,7%;
- Risco de diabetes: entre 5,7% a 6,4%;
- Diabetes: igual ou acima de 6,5%
O exame também é útil para determinar se o diabetes do paciente melhorou ou piorou. Quanto mais altos os níveis, maior o risco de o paciente desenvolver complicações adicionais relacionadas à condição, como doenças cardíacas, cegueira e insuficiência renal.
4. Curva glicêmica
O teste oral de tolerância à glicose (TOTG), também conhecido como exame da curva de glicose, exibe como o açúcar é metabolizado no sangue depois do consumo de alimentos como carboidratos.
Como será necessário preciso coletar o sangue várias vezes, esse teste pode durar até seis horas.
Para determinar o nível de glicose no sangue ainda em jejum, é colhida uma primeira amostra de sangue. Em seguida, deve-se ingerir uma dose de xarope açucarado, com glicose ou dextrosol.
Após o consumo deste líquido, várias medições de glicose são feitas 1, 2 e 3 horas depois. É necessário permanecer no laboratório durante todo esse tempo, em repouso.
No final, uma curva glicêmica mais baixa é relatada se o açúcar entrar no sangue lentamente. Ao contrário, uma curva glicêmica alta é indicada e a atenção é reduzida, pois isso pode indicar o surgimento de diabetes tipo 2.
Uma dieta rica em carboidratos deve ser seguida nos três dias anteriores ao exame, seguida de um jejum de 12 horas.
Tabela de valores após duas horas de ingestão:
- Normal: glicemia abaixo de 140 mg/dl e 199 mg/dl;
- Pré-diabetes: glicemia entre 140 mg/dl e 199 mg/dl;
- Diabetes: glicemia igual ou superior a 200mg/dl.
5. Glicemia pós-prandial
Este teste é feito para medir os níveis de glicose no sangue e procurar níveis elevados de hiperglicemia ligados ao risco cardiovascular ou liberação de insulina. É realizado entre uma e duas horas após a alimentação, e o valor de referência usual deve ser inferior a 140 mg/dL.
Tabela de valores após duas horas de ingestão
- Meta geral: 140 mg/dl;
- Casos especiais: até 180 mg/dl.
6. Frutosamina
Os níveis de glicação de albumina são medidos pelo exame de frutosamina. A albumina é uma proteína do sangue que pode ser usada para visualizar o controle glicêmico ao longo das últimas duas semanas.
O teste é recomendado quando o médico precisa saber o nível médio de glicose em períodos de tempo mais curtos ou quando a medição da hemoglobina glicada não é confiável.
No caso da frutosamina, os valores variam de acordo com o laboratório de análises clínicas.
Quando o exame de glicemia é solicitado?
Nos exames de rotina e check-up do paciente, um teste de glicemia pode ser solicitado primeiro. O monitoramento precoce da glicemia é fundamental para determinar se há alguma tendência na progressão de um exame para o outro.
E, se houver alterações significativas, fazer um tratamento preventivo para impedir o aparecimento de doenças graves. O médico pode solicitar o exame quando há sintomas que podem indicar diabetes, hiperglicemia ou hipoglicemia.
Dessa forma, se essa suspeita surgir durante o exame clínico, o médico pode solicitar um teste de glicose. Além de outros pontos cruciais de avaliação (como hemoglobina glicada, curva glicêmica e teste oral de tolerância oral à glicose).
Também é-lhe solicitado o acompanhamento dos quadros de diabetes já diagnosticados, de forma a acompanhar a evolução dos planos de tratamento e determinar se é necessário intervir para melhorar ou não o estado do quadro.
A análise deste ponto é crucial, pois pode ocorrer um aumento nos níveis de glicose no sangue sem sintomas óbvios. Como resultado, a pessoa pode já ter um diagnóstico pré-diabético e não conseguir tomar medidas preventivas devido ao desconhecimento.
Esse acompanhamento durante o exame de check-up periódico é essencial por isso e torna-se ainda mais essencial caso o paciente apresente os sintomas abaixo:
- Alta frequência de micção;
- Sede excessiva;
- Tonturas e náuseas;
- Mal-estar;
- Fome constante e intensa;
- Desmaios constante;
- Casos na família de hipoglicemia ou diabetes.
Como fazer a preparação para exame de glicemia?
Para garantir resultados mais precisos aos níveis do seu corpo, o teste de glicemia deve ser feito após um preparo. Os testes de glicemia são testes laboratoriais ou em jejum.
Os testes em Jejum são mais populares porque fornecem resultados mais precisos e fáceis de interpretar. Informe o seu médico sobre os medicamentos que está tomando, incluindo prescrições, medicamentos de venda livre e suplementos de ervas, antes do teste.
Os níveis de glicose no sangue podem mudar como resultado de alguns medicamentos. Com isso, o médico pode pedir que você pare temporariamente de tomar um determinado medicamento ou ajuste sua dosagem antes do teste.
Entre os medicamentos que tendem a afetar seus níveis de glicose no sangue, são:
- Corticosteróides;
- Diuréticos;
- Pílulas anticoncepcionais;
- Terapia hormonal;
- Aspirina (Bufferin);
- Antipsicóticos;
- Lítio;
- Epinefrina (adrenalina);
- Antidepressivos tricíclicos;
- Inibidores da monoamina oxidase;
- Fenitoína;
- Medicamentos sulfoniluréias.
Níveis altos de estresse também podem provocar um aumento temporário da glicose no sangue e, na maioria das vezes, pode ser decorrente de um ou mais fatores, como:
- Cirurgia;
- Trauma;
- Acidente vascular encefálico;
- Ataque cardíaco.
Lembre-se de informar ao seu médico também caso você tenha sofrido com algum desses problemas recentemente.
Sintomas de glicose alta
Como o alto nível de açúcar no sangue, também conhecido como hiperglicemia, pode passar despercebido por muitos anos, o monitoramento é crucial. Apesar de não causar sintomas no começo do ciclo, pode prejudicar o corpo e seus órgãos.
Os principais sintomas de glicose alta são:
- Excesso de sede;
- Excesso de urina;
- Fome excessiva;
- Perda de peso repentina sem redução da ingestão de calorias;
- Cansaço e fadiga frequentes;
- Visão embaçada;
- Pele seca;
- Dificuldade em cicatrização;
- Dor de cabeça;
- Tonturas;
- Dor abdominal e náuseas frequentes;
- Mudanças no hálito;
- Infecções mais frequentes.
Sintomas de glicose baixa
O baixo nível de açúcar no sangue, ou hipoglicemia, normalmente provoca sintomas e é um caso urgente que pode levar a acidentes de trabalho, acidentes de trânsito e quedas.
Muitas pessoas podem achar que os sintomas iniciais da hipoglicemia (glicose de 60 a 70 mg/dL) são vagos ou até imperceptíveis. Dor na cabeça, sonolência, fome e mudanças de humor são os primeiros sintomas de hipoglicemia.
Os sintomas pioram com a redução dos níveis de glicose para faixas abaixo de 60 mg/dL e podem resultar em convulsões, desmaios, coma ou até morte. Confira logo abaixo quais são os principais sintomas de glicose baixa:
- Dor de cabeça;
- Tontura;
- Fome;
- Alterações de humor;
- Tremor;
- Palidez;
- Confusão mental;
- Baixa coordenação motora;
- Baixa concentração;
- Desmaio;
- Crises convulsivas;
- Coma.
Por fim, como você pôde ver neste conteúdo, um teste glicêmico é essencial para medir o nível de glicose no sangue e saber se você tem hiperglicemia, hipoglicemia ou até mesmo diabetes.
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Conheça os 10 primeiros sintomas da gravidez!
Você sabe identificar quais são os primeiros sintomas da gravidez? É muito comum que as mulheres sintam dúvidas sobre a gravidez. Ainda mais se essa é a primeira gravidez.
Os sintomas podem variar de mulher para mulher. Algumas pessoas sentem logo nas primeiras semanas, outras não sentem nada e aí fica uma dúvida, em quais sinais prestar atenção?
Em geral, há uma série de pontos que você pode prestar atenção para avaliar os primeiros sintomas de gestação. Continue lendo este conteúdo para saber quais são.
Como saber se estou grávida?
Muita gente fica com dúvidas sobre estar ou não grávida. Se você teve relações desprotegidas há pouco tempo e está se questionando sobre isso, saiba que nos primeiros dias caso você realmente esteja grávida, não é possível sentir nenhum sintoma.
Isso porque a gravidez está muito recente e não tem como nenhum sintoma aparecer. Em geral, é depois de duas ou três semanas após a relação sexual que os primeiros sintomas podem surgir.
É nesse período que o embrião é implantado no útero. Depois que isso ocorre é que há a mudança de hormônios no corpo. Alguns dos hormônios são:
- Estrogênio;
- Progesterona;
- Prolactina;
- HCG;
- Testosterona.
Todos esses hormônios juntos são responsáveis por dar início aos sintomas de gravidez. Listamos abaixo os principais sintomas em ordem de acontecimento para que você possa ter uma ideia e comparar com o que você está sentindo.
1. Sangramento vaginal
Não é sempre que o sangramento vaginal acontece, quando ele surge, é em torno da terceira e quarta semana de gestação. O sangramento é discreto e nem todo mundo tem. Ele ocorre por conta da implantação do embrião no útero.
Esse sangramento pode durar três dias e causar uma pequena cólica. Muitas pessoas confundem o sangramento como menstruação por conta disso.
A coloração é um vermelho escuro ou um corrimento rosado pouco espesso. Se sua menstruação está diferente do normal e com essas características, pode ser que isso seja um sinal de gravidez.
2. Atraso na menstruação
O atraso na menstruação é o sinal mais claro de gravidez. Ela surge depois da quarta semana. Como o sangramento da primeira semana não é tão comum em todas as mulheres, o que mais indica sinal de gravidez é o atraso menstrual.
Esse é um sinal universal de que a chance de gravidez é real.
3. Cólicas
As cólicas são bastante comuns entre a quarta e quinta semana e podem apresentar também uma sensação de inchaço abdominal. Pode ser que as cólicas também surjam com um pequeno sangramento vaginal.
A cólica é um sintoma normal e pode surgir com uma sensação de peso e desconforto.
4. Dor nas mamas
Os seios costumam ficar doloridos também quando acontece a gravidez. Em geral, é na quinta semana que esse sintoma aparece. As mamas também ficam mais sensíveis.
Mulheres que não possuem sangramento e não conseguem identificar o atraso na menstruação, com as dores na mama podem acabar suspeitando da gravidez.
5. Aumento dos seios
Além da dor nas mamas, o aumento dos seios também passa a ser visível. Isso porque os hormônios fazem com que as glândulas se desenvolvam mais e preparem o local para a amamentação nos próximos meses.
6. Náusea e vômito
Náuseas e vômitos são um dos primeiros sintomas visíveis da gravidez. Em geral, na quinta e sexta semana elas começam a ser mais frequentes. A maior parte das gestantes sentem enjoos e eles podem ser intensos ou mais leves.
A partir da sexta semana eles começam a ficar mais intensos e tendem a desaparecer depois do segundo trimestre.
7. Salivação em excesso
É muito comum também que as grávidas tenham um estímulo maior da saliva, acontecendo na quinta ou na sexta semana. Elas aparecem junto com o enjoo.
Sua ocorrência pode ser por influência hormonal ou por conta da menor deglutição de saliva por conta da existência dos enjoos. Esse é um sintoma que pode persistir até o fim da gravidez.
8. Constipação intestinal
A constipação é muito comum sendo um sintoma de gravidez. Ela acontece por conta da produção de hormônio ser maior e fazer com que alguns órgãos fiquem mais “frouxos”.
Tudo isso ocorre para preparar a região para o útero se expandir. O intestino acaba sendo afetado porque sua capacidade de contrair é reduzida. Por isso o trânsito intestinal acaba não sendo comum.
9. Cansaço e sono em excesso
Essa é outra característica comum que indica gravidez. Às vezes as mulheres não notam nenhum outro sintoma além do cansaço e sono em excesso. Por isso, se você estiver tendo muita sonolência, considere realizar um teste de gravidez.
O corpo da mulher grávida dá mais sinais de que precisa descansar mais que o normal. Então se você sente a necessidade de ir pra cama mais cedo que o normal e tem sentido isso por muito tempo, talvez isso seja um sinal de gravidez.
10. Micção frequente
Depois de seis semanas de gravidez é comum que a grávida comece a sentir mais vontade de urinar que o comum. Isso pode acontecer inclusive durante as madrugadas.
As gestantes muitas vezes sentem dificuldades em descansar a noite por conta disso. A vontade de urinar com mais frequência acontece por causa da redução da capacidade de armazenamento da bexiga pelo mesmo motivo da constipação.
Sendo assim, no fim da gravidez o espaço para bexiga é muito pouco e o que fica disponível acaba enchendo rápido, tendo que ser esvaziado com maior frequência. Todas as mulheres acabam sentindo esse sintoma uma hora ou outra.
Conclusão
Por fim, listamos alguns dos principais sintomas da gravidez. É fundamental que ao surgir alguma suspeita, que você procure por um médico ginecologista.
Assim, em caso positivo, você já pode iniciar o acompanhamento da gravidez e os cuidados com o bebê. É crucial que você fique atento aos detalhes e busque por informações em caso de dúvidas.
Não deixe de fazer o teste de exame de sangue, assim você pode ter certeza sobre o que se trata os sintomas. E caso não seja gravidez, você pode investigar o que tem lhe causado tais sintomas.
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Sarampo: Descubra 4 principais causas | AGORA!
O sarampo é uma doença infecciosa de alta gravidade que é ocasionada por um vírus. Esse vírus, uma vez que esteja no organismo, pode ser fatal para o indivíduo.
Por essa razão, é fundamental que ainda quando criança, as pessoas sejam vacinadas contra a doença, pois a vacinação tem como propósito diminuir e impedir que mais pessoas sejam afetadas por essa infecção.
Se você já ouviu falar sobre a importância da vacinação, mas não sabe exatamente como a doença age no organismo e os efeitos que ela proporciona, então continue lendo este conteúdo.
O que é o sarampo?
O sarampo é uma infecção aguda que é viral, altamente transmissível e muito contagiosa. É muito comum que crianças peguem sarampo quando não são vacinadas.
Os principais sintomas da doença envolvem febre, tosse persistente, irritação nos olhos e corrimento no nariz. A princípio, pode ser confundida com uma gripe.
Mas depois desses sintomas, a doença costuma se agravar e com isso aparecem manchas vermelhas no rosto que vão se alastrando em direção aos pés. Isso pode durar cerca de 3 dias.
O sarampo também pode causar infecção no ouvido, pneumonia, ataques de convulsão, lesão cerebral e morte. Além disso, o vírus também pode chegar no sistema respiratório, pode causar diarréias e infecção no encéfalo.
Especialistas acreditam que tudo isso é desencadeado por conta do próprio sarampo, que pode atingir de forma grave pessoas desnutridas, recém-nascidos, gestantes e pessoas com imunodeficiência.
Como o sarampo é transmitido?
A transmissão da doença acontece de forma direta no contato de outra pessoa infectada. Em geral, por meio de:
- Tosse;
- Espirros;
- Fala ou;
- Respiração de pessoas infectadas.
Por isso, aconselha-se que os recém-nascidos não recebam visitas até que se tome algumas vacinas para reforçar o sistema imunológico. Por se tratar de uma doença muito fácil de pegar, as crianças e bebês acabam sendo os alvos mais fáceis.
A doença é transmitida quando a pessoa ainda está na fase febril, de mal estar e coriza. Esse período pode durar até 4 dias até o aparecimento de manchas vermelhas.
Como se prevenir da doença?
A suscetibilidade do vírus do sarampo é geral e o único meio de conseguir se prevenir é vacinando. Somente os bebês os quais as mães tiveram sarampo ou foram vacinadas têm de forma temporária anticorpos contra a doença.
Essa imunidade pode se prolongar até o primeiro ano de vida. O Brasil tem se esforçado para reforçar a importância da vacina e, por meio de estratégias de vigilância, o controle contra a doença tem se mantido desde o fim dos anos 90.
Hoje em dia, há alguns casos cujos registros são de pessoas de fora, que se não forem controlados de forma adequada, podem gerar princípios epidêmicos.
Dentre os principais grupos de risco, se enquadram:
- Pessoas de 6 meses à 39 anos de idade;
- Adultos que trabalham em porto e aeroportos, hotéis, e profissionais do sexo.
Para que se possa prevenir contra a contaminação da doença, é necessário que as crianças tomem duas doses da vacina. Elas se combinam contra a rubéola, sarampo e caxumba.
Essa é a tríplice viral, extremamente importante na infância. A primeira dose é tomada com um ano de idade e a segunda é tomada entre quatro e seis anos.
E os adultos?
Adolescentes e adultos que não foram vacinados ou que pertencem aos grupos de risco e querem reforçar a vacinação, devem tomar a tríplice viral ou a dupla viral que protege apenas do sarampo e da rubéola.
Em alguns estados que a doença tem aumentado, o sistema de saúde tem aplicado a chamada dose zero, que é dada nas crianças de 6 meses a 1 ano. Depois vem a primeira dose e a segunda dose.
Então, quem recebeu só a primeira dose, recomenda-se ir atrás da segunda para garantir a imunidade contra a doença. Quem tem as duas doses não precisa se vacinar novamente.
Até os 29 anos, as duas doses da vacina são necessárias. Depois disso, recomenda-se só uma única dose.
Grávidas podem se vacinar?
A vacina não é indicada depois que a mulher engravidou, justamente porque a vacina é um vírus do sarampo manipulado. A gestante no período de gravidez tende a diminuir a imunidade.
E isso faz com que ela fique mais vulnerável e, por essa razão, a vacina pode fazer com que complicações aconteçam. O Ministério da Saúde recomenda que se a mulher tem planos de engravidar e ainda não tomou a vacina, que a tome antes.
As recomendações são para que seja a tríplice ou a tetra viral. A mãe ainda deve manter toda a rotina prevista no calendário de vacinação para que possa se manter protegida, assim como seu bebê.
Quais vacinas protegem do sarampo e onde tomar?
A profilaxia do sarampo está disponível de diversos modos. Todas elas têm como objetivo prevenir a doença. Portanto, é função do profissional de saúde fazer a aplicação da vacina de forma adequada a cada pessoa.
Deve-se levar em consideração a idade e situação epidemiológica do momento. As vacinas podem ser tomadas em unidades públicas e privadas de vacinação.
Como essa é uma doença muito séria e que pode levar o indivíduo ao óbito, é fundamental que a prevenção aconteça o quanto antes, pois o tratamento pode ser complicado.
Aliás, não há um tipo de tratamento específico para combater o vírus e os remédios podem não ser tão eficientes para que se possa tratar a doença.
Por isso, fortalecer o sistema imune da criança e do adulto é crucial para manter longe a doença e suas complicações.
Conclusão
O sarampo é algo muito grave e que merece atenção. Por isso, não deixe de levar as crianças para realizar a vacinação e combater a doença.
Se você não tomou a vacina, vá até um posto de saúde solicitar sua dose. A vacinação é o único meio de proteger as pessoas contra o vírus por toda a vida.
Sendo assim, ela é a principal arma preventiva. em casos de suspeita, conte com a acesso saude.
Além disso, compartilhe este conteúdo para mais pessoas ficarem informadas.
Varíola do Macaco: O que é? Descubra aqui na Acesso Saúde!
Recentemente muitos casos sobre a varíola do macaco surgiram no mundo. E muitos brasileiros ficaram preocupados. Você sabe o que é isso?
A varíola foi uma doença erradicada no país por meio da vacinação e o último caso que se tem notícias de sua existência foi em 1971. Desde então, nenhum registro foi feito.
A doença é a única no mundo que já foi erradicada. Porém, algumas mudanças aconteceram. Isso porque diversos lugares estão tendo que lidar com a doença e as suas variações vinda de animais.
Se você quer saber mais sobre a doença e os riscos da mesma, então continue lendo este conteúdo.
O que é a varíola do macaco?
A varíola do macaco é uma doença transmitida pelo vírus monkeypox, que é do gênero orthopoxvirus. O vírus é transmitido aos humanos através de contatos com animais.
Os sintomas são bem parecidos com os dos pacientes que possuem varíola, porém, clinicamente ela é menos grave. O período de incubação acontece em geral entre 6 a 13 dias.
No entanto, pode haver uma variação de 5 a 21 dias segundo informa a OMS. A secretaria de saúde do Rio Grande do Sul, no dia 30 de maio de 2022 considerou suspeito um indivíduo que pudesse estar com a doença.
O paciente estava em observação desde o dia 27. O suspeito mora em Portugal mas estava viajando em Porto Alegre. Considera-se suspeita toda pessoa que tenha:
- Início súbito de febre;
- Aumento dos linfonodos do pescoço;
- Erupção cutânea aguda;
- E que apresente dor nas costas;
- Perda ou diminuição de força física;
- Dor de cabeça;
O indivíduo que procura por ajuda antes de ter seu diagnóstico confirmado passa por uma série de avaliações para que possa descartar outras doenças.
O vírus tem sido bastante relatado em Portugal, Espanha, Inglaterra e Estados Unidos. Ainda que o vírus seja intitulado como varíola do macaco, ele é um vírus que infecta também roedores na África.
Os macacos muito provavelmente são apenas hospedeiros, assim como o homem. Os sintomas da doença são bem similares aos da varíola humana, porém a taxa de transmissão e sua letalidade acabam sendo menores.
Quais sintomas da varíola do macaco?
Como dissemos acima, as manifestações clínicas dos sintomas acontecem quando há uma febre acima dos 38° de repente, há o aparecimento de gânglios, erupções na pele de modo uniforme, dores nas costas, fraqueza nos músculos e dor de cabeça.
Apesar da varíola humana estar erradicada aqui no país, as secretarias de saúde têm orientado os estabelecimentos públicos para o risco de aparecimento da doença.
O alerta é justamente para que se possa conter e proteger mais pessoas para que menos casos surjam. Até o momento, apenas três casos foram confirmados. Dois em São Paulo e um no Rio Grande do Sul.
Como é transmitida a varíola do macaco?
A contaminação pela doença não é algo fácil de acontecer. Isso porque ela não é transmitida pelo ar. É necessário que se tenha contato muito próximo com um animal ou com outra pessoa infectada por meio da mucosa, lesões, ou gotículas do sistema respiratório.
Os roedores são o principal reservatório de doença para os humanos, por isso, aconselha-se a se manter distante deles para que a infecção não aconteça.
Pode-se adquirir a doença também por meio de contato com objetos que estejam contaminados com fluidos de lesões de pessoas infectadas. Por essa razão, o alerta para que mantenha o isolamento caso seja confirmada a suspeita, é fundamental.
Como prevenir a varíola do macaco?
A principal forma de se prevenir contra a doença é evitando ter contato com roedores ou com animais que possam ter tido esse contato próximo. Evitar as áreas de risco que já emitiram o alerta contra a doença também é uma medida protetiva.
A vacinação contra a varíola humana também previne que a varíola dos animais aconteça em até 85%. Isso porque os vírus pertencem à mesma família, por isso a proteção acaba sendo cruzada.
No Brasil, a varíola foi erradicada há 40 anos e por isso não existem vacinas disponíveis para o público. Porém, o governo já vem estudando a possibilidade de produzir vacinas para se prevenir contra a doença.
Ainda que tenha aumentado a procura, nenhuma vacina contra o vírus está disponível no SUS ou em clínicas particulares. A vacina é disponibilizada apenas a militares que saem em expedições e para profissionais de laboratório que manipulam o vírus.
A doença tem cura?
Grande parte das viroses agudas possuem cura e a varíola do macaco também possui. O próprio sistema imune das pessoas é capaz de fazer com que a pessoa se cure sem ter que passar por nenhum tipo de intervenção.
Existem medicamentos antivirais também que ajudam na recuperação para amenizar as possíveis complicações que podem surgir. Porém, são medicamentos que não se encontram com facilidade.
O risco de morte pela doença é baixo, mas ele existe. A principal causa de morte é por conta de infecções bacterianas secundárias da pele e dos pulmões. Elas podem se espalhar e atingir o sistema nervoso central.
O quadro de inflamação gerado por isso pode ser muito grave e pode trazer sequelas graves ao indivíduo ou a morte. A complicação ou não da doença dependerá muito do estado imunológico da pessoa.
Indivíduos com baixa imunidade podem sofrer mais por conta disso e ter complicações mais sérias por conta do organismo não conseguir combater a doença.
A prevenção e o controle da doença partem muito mais da conscientização das pessoas dentro de uma comunidade, do que na dependência de alguma vacina.
É papel dos profissionais da saúde fazer o alerta para que a população se mantenha atenta e longe dos riscos.
Conclusão
Vimos então que apesar da varíola humana ter sido erradicada na década de 80, hoje em dia variações da doença por conta de animais roedores e de hospedeiros, pode acabar acontecendo em humanos.
A vacina contra a doença não é acessível ao público justamente por não haver mais casos do vírus desde os anos 80. Por isso, o máximo que a população pode fazer é ficar em alerta e se prevenir.
Manter a distância de roedores e animais que possam ter tido contato com esses roedores é crucial para manter a possibilidade de contaminação, algo distante.
Ficou com alguma dúvida? Conte aqui então nos comentários e compartilhe este conteúdo com mais pessoas que queiram saber sobre a doença.
Leia também sobre: Doenças tropicais: o que são e como se prevenir? DESCUBRA!
Tuberculose: Quais são os principais sintomas?
A tuberculose, também conhecida como “tisica pulmonar”, é uma doença infectocontagiosa muito antiga. Os órgãos mais afetados são os pulmões, porém, outros órgãos como pele, ossos e gânglios também podem ser afetados.
É crucial determinar o tipo de tuberculose com base nos sintomas da pessoa e nos achados dos exames. Pois só assim pode se iniciar o tratamento ideal para combater a bactéria e interromper a progressão da doença.
Para saber quais são os principais tipos e sintomas de cada um, basta continuar lendo este conteúdo!
O que é tuberculose?
Uma doença conhecida como tuberculose é causada pelo Mycobacterium tuberculosis, também chamado de bacilo de Koch (BK), que entra no corpo pelas vias aéreas superiores e se instala nos pulmões ou em outros locais do corpo.
É crucial que a pessoa procure um médico especialista assim que os primeiros sintomas sugestivos de tuberculose aparecerem. Isso permitirá o início precoce do tratamento, que é feito com uma combinação de antibióticos, na maioria dos casos.
Grande parte das pessoas podem servir como incubadoras do bacilo de Koch, embora nunca apresentem sintomas da tuberculose. Segundo o Ministério da Saúde, 70 milhões de brasileiros são diagnosticados com tuberculose a cada ano.
Quais os tipos de tuberculose e seus sintomas?
Além da tuberculose típica, há outros tipos que têm ligação com a área do corpo que a doença afetou. Confira logo abaixo quais são eles!
1. Tuberculose pulmonar
Esse é o tipo mais comum da doença e é o resultado da entrada bacteriana no trato respiratório superior e alojamento nos pulmões.
A tuberculose pulmonar caracteriza-se por tosse frequente e seca, com ou sem sangue. Aliás, a tosse é o principal meio de transmissão porque as gotículas salivares liberadas durante a tosse têm os bacilos de Koch, que podem se espalhar para outras pessoas.
Sintomas e tratamentos
Entre os sintomas mais comuns desse tipo, é possível destacar
- Tosse forte por mais de duas semanas;
- Expelimento de catarro;
- Catarro com sangue;
- Febre;
- Dor no peito;
- Falta de ar;
- Cansaço;
- Perda de apetite;
- Rouquidão.
Como não há custo para o tratamento da tuberculose, quem estiver em dúvida se tem a doença, deve procurar atendimento médico imediato em um hospital ou unidade de saúde.
O curso do tratamento inclui o uso de medicações por cerca seis meses seguidos, ou conforme orientação do médico. O plano de tratamento ideal para tuberculose consiste em rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol.
A pessoa deverá ficar isolada nos primeiros 15 dias. Isso porque, ainda tem o potencial de espalhar a bactéria para outras pessoas.
Após esse tempo, poderá retomar a sua rotina regular e continuar tomando os seus medicamentos. Mesmo quando o paciente melhorou e os sintomas sumiram ainda é preciso continuar com os medicamentos prescritos.
Isso evita que a bactéria se torne mais forte e resistente aos antibióticos. Lembre-se que o médico deve decidir quais medicamentos o paciente irá tomar e por quanto tempo o tratamento será feito.
2. Tuberculose miliar
O nome “tuberculose miliar” vem das várias lesões microscópicas que se desenvolvem nos pulmões, do tamanho de sementinhas. Esse tipo de tuberculose pode afetar um ou mais órgãos ou todo o corpo.
Ela afeta com mais frequência os pulmões, o fígado e a medula óssea. Mas pode afetar qualquer órgão, como as meninges e a membrana de duas camadas que envolve o coração.
A tuberculose miliar tende a acometer mais:
- Crianças com menos de 4 anos de idade;
- Pessoas com um sistema imunológico fraco;
- Pessoas idosas.
Sintomas e tratamentos
Quando a tuberculose miliar acomete os pulmões e a medula óssea, os sintomas que pode gerar incluem:
- Febre;
- Perda de peso;
- Fraqueza;
- Dispneia progressiva.
O comprometimento pulmonar é difuso e o acometimento da medula óssea costuma provocar:
- Anemia;
- Trombocitopenia;
- Reação leucemóide.
Manifestações gastrointestinais costumam ser comuns e incluem:
- Dor abdominal;
- Náuseas;
- Vômitos;
- Hepatomegalia;
- Síndrome colestática.
A gama de sintomas e sinais associados à tuberculose militar é bem diversa e depende dos sistemas e órgãos afetados. Os antibióticos são administrados de seis a nove meses.
Caso as meninges sejam afetadas, usa-se antibióticos por nove a doze meses. Se as meninges ou o pericárdio forem afetados, os corticosteróides podem ser úteis.
3. Tuberculose ganglionar
A segunda tuberculose mais frequente é a ganglionar, que perde apenas para a pleural. No entanto, esse é o tipo mais comum em crianças e adolescentes.
De forma resumida, trata-se de uma doença infecciosa que atinge os gânglios linfáticos, que são pequenos órgãos de defesa presentes em todo o corpo. É mais sentida nas regiões do pescoço e tórax, porém, também pode afetar as axilas, a virilha e o abdômen.
Esse tipo de tuberculose é bem comum e se caracteriza pela presença do Mycobacterium tuberculosis, que também causa a manifestação mais convencional da doença.
Mas, vale ressaltar que as pessoas com tuberculose ganglionar tendem a não disseminar a doença com a mesma frequência que aquelas com o tipo pulmonar.
Sintomas e tratamentos
Devido à localização, os sintomas da tuberculose ganglionar diferem do pulmonar. Qualquer grupo de gânglios do corpo pode ser acometido por essa doença, mas a maioria dos casos ocorre na cadeia cervical, próxima ao pescoço.
Entre os sintomas, estão:
- Inchaço do gânglio que evolui com o tempo;
- Inflamação com vermelhidão local;
- Dor na região afetada;
- Redução no apetite;
- Palidez;
- Febre baixa e vespertina (no final da tarde);
- Emagrecimento;
- Sudorese à noite.
O curso do tratamento é longo, pelo menos seis meses, mas muito eficaz e indolor. É aconselhável que o paciente tenha uma combinação de quatro medicamentos, além de um plano de tratamento direcionado.
O curso usual de tratamento envolve o uso de antibióticos por pelo menos seis meses e, em certos casos, a remoção cirúrgica da glândula infectada.
É vital notar que, ao contrário de sua versão mais famosa, este tipo de tuberculose não é contagioso e pode ter relação a um sistema imunológico enfraquecido.
4. Tuberculose óssea
A bactéria Mycobacterium tuberculosis se espalha pela corrente sanguínea e se instala nos ossos e articulações, em principal na coluna, joelhos e quadril.
Sendo assim, leva ao surgimento de certos sintomas como dor onde a bactéria se encontra devido à perda de massa óssea, rigidez nas articulações e dificuldade de locomoção.
A ocorrência de tuberculose óssea é mais comum em crianças e idosos, tornando-se crucial o reconhecimento da infecção logo que surgem os primeiros sintomas e sinais.
Ao fazer isso, já pode iniciar o tratamento antibiótico e evitar possíveis complicações.
Sintomas e tratamentos
Os sintomas desse tipo de tuberculose passam a surgir conforme a bactéria gera a perda de massa óssea e inflamação as articulações, sendo os principais:
- Dor na coluna, articulação do quadril ou do joelho, que piora com o tempo;
- Dificuldade no movimento, ao dobrar a perna ou caminhar mancando;
- Inchaço no joelho, quando este é afetado;
- Diminuição da massa muscular da perna afetada;
- Pode haver febre baixa.
É possível que surjam complicações nos casos em que a tuberculose óssea não é devidamente identificada e tratada, incluindo deformidade óssea, fadiga, encurtamento da perna, o que pode favorecer a escoliose e até a paralisia.
Recomenda-se o uso de uma combinação de antibióticos para tratar a tuberculose óssea e auxiliar na remoção da bactéria.
Além disso, a fisioterapia pode ser boa para diminuir o desconforto e a dor causada. Ao mesmo tempo em que aumenta a mobilidade das articulações e fortalece os músculos.
5. Tuberculose pleural
A pleura é uma membrana fina que cobre os pulmões, quando infectada pelo bacilo de Koch, resulta em sintomas como febre, tosse, falta de ar e dor no tórax.
Esse é mais um tipo de tuberculose extrapulmonar, que se manifesta fora dos pulmões em órgãos como osso, gânglios, garganta ou rins, é um dos tipos mais comuns.
Essa condição é mais prevalente em pessoas com sistema imunológico comprometido, como aqueles com AIDS, câncer ou usam corticoides, por exemplo.
O bacilo de Koch não está presente nas secreções dos pulmões, dificultando sua disseminação por meio da tosse ou do espirro. Como resultado, a tuberculose pleural não é contagiosa.
Desta forma, a aquisição deste tipo de tuberculose requer o contato com indivíduos que tenham tuberculose pulmonar.
Sintomas e tratamentos
Os principais sintomas da tuberculose pleural são:
- Tosse seca;
- Dor no tórax, que surge durante a respiração;
- Febre;
- Aumento do suor noturno;
- Dificuldade para respirar;
- Perda de peso sem causa aparente;
- Mal estar;
- Perda do apetite.
Na maioria das vezes, o primeiro sintoma a surgir é a tosse, que vem com uma leve dor no peito. Depois de algumas horas, os outros sintomas começam a se desenvolver e piorar até que a pessoa tenha dificuldade para respirar e uma sensação de falta de ar.
Em certos casos, mesmo sem tratamento, a tuberculose pleural pode se curar por conta própria. No entanto, na maioria dos casos, a condição é tratada com uma combinação de quatro antibióticos chamados rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol.
Quais são as principais causas da tuberculose?
O agente patogênico (causador da tuberculose) é o bacilo de Koch, também conhecido cientificamente como Mycobacterium tuberculosis, que se espalha de pessoa para pessoa por meio de gotículas minúsculas transportadas pelo ar.
Quando uma pessoa com um tipo ativo de tuberculose não é tratada, esses germes microscópicos podem ser liberados no ar através da fala, ao tossir, espirrar ou até mesmo rir e cantar.
Mesmo que a tuberculose seja contagiosa, é difícil de se espalhar (causar a contaminação de outras pessoas). As pessoas que mantêm contato diário com outra pessoa (alguém com quem moram ou trabalham) têm maior probabilidade de contrair tuberculose.
O mais raro é que um estranho com quem você tenha contato esporádico espalhe tuberculose. Grande parte das pessoas que tiveram um tratamento adequado com fármacos por, no mínimo, duas semanas, já não são mais contagiosas.
Há grupos de pessoas mais propensos a contrair a doença?
As pessoas que têm um sistema imunológico comprometido (mecanismo de defesa do corpo) são mais propensas a contrair uma infecção. Muitas vezes, um sistema imunológico saudável é capaz de resistir bem às bactérias da tuberculose.
Como resultado da diminuição da capacidade de defesa do organismo, tanto os portadores do HIV quanto os diabéticos, fumantes, que bebem álcool em excesso e usuários de drogas, bem como aqueles com liberdade restrita.
As defesas orgânicas dos primeiros, de uma forma ou de outra, são diminuídas, e os últimos continuam em condições em que permanecem expostos ao bacilo.
Como se pega a bactéria da tuberculose?
Mycobacterium tuberculosis, muitas vezes conhecido como bacilo de Koch, é o micróbio que causa a tuberculose, como dito. A transmissão se dá por meio das vias aéreas.
Mas, ao contrário do que podemos pensar, acontece mais pelo contato com a pessoa que tem tuberculose do que com qualquer um de seus bens. Uma pessoa com tuberculose exala pequenas gotas de saliva infectada ao falar, tossir ou espirrar.
Essas gotículas podem entrar nas vias aéreas de outra pessoa e infectá-la. O risco de aspirar o bacilo aumenta quando se passa mais de quatro a seis horas por dia com a pessoa infectada.
Embora o contato com uma pessoa que tenha tuberculose seja a principal causa da doença, é necessário que ela tenha um sistema imunológico fraco para que a doença surja.
Os alvos mais suscetíveis à essa doença são pessoas imunodeprimidas, como pessoas com HIV positivo, que tratam algum tipo de câncer ou que tomam imunossupressores.
Há também certos fatores que tendem a diminuir a imunidade de uma pessoa, tais como:
- Má alimentação;
- Falta de higiene;
- Tabagismo;
- Alcoolismo.
É possível prevenir a tuberculose?
O principal método de prevenção da tuberculose é com a vacina BCG (Bacillus Calmette-Guérin), disponível gratuitamente no SUS. A vacina protege contra as formas mais graves da doença, como tuberculose miliar e meningite.
Deve ser administrada às crianças logo após nascerem ou, o mais tardar, até a idade de 4 anos, 11 meses e 29 dias. É necessário avaliar os familiares e outros contatos do paciente como outra medida preventiva para garantir que eles não desenvolvam a forma ativa da tuberculose.
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Confira 11 sintomas de problemas no fígado!
Problemas no fígado tendem a ser muito comuns. Afinal, é o principal órgão responsável por converter gordura e desintoxicar todo o corpo humano, e quando é sobrecarregado por qualquer uma das suas 500 atividades vitais para as quais é capaz, sem dúvida haverá um atraso no processo de digestão.
Continue lendo este conteúdo para saber quais são os principais problemas que acometem este órgão!
Quais são as principais causas de problemas no fígado?
O fígado desempenha uma série de funções no organismo, desde a filtração microbiana até a desintoxicação do corpo. Logo, todos os nossos exageros durante o curso de nossas vidas são atribuídos a esse órgão.
No entanto, os sintomas comuns de comer demais ou beber demais são causados pelos excessos e não pelo mau funcionamento do fígado. E, isso pode levar a alguns problemas no fígado.
Confira logo abaixo quais são as principais causas!
1. Cirrose
Trata-se da substituição de tecido do fígado por fibrose. Beber bebidas alcoólicas em excesso ou a progressão de outras doenças hepáticas, como hepatite B e C e esteatose, podem ser a causa dessa condição.
2. Hepatites
A hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser viral (hepatite A, B, C, D e E), alcoólica ou autoimune (causada pelo próprio sistema imunológico da pessoa).
A hepatite autoimune é uma doença incomum em que o corpo ataca suas próprias células e causa inflamação e sintomas como dor abdominal, pele amarela ou enjoos.
3. Parasitoses
Inúmeros parasitas, como os patógenos causadores da malária e esquistossomose, entre outros, podem migrar para a região do fígado e causar lesões ou obstruir.
4. Câncer de fígado
O tipo mais comum é conhecido como “carcinoma hepatocelular” e surge após a cirrose. Porém, em alguns casos, como em pessoas com hepatite B, o câncer pode se manifestar no fígado mesmo na ausência de cirrose.
5. Doenças genéticas
A presença de substâncias tóxicas na região do fígado também pode ser causada por doenças genéticas.
Como a hemocromatose hereditária, que resulta em acúmulo excessivo de ferro no organismo, a oxalúria, que causa aumento do ácido oxálico na região, e a doença de Wilson, que causa um acúmulo de cobre.
6. Álcool em excesso
Como dito, o consumo regular de quantidades excessivas de bebidas alcoólicas pode aumentar o risco de desenvolver hepatite alcoólica, que pode resultar em sérios problemas no fígado. Além de dor abdominal intensa, náuseas, vômitos e perda de apetite, entre outros sintomas.
7. Abuso de medicamentos
A hepatite causada por medicamentos pode resultar da exposição a substâncias tóxicas, ingestão excessiva de medicamentos ou até mesmo de reações alérgicas a essas substâncias, o que pode levar a lesões na célula do fígado.
8. Acúmulo de gordura
Obesidade, colesterol alto e diabetes são condições que resultam em um acúmulo de gordura no trato digestivo. Pode ser assintomático ou causar sintomas como dor abdominal no lado direito, barriga inchada, náusea e vômito.
Quais os sintomas de problema no fígado?
Na maioria das vezes, a dor abdominal é o primeiro sinal de problemas no fígado, em principal, no lado direito e inchaço. Mas, os sintomas tendem a variar conforme o tipo de problema.
Sendo assim, fique atento para os seguintes sintomas:
- Dores na região superior direita da barriga;
- Enjoos e tonturas com muita frequência;
- Dores de cabeça diárias;
- Fadiga sem razão aparente;
- Facilidade de ficar com hematomas após pancadas leves;
- Cor amarelada nos olhos ou na pele;
- Urina com cor escura e cheiro mais forte;
- Falta de apetite;
- Fezes de cor amarelada, esbranquiçada ou cinzentas;
- Barriga inchada;
- Sensação de coceira em todo o corpo.
Caso você apresente apenas um dos problemas dessa lista, as chances de ter problemas no fígado são bem baixas. Mas, caso você tenha dois ou mais desses sintomas, pode significar que há algo de errado com o seu fígado e você deverá buscar um médico para tratar o problema o quanto antes.
O que fazer para evitar problemas no fígado?
Veja logo abaixo algumas dicas para evitar problemas no fígado e ter uma saúde melhor!
Tenha uma alimentação rica em nutrientes
Devido às inúmeras atividades, o fígado tem uma grande necessidade de vitaminas e minerais. Portanto, recomenda-se uma dieta rica em frutas, vegetais e alimentos nutritivos.
Exagerar com ingredientes artificiais como açúcar refinado, adoçantes e corantes não é uma boa ideia, porque aditivos e conservantes precisam ser filtrados.
Beba muita água
É crucial beber de oito a dez copos grandes de água pura e filtrada todos os dias. Isso ajudará a expulsar as toxinas para fora do seu corpo e reduz as chances de ter problemas no fígado.
Massageie a região
Massagear a área do fígado e da vesícula biliar que fica abaixo das costelas, no lado direito do corpo, ajudará a transportar mais sangue com nutrientes para a região.
Não sobrecarregue o fígado
Bebidas alcoólicas em excesso e uso de muitos remédios podem sobrecarregar o fígado. Evite esses excessos ao máximo!
Remédios caseiros para dor no fígado
É possível reduzir os desconfortos de problemas no fígado com alguns remédios caseiros, veja logo abaixo!
Chá de boldo
Um dos melhores remédios caseiros para tratar o fígado inchado ou gorduroso, por conter propriedades que ajudam a melhorar a secreção da bile.
Para preparar este chá, você deve colocar 2 folhas de boldo para um copo de água e deixar ferver durante cinco minutos. Em seguida, desligue o fogo e espere até amornar para coar e beber, sem adoçar.
Beba o chá de 3 a 4 vezes por dia, mas para obter maior resultado, beba o chá logo depois do preparo.
Infusão de jurubeba
Essa é outra ótima solução caseira para aliviar problemas no fígado. Por ser uma planta medicinal, a jurubeba conta com propriedades diuréticas e digestivas, que ajudam a tratar algumas doenças do fígado.
Acrescente 30g de folhas e frutos de jurubeba em um litro de água fervente. Deixe esfriar por cerca de 10 minutos, em seguida coe e beba 3 xícaras durante o dia.
Vale notar que gestantes não devem beber essa infusão.
Infusão com alcachofra
A alcachofra é rica em propriedades depurativas e anti tóxicas. Logo, é uma boa opção de receita caseira para tratar doenças relacionadas com o fígado.
Em uma panela, ferva 1 litro de água e apague o fogo. Depois, adicione 1 colher de chá (de 5 a 6g) de folhas secas de alcachofra, deixe repousando por 5 a 10 minutos, em seguida coe e beba 3 xícaras antes das refeições.
Enfim, o que você achou deste conteúdo? Não deixe de compartilhá-lo com amigos que também sofrem com problemas no fígado!
Conheça os 4 principais tipos de diabetes!
O diabetes é uma doença crônica que, se não diagnosticada e tratada, abre as portas para complicações graves. Silenciosa, a doença na maioria das vezes só manifesta os seus sintomas após muitos anos.
É possível que você ou alguém próximo tenha diabetes e não esteja ciente disso. Para entender melhor o que é, quais são os tipos existentes e como prevenir essa doença, basta continuar lendo este conteúdo!
O que é diabetes?
Mais de 380 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de diabetes, e é capaz que esse número aumente em 100 milhões até o ano de 2035.
Os números só aumentam, o que evidencia a necessidade de prevenção, melhor monitoramento e compreensão do que é a diabetes e as várias formas de manifestação da doença.
Se você não conhece muito sobre diabetes, trata-se de uma doença metabólica onde há uma falha da ação da insulina no organismo, que aumenta a quantidade de glicose no sangue (chamada hiperglicemia).
O nosso corpo necessita de glicose para produzir energia e realizar as atividades diárias, sendo necessária uma resposta hormonal para que essa glicose se converta em combustível.
Sem a ajuda da insulina, a glicose não pode entrar nas células e, sem esse hormônio, o corpo não consegue funcionar de modo correto!
Quais são os principais tipos de diabetes?
Há muitos tipos diferentes de diabetes, confira logo abaixo um pouco mais sobre cada um deles:
1. Diabetes tipo 1
O diabetes tipo 1 é uma doença que não é possível prevenir, porque não tem nada a ver com a dieta ou estilo de vida de uma pessoa. Trata-se de uma condição de seu corpo, na maioria dos casos hereditária.
Nesse tipo de diabetes, as células pancreáticas responsáveis pela produção de insulina são atacadas pelo sistema imunológico e pelas células de defesa.
Como resultado, o corpo perde aos poucos sua capacidade de metabolizar a glicose. Isso se deve ao hormônio insulina, que se encarrega de permitir que a glicose entre nas células, onde será utilizada para produzir energia, necessária para o corpo realizar suas diversas funções.
Devido à redução da capacidade do pâncreas de produzir insulina, o açúcar é usado de forma inadequada e se acumula na corrente sanguínea. Dessa forma, o diabetes tipo 1 é uma condição que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, mesmo quando estes têm hábitos saudáveis.
Os adultos também podem ter diabetes tipo 1. Isso ocorre porque, apesar da produção de insulina ainda existir, ela pode não ser adequada, o que faz com que a pessoa viva com o problema por muitos anos antes que os sintomas ou complicações mais graves apareçam.
Aconselha-se a todos os que têm parentes próximos, em principal os pais que foram diagnosticados com diabetes tipo 1, que façam exames frequentes para acompanhar os níveis de glicose.
Sintomas e tratamentos
Os sintomas podem variar dependendo da pessoa e da fase de diabetes, porém, os mais comuns são:
- Vontade frequente de urinar (mesmo no meio da noite);
- Sensação de sede que não passa;
- Fome em excesso;
- Náusea;
- Perda de peso sem razão;
- Sonolência;
- Cansaço;
- Mudanças rápidas no humor, com irritabilidade;
- Infecções frequentes (como infecção urinária e candidíase).
Diferente do que ocorre no diabetes tipo 2, os sintomas aqui surgem de forma brusca.
A principal forma de tratamento é o controle glicêmico, que é feito através do uso diário de insulina. Porém, uma alimentação adequada e atividade física regular também são importantes.
2. Diabetes tipo 2
O diabetes tipo 2 é uma doença que é possível evitar, pois é marcada pela resistência à ação da insulina. Essa condição surge ao longo do tempo em decorrência de hábitos pouco saudáveis, principalmente sedentarismo e má alimentação, que estão ligados à obesidade.
Uma pessoa que tem diabetes tipo 2 perde sua sensibilidade à insulina. Como as células do corpo não são muito sensíveis aos efeitos da insulina, o pâncreas deve produzir mais para regular o nível de açúcar na corrente sanguínea.
O diabetes tipo 2 é o mais prevalente e responde por 90% dos casos, segundo estimativas. Apesar de aparecer na fase adulta, é vital notar que as crianças também podem desenvolver essa condição.
Devido aos maus hábitos, é possível notar cada vez mais pessoas jovens com casos de diabetes tipo 2. Pois, as pessoas não se preocupam com a alimentação, dormem menos e têm uma rotina cheia de estresse.
Além disso, como a doença não apresenta sintomas no início, muitas pessoas podem levar anos para receber o diagnóstico. As seguintes situações são típicas deste tipo:
- O corpo é incapaz de usar a insulina produzida de forma eficaz. Há um estado de resistência à ação da insulina nos tecidos do corpo;
- O pâncreas é incapaz de produzir insulina suficiente para equilibrar os níveis de açúcar no sangue.
Sintomas e tratamentos
Confira logo abaixo quais são os sintomas mais comuns desse tipo:
- Alterações visuais;
- Fome excessiva;
- Sede que não passa;
- Feridas que demoram a cicatrizar.
No tipo 2, nem sempre se usa a insulina; em vez disso, se toma outros medicamentos. No entanto, assim como no tipo 1, a alimentação adequada e a prática de atividades físicas são essenciais.
3. Diabetes gestacional
Estima-se que a condição afete entre 2% a 4% de todas as grávidas. Isso pode resultar em maiores riscos de complicações, inclusive para o feto, na ausência de tratamento.
Por afetar tanto a saúde da mãe quanto do feto, o diabetes gestacional é visto como uma condição preocupante. Alguns dos riscos incluem:
- Parto prematuro;
- Aborto espontâneo;
- Hipoglicemia neonatal;
- Malformações do feto.
Por isso, além de garantir o pré-natal completo, a gestante deverá cultivar hábitos saudáveis. Apesar de ser uma doença transitória, tem potencial para se tornar grave sem o tratamento.
A grande questão é: o que pode causar a diabetes gestacional?
Em poucas palavras, esse tipo tem algo a ver com os hormônios que a placenta produz e que tendem a prejudicar a ação da insulina, o que leva a um aumento dos níveis de glicose no sangue.
Além disso, há alguns fatores de risco para o desenvolvimento da doença, tais como:
- Grávidas que estão acima do peso ou ganharam muito peso durante a gravidez;
- Têm histórico da doença na família;
- Têm mais de 25 anos;
- Estão grávidas de gêmeos;
- Têm bebês com peso superior a 4 quilos.
Sintomas e tratamentos
Em grande parte dos casos de diabetes gestacional não surgem sinais ou sintomas. Porém, em certos casos é possível notar:
- Aumento do apetite;
- Ganho de peso;
- Maior vontade de urinar;
- Visão turva;
- Excesso de sede;
- Infecções urinárias mais frequentes.
Devido à prevalência desses sintomas na gravidez, o ideal é que o médico solicite um exame de glicemia, no mínimo, três vezes, sendo que o primeiro exame ocorre na 20ª semana de gestação.
Para confirmar o diagnóstico, o médico aconselhará fazer uma avaliação de curva glicêmica para avaliar os níveis de glicose ao longo do tempo.
Mudanças nos hábitos alimentares e exercícios físicos devem fazer parte do plano de tratamento do diabetes gestacional para manter os níveis de glicose no sangue sob controle.
4. Diabetes tipo LADA
O tipo menos conhecido de diabetes nesta lista, diabetes LADA, é motivo de muitas dúvidas entre as pessoas.
O termo refere-se ao Diabetes Latente Autoimune do Adulto, que já responde por grande parte de sua origem por se tratar de uma doença provocada por uma desregulação do sistema imunológico que acaba por atacar o pâncreas.
A principal questão é que esse processo ocorre mais lentamente do que com o diabetes tipo 1. Além disso, demonstra porque ela acomete adultos e prejudica muito a função pancreática, causando sintomas e necessitando de uma consulta médica antes da implementação do tratamento.
Sintomas e tratamentos
Os sintomas são semelhantes aos de outros tipos, incluindo:
- Fadiga;
- Visão turva;
- Vontade de urinar com frequência ao longo do dia;
- Sudorese excessiva;
- Entre outros.
Na maioria das vezes, uma abordagem terapêutica tem como objetivo manter sob controle os níveis de açúcar no sangue por um período maior de tempo com o uso de medicamentos orais.
Porém, pode haver um declínio progressivo na capacidade de produzir insulina, necessitando de insulinoterapia.
Como se prevenir da diabetes?
Os outros tipos de diabetes estão ligados a hábitos inadequados e podem ser prevenidos, com exceção do diabetes tipo 1, em que o paciente está predisposto à má função pancreática desde o nascimento.
Portanto, entender os fatores de risco para o desenvolvimento da doença e como mudar hábitos precocemente ajuda a prevenir diabetes e até mesmo outras doenças.
Confira logo abaixo quais são os hábitos para ter uma vida mais saudável e prevenir a diabetes!
Ter uma boa dieta
Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, os cuidados alimentares adequados vão além de simplesmente não comer alimentos ricos em açúcar. Assim, é crucial incluir medidas adicionais, tais como:
- Não fique muito tempo sem comer e faça pequenas refeições ao longo do dia;
- Mastigue bem e coma devagar;
- Evite consumir quantidades excessivas de alimentos ricos em carboidratos simples, como farinha branca e refrigerantes, e opte por alimentos integrais;
- Inclua proteínas magras em suas refeições, como lentilha, grão de bico e ervilha;
- Consuma alimentos ricos em fibras, vitaminas e minerais, como frutas, legumes e vegetais.
Reduzir o consumo de álcool e parar de fumar
Semelhante a outras substâncias, o álcool prejudica o metabolismo da insulina. Embora alguns estudos afirmem que uma taça de vinho por dia faz bem ao coração, é verdade que beber muito álcool também leva ao ganho de peso, o que aumenta o risco de desenvolver diabetes.
O mesmo ocorre com a nicotina, que também prejudica a insulina. Para piorar a situação, o tabaco também contém outras substâncias que são prejudiciais à saúde em geral.
Nesse caso, o ideal é mesmo é parar de fumar.
Praticar exercícios físicos
Não é necessário ser um atleta ou praticar exercícios com exagero. Praticar 30 minutos por dia de algum exercício físico, como caminhada, já ajuda a prevenir o diabetes, além de melhorar o bem-estar e a qualidade de vida.
Exercícios são cruciais para qualquer pessoa que esteja tratando sua doença, tão necessários quanto medicamentos, e se tornam mais eficientes quando combinados com exercícios aeróbicos como corrida e natação e exercícios de musculação.
No entanto, é fundamental ter em mente que essas atividades devem ser dirigidas por um especialista e não realizadas sem orientação. O tratamento com insulina em conjunto com atividade física requer certos cuidados.
Quando o corpo começa a esgotar a glicose durante o exercício e se administra a insulina de forma inadequada, pode ocorrer hiperglicemia.
Dormir bem todas as noites
Um dos maiores reguladores do metabolismo é o sono. Pois, o corpo processa a maioria das informações e nutrientes que absorveu durante o dia quando estamos dormindo.
Por isso, um sono de qualidade à noite é essencial para evitar diversas doenças, inclusive a diabetes. Vale notar, no entanto, que ter uma boa noite de sono não significa dormir muito.
Um sono ideal seria equilibrado e estável, em torno de 8 horas por dia. Nada se ganha ao ficar uma noite inteira acordado e tentar compensar na próxima.
A verdade é que o sono perdido não pode ser recuperado e seus efeitos nocivos continuam a se acumular no corpo.
Controlar a pressão e o estresse
O estresse estimula a produção de hormônios que interrompem a regulação da insulina. Como resultado, o problema exacerba as respostas inflamatórias no corpo, o que ajuda a fazer com que a glicose se acumule na corrente sanguínea.
Quanto à pressão alta, ela está ligada ao diabetes de vários modos. Um desequilíbrio de açúcar no sangue torna as artérias mais enrijecidas, o que aumenta a pressão.
Além disso, o pâncreas deverá se esforçar mais para produzir insulina, o que acelera os batimentos cardíacos e sobrecarrega o coração.
Fazer exames de rotina
O acompanhamento médico é crucial para a manutenção geral da saúde. Os exames mais solicitados no caso específico do diabetes são os exames de glicemia e, se o diabetes já tiver sido diagnosticado, o exame de hemoglobina.
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Como respirar melhor! Veja 5 Doenças respiratórias mais comuns!
As doenças respiratórias estão ligadas às causas mais comuns de morte no mundo. Por essa razão, é crucial estar consciente de seus riscos e características únicas.
Enquanto algumas doenças têm tratamentos simples, outras podem ser crônicas e exigir monitoramento de longo prazo, que em alguns casos pode durar pelo resto da vida da pessoa.
Continue lendo este conteúdo para saber quais são as principais doenças respiratórias e quais os tratamentos!
Quais doenças respiratórias são mais comuns?
Como o nome sugere, as doenças respiratórias são aquelas que afetam as estruturas e órgãos que compõe o sistema respiratório, o que inclui:
- Faringe;
- Brônquios;
- Vias nasais;
- Laringe;
- Diafragma;
- Traqueia;
- Pulmões;
- Alvéolos.
Em linhas gerais, essas doenças causam irritação e inflamação no sistema respiratório. A obstrução das vias nasais também é comum, tornando a respiração completa mais difícil.
Confira logo abaixo quais são as doenças respiratórias mais comuns!
1. Asma
Essa doença afeta pessoas de todas as idades, porém, é mais prevalente em crianças. O quadro inflamatório das vias aéreas é uma inflamação crônica dos brônquios, os quais ficam comprimidos e reduzem a passagem de ar.
Os sintomas mais comuns são:
- Dificuldade para respirar;
- Tosses frequentes;
- Chiado e dor de peito.
Essa doença não tem cura, mas pode ser tratada com o uso de medicamentos que provoquem uma broncodilatação, uma espécie de desobstrução das vias respiratórias.
2. Bronquite
Essa inflamação afeta os pulmões e pode ser causada por bactérias ou vírus, e pode ser tratada. Quando os bronquíolos estão inflamados, mais muco é produzido, e vale lembrar que há dois tipos de bronquite: crônica e aguda.
Crônica
É caracterizada por um excesso de muco secretado pelos brônquios e pode ocorrer a qualquer momento durante a vida de uma pessoa. As crises não desaparecem e podem piorar na parte da manhã.
Aguda
É causada por bactérias ou vírus e se manifesta rapidamente, com crises pequenas. Os sintomas incluem:
- Mal-estar;
- Dor de estômago;
- Tosse;
- Secreção de muco.
As principais causas da bronquite são hábitos de fumar e exposição à fumaça. O tratamento envolve o uso de um soro fisiológico, bem como umidificadores de ar e anti-inflamatórios.
3. Sinusite
É uma doença inflamatória que acomete as cavidades que estão presentes ao redor do nariz. Essas cavidades devem ser ventiladas, mas devido à obstrução desses canais, a maior parte do muco que deveria ser liberado pelo nariz, se acumula.
Como resultado, a mucosa fica inchada, ocorrendo a inflamação dos seios nasais. As causas mais comuns são:
- Gripes e resfriados;
- Processos alérgicos;
- Desvio de septo;
- Mas também pode ser uma doença crônica.
O tratamento consiste em analgésicos, antibióticos, descongestionantes nasais, entre outros.
4. Rinite
Ela é definida por uma resposta anormal do corpo a elementos não agressivos como pelo de animais, pólen ou poeira. Essa alergia causa obstrução nasal, coriza, espirros e coceiras no nariz.
Para evitar crises, o ideal é manter o ambiente sempre arejado e limpo, evitar tapetes e carpetes e usar produtos antialérgicos. O tratamento envolve o uso de medicamentos, bem como imunoterapia.
5. Pneumonia
Devido à baixa imunidade, afeta principalmente os idosos, crianças e pessoas que têm outras doenças. Pode ser causada por fungos, vírus ou bactérias que afetam as vias aéreas dos pulmões e causam infecção.
Os sintomas mais comuns são:
- Febre;
- Tosse;
- Calafrios;
- Dor no tórax;
- Falta de oxigênio.
Antibióticos são usados no tratamento. Quando um caso é mais grave, a internação pode ser necessária, especialmente para crianças e idosos.
Quais são as principais causas das doenças respiratórias?
As doenças respiratórias podem ser decorrentes de fatores externos, por hábitos ou até mesmo pela genética da pessoa. Veja logo a seguir quais são as principais causas:
- Poluição: com ênfase especial no monóxido e dióxido de carbono presente no ar, que favorece patologias pulmonares;
- Infecções por vírus: causam inflamação dos bronquíolos, pulmões e passagens respiratórias, resultando em rinites, sinusite e pneumonia, entre outras doenças;
- Fungos: suspensos no ar, ainda mais em ambientes fechados, são extremamente alérgicos, sendo ligados à asma, pneumonia, bronquite e rinite;
- Má circulação de ar: além de fungos, bactérias e outros agentes alérgicos se acumulam em áreas muito fechadas;
- Medicamentos: Algumas substâncias usadas para tratar outras doenças podem provocar reações alérgicas que afetam os pulmões e as vias respiratórias;
- Outros produtos químicos: como produtos de limpeza e desinfetantes, podem causar reações alérgicas ou asmáticas;
- Ácaros: Estes são pequenos aracnídeos que se acumulam em tapetes, colchões e pelúcias, sendo invisíveis a olho nu. Eles podem causar reações alérgicas em pessoas que são sensíveis a eles;
- Tabagismo: O cigarro contém centenas de substâncias nocivas que irritam o sistema respiratório e promovem a disseminação de doenças na região;
- Má alimentação e falta de hidratação: são fatores que enfraquecem o corpo e facilitam a ação de bactérias ou vírus;
- Animais de estimação: pelos de cachorros e gatos geralmente causam alergias em pessoas mais sensíveis;
- Tempo seco: causa difícil de respiração e, até, favorece a proliferação de bactérias;
- Outras doenças: certas doenças em outras partes do corpo podem afetar o sistema respiratório, causando problemas nessa área;
- Fatores genéticos: algumas doenças respiratórias são herdadas e podem ser transmitidas por gerações da família.
Quais são os tipos de doenças respiratórias?
As doenças respiratórias se dividem conforme o tempo de duração. Elas podem ser:
- Agudas: aqueles que se manifestam rapidamente, necessitam um tratamento curto e podem ser curados em apenas três meses, no máximo;
- Crônicas: começam lentamente, requerem medicações e tratamentos de longo prazo e podem durar por mais três meses (podendo durar por toda vida).
Como detectar as doenças mais comuns?
Durante a consulta inicial, o médico conduzirá uma investigação clínica, isso inclui uma revisão dos hábitos e histórico do paciente. O médico verificará se:
- Algum outro membro da família tem problemas respiratórios;
- O paciente fuma;
- Teve episódios anteriores de problemas respiratórios ou sintomas;
- Tem tosse persistente;
- Já tomou broncodilatador;
- Entre outros.
Após este exame inicial, alguns laboratórios, testes físicos e exames de imagem são necessários para confirmar o diagnóstico e determinar a gravidade da possível patologia.
Os tipos de solicitações mais comuns são:
- Teste de função pulmonar;
- Broncoscopia;
- Raio-X do peito;
- Cultura de microrganismos de secreções;
- Testes alérgicos;
- Tomografia;
- Ultrassonografia para detecção de fluidos;
- Espirometria;
- Biópsia do pulmão;
- Polissonografia.
Quais são as melhores opções de tratamento?
Há uma série de possíveis tratamentos de saúde para doenças respiratórias. Como cada caso tem características únicas, a intervenção se baseia no diagnóstico, na condição física do paciente e na gravidade da doença.
Dessa forma, é necessária orientação médica para o uso adequado de medicamentos e métodos de tratamento. Eles podem incluir:
- Inalação com oxigênio e soro fisiológico;
- Fisioterapia respiratória;
- Ventilação líquida e mecânica;
- Vacinação;
- Radioterapia;
- Intervenção cirúrgica para casos mais graves.
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Hipertensão: 3 perigos que a doença traz e como tratar!
A pressão alta, geralmente conhecida como hipertensão, afeta cerca de 30% da população adulta no Brasil, acima dos 60 anos de vida, este indicador supera 50%. No entanto, a maioria dessas pessoas desconhece sua condição ou, devido ao caráter assintomático do distúrbio, não procura tratamento para controlá-la.
De acordo com o Ministério da Saúde, episódios de infarto entre adultos com 30 anos ou mais aumentaram 13% desde 2013. Estresse repentino, que acredita-se ser a causa de cerca de 15% dos casos de infarto por causa do fechamento de uma artéria coronária, não “seleciona” idade.
Continue lendo este conteúdo para entender melhor sobre o que é essa doença e quais são os perigos que ela traz!
O que é hipertensão arterial?
Tontura, falta de ar e dor de cabeça: é provável que você já tenha ouvido alguém ligar esses sintomas à pressão alta. Sim, eles poderiam ser vinculados ao quadro de alguma maneira.
No entanto, na grande maioria dos casos, uma pessoa que sofre de pressão alta não apresenta sintomas de doença cardíaca ou outros indícios que causam a condição.
E esse é o maior perigo da doença, se ela não estiver sob controle, ela pode diminuir suas expectativas de vida. A hipertensão arterial, muitas vezes conhecida como pressão alta, é uma doença grave que está se tornando mais prevalente na vida das pessoas.
De acordo com o Ministério da Saúde, esta doença afeta um em cada quatro brasileiros. Apesar de ser em grande parte silenciosa, a hipertensão arterial é uma das principais causas de morte no Brasil.
Ela aumenta o risco de infartos, acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e insuficiência cardíaca. Dessa forma, a hipertensão arterial está vinculada às principais causas de morte no Brasil, e também outros problemas graves que prejudicam a qualidade de vida, como insuficiência renal e aneurisma cerebral.
Por essa razão, preveni-la é crucial.
Como a hipertensão arterial acontece?
O sangue exerce uma força nas paredes dos vasos pelos quais passa. Essa força é conhecida como pressão arterial, e as artérias, por outro lado, fornecem resistência ao fluxo de sangue.
O “duelo” entre essas duas forças determina a pressão do sangue. A pressão arterial ideal é 120 mmHg para pressão máxima e 80 mmHg para pressão mínima.
Ele é referido como 12/8 por profissionais de saúde (doze por oito). No entanto, nem todos podem manter esse estado recomendado e, mesmo assim, vivem em paz.
Porém, para evitar comprometer a saúde, a pressão arterial não deve exceder 135/85 mmHg.
Na maioria das pessoas, a pressão arterial excede esses níveis normais em grande parte do tempo. Dessa forma, se a leitura for predominantemente igual ou superior a 14/9 ou 140 x 90 mmHg, o paciente é diagnosticado como hipertenso.
Quando a pressão do sangue está bem alta, as artérias pelas quais o sangue passa são agredidas. Como resultado, elas ficam mais rígidas e abrasivas.
Isso faz com que a circulação seja dificultada e o estreitamento facilita o acúmulo de Gorduras e placas que podem causar a obstrução das veias e artérias.
Como uma pessoa pode ser diagnosticada como hipertensa?
O diagnóstico da hipertensão arterial é feito usando um dispositivo chamado esfigmomanômetro para medir a pressão do sangue. A boa notícia é que este é um aparelho muito acessível e é possível encontrar profissionais treinados para aferir a pressão em farmácias, postos de saúde, clínicas e hospitais.
É um procedimento comum e crucial para pessoas com hipertensão, que precisam manter sua pressão sob controle.
Para medir a pressão de forma adequada, é preciso tomar as seguintes medidas:
- Ao fazer a aferição, não pratique nenhuma atividade física até 1 hora antes do processo;
- Esvazie a bexiga;
- Não fume ou consuma bebidas alcoólicas por pelo menos 30 minutos antes;
- Esteja em repouso.
Após seguir estas etapas, é hora de fazer a aferição da pressão:
- Sente-se e mantenha a coluna ereta;
- Coloque a braçadeira do medidor no braço esquerdo, três dedos acima da dobra do cotovelo;
- Relaxe o braço com a palma da mão voltada para cima em uma superfície que o eleve ao nível do coração;
- O medidor de pressão começará a inflar a braçadeira assim que ele for ligado;
- Mantenha uma postura relaxada e espere que o medidor exiba o resultado.
Não se esqueça que números até 120 por 80 (ou 12 por 8) são considerados normais. Se o resultado for maior que este, é necessário buscar por ajuda médica. Uma forma silenciosa de hipertensão arterial pode se desenvolver durante um longo período de tempo.
No entanto, há alguns sinais de aviso que devem levar uma pessoa a procurar atendimento médico, para avaliar as condições gerais de saúde e, após um exame clínico completo, poderá fazer um diagnóstico
Os principais sintomas de hipertensão são:
- Dores de cabeça;
- Tontura;
- Dores no peito;
- Zumbido no ouvido;
- Falta de ar;
- Visão turva ou borrada.
Quais são os perigos da pressão alta?
A hipertensão piora quadros de infarto, AVC (Acidente Vascular Cerebral), aneurisma arterial e insuficiência renal. Os principais riscos são infarto e acidente cerebral vascular, uma vez que está ligado a um aumento na pressão do sangue nos vasos.
Confira logo abaixo os principais riscos que a pressão alta pode provocar!
1. Infarto agudo do miocárdio
Quando uma pessoa tem hipertensão, a entrada para o sangue se torna muito mais obstruída. Como consequência, o primeiro órgão a sofrer dano é o coração, que para distribuir sangue por todo o corpo faz muito mais esforço do que o normal.
Além disso, à medida que os vasos sanguíneos se tornam estreitos, eles acumulam gordura mais facilmente. Torna-se mais fácil à formação de coágulos, que podem entupir as artérias. Se essa obstrução impedir o sangue de fluir para o coração, a pessoa terá um infarto.
Em alguns casos, o coágulo se separa das artérias e viaja pelo sistema circulatório. Ele pode parar em qualquer vaso do corpo, mas seu destino mais comum é o cérebro.
O que faz com que ele obstrua o fluxo sanguíneo neste órgão, resultando em um acidente vascular cerebral (AVC), também conhecido como derrame. Como o coração realiza um maior esforço para bombear o sangue, ele começa a se enfraquecer.
Por esse motivo, a hipertensão arterial é uma das causas mais comuns de insuficiência cardíaca, que é a incapacidade do coração de desempenhar suas funções com a mesma força e eficiência
O infarto é um ataque cardíaco que se caracteriza por um bloqueio do fluxo de sangue no coração. Isso impede que os músculos funcionem corretamente, o que pode resultar em danos irreversíveis ou morte.
A hipertensão pode causar danos aos tecidos do coração ou nos vasos sanguíneos, resultando em um infarto agudo do miocárdio.
2. Acidente vascular cerebral (AVC)
O AVC é causado por uma interrupção ou redução no volume de sangue que flui para o cérebro, fazendo as células pararem de consumir nutrientes e oxigênio.
Uma ruptura de um vaso sanguíneo no cérebro também pode causar um acidente vascular, resultando em uma hemorragia cerebral. Problemas nos vasos de sangue causados pela hipertensão aumentam o risco de AVC.
Mesmo que uma pessoa não desenvolva um AVC, a hipertensão causará uma quantidade de danos encefálicos. Vasinhos que são bastante estreitos ficam obstruídos, e há também pequenas hemorragias.
Esses eventos, por mais imperceptíveis, destroem neurônios (células do sistema nervoso). Este quadro, também conhecido como demência vascular, causa perda de memória e outras deficiências cognitivas.
3. Insuficiente renal
Outra perigosa consequência da hipertensão arterial é o desenvolvimento de lesões nas artérias dos rins. Em decorrência desse tipo de agressão, os rins gradualmente perdem sua habilidade de filtrar sangue.
Como resultado, pressão alta aumenta o risco de insuficiência renal e a pessoa precisará se submeter a procedimentos como hemodiálise ou transplante de rins.
O que pode causar hipertensão?
Há uma variedade de causas para hipertensão arterial, algumas das quais são naturais e outras ligadas ao estilo de vida e hábitos. Confira logo abaixo mais sobre as principais causas da pressão alta.
Hereditariedade
Segundo o Ministério da Saúde, 90% dos casos de hipertensão são hereditários, em outras palavras, é uma condição genética. Logo, qualquer pessoa com pais hipertensos ou parentes próximos deve ter cuidado, pois pode haver pré-condições para que a doença se desenvolva.
Má alimentação
O consumo excessivo de sal, bebidas alcoólicas e consumo de alimentos que prejudicam a regulação do colesterol, como alimentos ultraprocessados e frituras, são os principais fatores que podem levar à hipertensão.
E vale lembrar que uma má alimentação tende a aumentar os riscos de obesidade, outro fator que tem relação com a pressão alta.
Falta de atividade física
A falta de atividade física também pode contribuir para o desenvolvimento de hipertensão, visto que o exercício ajuda a manter o coração funcionando adequadamente e auxilia no controle de peso, prevenindo a obesidade.
Estresse
O estresse é um dos fatores de risco para doenças cardiovasculares, tendo em vista que ajuda a interromper a atividade cardíaca, o que pode levar à hipertensão ao longo do tempo.
Assim como é fundamental manter um corpo saudável, a mente deve ser protegida para que fatores emocionais não contribuam para o surgimento de doenças.
Meditação, caminhada ou a prática de outras atividades relaxantes pode ser benéfica em controlar o estresse ao longo do tempo e reduzir o risco de pressão alta.
Qual o tratamento para pressão alta?
Apesar do fato de não haver cura para hipertensão, na vasta maioria dos casos, ela pode ser controlada com medicamentos e adoção de hábitos saudáveis. Na grande maioria dos casos, uma mudança no estilo de vida é o bastante para resolver o problema.
A adoção de hábitos saudáveis pode desativar genes que promovem o desenvolvimento de pressão alta, livrando a pessoa de todas essas consequências.
Há certos tipos de medicamentos disponíveis que ajudam a regular a pressão alta. É vital observar que eles não resolvem a raiz do problema.
Quando uma pessoa escolhe este curso de tratamento, ela deverá tomar a medicação pelo resto da sua vida. E cada remédio tem efeitos colaterais que podem resultar em uma variedade de desconfortos e transtornos.
Como evitar a pressão arterial?
Felizmente, há outros meios para tratar hipertensão arterial e até mesmo evitar o seu surgimento. Um destes, chamado Medicina do Estilo de Vida, emprega oito remédios naturais — às vezes conhecidos como fatores promotores da saúde — para tratar as causas da doença.
Esses princípios permitem que as pessoas não apenas controlem certas doenças, mas também vivam mais e melhor. Também há alimentos que ajudam a reduzir a pressão alta.
Por exemplo, alho e cebola são conhecidos por seu efeito hipertensivo. E alguns alimentos são benéficos para pessoas hipertensas, tais como:
- Aipo;
- Aveia;
- Linhaça;
- Sementes;
- Alcachofra.
Vale observar que não há alimentos ou chás que fazem milagres. A redução da pressão arterial com a ajuda de recursos naturais ocorre como resultado de uma mudança no estilo de vida que inclui uma variedade de fatores.
Confira logo abaixo quais são os hábitos saudáveis que você pode praticar para reduzir e até mesmo evitar a hipertensão:
- Medir a pressão regularmente;
- Manter um regime de alimentação saudável;
- Preferir alimentos cozidos, assados, grelhados ou refogados;
- Optar por frutas, verduras, legumes e produtos lácteos;
- Evitar açúcar, gordura, embutidos e alimentos processados como fritos, alimentos industrializados e enlatados;
- Diminuir a sua ingestão de sal. Para evitar tentações, não adicione sal à sua comida depois de cozinhar e não deixe o saleiro na mesa;
- Praticar atividades físicas;
- Caminhar mais e adotar medidas simples, como trocar o elevador pela escada;
- Reduzir o consumo de álcool;
- Não fumar;
- Caso estiver usando algum medicamento, siga as instruções do seu médico e não pare de tomá-lo;
- Tente manter o seu estresse sob controle. Uma atitude mais calma em relação aos problemas o ajudará a viver uma vida mais saudável, mais longa e mais feliz.
Conclusão
Como você pôde ver neste conteúdo, a hipertensão é uma das doenças que mais acomete brasileiros que, na maioria das vezes, nem sabem que portam essa condição, até ser tarde demais.
Por essa razão é importante manter um estilo de vida mais saudável, para evitar que a doença piore. E você, o que achou deste conteúdo? Não esqueça de compartilhar com os amigos!